Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO DE JUAZEIRO (BA) CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUNOS: HÉRCULES FERREIRA DA SILVA RA: 1709133366 MARCELO BRUNO SILVA SALES RA: 9918000950 TATHIANE MENEZES BRANDÃO RA: 1026331324 ANA PAULA GOMES DOS REIS RA: 3288418157 MIRIAM BRITO DOS SANTOS RA: 1600329876 DESAFIO PROFISSIONAL DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, CONTABILIDADE DE CUSTOS, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. JUAZEIRO – BA 2017 SUMÁRIO 1 Introdução................................................................................................... 03 2 Referencial teórico..................................................................................... 05 2.1 Negócio e Mercado.................................................................................... 05 2.1.1 Relacionamento com Stakeholds............................................................. 05 2.1.2 Estratégias utilizadas no negócio............................................................. 06 2.1.3 Gerenciamento de Riscos.......................................................................... 07 2.1.4 Aspectos sustentáveis............................................................................... 08 2.1.5 Partes Relacionadas................................................................................... 08 2.1.6 Participação no PIB.................................................................................... 08 2.1.6.1 A DVA como instrumento de Análise....................................................... 09 3 Demonstrações Financeiras – Pomifrutas S/A........................................ 12 3.1 Indicadores Financeiros............................................................................ 15 3.1.1 Indicadores de Endividamento.................................................................. 15 3.1.1.1 Análise do Endividamento......................................................................... 16 3.1.2 Indicadores de Liquidez............................................................................. 16 3.1.2.1 Análise da Liquidez.................................................................................... 18 3.1.3 Indicadores de Rentabilidade.................................................................... 18 3.1.3.1 Análise da Rentabilidade........................................................................... 20 3.1.4 Termômetro de Insolvência....................................................................... 20 3.1.5 Ciclo Econômico-Operacional-Financeiro............................................... 21 3.2 Situação Financeira da Empresa.............................................................. 22 4 Gestão de Custos....................................................................................... 22 4.1 Métodos de Custeio.................................................................................... 23 4.2 Melhor método de Custeio para a Pomifrutas......................................... 25 5 Viabilidade de Novos Negócios................................................................ 26 5.1 Estratégias e Estudo.................................................................................. 26 5.2 Análise de Investimento............................................................................. 27 5.2.1 Custos de Produção Projetado................................................................. 28 5.2.2 Fluxo de Caixa Projetado........................................................................... 28 5.2.3 Análise do Retorno..................................................................................... 29 6 Conclusão................................................................................................... 30 Referências.................................................................................................. Bibliográficas............................................................................ 31 � 1 Introdução A agricultura é um dos negócios que fazem parte da base econômica de uma região. Ela vem transformando-se no principal impulsionador da economia brasileira nas últimas décadas. Um dos segmentos que mais se destaca é o agronegócio, respondendo por uma significativa parcela das exportações brasileiras, sendo o único setor superavitário da economia nacional nos últimos anos. Essa atividade contribui de modo significativo para o desenvolvimento social e econômico do Brasil, gerando emprego, renda e alimento para toda a população. Este setor está por trás do processo de desenvolvimento dos países mais avançados do mundo. A maioria das pessoas desconhecem a dimensão desse segmento na economia do país. Há uma ideia inicial de que ele serve apenas para produzir alimentos, entretanto a riqueza de um país surge da agricultura, já que nenhum país nasceu industrial. Todos iniciam por esse caminho, desenvolvem os serviços e depois suas indústrias. A fruticultura, ramificação do agronegócio exerce grande influência no setor socioeconômico. Sendo desenvolvida em, praticamente, todas as regiões do Brasil desenvolvem a fruticultura. Neste setor a produção de maçã vem se destacando ao longo dos anos e sua comercialização abrande o mercado interno e externo. No mundo inteiro o consumo tem crescido desde o produto in natura até seus subprodutos processados como sucos, polpas, etc. O cultivo da maçã, antes em regime familiar, possibilitava que os produtores pudessem usufruir do retorno de seu próprio negócio, porém essa atividade não tem mais consistência, uma vez que o mercado exige mais dedicação e administração da propriedade. Foi nesse ambiente de transformação que surgiu a POMIFRUTAS S/A. Constituída na década de 60, tendo como atividade preponderante o cultivo e a venda de maçã, além de fruticultura. A empresa está sediada na região de Fraiburgo, Santa Catarina. Cresceu, abriu seu capital e tem suas ações negociadas em bolsa de valores. Entretanto, devido às condições climáticas e crises econômicas nos últimos três anos, a empresa vem sofrendo com altos custos de produção refletindo em sucessivos resultados negativos como se pode ver na demonstração do resultado do exercício (tabela 5). Em face disso, em 2015 a companhia alienou parte de seu capital a novos acionistas. O novo grupo mudou toda a administração da empresa e implantou uma nova gestão focada na redução de custos e manutenção da qualidade. No entanto, com essa mudança drástica, os administradores depararam-se com uma outra realidade: “Como manter a produção sem comprometer o planejamento, o controle e análise de oportunidades?”. Para isso, resolveram contratar um grupo de profissionais especializados em contabilidade empresarial, gerencial e de custos, a fim de apresentar um relatório completo sobre o diagnóstico da companhia e possíveis soluções para novos investimentos. A equipe de especialistas terá como objetivos: entender como funciona a empresa, reconhecer sua situação financeira, verificar necessidade de mudança nos sistemas de custo, analisar oportunidades de negócio. A metodologia do artigo contemplará as seguintes fases: Diagnóstico da companhia e suas relações com terceiros, levantamento dos balanceadores de desempenho de acordo com a leitura de dados extraídos das Demonstrações Contábeis já publicadas, estudo de sistemas de custeio e gestão de custos, análise de novas oportunidades de negócio. � 2 Referencial Teórico A fim de ter um diagnóstico da empresa POMIFRUTAS S/A ─ localização, estrutura, mercado de atuação, negócio empresarial ─ a equipe de consultores baseou-se em pesquisa fundamentada por relatórios da Bolsa de Valores (BM&FBovespa) – Demonstraçõesfinanceiras já publicadas e aceitas pela CVM ─, literaturas existentes e em dados extraídos do sítio da própria POMIFRUTAS. A macieira, produzida na Pomifrutas, é uma fruta típica de clima temperado e, mesmo sendo raro no Brasil, sua cultura é uma das atividades agrícolas que mais recebe investimento em tecnologia e qualidade no país. Encontra-se áreas propícias à pomicultura nas serras dos estados de Santa Catarina e em algumas regiões do sul do Brasil. O clima do sul proporciona aparência atraente e sabor inigualável. Aproximadamente 900 ha são cultivados em terrenos próprios e arrendados. Os arrendamentos recebem ajuda por meio de fomento agrícola para a produção de frutas, ou seja, fornecimento de insumos agrícolas, suporte financeiro e gestão da qualidade da PomiFrutas, fazendo com que mercado e negócio se desenvolvam. 