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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO pedagogia relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula Barra de São Francisco – ES 2020 relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Avaliação na Educação; História da Educação; Teorias e Práticas do Currículo; Sociologia da Educação; Educação Formal e Não Formal; Didática; Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula. Orientador: Vilze Vidotte Costa; Mariana Passos Dias; Natalia Gomes dos Santos; Elias Barreiros; Mari Clair Moro Nascimento; Natalia Gomes dos Santos; Tatiane Mota Santos Jardim. Barra de São Francisco - ES 2020 sumário 2SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO 42 DESENVOLVIMENTO 113 CONCLUSÃO 12EFERÊNCIAS 1. INTRODUÇÃO Desde os primórdios do tempo a educação está inserida em nossas vidas, faz parte de nós aprender e transmitir o que foi aprendido. Com o passar dos tempos fomos aprimorando de acordo com nossas vivencias e compartilhando e sociedade. Foram várias as importantes fases de desenvolvimento do ensino que tivemos ao longo de todos esses anos e todas foram de suma importância para que dentro da educação houvesse respeito pela aprendizagem em geral especialmente pelo desenvolvimento humano. Relataremos nesse trabalho as diferentes formas de ensino e abordagem adotadas em salas de aulas, levando-se em conta a Situação Geradora de Aprendizagem proposta nessa produção textual interdisciplinar sobre da formação do professor, explicando as diferentes tentativas do processo de alfabetização bem como suas características e importância na vida do aluno por meio das metodologias e ensinamentos teóricos. Tudo que fora abordado neste trabalho será de acordo com as matérias estudadas durante o semestre a fim de salientar a importância das relações entre a teoria e a pratica em sala de aula. 2. DESENVOLVIMENTO Na comparação da situação problema, onde Pedro e Carolina são os estudantes, futuros professores, e na observação de cada um deles em relação a atitude de cada professora na sala de aula, toma-se com direcionamento os seguintes questionamentos: Em qual tendência pedagógica está embasada a pratica de ensinar de cada uma das professoras? Diante do observado, acerca da forma de ensinar, como elas reconhecem a aprendizagem? Ou seja, o que é aprender para cada uma delas? Qual concepção avaliativa embasa a pratica de Lourdes e Melissa? Ao analisar a situação problema percebe-se que a educadora Lourdes utiliza-se a tendência tradicionalista, onde o principal personagem da pedagogia é o professor, ele é o centro, é autoritário e suas aulas são expositivas tendo como foco principal o conhecimento intelectual e moral. O método utilizado por Lourdes é o da repetição e memorização mecânica, portanto todos os seus alunos são passivos, sendo este conhecimento chamado pelos críticos de conteúdo enciclopédico, porque na verdade ele não faz nenhuma relação com a realidade ou cotidiana do aluno, é como se fosse uma folha em branco que vai sendo preenchido pelos conhecimentos que o professor transmite, os quais ele tem a obrigação de reproduzidas. Os alunos são testado sempre através de exames para verificar a sua capacidade de memorização Em oposição a pedagogia tradicional surge Melissa, educadora que utiliza-se do método a pedagogia renovada que está relacionada com uma escola dentro de uma sociedade em mudança onde o foco é o aprender a aprender, os alunos são levados a aprender fazendo. Os métodos da pedagogia renovada utilizado por Melissa são as pesquisas, os projetos e as experiências, ondo o professor passa a ser um auxiliar responsável por criar condições para que o aluno se auto desenvolva e tenha uma auto aprendizagem, por isso o contrário da pedagogia tradicional utilizada pela educadora Lourdes, onde o professor era o centro, agora quem passa a ser o centro é o aluno. Nesta pedagogia o trabalho em grupo é supervalorizado por que o aluno aprende a ser solidário participativo e também a respeitar o outro, portanto através das descobertas quando passa a ser também um aluno ativo bem oposto ao aluno passivo o que vimos anteriormente. A avaliação é de forma contínua que visa analisar os avanços e os desafios que precisam ser superado, os exames avaliativos também são utilizados, quando necessários. Baseando-se nos ensinamentos adquiridos, podemos perceber que a relação professor/ aluno é fundamental para que tenhamos uma aprendizagem plena onde o estudante possas se apropriar do conhecimento do professor para ajudá-lo a construir o seu próprio conhecimento, sendo o professor um mediador e não o ser detentor de todo o conhecimento. O professor precisa conhecer a realidade dos seus aluno, de sua família e da comunidade em que a escola e os estudantes estão inseridos para então agregar valores de pertencimento e dessa forma trazer a comunidade para a sala de aula, aproximando os conhecimentos comunitários dos conhecimentos acadêmicos. Ao atuar juntos de seus alunos, na função de professor, o profissional da educação precisar assumir o papel de articulador devendo apoiar a relação entre famílias, alunos e gestores. Cabe ao professor acolher as diferenças