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Drª. Giovana Tofoli Drª. Juliana T. Clemente Napimoga PÂNCREAS OBJETIVOS Pâncreas Exócrino e Endócrino Ilhotas Pancreáticas Células α, β, D e F Irrigação e Inervação Hormônios pancreáticos no metabolismo energético Insulina Glucagon Relação entre insulina/glucagon no metabolismo energético Diabetes Mellitus Tipo 1 Tipo 2 PÂNCREAS Glândula mista Paul Langerhans em 1869... D 10% α δ A 25% β Células PP ou F – 5% (Peptídeo Pancreático) B 60% 1% - 2% F o n te : S il v e rt o rn – 5 ° E d iç ã o Rica inervação simpática e Parassimpática h tt p :/ / w w w .m e d ic in a g e ri a tr ic a .c o m .b r/ w p -c o n te n t/ u p lo a d s/ 2 0 0 7 / 1 1 / il h o ta .j p g Berne e Levy 6ª ed. Hormônios Pancreáticos → Regulação metabólica GORDURAS Ácidos Graxos + Glicerol CARBOIDRATOS Glicose PROTEÍNAS Aminoácidos Glicemia: 70 – 100 mg/dl ENERGIA ESTADO ALIMENTADO ↑ Glicemia ↑ INSULINA INSULINA Hormônio peptídico simples. Formado por duas cadeias de 21 e 30 aminoácidos ligados por pontes de dissulfeto Meia-vida: curta 5 min. Aumenta a captação e a utilização de glicose como fonte de energia Assegura que o excesso de nutrientes seja armazenado http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirt ual/aulas/1846/imagens/acao_insulina.jpg INSULINA ↓GLICEMIA INSULINA - Secreção 2 Berne e Levy 6ª ed. > 100 mg/dl INSULINA - Secreção Além da glicose... ↑ da concentração de Aminoácidos (AA); Efeito antecipatório dos hormônios Gastrointestinais; GLP1 (glucagon-like peptide 1), GIP (gastro-intestinal peptide) – incretinas, secretinas, colecistoquinina (CCK), e gastrina; Cortisol e hormônio da crescimento (GH); Atividade Parassimpática; Atividade Simpática (Inibição); Somatostatina (Inibição). Insulina- Controle de secreção Receptor da insulina A insulina liga-se a um receptor tirosina cinase e ativa (fosforila) vários substratos proteicos do receptor de insulina (IRS). Externaliza GLUT4; Metabolismo de glicose; Síntese de glicogênio, lipídio e proteína; Expressão gênica específica e inespecífica; Crescimento celular; IRS A insulina viabiliza a ligação da glicose com a proteína transportadora (GLUT4), afim de que a glicose possa penetrar na célula. A GLUT4 é um GLUT dependente de insulina que é expressa primariamente no músculo esquelético e no tecido adiposo. GLUT 1, 2, 3, são independentes da insulina Glicose Transporte transmembrana de glicose por difusão facilitada e independente de sódio. GLUT 1 e 3: amplamente expressos, alta afinidade e baixa capacidade. GLUT 2 baixa afinidade e alta capacidade (fígado , célula beta, células intestinais e túbulo renal). GLUT 1, 2 e 3 não dependem de insulina GLUT 4 é dependente de insulina e expresso no músculo e tecido adiposo. INSULINA EXERCÍCIO FÍSICO GLUT4 • Estimula indiretamente a captação de glicose • Estimula a glicogênese e lipogênese • Inibe a glicogenólise • Inibe a gliconeogênese hexocinase Ação da insulina nos tecidos Hexocinase Principais efeitos metabólicos da insulina NA MAIORIA DOS TIPOS CELULARES: Aumenta a atividade glicolítica Aumenta a captação de AA e da síntese de proteica Aumenta a atividade da Na+/K+ ATPase GLUCAGON ESTADO DE JEJUM ↓ Glicemia ↑ GLUCAGON < 65 mg/dL Glucagon Células Alpha Controla a homeostasia da glicose impedindo a hipoglicemia Ação: ↑ a glicose plasmática durante o jejum Meia-vida: curta 4-6 min. Antagonista da Insulina Tecido-alvo: Fígado Glucagon - Controle do metabolismo energético Níveis de glucagon, glicose e insulina em 24 horas Fonte: Silvertorn – 5° Edição Regulação da secreção do glucagon Fatores Estimulantes ↓ Glicemia; Aminoácidos; CCK, gastrina; Cortisol Jejum Acetilcolina Fatores Inibitórios ↑ Glicemia; Somatostatina Secretina Insulina Alfa-adrenérgicos GABA Ação do glucagon no fígado GLICOGENÓLISE GLICONEOGÊNESE GLICOGÊNESE LIPOGÊNESE ↑ GLICEMIA Glucagon – Ação metabólica Razão Insulina/Glucagon Fonte: Silvertorn – 5° Edição Importância da regulação da glicemia HIPOGLICEMIA Choque hipoglicêmico Irritabilidade nervosa Desmaios Coma HIPERGLICEMIA Aumento da pressão osmótica no LEC; Diurese osmótica e poliúria Alterações cardiovasculares Acidose metabólica Coma DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2 DIABETES MELLITUS (DM) Doença metabólica crônica; ↑ anormal dos níveis de glicose do sangue; Ausência ou deficiência na produção de insulina ou resposta dos tecidos à mesma. Classificação Etiológica D ia b e te s M e ll it u s Tipo 1 Tipo 2 Outros tipos de DM DM Gestacional Diagnóstico da DM Glicemia Plasmática Casual: Glicemia ≥ 200mg/dl Hemoglobina Glicada HbAc1 Glicemia Plasmática da Jejum TTG Mudanças no comportamento e estilo de vida dos seres humanos no último século têm resultado em um dramático aumento na incidência do diabetes no mundo. (Zimmet et al., 2001) - 382 milhões de pessoas tem a doença; - 2035: 592 milhões de pessoas; - Em 2013, 5.1 milhões de mortes. - A cada 6 seg./ 1 pessoa morre por DM. - 12 milhões de casos no Brasil Diabetes: Sinais comuns: Hiperlipidemia; Intolerância à glicose; HIPERGLICEMIA Sintomas mais comuns: Polifagia; Perda ponderal; Poliúria Polidipsia Complicações: Ataque cardíaco; Hipertensão arterial, AVC; Alterações vasculares (retinopatia e nefropatia) Neuropatias autonômicas e periféricas sensorias (pé diabético e articulação de Charcot) DIABETES MELLITUS TIPO 1 Diabetes tipo 1 Destruição da células β: Autoimune Idiopática 5% a 10% dos diabéticos; Geralmente acomete crianças, mas pode acometer adultos também. Quando não controlada pode levar ao coma e a morte. Tratamento: insulina exógena. DIABETES MELLITUS TIPO 2 Diabetes tipo 2 É a forma mais comum, acomete 90% a 95% dos pacientes diabéticos; Defeitos na ação e secreção da insulina (resistência à insulina); Sobrepeso ou Obesidade; Metabolismo total anormal; Pessoas assintomáticas difícil diagnóstico Tratamentos: Perda de peso Exercícios físicos Drogas: estimulam secreção insulina reduzem produção glicose hepática captação de glicose pelo músculo ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO DUODENO JEJUNO ÍLEO TERMINAL • Pepsina, HCl → digestão de proteínas e carboidratos; • Hormônio grelina → estimula fome e diminui o metabolismo basal • Distensão ativa o centro da saciedade no hipotálamo (1º aviso) • Absorção de nutrientes simples • Absorção de Fe, Mg, Zn, Se • Produz H. grelina • Recebe a bile e hormônios pancreáticos• Digestão de carboidratos • Digestão de proteínas • Digestão de gorduras • Absorção de vitaminas: A, D, E e K • Ativação de receptores químicos para produção dos hormônios: • GLP1 • GIP • PYY – estimula o hipotálamo traduzindo saciedade (2º aviso – “Grito Intestinal”), gera repulsa, vômito, constrição da válvula pilorica CIRUGIAS BARIÁTRICAS • By Pass Gástrico • Banda gástrica ajustável • Dissabsortivas • Interposição do íleo ByPass Gástrico Banda Gástrica Ajustável Dissabsortivas Interposição do Íleo Referências: 1 . Berne e Levi . Fisiologia. 4ª Edição, 2000. 2. Hall JE; Guyton . Guyton e Hall Tratado de Fisiologia Médica. 12ª Edição. Disponível na Plataforma E-volution. 3. Silvertorn DU. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível Minha Biblioteca
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