2.1 Negócio e Mercado O negócio da empresa é a produção e industrialização de fruta. Esse modelo é baseado em um sistema de produção altamente moderno, com tecnologia de ponta e responsabilidade socioambiental. Conforme (POMIFRUTAS - Notas Explicativas, 2016), o mercado de atuação é o segmento de maçãs no Brasil e no exterior. Visando se consolidar no mercado a empresa diversificou seu parque em atividades de produção de mudas e sementes, apicultura, industrialização de outras frutas, produção de polpas e derivados. Para se sustentar nesse mercado, segue seu planejamento no qual estão inseridas políticas de relacionamentos com terceiros, estratégias de negócio, gerenciamento de riscos, sustentabilidade e participação da empresa na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 2.1.1 Relacionamento com Stakeholders Os colaboradores da empresa são efetivos e temporários. Esses últimos têm sua maior oferta de contratação no período de colheita que vai de janeiro a abril, após isso são desligados por conta da entressafra. A empresa vem desenvolvendo um sistema de fomento em que financia a produção de pequenos produtores. Ao longo do ano de 2016 a companhia reduziu seu quadro de pessoal, vinculando suas atividades de acordo com a nova estratégia de negócio (POMIFRUTAS, 2016). Os clientes da empresa são as grandes redes de supermercados no Brasil e no Exterior. As vendas a prazo são realizadas acompanhando o tempo de financiamento das frutas. No caso de novos clientes, é exigido um pagamento parcial antecipado. Com isso, a margem de perda é mitigada ficando em 6% das contas a receber. As contas “clientes” (Balanço Patrimonial) mostram uma variação negativa (2015-2016), o que nos permite concluir que houve geração de caixa. O prazo de vendas fica em 30, 60, 90, 180, e acima de 180 dias. A provisão para créditos de liquidação duvidosa (por créditos não pagos) é a melhor estimativa que a compahia possui e seu montante é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas por não pagamento de clientes. Os fornecedores são comerciantes de insumos necessários à fomentação da próxima safra, bem como vendedores de embalagens e demais materiais necessários para as operações da companhia e de sua controlada. Os principais credores operacionais (curto prazo) são sua própria controlada (Pomifrai Fruticultura S/A) e Trombini Embalagens S/A. Os prazos médios de pagamentos obtidos junto a eles em 2016 foram: defensivos agrícolas (à vista), embalagens (45 dias), manutenção e outros (28 dias). Quanto aos fornecedores de prestação de serviços seus contratos têm prazo de (30 dias). Na relação com fornecedores de longo prazo (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) houve uma renegociação para parcelamento dos débitos (financiamentos). O investidor principal da empresa é o Fundo de Investimento Siwea. Em 2015 a empresa informou ao mercado, por meio de fato relevante, que seu novo investidor adquiriu ações ordinárias de emissão da companhia no âmbito do aumento de capital, assumindo o controle (51,27%) da empresa e elegendo novos conselheiros e mudando o auditor independente a fim de aprimorar as práticas contábeis da companhia. Com a nova gestão o lucro líquido (2016), apesar de negativo, vem se recuperando em relação ao mesmo período do exercício anterior (POMIFRUTAS – Mensagem da Diretoria, 2016) 2.1.2 Estratégias utilizadas no negócio Conforme (POMIFRUTAS – Mensagem da Diretoria, 2016), a companhia implementou diversas ações que têm por objetivo o aprimoramento da atual situação financeira e econômica da companhia, com destaque para: (a) nova política de comercialização; (b) adequação de estrutura; (c) reestruturação de diversos setores, em especial da área agrícola, visando obter maior margem de contribuição na próxima safra; (d) restruturação do perfil da dívida da companhia. Na safra 2015/2016, a empresa sofreu com um inverno atípico, extremamente quente, seguido de um período intenso e longo de chuvas, reduzindo o rendimento dos pomares. A produtividade, cerca de 22 ton/ha, foi baixa. Houve uma quebra em nível nacional (750 mil ton contra 1.200 mil ton previstas). Por outro lado, o aumento dos preços de venda garantiram uma receita bruta maior, mas não suficiente para cobrir os gastos totais. Dado esse cenário, a nova administração optou por mudanças na forma de comercialização, privilegiando os preços e as margens. Em linha com a estratégia de diminuição de risco, promoveu ajustes que passam pela redução da área de pomares próprios e a realocação da produção em outras regiões geográficas por meio de contratos de fomento, ajustes para diminuição das despesas com vendas, gerais e administrativas. Eliminou níveis hierárquicos e cortes de pessoal (Downsizing), buscando atingir uma estrutura de custos compatível com o tamanho atual das operações da empresa. Tais estratégias mostraram-se acertadas, uma vez que permitiu uma redução dos custos em aproximadamente 50%. Além disso, a compahia promoveu renegociação de débitos e parcelamentos de tributos junto a terceiros. 2.1.3 Gerenciamento de Riscos O principal fator de risco para a pomicultura do Brasil, resultante do clima, é o granizo. O gelo caindo sobre as frutas em formação ou já formadas provocam rachaduras e cortes que tornam as maçãs inaceitáveis para o Mercado, já que a classificação da qualidade comercial e o valor da fruta são determinados pela sua coloração e aparência. As maçãs afetadas são destinadas à produção de sucos e doces com preço inferior ao custo de produção. Outro fator de risco é a sazonalidade operacional. Caracterizada por dois grandes períodos: safra e entressafra. De janeiro a abril, período de colheita, o setor é pressionado pelo aumento dos custos decorrrentes da contratação de mão de obra e logística. Há queda dos preços decorrentes da comercialização em grandes volumes de frutas industriais e da oferta abundante de frutas comerciais, principalmente de pequenos produtores que não dispõem da infraestrutura para armazenamento de longo prazo de sua produção.Esses fatores levam a resultados desfavoráveis no primeiro semestre. No segundo semestre, período de entressafra, esta situação se inverte, a oferta de frutas dominui porque operam no mercado somente as empresas com capacidade de armazenamento. Normalmente nesse período ocorre o aumento dos preços e a recuperação da rentabilidade (POMIFRUTAS – Fatores de Risco, 2016). 2.1.3.1 Monitoramento de Riscos A companhia monitora, continuamente, os riscos de mercado relacionados com a volatilidade dos preços no mercado nacional e internacional e os riscos de sinistros. Quanto ao granizo, são usados equipamentos tecnológicos capazes de perfurar as nuvens a fim de evitar chuvas desse tipo. No período sazonal, usa-se câmaras frias capazes de grandes armazenamentos a fim de esperar os melhores preços das frutas. O risco de crédito (vendas a prazo) é mínimo pois exige-se pagamento parcial antecipado para cobertura de despesas. Já no risco de sinistro, são feitos seguros a fim de cobrir eventuais perdas inesperadas (POMIFRUTAS – Notas explicativas, 2016) 2.1.4 Aspectos sustentáveis Segundo a literatura da Promifrutras (2016), a empresa temcompromisso com a qualidade e segurança de alimentos (economia), com a preservação e melhoria do meio ambiente e com a saúde, seguraça e bem estar social de seus trabalhadores Além disso, preserva a cultura daquela região sul do país, fomentando eventos a fim de divulgar a região para o restante do Brasil. 2.1.4.1 Sustentabilidade A companhia conta com um Sistema de Gestão Integrado (SGI) visando a melhoria contínua de sua eficácia. O planejamento do SGI objetiva a produção e o beneficiamento de um produto que atenda aos requisitos estabelecidos, legal e comercial, com foco nos clientes e consumidores finais. A companhia prima pela Responsabilidade Social e Ambiental na medida em que adota ações primordiais visando: Identificar o impacto da atividade econômica da empresa no ambiente; Manter e melhorar as áreas de preservação permanente e de Reserva Legal com a mínima interferência humana; Planejar e programar ações de melhoria e manutenção da fauna, flora e recursos hídricos; A disposição correta dos resíduos gerados nos processos agrícola e fabril. Com esses instrumentos, a empresa desenvolve suas operações atendendo as exigências ambientais e legais tendo renovado sua certificação Global Gap, fundamental para crendenciar a empresa como exportadora para o mercado europeu (POMIFRUTAS – Relatório da Administração, 2016). 2.1.5 Partes relacionadas Partes relacionadas referem-se a transações entre a companhia e sua controlada. Os principais saldos de Ativos e Passivos em 31/12/2016, bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício relativos a essas operações, decorrem dessa relação. Foram realizadas em condições usuais de mercado (não são alocadas no realizável a longo prazo). A Companhia realiza operações com a controlada a fim de viabilizar suas operações. Nessas, não há cobrança de encargos, bem como não há prazo para liquidação dessas obrigações (POMIFRUTAS - Notas Explicativas,p.22, 2016). 