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PPEVII TRABALHO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO DE PEDAGOGIA EAD 
 
 
 
 
 
 
 
PAULA ALMEIDA DA CRUZ LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUENCIA DO EDUCADOR NA VIDA DO EDUCANDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA 
 
2017 
 
 
2 
 
 
 
PAULA ALMEIDA DA CRUZ LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUENCIA DO EDUCADOR NA VIDA DO EDUCANDO 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Monografia apresentado como 
requisito parcial para obtenção de grau na 
disciplina Pesquisa e Prática em Educação 
VII do Curso de Pedagogia em EAD da 
UNESA. 
Orientadora: SONIA DE SOUZA 
MEDEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA 
2017 
3 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA........................................................................ 4 e 5 
 
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA........................................................................ 6 
 
3. QUESTÕES DE ESTUDO............................................................................. 6 
 
4. OBJETIVOS .................................................................................................. 7 
 
5. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 7 e 8 
 
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................... 8 
 
7. CRONOGRAMA..................................................................................................... 8 
 
2. A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO TRABALHO PEDAGÓGICO.......... 9 
 
 2.1 INTERAÇÃO PROFESSOR- ALUNO..................................................... 9,10 e 11 
 2.2 PLANEJAR PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO............11 e 12 
 
3. OBSTÁCULOS E DESAFIOS DE UM NOVO FAZER ESCOLAR ...................13 
 3.1 VALORIZAÇÃO DO EDUCADOR..........................................................13 e 14 
 
REFERENCIAS ........................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
 Desde o início de nossa formação profissional na área da educação, desde o curso 
normal médio, em todas as aulas práticas de estágio, deparamos com uma situação muito 
impactante: Grande diferença entre teoria e prática pedagógica no cotidiano escolar. 
 
 Existe um "abismo” entre a maioria dos professores e os alunos, tanto na escola pública, 
quanto na privada. A falta de diálogo, o estresse e principalmente a falta de afetividade dos 
professores para com os alunos,foi a razão para tal pesquisa. 
 
 O professor deve oferecer a criança um ambiente de amor e respeito, conduzindo-a para 
um desenvolvimento saudável psicológica, social e culturalmente. Porém, o professor não deve 
fazer o papel da família, pois muitas vezes é isso que a sociedade espera, e sim, reconhecer que 
tem grande influencia na vida de seus alunos e na formação deles. 
 
 Segundo Cury ( 2003, p. 40) para ser um professor fascinante é necessário conhecer 
nossos alunos e então descobrirmos ferramentas capazes de transformar a sala de casa e a sala 
de aula num oásis, e não numa fonte de estresse. 
 
 Vários pesquisadores comprovam em suas teorias e pesquisas que existe uma grande 
influencia do Educador na vida do Educando, a preparação e a afetividade do educador são 
5 
 
elementos importantes para a aprendizagem significativa dos alunos, seja na educação infantil, 
ou no ensino fundamental, criança precisa de amor, carinho e atenção. 
 
 Devemos acreditar que a prática pedagógica pode ser constituída com base numa boa 
relação aluno-professor, nós educadores podemos e devemos dar o nosso melhor e assim fazer 
a diferença, mesmo em meio ao não reconhecimento, formando seres humanos que farão a 
diferença no mundo. 
 
 A sala de aula deve ser um ambiente aconchegante para facilitar este processo. A relação 
entre o aluno e o professor deve ser a base para a construção do saber, oportunizando o aluno a 
encontrar dentro de si mesmo a chave para aprender e superar suas próprias dificuldades 
 
 Os professores fascinantes transformam a 
informação em conhecimento e o conhecimento em 
experiência. Sabem que apenas a experiência é 
registrada de maneira privilegiada nos solos da 
memória, e somente ela cria avenidas na memória 
capazes de transformar a personalidade. Por isso, estão 
sempre trazendo as informações que transmitem para a 
experiência de vida. (Augusto Cury, 2003 p.58) 
 
 
 Devemos acreditar que a prática pedagógica pode ser constituída com base numa boa 
relação aluno-professor, nós educadores podemos e devemos dar o nosso melhor e assim fazer 
a diferença, mesmo em meio ao não reconhecimento, formando seres humanos que farão a 
diferença no mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
 
 Ser professor não constitui uma tarefa simples, e sim uma tarefa que requer amor e 
habilidade. O educador não é simplesmente aquele que transmite um tipo de saber para seus 
alunos, como um simples repassador de conhecimentos. O papel do educador é bem mais 
amplo, ultrapassando esta mera transmissão de conhecimentos. Como diz Freire (1996): 
 
 " E que dizer, mas, sobretudo que esperar de 
mim, se, como professor, não me acho tomado por este 
outro saber, o de que preciso estar aberto ao gosto de 
querer bem, ás vezes, á coragem de querer bem aos 
educandos e á própria prática educativa de que 
participo". 
 
