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Jataí-Goias 2017 GILSON GOUVEIA DE MORAES SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR AMPLIAÇÃO DA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO - QBARATO Jataí - Goiás 2017 AMPLIAÇÃO DA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO - QBARATO Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para a obtenção de conceito nas disciplinas de Empreendedorismo; Matemática Financeira; Planejamento Estratégico; Responsabilidade Social e Ambiental; Metodologia Cientifica e Seminário do Projeto Integrado II. Orientado pelos Professores: Ewerton Cangussu; Adriane Loper; Henry Nonaka; José Adir Lins Machado; Regina Cecília Adamuz; Marcos Marques; Dalila Gimenes; Fernando Lino Júnior. GILSON GOUVEIA DE MORAES SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... ....4 2.1 EMPREENDEDORISMO....................................................................................... 5 2.1.1 Intraempreendedorismo ..................................................................................... 6 2.1.2 Processo do intraemprendedorismo ................................................................... 6 2.1.3 Cultura organizacional ........................................................................................ 8 2.1.4 Cultura de inovação............................................................................................ 9 2.1.5 Fatores organizacionais que promovem uma cultura de inovação ................... 10 2.2 CALCULANDO O MELHOR INVESTIMENTO ................................................... 11 2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..................................................................... 14 2.3.1 Missão, visão e valores .................................................................................... 15 2.3.2 Gestão da responsabilidade social e ambiental ............................................... 16 3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 17 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 3 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma reflexão nas áreas de empreendedorismo, responsabilidade social e ambiental, do planejamento estratégico e matemática financeira partindo de uma situação geradora de aprendizagem com a proposta de ampliação de uma empresa fictícia que atua no ramo de supermercados, padaria, bares, restaurantes e lanchonetes. O projeto de ampliação da empresa conceitua-se na avaliação, analise e aplicabilidade da abertura de uma nova loja com o desenvolvimento de uma linha de produtos de fabricação própria. Neste sentido, o trabalho propõe trazer alguns conceitos que contribua para a formação dessa idéia e sobre a importância de planejar, principalmente considerando a competitividade das empresas e a concorrência entre produtos no setor de alimentos. Com o trabalho tenta-se mostrar a importância de se planejar para evitar as surpresas do mercado, levando-se em conta que não será a única a oferecer o produto. Reforçando a idéia de que é inconcebível administrar uma organização sem ter um planejamento estratégico, de que somente através do planejamento que a empresa conhecerá os caminhos que percorrerá ao longo de sua existência para alcançar os objetivos que se pretende chegar, também serão avaliadas as opções de financiamento que ajudarão a empresa a concretizar os objetivos definidos em sua missão. 4 2 DESENVOLVIMENTO Para concretização da proposta de ampliação da empresa do ramo de alimentação – QBarato serão explanados conceitos embasados em informações pesquisadas na empresa: RESTAURANTE ARTE & CIA LTDA, CNPJ 01.123.456/0001-21, localizada à Av. Paulista, nº 349, em Jataí-Goiás, que já atua no setor de alimentos há mais de 10 anos, com a produção de alimentos de panificação além de um completo restaurante que fornece refeição a diversas empresas do município, contando com um quadro de 23 funcionários, onde buscou-se conhecer as práticas relacionadas para as seguintes tarefas propostas: Tarefa 1: conceito de intraempreendedorismo, cultura organizacional, cultura de inovação e fatores organizacionais que promovem a cultura de inovação; Tarefa 2: analisar a melhor proposta de crédito oferecida por instituições financeiras sobre taxas de juros no financiamento de R$100.000,00, conforme a seguinte tabela: BANCO A BANCO B BANCO C BANCO D Taxa de Juros 6,8% a.a 11,6% a.a 9,6% a.a 5,9% a.a Número de parcelas 180 meses 108 meses 144 meses 240 meses Tarefa 3: Identificar os conceitos e aplicabilidade do Planajamento Estrategico na empresa e se possui uma missão e visão estabelecidas. Tarefa 4: Identificar se a empresa possui uma política de responsabilidade social e ambiental. 