2.1.6 Participação no PIB O cenário mundial vem passando por significativas mudanças na área social, política e econômica, refletindo no ambiente empresarial por meio de novos padrões de competitividade. Há necessidade de se alterar as práticas relacionadas ao trabalho e a gestão da empresa. Deste modo, a informação contábil tradicional, contemplada nos relatórios contábeis clássicos, não está abrangendo totalmente as novas demandas dos usuários dessa informação (DEGENHART, 2014). Em tempos de Sustentabilidade e Balanço Social, informações que demonstram o verdadeiro potencial de uma organização não podem ficar restritas a um pequeno grupo. De maneira que as principais entidades, responsáveis por dar exemplo nos temas supracitados, podem ser cobradas partindo também do seu poder de geração de valor agregado. O Demonstrativo Financeiro que mais contempla essas necessidades é a Demonstração de Valor Adicionado (DVA), conforme a lei 6.404/76 no seu art. 176, inciso V. A POMIFRUTAS mostra para os diversos Stakeholders como está distribuída a sua riqueza, o que faz por meio da DVA do último exercício (tabela 1) a seguir. Tabela 1: DVA – Pomifrutas S/A - 31/12/2016 2016 2015 2014 AH AV 1 Receitas 47.865 38.045 63.037 26% 100% Vendas Mercad. Produtos e Serviços 47.350 40.254 60.434 18% Receitas não Operacionais 515 -2.209 2.603 2 Insumos Adquiridos de Terceiros -35.165 -26.756 -24.811 31% 73% Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -30.377 -20.005 -15.289 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros -4.046 -5.744 -9.012 3 Valor Adicionado Bruto 12.700 11.289 38.226 12% 27% 4 Retenções -4.006 -4.754 -5.871 -16% -8% Depreciação, Amortização e Exaustão -4.006 -4.754 -5.871 5 Valor Adicionado Líquido Produzido 8.694 6.535 32.355 33% 18% 6 Vlr Adic. Recebido Transferência 10.350 340 302 2944% 22% Receitas Financeiras 10.350 340 302 22% 7 Valor Adicionado Total a Distribuir 19.044 6.875 32.657 177% 40% 8 Distribuição do Valor Adicionado 19.044 6.875 32.657 177% 100% 8.1 Pessoal 18.188 23.247 22.127 -22% 96% Remuneração Direta 13.573 16.476 16.035 71% 8.2 Impostos, Taxas e Contribuições 1.536 883 867 74% 8% Federais 1.360 601 538 126% 7% 8.3 Remuneração de Cap. de Terceiros 17.688 13.837 18.215 28% 93% Juros 17.688 12.451 13.638 8.4 Remuneração de Capitais Próprios -18.368 -31.092 -8.552 -41% -96% Juros sobre o Capital Próprio Dividendos Lucros Retidos / Prejuízo do Período -18.368 -31.092 -8.552 2.1.6.1 A DVA Como Instrumento de Análise Conforme ensinamentos de JÚNIOR(2012), por meio da DVA algumas análises poderão ser feitas pelos agentes internos e externos, ou seja, todos os que pretendam entender melhor a relação da empresa. De acordo o trabalho dele: “cada uma das informações atende às necessidades específicas de distintos grupos de usuários.” Isto pode ser observado a seguir (tabela 2). Tabela 2: Grupos interessados na riqueza da empresa Empregados Sindicatos A DVA serve de base para negociações salariais, comparações entre entidades do mesmo segmento, estudos da evolução da remuneração do pessoal. Governos Podem efetuar comparativos da carga tributaria avaliando quais categorias mais contribuem para a formação da receita tributária. Financiadores Credores Comunica a saúde da entidade, sua evolução na geração da riqueza, bem como a capacidade de honrar compromissos de curto e longo prazos. Acionistas Apresenta a parcela que cabe aos acionistas no período, podendo efetuar análises do investimento, para a continuidade ou não da aplicação. Administradores Serve como instrumento de apoio ao planejamento estratégico, à decisão e ao controle, além de apresentar a parcela que lhes cabe a título de remuneração. Sociedade Pela DVA, a sociedade organizada pode comprovar a representatividade das práticas de responsabilidade social das entidades. 2.1.6.2 Análise do Valor Adicionado – Pomifrutas S/A. Os especialistas analisaram o demonstrativo (2016/2015) e chegaram às informações, quanto aos interesses dos grupos (tabela 2). Empregados e Sindicatos ─ estão preocupados em futuros aumentos de salários por conta da aproximação da data base da categoria. Entretanto, ao interpretarem a DVA, percebem que os últimos exercícios têm deixado um resultado de prejuízo nas atividades usuais da empresa. O gasto com insumos estão altos (73% da receita). Mesmo assim, houve um aumento de 177% do Valor a distribuir (2016), fruto do grande rendimento das receitas financeiras que correspondeu a 22% do total da receita de 2016. Esse grupo mostra-se satisfeito, já que 96% do valor a distribuir foi só para pagamento dos colaboradores da empresa. Governo ─ A análise mostrou um aumento de 74% da carga tributária. Os tributos dizem respeito a IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos) e Contribuições Sociais. Referem-se à comercialização no mercado interno, por conta de benefícios tributários à exportação de produtos para o exterior. Também não teve Imposto sobre a Renda e Proventos, uma vez que houve prejuízo no exercício. Financiadores (BDRE) e Fornecedores ─ Esses estão preocupados com a capacidade de pagamento da empresa, já que os gastos com terceiros, fornecedores de bens e serviços cresceram 30% em relação ao ano anterior. Acionistas ─ Os novos investidores, por meio dessa Demonstração (DVA), podem elaborar seu Planejamento Estratégico e a nova política que a empresa deverá seguir. Ainda não foi possível vislumbrar retornos nos exercícios de 2014 até 2016,porém sabem que a empresa tem capacidade de gerar bons dividendos no futuro. Administradores ─ Percebem uma melhora no andamento da empresa. Com a nova política implantada sabem que a empresa dará um salto de qualidade. A tendência é de aumento de receita para o ano de 2017. Espera-se uma redução drástica nos custos de produção e nas despesas operacionais. Por fim, a Sociedade pode comprovar a importância da POMIFRUTAS S/A para a região de Fraiburgo e para o Estado de Santa Catarina. A empresa tem responsabilidade social quando distribui sua riqueza com seus colaboradores, a maioria residentes naquela cidade, contribuindo com um aporte de capital na economia local. Os impostos ajudam no desenvolvimento da infraestrutura do Município. Esses tributos, apesar de não pertencerem à competência do Município, são recebidos em face das transferências tributárias da União e Estados. Após vencerem a fase de diagnóstico da empresa, os especialistas avançam para a fase de análise da situação econômico-financeira da companhia. Para isso precisam ter em mãos as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas já publicadas e constantes na sítio da Bolsa de Valores (BM&FBOVESPA). � 3 Demonstrações Financeiras – Pomifrutas S/A. Para analisar a situação financeira da empresa, os especialistas, de acordo com Empresas Listadas - BM&FBOVESPA(2016), levantaram os relatórios financeiros (Balanço Patrimonial Ativo, Balanço Patrimonial Passivo, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Fluxo de Caixa) da POMIFRUTAS S/A, os quais estão consolidados em tabelas a seguir. Tabrela 3: Balanço Patrimonial - Pomifrutas S/A - 31/12/2016 - ATIVO Conta Descrição 2016 2015 2014 AH AV 1 Ativo Total 92.735 110.110 122.862 -16% 100% 1.01 Ativo Circulante 24.699 34.280 43.009 -28% 27% 1.01.06 Tributos a Recuperar 376 1.326 822 -72% 0% 1.01.07 Despesas Antecipadas 988 1.380 756 -28% 1% 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 12.374 14.734 24.607 -16% 13% 1.01.08.03.01 Outras Contas a Receber 10 22 239 -55% 0% 1.01.08.03.02 Adiantamento a Fornecedores 10.091 3.828 412 164% 11% 1.01.08.03.03 Alienação de Bens do Imobilizado 2.273 10.884 23.956 -79% 2% 1.02 Ativo Não Circulante 68.036 75.830 79.853 -10% 73% 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 12.964 16.541 18.991 -22% 14% 1.02.01.03 Contas a Receber 807 39 39 1969% 1% 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 4.077 4.819 5.985 -15% 4% 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 8.080 11.683 12.967 -31% 9% 1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 3.077 3.675 4.621 -16% 3% 1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 1.303 1.421 1.251 -8% 1% 1.02.01.09.06 Alienação de Bens do Imobilizado 3.700 6.587 7.095 -44% 4% 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 17.583 17.541 - 0% 19% 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 37.226 41.497 60.581 -10% 40% 1.02.04 Intangível 263 251 281 5% 0% Fonte: BM&FBovespa � Tabela 4: Balanço Patrimonial - Pomifrutas S/A - 31/12/2016 - PASSIVO Conta Descrição 2016 2015 2014 AH AV 2 