 Esta pesquisa permitirá o acesso melhor ao conhecimento sobre a influência do 
educador na vida do educando, o que auxiliará não só na discussão sobre o problema, mas para 
apontar as posturas e problemas existentes. 
 
 Portanto, a problemática de investigação para o futuro Trabalho de Conclusão de Curso 
é: O que o convívio do educador e educando trás para seu futuro? Qual sua importância? 
 
 
 
 
3. QUESTÕES DE ESTUDO 
 
 Minhas principais inquietações são: 
7 
 
 . A influencia do educador na vida do educando. Em meio a tantos problemas, conflitos, 
baixos salários, o não reconhecimento, será um incentivo para educadores se dedicarem cada 
vez mais ? 
 . Qual o apoio que o educador tem para aplicar seu plano de aula? 
 . Que influência o educador exerce sobre educando? E o educando sobre o educador?
 . Como a afetividade pode oportunizar uma aprendizagem significativa aos alunos? E 
como trabalhar isso, sem confundir os papéis da escola e da família? 
 
 
4. OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral 
 Analisar a importância da prática do educador e sua influência na vida do educando em 
suas as fases da educação. 
 
Objetivos Específicos 
 . Descrever a importância do plano de aula, planejamento e etc. ... 
 . Apontar o não reconhecimento do educador, na sociedade. 
 . Compreender que a afetividade em sala de aula contribui para o aprendizado e ajuda a 
compreender o aluno. 
 . Identificar a falta de incentivo e apoio ao educador. 
 . Identificar a influencia que ambos, o educador e educando, exercem sobre si. 
 
5. JUSTIFICATIVA 
 
 O projeto pretende esclarecer a influência do relacionamento entre professores e alunos, 
verificar que as dificuldades e sucessos caminham juntos, que um depende do outro e que 
ambos são influenciados.Através destes esclarecimentos poderá identificar os pontos relevantes, que possam 
estimular tanto professor como aluno à convivência de afetividade no processo educativo 
levando–os a uma educação de qualidade, de compreensão e preocupação individual. 
 
8 
 
 Será possível apontar as oportunidades que o futuro educador poderá ter, ao estudar e 
analisar a educação, a fim de poder em sua realidade educacional ser colaborador convicto de 
suas realizações através de suas ações, planos e planejamentos bem elaborado e trabalhado. 
 
 Esclarecerá o relacionamento professor/aluno como um desafio para o educador, 
devendo este agir de forma que expresse o seu interesse pelo crescimento dos alunos, e assim 
respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a 
aprendizagem. Assim como a importância do estudo continuado. 
 
 E infelizmente vemos o não reconhecimento e a falta de apoio ao educador, o que leva a 
muitos a desmotivação. Alguns ainda buscam e se esforçam por seus alunos, pois amam sua 
formação e sua visão vai além da sala de aula, é para o futuro de seus educandos. Como diz 
Freire (1996 p.96): " a educação é uma forma de intervenção no mundo ". 
 
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
 A abrangência da presente temática exige que se faça um recorte da realidade 
educacional para um levantamento de dados para a pesquisa. 
 
 Tomar-se-á como universo da pesquisa crianças de uma Creche de Educação Infantil, 
Creche Pequeno lar, de uma comunidade de baixa renda localizada no município do Espírito 
Santo, buscando observar a rotina vivenciada pelos alunos, levantando hipóteses acerca do foco 
da investigação. 
 
 As associações a análise dos dados seguirão as contribuições teóricas de Piaget e 
Vygotsky e as metodologias propostas por Paulo Freire e Wallow . 
 
 
7 . CRONOGRAMA 
 
ETAPAS FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 
Levantamento bibliográfico 
e coleta de dados 
10 a 20 
Análise dos dados 11 a 
9 
 
25 
Introdução (Apresentação 
do tema) 
 02 a 
10 
 
Embasamento teórico 
(Objetivo e Justificativa) 
 11 a 
25 
 
Metodologia da pesquisa 02 a 
10 
 
Organização do Estudo 12 
Revisão 14 
Entrega do Projeto 15 
 
 
2. A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO TRABALHO PEDAGÓGICO 
 
 Quando falamos em trabalho pedagógico devemos pensar nos sujeitos que fazem parte 
dessa ação, que são os educadores e os educandos. O professor como mediador desse trabalho 
deve ter em mente que seu modo de agir e realizar a ação educativa poderá influenciar e 
também receber influências positivas ou negativas no cotidiano da sala de aula. 
 