5 1.1 EMPREENDEDORISMO Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da criatividade e imaginação. Segundo Juliano (2011, p.2), o empreendedor é aquele que resolve assumir o risco de iniciar uma organização, é o individuo que imagina, desenvolve e realiza o que imaginou. Empreendedores são aquelas pessoas diferenciadas, dotadas de motivação única e apaixonadas pelo que fazem, com o forte desejo de deixar sua marca e serem reconhecidas. Numa visão mais simples, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. Ainda segundo Juliano (2011, p. 3), o desenvolvimento de um empreendimento próprio não é tarefa das mais difíceis e pode ser algo lucrativo e até divertido. O empreendedor é essencial ao processo de desenvolvimento econômico, e em seus modelos estão levando em conta os sistemas de valores da sociedade, em que são fundamentais os comportamentos individuais dos seus integrantes. Em outras palavras, não haverá desenvolvimento econômico sem que na sua base existam líderes empreendedores. O bom empreendedor, ao agregar valor a produtos e serviços, está permanentemente preocupado com a gestão de recursos e com os conceitos de eficiência e eficácia. Drucker (1998) não vê os empreendedores causando mudanças, mas vê os empreendedores explorando as oportunidades que as mudanças criam (na tecnologia, na preferência dos consumidores, nas normas sociais etc.). O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer 6 acontecer com criatividade e motivação, é o despertar do indivíduo para o aproveitamento integral de suas potencialidades racionais e intuitivas. É a busca do autoconhecimento em processo de aprendizado permanente, em atitude de abertura para novas experiências. O comportamento empreendedor impulsiona o indivíduo e transforma. 1.1.1 Intraempreendedorismo As empresas estão constantemente em busca da inovação e de um diferencial para ampliar a sua vantagem competitiva. Com um olhar atento para dentroda organização, muitas delas encontram, entre seus colaboradores, a vontade e competência para tanto. Esse é o perfil dos intraempreendedores, colaboradores que buscam, criam e implementam idéias, possuem capacidade diferenciada de analisar cenários e de encontrar oportunidades. Segundo Dornelas (2015), intraempreendedorismo (...) é o processo pelo qual um indivíduo, ou um grupo de indivíduos associados a uma organização existente, cria uma nova organização ou instiga a renovação ou inovação dentro da organização existente. O intraempreendedorismo influencia diretamente na satisfação do colaborador, auxiliando ainda na retenção de talentos, otimização de recursos e manutenção do capital intelectual. É possível afirmar ainda que essa modalidade de empreendedorismo possa estar condicionada a três aspectos: o perfil dos colaboradores, o ambiente e a cultura organizacional e, finalmente, o papel da liderança. 1.1.2 Processo do intraempreendedorismo Para fomentar o intraempreendedorismo nas organizações, gestores 7 devem estar atentos aos colaboradores que se destacam pela vontade de inovar e de fazer parte de algo maior. O intraempreendedorismo nada mais é do que o empreendedorismo aplicado de forma interna dentro das empresas, praticado pelos próprios funcionários que ali trabalham. Em muitos locais ele é chamado também de empreendedorismo corporativo. Esse novo conceito de negócio é muito interessante para as pequenas e médias empresas, já que os próprios colaboradores se sentem parte da empresa e isso agrega ainda mais valor ao trabalho de cada profissional. O intraempreendedorismo exige das pessoas inovação, saber gerenciar riscos, inovar sempre e reconhecer oportunidades. Uma pessoa com potencial para o intraempreendedorismo é alguém que tem paixão pelo seu trabalho, é pró-ativo, não tem medo de novidades, busca a solução de problemas, é persistente, gosta de colaborar e trabalhar em equipe. Para instigar os colaboradores da empresa a adotarem um perfil intraempreendedor, o ideal é que os gestores e donos de negócio estimulem os seus funcionários a atingir um desenvolvimento superior, com condições de tomarem a iniciativa de se desenvolverem e irem em busca de