Passivo Total 92.735 110.110 122.862 -16% 100% 2.01 Passivo Circulante 22.414 78.551 30.824 -71% 24% 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 1.855 3.134 3.093 -41% 2% 2.01.02 Fornecedores 5.538 8.794 6.232 -37% 6% 2.01.03 Impostos, Taxas e Contribuições 1.909 2.283 1.750 -16% 2% 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 6.068 53.069 11.448 -89% 7% 2.01.05 Outras Obrigações 7.044 11.271 8.301 -38% 8% 2.01.05 Passivos com Partes Relacionadas 2.473 6.937 - -64% 3% 2.01.05 Outros 4.571 4.334 8.301 5% 5% 2.01.05 Adiantamento de Clientes 140 324 327 -57% 0% 2.01.05 Outros Débitos 4.431 4.010 7.974 10% 5% 2.02 Passivo Não Circulante 112.002 64.350 101.798 74% 121% 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 52.701 238 34.804 22043% 57% 2.02.02 Outras Obrigações 30.383 34.621 36.920 -12% 33% 2.02.03 Imposto de Renda e Contr Social 9.060 9.569 10.098 -5% 10% 2.02.04 Provisões 19.858 19.922 19.976 0% 21% 2.02.04 Provisões Fiscais Previdenciárias 3.152 3.152 1.766 0% 3% 2.02.04 Outras Provisões 16.706 16.770 18.210 0% 18% 2.02.04 Obrigações em Contingência 1.189 1.353 448 -12% 1% 2.02.04 Outros Debitos 15.517 15.417 17.762 1% 17% 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado - 41.681 - 32.791 - 9.760 27% -45% 2.03.01 Capital Social Realizado 142.652 133.173 127.174 7% 154% 2.03.03 Reservas de Reavaliação 6.507 6.546 6.654 -1% 7% 2.03.04 Reserva Legal 35 35 35 0% 0% 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -190.875 -172.545 -143.623 11% -206% Fonte: BM&Fbovespa Tabela 6: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - 31/12/2016 Conta Descrição Capital Social Reservas de Capital Reserva Lucro Lucro Prej PL 5.01 Saldos Iniciais 126.986 7.740 35 - 95.990 38.771 5.02 Ajustes Exercícios Anterior - - - - 3.247 - 3.247 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 126.986 7.740 35 - 99.237 35.524 5.04.01 Aumentos de Capital 188 - - - 188 5.04.06 Dividendos 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 5.05.01 Lucro Líquido do Período - - - - 44.899 - 44.899 5.06.02 Realização Res. Reavaliação - - 1.086 - 1.086 - 5.07 Saldos Finais 127.174 6.654 - - 143.050 - 9.187 Fonte: BM&FBovespa � Tabela 5: Demonstração do Resultado do Exercício - Pomifrutas S/A - 31/12/2016 Conta Descrição 2016 2015 2014 AH AV 3.01 Receita Venda de Bens e/ou Serviços 45.510 37.352 56.056 22% 100% 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -48.701 -44.791 -44.307 9% -107% 3.03 Resultado Bruto - 3.191 - 7.439 11.749 -57% -7% 3.04 Despesas/Receitas Operacionais - 9.495 -13.912 -11.261 -32% -21% 3.04.01 Despesas com Vendas - 1.600 - 1.304 - 2.438 23% -4% 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas - 5.741 -7.048 -11.426 -19% -13% 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 515 - 4.174 300 100% 1% 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -23.669 - 1.386 2.303 1608% -52% 3.05 Resultado Antes Res Finan e Tributos -12.686 -21.351 488 -41% -28% 3.06.01 Receitas Financeiras 10.350 9.983 302 4% 23% 3.06.02 Despesas Financeiras -16.541 -18.764 -10.027 -12% -36% 3.07 Resultado Antes dos Tributos s/ Lucro -18.877 -30.132 - 9.237 -37% -41% 3.08 Imposto de Renda e Cont. Social s/Lucro 509 529 685 -4% 1% 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período -18.368 -29.603 - 8.552 -38% -40% Fonte: BM&FBovespa Tabela 7: DFC - Pomifrutas S/A - 31/12/2016 - MÉTODO INDIRETO Conta Descrição 2016 2015 2014 AH AV 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais - 8.992 -10.066 24.963 -11% 100% AV 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -12.661 -24.167 17.074 -48% 141% 100% Resultado do Exercício -18.368 -29.030 - 8.552 -37% 145% Depreciações e Amortizações 4.006 4.754 5.871 -16% -32% Baixa de Bens do Ativo Permanete 1.701 109 19.755 1461% -13% 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 3.669 14.101 7.889 -74% -29% Aumento em Clientes 890 829 266 7% -7% Redução nos Estoques 5.209 - 657 - 2.094 -893% -41% Aumento Adiantamentos a Forneced. - 6.263 - 3.416 233 83% 70% 49% Aumento Tributos à Recuperar 1.548 441 6.091 251% -17% -12% Aumento Dir. Realizáveis 10.742 11.009 - 2.278 -2% -119% -85% Redução Despesas Antecipadas 1.134 - 5.218 - 6.094 -13% -9% Aumento Tributos Diferidos - 509 - 529 - 1.202 6% 4% Redução em Fornecedores - 3.256 2.562 - 1.098 -227% 36% 26% Reversão em Provisão Preço Minimo - 1.386 - 921 -100% 0% 0% Aumento Outras Ctas Pagar e Prov. - 5.944 7.864 14.956 -176% 66% 47% Redução em Depósitos Judiciais 118 - 170 30 -1% -1% 6.02 Caixa Líquido Ativ. Investimento - 1.094 - 501 -13.955 118% 12% 100% Aplicações no Imobilizado - 1.436 - 501 -13.955 16% 131% Aplicações em Investimentos 342 0 - -4% -31% 6.03 Caixa Líquido Ativ. Financiamento 10.137 10.755 -12.562 -6% -113% 100% (Aumento/Redução) Empr. Financia. 659 4.756 -12.750 -86% -7% 7% Aumento Capital Social 9.478 5.999 188 58% -105% 93% 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equiv. 51 188 - 1.554 -73% -1% 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 314 126 1.680 149% -3% 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 365 314 126 16% -4% Fonte: BM&FBovespa � 3.1 Indicadores Financeiros Segundo Lima(2014), índices financeiros servem para a análise e monitoramento do desempenho econômico e financeiro da empresa. Mostram um diagnóstico preciso do funcionamento da companhia. A equipe utilizou os indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o de insolvência. 3.1.1 Indicadores de Endividamento Mostram a dependência financeira da empresa em relação ao capital de terceiros. Permite conhecer como se encontram as dívidas. Capital de Terceiros (CT) Por meio da taxa de endividamento ─ capital de terceiros em relação aos bens e direitos da companhia ─ sabe-se em quanto o (PC + PNC) está financiando o Ativo da empresa (Ativo total). Tabela 8: Taxa de Endividamento Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Total (AT) 92.735 110.110 122.862 -16% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% Passivo Não Circulante (PNC) 112.002 64.350 101.798 74% Capital de Terceiro (PC + PNC) 134.416 142.901 132.622 CT = (PC + PNC) ÷ AT 1,4 1,3 1,1 Mostra apenas a situação financeira (tabela 8). Maior que 1 reflete capital de terceiros maior que o ativo. O Passivo está a Descoberto (P > A). Talvez seja melhor captar recursos com terceiros para financiar suas atividades. Composição de Endividamento (CE) Evidencia qual o percentual(%) das dívidas que vencem no curto prazo. Tabela 9: Índice de Endividamento Descrição 2016 2015 2014 AH Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% Passivo Não Circulante (PNC) 112.002 64.350 101.798 74% Capital de Terceiro (PC + PNC) 134.416 142.901 132.622 CE = PC ÷ (PC + PNC) 17% 55% 23% A redução em 2016 mostra maior parte da dívida no longo prazo. Índice de Solvência (IS) Responde se há ativos suficientes para honrar as obrigações com terceiros (tabela 10). Tabela 10: Índice de Solvência Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Total (AT) 92.735 110.110 122.862 -16% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% Passivo Não Circulante (PNC) 112.002 64.350 101.798 74% Capital de Terceiro (PC + PNC) 134.416 142.901 132.622 IS = AT ÷ (PC + PNC) 0,69 0,77 0,93 Menor que (1), os bens e direitos não cobrem as obrigações. Índice da Dívida – Capital Oneroso (ID) Avalia a proporção dos empréstimos e financiamentos na totalidade do capital oneroso captado pela empresa (tabela 11). Tabela 11: Índice da Dívida Descrição 2016 2015 2014 Empréstimos e Financiamentos CP 6.068 53.069 11.448 Empréstimos e Financiamentos LP 52.701 238 34.804 (-) Caixa e Bancos 65 314 126 (-) Aplicações Financeiras 300 - - (=) Endividamento Líquido (EL) 58.404 52.993 46.126 (+) Patrimônio Líquido (PL) - 41.681 - 32.791 - 9.760 (=) Capital Oneroso (CO) = (EL + PL) 16.723 20.202 36.366 (ID) Índice da dívida = (EL ÷ CO) 3,49 2,62 1,27 Confirma que a partir da transição 2015/2016 a empresa muda sua estratégia e passa a preferir dívidas de longo prazo, fruto da renegociação com seus credores. 3.1.1.1 Análise do Endividamento Tabela 12: Comparação de Índices - Endividamento Descrição 2016 2015 2014 Endividamento Geral = (PC + PNC) ÷ AT 1,4 1,3 1,1 Composição de endividamento = PC ÷ (PC + PNC) 17% 55% 23% Índice de Solvência = AT ÷ (PC + PNC) 0,69 0,77 0,93 Índice da dívida (ID) – Capital Oneroso Total 3,49 2,62 1,27 Com os resultados acima (tabela 12) os especialistas concluem que o Passivo está a descoberto (Os Bens + Direitos não são suficientes para pagar as dívidas) e a partir de 2015 a empresa se financia no longo prazo com capital de terceiros. 