 A relação do educador e educando é de total importância para a Educação, pois a partir 
da forma de agir do mestre é que o aprendiz se sentirá mais receptivo à matéria. O respeito 
mútuo proporciona um trabalho construtivo, em que o educando é tratado como pessoa e não 
apenas mais um. 
 
2.1 INTERAÇÃO PROFESSOR- ALUNO 
 
 Podemos observar dois aspectos da interação professor-aluno: o aspecto da transmissão 
de conhecimento e a própria relação pessoal entre professor e aluno e as normas disciplinares 
impostas. Essa relação deve estar baseada na confiança, afetividade e respeito, cabendo ao 
professor orientar o aluno para seu crescimento interno, isto é, fortalecer-lhe as bases morais e 
críticas, não deixando sua atenção voltada apenas para o conteúdo a ser dado. 
 
 A aula não pode ser considerada apenas uma mera transferência de conhecimento, 
devemos também nos preocupar com o conteúdo emocional e afetivo, que faz. De acordo com 
LIBÂNEO (1994, p. 251), o professor não transmitem apenas informações ou faz perguntas, ele 
também deve ouvir os alunos. 
10 
 
 “Não estamos falando da afetividade do 
professor para com determinados alunos, nem de amor 
pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser 
evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são 
nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula, 
o professor se relaciona com o grupo de alunos. Ainda 
que o professor necessite atender um aluno especial ou 
que os alunos trabalhem individualmente, a interação 
deve estar voltada para a atividade de todos os alunos 
em torno dos objetivos e do conteúdo da aula.” 
 
 A escola, como um todo, passa por uma grande turbulência; os alunos não sabem porque 
vão a ela, a falta de significado do que é estudar, a evasão, a reprovação e a violência que 
existem nas mais diferentes formas acabam por transformar esta relação professor-aluno ainda 
mais conflitante e difícil de ser trabalhada. 
 
 O professor pode abrandar este conflito preocupando-se com o relacionamento 
emocional e afetivo de seus alunos, criando oportunidades para seus alunos se aproximarem 
dele de forma informal, trocando ideias e experiências variadas, expressando suas opiniões e 
criando situações que futuramente poderão ser utilizadas em sala de aula. 
 
 O relacionamento baseado na afetividade é um relacionamento produtivo auxiliando 
professores e alunos na construção do conhecimento e tornando a relação entre os dois menos 
conflitante, pois permite que ambos se conheçam, se entendam e se descubram como seres 
humanos e possam crescer. 
 
 De acordo com CHAUÍ (1980, p.39 ): 
 “Ao professor não cabe dizer faça como eu , 
mas: faça comigo”. O professor de natação não pode 
ensinar o aluno a nadar na areia fazendo-o imitar seus 
gestos, mas leva-o a lançar-se n’água em sua companhia 
para que aprenda a nadar lutando contra as ondas, 
fazendo seu corpo coexistir com o corpo ondulante que 
o acolhe e repele, revelando que o dialogo do aluno não 
11 
 
se trava com seu professor de natação, mas com a 
água.” 
 
 Sendo assim cabe ao educando estimular no aluno aquelas capacidades intelectuais que 
possibilitem a autonomia em suas análises, tentando desenvolver a capacidade crítica de 
aprender a refletir, de ser agente de seu próprio destino, ampliando horizontes culturais, 
transformando a própria realidade . 
 
 
 
2.2 PLANEJAR PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 
 
 A maioria dos professores encontram dificuldades em planejar suas aulas, devido ao fato 
de muitas vezes não ter formação teórica metodológica necessária para compreender a 
verdadeira importância do ato de planejar em sua prática pedagógica. Segundo Oliveira (2007, 
p.21): 
 [...] o ato de planejar exige aspectos básicos a 
serem considerados. Um primeiro aspecto é o 
conhecimento da realidade daquilo que se deseja 
planejar, quais as principais necessidades que precisam 
ser trabalhadas; para que o planejador as evidencie faz-
se necessário fazer primeiro um trabalho de sondagem 
da realidade daquilo que ele pretende planejar, para 
assim, traçar finalidades, metas ou objetivos daquilo que 
está mais urgente de se trabalhar. 
 
 Por tanto, é preciso que o professor conheça a realidade dos seus alunos, a partir de uma 
analise que favoreça a ele conhecer algumas das dificuldades apresentadas. A partir dai, é 
necessário planejar, para que o aluno supere suas limitações e o professor tenha um bom 
desempenho no momento de trabalhar os conteúdos, para que possa atingir os objetivos 
esperados. 
 