e as considerar no processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo que cada um dos estudante aprende de uma forma diferente, tem um contexto próprio e precisa ser reconhecido como indivíduo. Piaget privilegia o desenvolvimento das habilidades e aptidões, defendendo os métodos ativos por acreditar que proporcionam o desenvolvimento da experimentação, deixando com que toda verdade seja reinventada ou reconstruída pelo aluno e não simplesmente transmitida. Desse modo o professor assume a posição de colaborador, ou seja, incentiva que o indivíduo realize as suas experiências e chegue às suas próprias considerações As melhores aulas continuarão sendo letra morta se não se apoiarem sobre a própria experiência, assim como a inteligência das leis da física é impossível sem a manipulação de um material concreto. Quanto à experiência da solidariedade, é necessário que a criança a refaça por si mesma, pois as experiências dos outros – no terreno espiritual ainda mais que no terreno material – nunca instruíram ninguém e, por uma fatalidade da natureza humana, cada nova geração é convocada a reaprender o que os outros já tinham descoberto por conta própria (PIAGET, 1998, p. 66). Para o uma bom desempenho de sua função é primordial que o professor desenvolva estratégias de trabalho colaborativo com outros professores da escola, criando uma espécie de comunidade de aprendizagem colaborativa entre os docentes para que juntos, eles possam compartilhar seus anseios e propor estratégias de trabalho que respondam às demandas que identificarem afim de ofertar aos estudantes insumos necessários para que eles possam se desenvolver e adquirir de fato novas experiências e aprendizagem para que o estudante possa participar ativamente como autor e proponente do seu próprio percurso pedagógico. Um bom profissional, na docência, precisa estar sempre atendo em sua forma de avaliar e de maneira alguma retroceder aos tempos antigos onde avaliação era dada como forma de classificar e rotular os alunos, entre os bons, os meia-boca e os que eram caso perdido. As provas bimestrais eram tidas pelos estudantes como uma ameaça, tirando o sono e apavorando todos na sala de aula. As avaliações, quando bem feitas, se torna uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Hoje o primordial é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado dos estudantes e oferecer alternativas para uma evolução mais segura e sem causar pânico. É necessário ter em mente que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos são apenas algumas das formas de avaliar e todos podem ser usados em sala de aulapara alcançar os objetivos do educador e também atender às necessidades de cada aluno, visto que cada um é um ser diferente do outro com habilidades distintas e que precisam e devem ser avaliado de acordo com a sua realidade. “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe” (Piaget, 1982, p.246) A aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da iteração e não o que se decora por meio da memorização. Aprender é desperta-se para o novo é interagir e sentir sede de buscar mais conhecimento. 3. CONCLUSÃO Conclui-se portanto que a formação do docente deve deve ser crítica e reflexiva dando total apoio para o desenvolvimento dos estudantes em suas capacidades o que torna extremamente importante a relação teoria e prática pois fornecem meios para o desenvolvimento pedagógico. Todas as formas de ensinamentos absorvidas pelos docentes, seja e sua formação acadêmica ou quando ainda criança na pré-escola, sem duvidas irá refletir na sua didática e prática em sala de aula. Porém é extremamente importante que o futuro docente em sala de aula saiba separa o que realmente é importante para os alunos e que esteja sempre disposto a mudar e adaptar-se para garantir que seus educandos alcancem sempre o melhor resultado. O professor em seus diferentes aspectos, marcam a vida de seus alunos completamente, é primordial que todo o processo seja feito como muito profissionalismo, com empatia e respeito para que possamos ampliar os horizontes dos nosso alunos e não construir muros capazes de impedi-los de alcançar seus objetivos. ] REFERÊNCIAS ARCAS, Paul o Henriq ue. Ava liação na e ducação. Londrin a: Edi tora e Distri buidora Educacional S.A., 2017. CARVALHO, Cicefr an Souza de. A Aprendizagem Cooperativa no Ensino da Matemática. 1ª edição. Curitiba : Apris, 2019. CICONE, Rei naldo Barros; MORAES, Lea ndro Eliel Pereira de . Histó ria da Educação. Londrina: Editora e Distri buidora Educacional S.A., 2016. COVER, I. A relação teoria e prátic a no processo de fo rmação docente . Passo Fundo: Ed. Univer sidade de Passo Fundo, 2011 . FREIRE, Paul o. Pedagogia da autonomia: sabe res necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997. LUCKESI, Cipriano. Avaliação e Aprendizagem Escolar . São Paulo: Cortez, 1995. PIAGET, Jean. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. Saiba diferenciar tipos d e ensino e acerte na escolha da e scola . Disponível em < https:/ /lunetas.com.br/saiba- diferenciar- tipo s-de-ensino-e-acerte-na-escol ha-por-escola/>. Acesso em 09 de mai o de 2020 às 11:30.
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