3.1.2 Indicadores de Liquidez Indicam a capacidade da empresa em pagar suas dívidas de curto prazo. A liquidez é uma consequência da capacidade de a entidade ser lucrativa e de como as decisões de investimento e financiamento são tomadas. Liquidez Imediata (LI)Indica a capacidade de pagamento do Passivo Circulante apenas com os recursos de Caixa, Bancos e Aplicações financeiras (tabela 13). Tabela 13: Liquidez Imediata Descrição 2016 2015 2014 AH Disponibilidades (D) 365 314 126 16% (+)Caixa e Bancos 65 314 126 -79% (+)Aplicações Financeiras 300 - - 100% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% (=) Liquidez Imediata (LI = D ÷ PC) 0,016 0,004 0,004 Quanto maior esse índice, melhor para a companhia, porém está menor que 1 (menos que 2%). Liquidez Corrrente (LC) Indica a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo. Do Ativo Circulante deve-se tirar o item “outras” por não ter liquidez (tabela 14). Tabela 14: Liquidez Corrente Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Circulante (AC) 24.699 34.280 43.009 -28% (-)Outros Ativos Circulantes 12.374 14.734 24.607 -16% (-)Outras Contas a Receber 10 22 239 -55% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% (=) Liquidez Corrente (AC-Outras) ÷ (PC) 0,55 0,25 0,59 O indicador preferível deve ser superior à unidade. Entretanto, está bem abaixo da unidade, indicando insuficiência de caixa para pagamento. Liquidez Seca (LS) É decorrência do índice de liquidez corrente, na medida em que não se considera o “estoque”, por ter menor liquidez. Mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo sem os estoques (tabela 15). Tabela 15: Liquidez Seca Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Circulante (AC) 24.699 34.280 43.009 -28% Estoques (E) 9.876 15.085 14.428 -35% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% (=) Liquidez Seca - LS = (AC-E) ÷ PC 0,7 0,2 0,9 Quanto maior o índice, maior a capacidade de pagamento. O interessante é que seja maior que 0,5. O Resultado está dentro do esperado. Liquidez Geral (LG) Indicador que considera também os itens de longo prazo que possam ser transformados no futuro em caixa, a fim de pagar suas obrigações de curto e longo prazos (tabela 16). Tabela 16: Liquidez Geral Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Circulante (AC) 24.699 34.280 43.009 -28% Ativo Realizável Longo Prazo (ARLP) 12.964 16.541 18.991 -22% Passivo Circulante (PC) 22.414 78.551 30.824 -71% Passivo Não Circulante (PNC 112.002 64.350 101.798 74% Liquidez Geral = (AC+ARLP)÷(PC+PNC) 0,28 0,36 0,47 O ideal é que o resultado seja maior que a unidade. � 3.1.2.1 Análise da Liquidez. Tabela 17: Comparação de Índices - Liquidez Descrição 2016 2015 2014 (=) Liquidez Imediata (LI = D ÷ PC) 0,016 0,004 0,004 (=) Liquidez Corrente (AC-Outras) ÷ (PC) 0,55 0,25 0,59 (=) Liquidez Seca - LS = (AC-E) ÷ PC 0,7 0,2 0,9 Liquidez Geral - (AC-ARLP)÷(PC+PNC) 0,28 0,36 0,47 Os especialistas tiveram uma preocupção com o “caixa”, uma vez que esse item pode ser manipulado para se conseguir melhores resultados. Ao analisarem os relatórios, verificaram que a liquidez da empresa não está boa. Seu capital para pagamento imediato está baixíssimo (dispõe de R$ 0,02 para cada R$ 1,00 em dívidas); Os recursos correntes (um dos melhores índices de análise) estão abaixo do necessário ─ A cada R$ 1,00 em dívidas, dispõe de R$ 0,55 em caixa; Na liquidez geral os recursos para pagar as dívidas de curto e longo prazo não são suficientes, vêm diminuindo ano após ano. Já sua liquidez seca é a que apresenta melhores resultados, pois houve uma alavancagem a partir de 2015. Esse medidor, apesar de não estar na sua forma ideal, é o que melhor se encontra no momento (tabela 17). 3.1.3 Indicadores de Rentabilidade Medem o desempenho da empresa em termos do seu lucro no período. A equipe fez um diagnóstico da POMIFRUTAS com base no exercício de 2016, usando os medidores: Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e PL. Giro do Ativo (GA) Indica a eficiência dos Ativos para gerar vendas. Quantas vezes o volume de vendas girou no ano em relação ao Ativo. No cálculo foram usados dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado (tabela 18). Tabela 18: Giro do Ativo Descrição 2016 2015 2014 AH Ativo Total (AT) 92.735 110.110 122.862 -16% Vendas Líquidas (VL) 45.510 37.352 56.056 22% (=) Giro do Ativo = (VL/AT) = Vezes/Ano 0,5 0,3 0,5 (=) Giro do Ativo = (VL/AT X 360) = Dias /Ano 177 122 164 As vendas giraram 0,5 vezes por ano. Gasta 177 dias por ano para gerar o total de receitas do exercício. Margem Líquida (ML) Indica o quanto sobrou do resultado do exercício após as deduções de custos e despesas operacionais. Mede quanto da receita é transformado em lucro. No cálculo usam-se as Vendas Líquidas e o Lucro Operacional Ajustado (EBITDA, LAJIDA “Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização”). Sengundo Gustavo Canaver – IT(2012), LAJIDA é o indicador que demonstra a geração de caixa da operação principal da empresa. É um parâmetro informativo que precisa ser analisado junto com outros indicadores, jamais o seu uso deve ser utilizado sozinho. Segundo ele: “É uma medida que revela quanto está dando de resultado somente as atividades fins da empresa. Por ser um indicador que mostra somente a atividade operacional...” Tabela 19: Margem Líquida Descrição 2016 2015 2014 Vendas Líquidas - (VL) 45.510 37.352 56.056 Lucro antes do IR (LAIR) - 18.877 - 30.132 - 9.237 (+) Depreciação (D) 0 0 0 (+) Despesas Financeiras (DF) - 16.541 - 18.764 - 10.027 (-) Receitas Financeiras (RF) 10.350 9.983 302 EBITDA (LOA) = LAIR + D + DF - RF - 12.686 - 21.351 488 Margem Líquida (ML) = LOA ÷ VL -28% -57% 1% O índice encontrado (2016) é negativo (-28%). A Margem Líquida está comprometida pelas atividades operacionais. Mostra que o resultado não foi bom para a companhia (tabela 19). Rentabilidade do Ativo (RA) – Taxa de Retorno do Ativo (ROA) Mede a eficiência de gestão na geração de lucros com seus ativos. É calculado usando o Lucro Operacional Ajustado (tabela 20). Tabela 20: Rentabilidade do Ativo (ROA) Descrição 2016 2015 2014 Ativo Total (AT) 92.735 110.110 122.862 Lucro antes do IR (LAIR) - 18.877 - 30.132 - 9.237 (+) Depreciação (D) 0 0 0 (+) Despesas Financeiras (DF) - 16.541 - 18.764 - 10.027 (-) Receitas Financeiras (RF) 10.350 9.983 302 EBITDA (LOA) = LAIR + D + DF - RF - 12.686 - 21.351 488 Rentabilidade do Ativo (ROA) = LOA ÷ AT -14% -19% 0% Quanto maior melhor. Apesar de estar negativo, vem melhorando em relação ao exercício anterior. Rentabilidade do PL (RA) – Taxa de Retorno do PL (ROE) Apresenta a eficiência na gestão de lucros com a utilização do capital dos acionistas. Analisa a viabilidade da continuidade dos investimentos na companhia em relação ao Custo de Oportunidade do mercado (tabela 21). Tabela 21: Rentabilidade do PL (ROE) Descrição 2016 2015 2014 Patrimônio Líquido - PL - 41.681 - 32.791 - 9.760 Lucro antes do IR (LAIR) - 18.877 - 30.132 - 9.237 (+) Depreciação (D)0 0 0 (+) Despesas Financeiras (DF) - 16.541 - 18.764 - 10.027 (-) Receitas Financeiras (RF) 10.350 9.983 302 EBITDA (LOA) = LAIR + D + DF - RF - 12.686 - 21.351 488 Rentabilidade do Ativo (ROE) = LOA ÷ PL 30% 65% -5% Retorno positivo (30%) que, apesar de ter sido menor que o do exercício anterior (2015), é maior que as aplicações existentes no mercado; isso sem considerar a inflação. Giro X Margem (Taxa de Retorno) Método Dupont e o Giro X Margem, medem a eficiência das empresas. TR = Giro X Margem = 0,5 X -28% = Taxa de Retorno = -14% (ROA) MAF = Passivo Total ÷ Patrimônio Líquido MAF = 92735 ÷ -41.681 = (MAF Multiplicador de Alavancagem) = -2,22 ROE = ROA X MAF ROE = -14% X -2,22 = 30% 3.1.3.1 Análise da Rentabilidade. Tabela 22: Comparação de Índices - Rentabilidade Descrição 2016 2015 2014 GA (vezes) 0,5 0,3 0,5 GA (dias) 177 122 164 Margem Líquida -28% -57% 1% ROA -14% -19% 0% ROE 30% 65% -5% Ao se analisar a rentabilidade da empresa (tabela 22), percebe-se que ela gasta 177 dias para girar suas vendas dentro do ano, o que é muito; A Margem Líquida, o melhor medidor, está negativa; A Taxa de Retorno do investidor está excelente, já que não há aplicação com esse retorno. O Retorno do Ativo ficou negativo, porém vem melhorando em relação ao período anterior (2015). 3.1.4 Termômetro de Insolvência Método criado por Stephen Kanitz, busca medir a solidez da empresa, principalmente no curto prazo. Mostra a previsão de falência de uma empresa. Preocupados com a situação da POMIFRUTAS, o contador da equipe resolveu analisar a companhia em relação a esse método. TI = ROE(0,05) + LG(1,65) + LS(3,55) – LC(1,06) – E(0,33) E = Endividamento do PL (Passivo Exigível ÷ Patrimônio Líquido) E = 134.416 ÷ -4.1681 = E = -3,22 TI = (0,3x0,05) + (0,28x1,65) + (0,7x3,55) – (0,55x1,06) – (-3,22x0,33) TI = 0,02 + 0,46 + 2,49 – 0,58 + 1,06 TI = 3,45 Quadro 1: Comparativo Insolvente .1 -6 -5 -4 Penumbra -3 -2 -1 0 Solvente 1 2 3 4 De acordo com o resultado (TI = 3,45 – Quadro 1) a empresa POMIFRUTAS S/A é uma empresa solvente. Mostra uma empresa sólida. Entretanto, esse medidor não pode ser utilizado isoladamente. É necessária a avaliação dos outros índices, tais como Margem Líquida, Retorno dos Investidores e outros. 