novas idéias e conceitos, de forma a agregar valor pessoal ao seu trabalho e também como um todo, de forma que a própria empresa se beneficie com seus empregados estimulados e isso cresça cada vez mais. As organizações podem contribuir com o intraempreendedorismo estimulando seus profissionais a inovar e trazer novas idéias para o negócio. Dessa forma, cada colaborador irá desenvolver novos projetos, focando na empresa como um todo, já que a recompensa disso é o compartilhamento dos resultados da empresa, tanto financeiros quanto de qualidade nos trabalhos. Isso gera melhores resultados a partir de uma liderança descentralizada, que permite a cada um desenvolver e mostrar o seu potencial em prol do sucesso da empresa. Os benefícios do intraempreendedorismo são visíveis quando as 8 empresas criam ambiente propício. Com esse novo conceito de negócio, a inovação passa a ser estimulada constantemente dentro das empresas, de forma acelerada, porém eficiente. O intraempreendedorismo acaba trazendo um desenvolvimento sustentável e constante nas organizações, ao reconhecer o talento de cada colaborador e recompensá-lo por isso. Nesse sistema de negócio, tanto a empresa como o empregado saem ganhando. 1.1.3 Cultura organizacional Cultura organizacional é um padrão de raciocínios básicos compartilhados que foram aprendidas por um grupo, na medida em que resolveram seus problemas de adaptação externa e integração interna. É uma expressão empresarial muito comum que significa o conjunto de valores, crenças, rituais e normas adotadas por uma organização. Edgar Schein (2009) afirmou que o fenômeno complexo da cultura organizacional é formado por três níveis de conhecimento: os pressupostos básicos (as crenças que são consideradas adquiridas em relação à empresa e à natureza humana), os valores (princípios, normas e modelos importantes) e os artefatos (resultados perceptíveis da ação de uma empresa, que são apoiados pelos valores). A formação de uma cultura organizacional surge quando são criadas e difundidas de mensagens relativas à empresa e sua identidade, através de meios formais e informais. Alguns dos atributos mais valorizados da cultura organizacional de uma empresa são: ética, responsabilidade social, competência, compromisso, etc. O professor Chiavenato (2004), estabelece a comparação entre a cultura organizacional e um iceberg, cuja parte visível é apenas uma pequena parte, enquanto a parte submersa representa a maior parte do iceberg. O mesmo 9 acontece no contexto de uma organização, a parte visível é pequena, que é sustentada pela parte "invisível", que representa os fenômenos internos da empresa. 1.1.4 Cultura de inovação Publicou-se muito sobre a importância da inovação nas empresas e de se promover uma cultura da inovação para propiciar um processo criativo e sustentável de geração de produtos e soluções. Se a necessidade de inovar nas nossas empresas já é assumida como premissa compreendida, resta saber como incorporá-la na organização. A cultura de inovação é uma prática que deve ou pelo menos deveria ser adotada por qualquer empresa preocupada em crescer e inovar. Não devemos nos preocupar com inovações que sejam apenas tecnológicas ou materiais. Existe uma importante inovação que precisa ser constantemente realizada, que é baseada nos conceitos, valores, princípios, normas internas e missão da empresa: a renovação da cultura organizacional. Assim como uma máquina que enferruja com o uso sucessivo e sem a manutenção adequada, a cultura de uma empresa também precisa passar por mudanças, para que não se torne obsoleta e acabe “enferrujando” a organização como um todo. A cultura de inovação deve ser aceita e posta em prática por todos da organização, principalmente pelos gerentes e líderes. Ela deverá se tornar o principal objetivo, com o uso de recursos financeiros e humanos a seu favor. Assim, tudo que envolve a empresa deve ter como pano de fundo a cultura de inovação, desde os processos, produtos e serviços, até o tratamento dado aos clientes e aos colaboradores, de modo que essa postura seja percebida por todos. 