 Para o educando, o bom professor, é aquele que tem conhecimento do que está 
trabalhando sobre o conteúdo, é também aquele que organiza suas aulas de forma com que eles 
12 
 
se interessem e interajam com o assunto que está sendo discutido. Por isso a grande importância 
de uma boa organização e planejamento das aulas, com antecedência, visando à motivação dos 
alunospara o aprendizado. 
 
 A organização e planejamento das aulas exige grande dedicação por parte dos 
educadores. Aparecendo em muitos estudos como características dos professores mais bem 
avaliados, está a capacidade desse professor se adaptar ao que acontece na sala de aula, 
trazendo a realidade de seu aluno para a sala de aula, fazendo-o compreender onde, quando e 
como usar o que está sendo ensinado dentro da sala de aula. 
 
 De acordo com a autora SANT’ANA, (1986. p 26) o planejamento se divide em três 
etapas: 
 
- A primeira etapa é a preparação ou estruturação do plano de Trabalho Docente, onde o 
professor prevê como será desenvolvido o seu trabalho durante certo período. O professor 
relaciona os conteúdos que serão trabalhados e como serão trabalhados, busca uma metodologia 
adequada, recursos didáticos e tecnológicos de acordo com a necessidade de seus alunos.. Na 
sequência é determinado os objetivos a serem alcançados. 
 
- A segunda etapa é o desenvolvimento do plano de trabalho, neste momento as ações que 
foram organizadas durante a elaboração do planejamento são colocadas em prática, para que o 
processo ensino aprendizagem sejam efetivados. O trabalho é direcionado para que o aluno 
construa seu conhecimento ou transforme o conhecimento existente passando do senso comum, 
em um conhecimento organizado e sistematizado. 
 
 -A terceira etapa é a do aperfeiçoamento. Esta etapa envolve a verificação para perceber até 
que ponto os objetivos traçados foram alcançados. Neste momento de avaliação é que se fazem 
os ajustes na aprendizagem de acordo com os acertos dos alunos e as necessidades dos mesmos. 
 
 
 
 
 
13 
 
3 OBSTÁCULOS E DESAFIOS DE UM NOVO FAZER ESCOLAR 
 A educação é um processo que envolve vários aspectos culturais, filosóficos, biológicos 
e psicológicos. Sendo assim vemos a necessidade da mobilização de políticas públicas da 
educação no papel da escola e do professor no processo de construção de conhecimento. 
 A busca pela qualidade na educação deve ser um processo constante das instituições de 
ensino, visto que, com o grande crescimento e expanção das tecnologias onde a globalização 
está em evidência. Não basta, apenas dar acesso à escola, é preciso garantir uma aprendizagem 
significativa que preparar formar o aluno, no sentido de que possam fazer parte dessas 
mudanças. 
 A escolas precisam de profissionais motivados, responsáveis, dinâmicos, capacitados, 
com habilidades para solucionar problemas e tomar decisões. Que sejam capazes de 
compreender que o objetivo da educação e da relação educativa na sociedade pós-moderna é 
formar um cidadão crítico e consciente. 
 
 3.1 VALORIZAÇÃO DO EDUCADOR 
 
 A função principal que traz o professor á escola deveria ser de mediador do 
conhecimento, porém existem outras demandas que o professor vem assumindo e, que 
deveriam ser atribuídas a sociedade. 
 
 O espaço de sala de aula tem sido alvo de ações que deveriam ser desempenhadas pelas 
instituições públicas e pelos familiares, como: Resolver problemas de higiene, de valores, 
violência doméstica, etc.. Estes problemas pressionam o professor a resolve-los em quatro horas 
semanais e, em sua maioria, sem recursos humanos ou se quer uma equipe de apoio na escola. 
 Segundo Morais (1995, p. 51): 
 "[...] Sala de aula. Ela ocupa, em nossa 
tradição escolar, o lugar onde se desenvolve a 
escolaridade. Independente da época ou da escola os 
14 
 
problemas existem e o professor serão sempre o 
sujeito desta história, em que mesmo ganhando 
pouco ou sem tempo até para cuidar de sua vida 
particular em sua maioria tende a lutar até para fazer 
com que seus alunos tenham uma educação digna, a 
altura dos seus sonhos." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVES, L. Relacionamento Professor X Aluno. Disponível em: 
http://educador.brasilescola.com/etica/relacionamento-professor-x-aluno.htm. Acessa do em: 
30.maio.2013. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996. 
 
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes: a educação de nossos sonhos: 
formando jovens felizes e inteligentes 16ª Ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994. 
 
CHAUI, Marilena de Souza. “Ideologia e educação”. in revista Educação e sociedade n. 5. 
São Paulo: Cortez Editora/Associados, 1980. 
 
SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11 ed. Porto Alegre: 
Sagra, 1986.

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