3.1.5 Ciclo Econômico-Operacional-Financeiro O ciclo econômico-operacional-financeiro é utilizado para mensurar o tempo gasto para desenvolvimento das atividades que envolvem o processo empresarial, desde a compra da matéria-prima, estocagem, pagamento, estocagem de produtos acabados, vendas dos produtos até o recebimento das vendas realizadas (ADV TECNOLOGIA, 2016). 3.1.5.1 Ciclo Econômico (CE) O ciclo econômico de uma empresa tem início no momento da aquisição da matéria-prima e finaliza quando a empresa vende os produtos acabados, sem levar em consideração o recebimento. É o prazo médio de estocagem (PMRE). 3.1.5.2 Ciclo Operacional (CO) O ciclo operacional de uma empresa tem início com a compra da matéria-prima, passa pelo período de estocagem, pagamento da matéria-prima, estocagem de produtos acabados, venda dos produtos e finaliza com o recebimento referente às vendas realizadas. É a soma do prazo médio de estocagem (PMRE) com o prazo médio de recebimento de vendas (PMRV). 3.1.5.3 Ciclo Financeiro (CF) O ciclo financeiro ou ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. É calculado pelo ciclo operacional (CO) subtraído do prazo médio de pagamentos a fornecedores (PMPF). Tabela 23: Ciclo Econômico-Operacional-Financeiro Descrição 2016 2015 2014 Estoques (E-médio) 9.876 15.085 14.428 Custo Produtos Vendidos (CPV) 48.701 44.791 44.307 (=) PMRE = (E-médio / CPV) 92 119 117 Contas a Receber (Cta-médio) 720 1.441 2.270 Receita de Vendas - (V) 45.510 37.352 56.056 (=) PMRV = (Cta-médio / V) 9 18 15 Fornecedores (F) 5.538 8.794 6.232 Compras (C) 43.492 45.448 58.735 (=) PMPF = (F / C) 59 60 38 CO = (PMRE + PMRV) 101 136 132 CF = (CO - PMPF) 41 77 94 Os adminsitradores da POMIFRUTAS S/A devem sempre procurar meios de reduzir os ciclos financeiros, porque assim podem obter melhores retornos sobre os investimentos. A situação mostra que após pagar os fornecedores a empresa passa 41 dias financiando suas atividades com seu capital de giro. Dessa forma, no futuro o caixa ficará negativo, havendo a necessidade de buscar recursos externos. Isso gerará mais despesas financeiras (tabela 23). 3.2 Situação Financeira da Empresa Para dar uma posição sobre a situação da POMIFRUTAS, a equipe de consultores realizou toda uma análise (item 3.1) sobre as demonstrações da companhia, por exemplo, seu endividamento, liquidez, rentabilidade e seu grau de insolvência. Chegando às seguintes interpretações: A empresa não tem liquidez, porém verifica-se uma melhora significativa conforme o índice de liquidez seca. A rentabilidade também mostra-se preocupante, já que o margem líquida está negativa, entretanto, também vem se recuperando, haja vista uma variação positiva de 50% em relação ao ano anterior. Essa melhora refletiu numa taxa de retorno para os acionistas (ROE) em 30% ao ano, apesar de não ter sido possível a distribuição de dividedos nos últimos anos, conforme a DMPL (tabela 5). Uma outra situação relevante encontrada pelos especialistas é que o prazo de estocagem da produção está alto, fazendo com que o ciclo financeiro (ciclo de caixa) seja positivo em 41 dias. A equipe de auditoria externa, nomeada pelos novos investidores, detectou esse problema e já está fazendo gestão para solucioná-lo. Ao final da análise, o parecer da equipe foi pela viabilidade da continuidade da empresa, com ressalvas. A favorabilidade da decisão não é somente pelo fato de o índice de solvência ser positivo ─ já que o administrador não pode se ater somente em um único balanceador de desempenho ─, mas por entender que a gestão implantada pelos novos investidores está trazendo resultados positivos; mesmo com a situação líquida da empresa estando deficitária. Os consultores concluíram que a empresa tem boas perspectivas de recuperação e crescimento, desde que vencidas as ressalvas acima; principalmente com a implementação de gestão de custos para reduzir o Custo de Produção e aumentar as vendas, uma vez que o primeiro está superior ao segundo (-107% ) como se pode ver na DRE (tabela 5). 4. Gestão de Custos As organizações têm passado por grandes transformações em função do avanço tecnológico. Todo esse progresso tem despertado a atenção dos administradores no que diz respeito à utilização dos recursos financeiros empregados. A alta competitividade afeta todos os setores da economia, inclusive as indústrias agrícolas e do ramo de comodities. No entanto, é necessário que diminuam suas despesas sem prejudicar a qualidade. A melhoria da produtividade e da qualidade, assim como a redução de custos mediante a eliminação dos desperdícios, vem exigindo uma geração de dados e informações precisas e atualizadas (MAEHLER, RODRIGUES, JÚNIOR, 2006), A partir desse conhecimento, a equipe de especialistas passou a se debruçar sobre o estudo dos mecanismos que envolvem a análise de gastos, a fim de escolher qual o método adequado para o gerenciamento dos custos de produção da empresa POMIFRUTAS. Os custos são gastos que possuem uma ligação direta com a produção,comercialização de bens ou de serviços. Na indústria são os gastos ligados à produção. Podem ser diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Custo direto é o que pode ser facilmente identificado e diretamente apropriado ao produto. Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado, a exemplo da matéria prima, mão de obra usadas na produção do produto. Custo indireto não é de fácil identificação e por isso são apropriados mediante o emprego de critérios de rateio, a exemplo da mão de obra de supervisores. Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção, mesmo que não haja produção ele sempre vai existir. Limpeza e Conservação são espécies desses custos. Por fim, os variáveis variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido caso de uma indústria. Produzindo mais, gasta-se mais matéria-prima. As despesas são gastos relacionados com a administração, importantes para a manutenção da empresa, não colaboram para gerar novos produtos. São gastos que não estão ligados diretamente ao objetivo final do negócio. Após analisar vários demonstrativos contábeis, a equipe chegou à conclusão que para gerenciar os custos da POMIFRUTAS seria necessário a escolha de um método de custeio adequado. 4.1 Métodos de custeio A atribuição de valor à produção de bens e prestação de serviços é feita de diferentes formas e recebe o nome de métodos de custeio. Os especialistas analisaram o custeio por absorção, custeio variável, custeio por atividade (ABC), para escolher o mais adequado para a companhia. Usaram dados de uma empresa do mesmo ramo da POMIFRUTAS (tabela 24), como modelo. Tabela: 24 - Gastos da Entidade GASTOS VALOR % Custos 52.416,28 79,98% Insumos 50.294,89 76,74% Serviços Trator - PJ 1.388,50 2,12% Mudas 732,89 1,12% Despesas 13.121,50 20,02% Serviços - PF 4.000,00 6,10% Serviços - PJ 3.571,93 5,45% Manutenção 2.541,73 3,88% Poda 1.966,46 3,00% Material de Uso 1.041,38 1,59% Total de Gastos 65.537,78 100% A partir desses dados, fez-se a classificação dos Custos – Fixos e Variáveis (tabela 25), Diretos e Indiretos (Tabela 26), necessária para o cálculo dos custos de acordo com cada método de custeio. � Tabela 25: Classificação em Fixos e Variáveis GASTOS VALOR % CUSTOS 52.416,28 79,98% Custos Fixos - 0,00% Custos Variáveis 52.416,28 79,98% Insumos 50.294,89 76,74% Serviços Trator - PJ 1.388,50 2,12% Mudas 732,89 1,12% Despesas 13.121,50 20,02% Despesas Fixas 11.155,04 17,02% Serviços - PF 4.000,00 6,10% Serviços - PJ 3.571,93 5,45% Manutenção 2.541,73 3,88% Material de Uso 1.041,38 1,59% Despesas Variáveis 1.966,46 3,00% Material para Poda 1.966,46 3,00% Total de Gastos 65.537,78 100% Tabela 26: Classificação - Diretos e Indiretos GASTOS VALOR % CUSTOS 52.416,28 100,00% Custos Diretos - 0,00% Insumos 50.294,89 95,95% Custos Indiretos 2.121,39 4,05% Serviços Trator - PJ 1.388,50 2,65% Mudas 732,89 1,40% 4.1.1 Custeio Absorção Esse método de custeio (Tabela 27) é aquele no qual são agrupados todos os custos diretos (ligados diretamente ao que é produzido), os indiretos (atribuídos proporcionalmente por meio de rateio), os fixos (existem numa empresa, independente de produção) e os variáveis que variam de acordo com o volume de produção. Esse método é o único aceito pela legislação tributária. As vantagens são a facilidade de implantação, importante para as decisões de longo prazo e aceito pela legislação tributária. As desvantagens são o critério arbitrário de rateio, não identifica a margem de contribuição, os custos fixos existem independente de fabricação ou não de produto. 4.1.2 Custeio Variável Esse critério (Tabela 28) considera os custos variáveis e as despesas variáveis como custo de produção. O resultado varia em função do volume de produção e do aumento ou diminuição das vendas. A partir do custeio variável é possível obter a Margem de Contribuição ─ diferença entre a receita e os custos variáveis de venda. Essa ferramenta permite avaliar o quanto cada bem ou serviço contribui para pagar os custos fixos, despesas fixas e o lucro da entidade (MAEHLER, RODRIGUES, JÚNIOR, 2006). Como vantagens tem-se que não existe a prática de rateio; fornece o ponto de equilíbrio, ou seja, o quanto a empresa precisa vender para arcar com todos os custos e despesas; é uma ferramenta de gestão para a empresa, importante para as decisões de curto prazo. As desvantagens é que não é aceito para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo. � 4.1.3 Custeio por Atividade (ABC) Por último (Tabela 29), no sistema por atividade são avaliados todos as gastos em cada atividade de produção. É o método atualmente usado em larga escala na Europa, em virtude da insatisfação com os métodos tradicionais que distorcem os custos de produção. Seu fundamento parte do princípio que não são os bens que consomem recursos, mas, sim, os recursos que são consumidos pelas atividades. No caso da POMIFRUTAS, existem as atividades de preparação do solo, podagem, plantio, manutentão do pomar. É o método para a solução dos problemas de uma organização. Para ser aceito pela legislação deve ser adaptado, podendo ser usado em substituição ao custeio por absorção. A seguir pode-se verificar os estudos feitos pelos especialistas, com relação a esses três métodos de custeio (tabelas, 27,28,29). Tabela 27: Custeio Absorção Receita Líquida 100.760,41 100% (=) CP Produzidos 52.416,28 52% (-) Custos Variáveis 52.416,28 52% (-) Custos Fixos - 0% (=) Resultado Bruto 48.344,13 48% (=) Despesas 13.121,50 13% (-) Despesas Fixas 11.155,04 11% (-) Despesas Variáveis 1.966,46 2% (=) Resultado 35.222,63 35% Tabela 28: Custeio Variável Receita Líquida 100.760,41 100% (=) CP Produzidos 54.382,74 54% (-) Custos Variáveis 52.416,28 52% (-) Despesas Variáveis 1.966,46 2% (=) Margem de Contribuição 46.377,67 46% (-) Custos Fixos - 0% (-) Despesas Fixas 11.155,04 11% (=) Resultado 35.222,63 35% Tabela 29: Custeio ABC Atividade Total % Preparar o Solo 2.000,00 3% Correção do Solo 4.530,60 7% Plantio 10.350,14 16% Manutenção 3.212,57 5% Poda 2.203,23 3% Colheita 15.350,40 23% Armazenamento 9.345,60 14% Resfriamento 8.431,58 13% (-)Total das atividades 55.424,12 100% (-) Outros Gastos 10.113,66 Receita Líquida 100.760,41 Resultado 35.222,63 4.2 Melhor método de Custeio para a Pomifrutas Após a análise dos três critérios, a equipe chegou à conclusão que não existe um critério melhor ou pior; na verdade eles se completam. No entanto, pelo modelo de produção da Pomifrutas que tem várias atividades ao longo do ciclo produtivo, o método que os especialistas entendem melhor é o custeio por atividade. Para isso, será feita uma adaptação paraque esse método seja aceito pelo Fisco nacional. Com ele é possível o acompanhamento dos gastos em cada atividade de produção, podendo-se fazer correções para as próximas safras. Os consultores propuseram a criação de um departamento de controladoria na companhia com a finalidade de realizar os controles internos e desenvolver métodos criteriosos para o monitoramento do custo de produção. Para isso será adotado também o custeio variável ─ ferramenta de gestão importante para os administradores ─ pelo qual se fará o acompanhamento da margem de contribuição, do ponto de eqjuilíbrio e das projeções para lucro. 5. Viabilidade de novos negócios Com espírito inovador, o Conselho de Administração da Pomifrutas S/A decidiu que a empresa procure novos nichos de negócio em outras regiões do país. O diretor financeiro solicitou que a equipe de especialista o acompanhasse em uma visita ao Vale do São Francisco, polo produtor hortifrutigrangeiro situado entre Bahia e Pernambuco – RIDE, Região Integrada de Desenvolvimento Econômico. A finalidade era visitar a empresa CERENÍSSIMA com vista a formar parceria, uma vez que já detém Know-how na produção de maçã com incherto. Essa tecnologia permite que a produção seja durante todo o ano. O administrador e os especialistas foram convidados para participar de uma reunião e conhecer o Vale. Cada parte apresentou uma proposta de negociação. A POMIFRUTAS forneceria tecnologia de ponta, traria diversas câmeras frigoríficas e outros equipamentos de sua matriz. A CERENÍSSIMA colocaria à disposição os seus projetos e experiências de produção de maçã já em desenvolvimento e aprovados pela EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A experiência a ser desenvolvida pelos parceiros é a Tecnologia de Redução de espaçamento e produção integradda (PIF). Ao final as partes resolveram formar um TERMO DE COMPROMISSO a fim de levar à frente o interesse no negócio, surgindo a ideia da utilização dos espaços da Fazenda Mariad ─ Propriedade interditada pela União em face de tributos não quitados. Entretanto, esse espaço está acupado por colonos (trabalhadores agrícola) que desenvolvem ali suas pequenas produções de frutas. Foi marcada uma reunião com a presença de representantes da Prefeitura Municipal de Juazeiro (local da situação do bem), Ministério Público, Sindicato dos Trabalhadores Agrícola, Representante dos colonos, Empresas parceiras, a fim de apreciação do projeto. 5.1 Estratégia e Estudo A nova empresa ficaria como fiel depositária da fazenda até o fim do projeto (época em que seria devolvida à UNIÃO), contrataria os colonos (acupantes), maiores de idade, remunerando-os a um salário mínimo, além de participação no lucro do amendoim (50%). O Poder Público concederia benefícios tributários durante todo o tempo de exploração da produção. Após amplas discussões, o projeto foi aprovado, ficando decidido que a empresa analisará sua viabilidade no prazo de 06 (seis) . A seguir os técnicos levantaram as condições do negócio primeiramente estudando como se encontraria a nova empresa caso fosse constituída nesse momento. Usaram a ferramenta administrativa da análise SWOT (tabela 30). Porém, encontraram alguns pontos críticos. Tabela 30: COMPORTAMENTO DA NOVA EMPRESA DENTRO DO NOVO NEGÓCIO Forças Mão de obra técnica capacitada Mão de obra operacional barata Tecnologia de ponta Localização privilegiada Logística de transporte facilitada Administração inovadora Fraquezas Altos Custos operacionais Clima do semiárido Oprtunidades Mercado pujante concorrentes inexistentes na região Mercado externo facilitado Disposição dos estudos da EMBRAPA Água em abundância Previsão de aceleração do mercado Ameaças Alta tributação Volatilidade dos preços no exterior Vida útil do solo Altos custos operacionais ─ Serão realizadas gestões no sentido de reduzí-los. A exemplo da contratação de mão de obra dos colonos com piso salarial mais baixo, a nova teconologia usará inseticida de baixo custo e pouca danosa ao ser humano. O Clima do semiárido será minimizado com técnicas de irrigação de ponta, levando a cultura a depender menos das chuvas tradicionais. Alta tributação ─ Com o acordo firmado, a carga tributária será reduzida, já que existe também no projeto uma ação social. Volatilidade dos preços no exterior ─ Será monitorada full-time para se escolher a melhor época de se colocar o produto no mercado internacional. Vida útil do solo ─ pesquisa da EMBRAPA mostra vida útil 10 anos de produção com alta pujança. Período suficiente para recuperar o investimento e gerar lucros suficientes para distribuição de dividendos. 5.2 Análise de Investimento Para crescer de modo sustentável, é necessário caracterizar e analisar os custos de produção da maçã e amendoim no Vale do São Francisco, identificar e avaliar as dificuldades e as oportunidades de natureza tecnológica e organizacional relevantes para o desenvolvimento do negócio. Para implementar essa estratégia, levantou-se os custos de produção e as expectativas de retorno e riscos associados ao agronegócio de 01 (um) hectare de maçã com o consórcio do amendoim na técnica de espaçamento (PIF), conforme tabela (31). 5.2.1 Custos de Produção projetado Não há mão de obra terceirada, uma vez que os serviços operacionais serão executados pelos colonos. Tabela 31: CUSTO DE PRODUÇÃO - 1 HECTARE DE MAÇÃ + AMENDOIM Atividade Un Pr. Unit Qtde Total Var Perc CUSTO OPERACIONAL Operações manuais Hora 10,54 50 527,00 4,14% MATERIAL PRIMA Herbicida Litro 5,54 118 653,72 5,14% Fertilizantes Kg 15,50 66 1.023,00 8,04% Inseticida especial Litro 13,50 115 1.552,50 12,20% PLANTIO Mudas Unid 0,50 6000 3.000,00 23,58% CONDUÇÃO Diversos Unid 10,54 50 527,00 4,14% COLHEITA Embalagem Unid 0,15 25000 3.750,00 29,48% Trator Hora 1,00 500 500,00 3,93% Combustível Galão 65,00 10 650,00 5,11% TRANSPORTE Frete Km 0,30 150 45,00 0,35% TRIBUTOS Fundo Rural Perc 2,30% 491,98 3,87% TOTAL 12.720,20 100,00% 5.2.2 Fluxo de caixa Projetado A projeção foi estimada para um período de 7 anos, considerando que o pomar já se encontra adulto devido à nova técnica de produção. O custo será corrigido pela inflação média de 8,6%. A empresa usa equipamentos com investimento de 35.000 com vida útil de 7 anos e valor residual de 1.500. As Despesas Operacionais foram de 4.000 anual, Custos Fixos de 3.000,00 e IR/CSLL de 8%. O Cálculo para a produção para 1 hectare será, de acordo com experiência da POMIFRUTAS, em 15.000ton para o primeiro ano e sucessivamente em 25.000, 35.000, 38,000, 40.000, 43.000 e 45.000. A produção será considerada como totalmente vendida. O preço médio do Kg de maçã e de amendoim no mercado internacional é de US 0,31 e US 0,20 (câmbio de R$ 3,50 por dólar), ou seja, R$ 1,10/Kg da maçã e R$ 0,70/kg do amendoim. O produção do Amendoim será 30% da maçã. Preço de venda é corrigido em 1,5%. O investimento será analisado conforme fluxo de caixa projetado a seguir (tabela 32). Tabela 32: Fluxo de Caixa Projetado - 1 hactare de maçã e amendoim Descrição 0 1 2 3 4 5 6 7 Produção maçã 15000 25000 35000 38000 40000 43000 45000 Pr. Unit. Venda 1,10 1,12 1,13 1,15 1,17 1,19 1,20 Total Venda Maçã 16500 27913 39664 43709 46700 50956 54125 Produção amendoim 4500 7500 10500 11400 12000 12900 13500Pr. Unit. Venda 0,70 0,71 0,72 0,73 0,74 0,75 0,77 Total Venda Amendoim 3150 5329 7572 8345 8915 9728 10333 Receita Total 19650 33241 47236 52054 55615 60683 64458 (-) Custo de produção 12720 13814 15002 16292 17693 19215 20868 Custo unitário 0,65 0,43 0,33 0,33 0,34 0,34 0,36 (=)Vendas Líquidas 6930 19427 32234 35762 37922 41468 43591 (-) Custos fixos -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 (-) Despesas Operacional -4000 -4000 -4000 -4000 -4000 -4000 -4000 (-) Depreciação -5000 -5000 -5000 -5000 -5000 -5000 -5000 (=) Lucro Operacional -5070 7427 20234 23762 25922 29468 31591 (-) IR/CSLL (8%) 406 -594 -1619 -1901 -2074 -2357 -2527 (=) LO Líquido -4665 6833 18615 21861 23848 27111 29064 (+) Depreciação 5000 5000 5000 5000 5000 5000 5000 (=) FC OPERACIONAL 335 11833 23615 26861 28848 32111 34064 (-) Investimentos -35000 (+) Valor Residual 1500 (=) FC Projetado -35000 335 11833 23615 26861 28848 32111 35564 (=) FC DESCONTADO -35000 300 9492 16967 17285 16627 16577 16444 Payback -35000 -34700 -25207 -8240 9046 25673 42250 58693 VPL = 21.941,48, TIR de 25,28% ao ano, PAYBACK de 3 anos e 6 meses 5.2.3 Análise do Retorno O ciclo de vida do investimento está estimado em 7 anos, com intervalo anual. Os Custos Fixos (R$ 3.000) e despesa operacional ($ 4.000) permanecem constantes. A Depreciação de R$ 5.000 representa 14,29% dos Investimentos de R$ 35.000. A Depreciação de R$ 5.000 entra na formação do Lucro Operacional para fins de IR/CSLL, e depois retorna para a estimativa de Fluxo de Caixa Operacional, por não se tratar de gasto desembolsável. A provisão para IR/CSLL é de 8% do Lucro Operacional. O VPL de 21,941,48 reflete o Valor Presente Líquido do FC DESCONTADO a um custo do capital de 11,65% ao ano (Selic), A Taxa Interna de Retorno (TIR) é de 25,28 % ao ano. O Tempo de Retorno (Payback) é de 3 anos e 6 meses. O Relatório final sobre o negócio, contempla análises realizadas de acordo com as técnicas do VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de Retorno) e PAYBACK (Tempo de retorno do investimento). No Payback o investidor determinou um prazo máximo de 5 anos para recuperar o seu capital. O projeto deve ser aprovado pois o medidor mostra um retorno de 3 anos e 6 meses. O VPL usa uma taxa de atratividade, ou seja, a que representa o custo de oportunidade (o custo de deixar de aplicar em opção de baixo risco). Usando uma taxa SELIC de 11,65% ao ano, esse indicador resulta em R$ 21.941,48 positivo, ou seja, superior aos rendimentos do custo de oportunidade. Já TIR (Taxa Interna de Retorno) representa o retorno do fluxo de caixa analisado, em percentual. Essa taxa resultou em 25,28% ao ano. Em valores nominais ela é mais que o dobro da taxa de atratividade(Selic), sendo, portanto, um bom investimento. Os especialistas aconselharam a APROVAÇÃO do novo investimento, uma vez que o Fluxo de caixa do projeto é SUPERAVITÁRIO de acordo com as três técnicas. Por fim, ao mostrar para o administrador o relatório, a equipe explicou que, embora bastante usado, o Payback não é um medidor adequado para uma boa análise de investimento porque não considera o valor do dinheiro no tempo nem o fluxo de caixa após o período de retorno. As Técnicas mais adequadas são o VPL e a TIR, por não apreentarem esses problemas. 6. Conclusão O trabalho buscou entender o funcionamento de uma indústria produtora de maçã, sua situação financeira, os gerenciamentos dos seus custos e possíveis oportunidades de negócio dentro de um mercado bastante abrangente no momento. A gestão passada da empresa gerou uma situação financeira deficiente, comprovada por indicadores ruins, porém após mudança na sua condução passou a apresentar melhores resultados. Para isso foi necessário usar ferramentas que auxiliaram no monitoramento da situação economico-financeira e no gerenciamento dos custos das atividades produtivas do agronegócio. Isso foi importante para manter a empresa em busca de uma estrutura de mais solidez, visando o crescimento e a prosperidade dos negócios, inclusive com a abertura de novos negócios. A estudo mostrou que os controles, principalmente os de riscos não foram utilizados da maneira correta. Por isso, com o advento da nova gestão implantada, um setor de controladoria foi criado. Isso tende a levar a companhia a adotar mais segurança nos seus controles internos, evitando situações de desequilíbrios e zelando pela viabilidade da diversificação negócio da empresa por meio de novas parcerias. Por fim, com utilização das ferramentas adequadas à gestão dos negócios, controles adequados e especialistas com amplos conhecimentos nas diversas aéreas contábeis, é possível que a empresa POMIFRUTAS S/A mantenha o seu sucesso nesse negócio. � Referências Bibliográficas ADV TECNOLOGIA. “Ciclo operacional, ciclo econômico e ciclo financeiro”, 2016. Disponível em: http://www.advtecnologia.com.br/ciclo-operacional-ciclo-economico-e-ciclo-financeiro-o-que-sao/. Acesso em: 28/04/2017. Degenhart, L. “Análise da Relação do Produto Interno Bruto dos Municípios do Estado de Danta Catarina com as demonstrações do Valor Adisionado”. Disponível em: http://www.convibra.com.br/UPLOAD/PAPER/2014/38/2014_38_10160.PDF. Acesso em: 26/04/2017. Empresas Listadas - BM&FBOVESPA, disponívem em: www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista.../empresas-listadas.htm. Acesso em: 02/05/2017. Gustavo Canaver – IT. “Soluções Tecnológicas e Organizacionais voltadas para o Empreendedor”,2012. Disponível em: https://gustavocanaver.wordpress.com/2012/10/22/gestao-contabil_34/. Acesso em: 04/05/2017. JUNIOR, T. V. “Demosntração do Valor Adicionado – Elaboração e Análise. Disponível em: http://www.essenciasobreaforma.com.br/colunistas_base.php?id=4. Acesso em: 27/04/2017. Lei FEDERAL 6.404/76. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm. Acesso em 27/04/2017. LIMA, Débora Bianco. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras: Técnicas de Análises por Índices: Estrutura do Capital, Liquidez e Quadrante Comparativo. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. MAEHLER, A. E; RODRIGUES, E. G.; JÚNIOR, P. C. “Utilização dos métodos de custeio como ferramenta decisória em organizações hospitalares”, 2006. Disponível em: http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/617.pdf. Acesso em 16/05/2017. Acesso em 10/05/2017. POMIFRUTAS – Fatores de Risco, 2016). Disponível em: http://www.pomifrutas.com.br/fatores-de-risco/. Acesso em: 25/04/2017. Pomifrutas - Mensagem da Diretoria. Disponível em: http://www.pomifrutas.com.br/wp-content/uploads/2016/09/051316_ER1T16.pdf Acesso em: 24/04/2017. Pomifrutas – Notas Explicativas. Disponível em: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=63752&CodigoTipoInstituicao=2. Acesso em: 24/04/2017. SILVA, B. M. “A Teoria da empresa no novo Código Civil e Interpretação do Art. 966: Os Grandes escritórios de Advocacia deverão ter registro na Junta Comecial”, 2007. Disponível em: http://www.brunosilva.adv.br/exibir.php?id=81>. Acesso em: 05/05/2016. �PAGE �
Compartilhar