10 1.1.5 Fatores organizacionais que promovem uma cultura de inovação Planejar uma estratégia e criar um ambiente propício para a inovação é dois dos principais facilitadores já identificados nesse trabalho. Muitas vezes, é a partir de um ponto de vista totalmente inusitado que surge uma mudança gigantesca, que trará benefícios enormes para a organização. Importante então é conhecer tudo sobre como não deixar escapar possíveis talentos que existem na empresa. Desenvolver novos produtos, processos, serviços e modelos de negócios são um dos principais desafios nas empresas, uma vez que o objetivo é, cada vez mais, agregar valor a seus produtos e criar novas demandas de mercado. Daí surge uma pergunta: Elas estão realmente prontas para inovar? Esse questionamento, que tanto incomoda líderes e gestores, leva a querer descobrir quais são os fatores que potencializam a gestão da inovação. Executivos buscam constantemente essa resposta para aumentar sua capacidade de inovar, pois sabem que esse fator competitivo é fundamental nas empresas. Algumas dessas dúvidas foram respondidas após uma pesquisa realizada por uma consultoria especializadaem gestão de inovação. O estudo, feito com empresas líderes em segmentos diversos revelou seis processos facilitadores que estimulam a gestão de inovação dentro dessas organizações: Planejar uma boa estratégia para inovação; Formar times constituídos por pessoas capacitadas e motivadas para inovar; Possuir um ambiente propício à inovação; Fortalecer a cultura para inovação; Redesenhar uma arquitetura funcional que se coloque a serviço da estratégia estabelecida; Definir e mapear seus processos para inovação. 11 1.2 CALCULANDO O MELHOR INVESTIMENTO A captação de recursos financeiros é uma fase crucial na busca pela viabilização econômico-financeira de um projeto de inovação. Para ser bem sucedido, o projeto deve apresentar uma significativa atratividade aos agentes de financiamento. As empresas devem observar todos os estímulos oferecidos pelo mercado financeiro para cada ramo de atividade e procurar adequar suas necessidades às disponibilidades existentes para conquistar todas as vantagens, como juros mais baixos e prazos mais longos possíveis. O suporte é a ferramenta pela qual as organizações tomam conhecimento dessas linhas de créditos por meio de um profissional ou uma consultoria externa especializada nessa área. Nessa perspectiva, destacam-se as seguintes modalidades de captação de recurso: Programa do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Linhas de credito bancário (publico e privado). Empresas de Capital de riscos (Venture Capital). Investimento Anjo. Fundos de investimentos. Crowdfunding O financiamento bancário trata-se de um modelo tradicional de captação de recurso por meio de instituições financeiras tanto públicas quanto privadas. Nessa modalidade, é possível ter acesso a juros subsidiados por meio das instituições públicas, no entanto, sua principal característica é a existência da necessidade de pagamento de juros acrescidos à devolução do principal captado. Para a ampliação da empresa do ramo de alimentos QBarato, foi apresentada as propostas citadas pelo Banco A, Banco B, Banco C e Banco D, sobre um empréstimo de R$100.000,00 necessários para a implantação da nova loja 12 e desenvolvimento do produto de fabricação própria, todos com diferentes taxas de juros e prazos de pagamentos que passaremos a analisar sobre os mesmos para encontrar qual a melhor proposta ofertada, considerando que o valor pago sobre a taxa de juros compostos deve ser o menor possível, com o valor das parcelas e do custo final para sabermos qual será mais atrativo para o empreendimento. Inicialmente, faremos a conversão da taxa anual para mensal com uso de uma calculadora cientifica. Pela fórmula matemática seria: (1 + im) 12 = (1 + ia) Usando a calculadora: (1+i)^(1/12) - 1 Banco A: Taxa anual de 6,8% (1+6,8%)^(1/12)-1 = 0,005497% 0,005497 x 100 = 0,5497% ao mês Banco B: Taxa anual de 11,6% (1+11,6%)^(1/12)-1 = 0,009187% 0,009187 x 100 = 0,9187% ao mês. Banco C: Taxa anual de 9,6% (1+9,6%)^(1/12)-1 = 0,007668% 0,007668 x 100 = 0,7668% ao mês. Banco D: (1+5,9%)^(1/12)-1 = 0,004788% 0,004788 x 100 = 0,4788% ao mês. Encontramos a taxa mensal de cada banco, agora para conhecermos qual deles oferece a melhor proposta, vamos encontrar o valor das parcelas e multiplicá-las pelo número de parcelas para chegarmos ao custo final de cada financiamento. 13 Pela fórmula matemática seria: 𝑃𝑉 = 𝑝𝑎𝑟𝑐 1 − 1 + 𝑖 −𝑛 𝑖 Usando a calculadora: Banco A: Taxa mensal – 0,5497% Tecla “f” e “CLx” Digita 0,5497 e tecla “i” Digita 180 e tecla “n” Digita 100.000 e tecla “CHS” Tecla “PV” Tecla “PMT” Resultado: 876,42 (180 parcelas de R$876,42) Banco B: Taxa mensal - 0,9187% Tecla “f” e “CLx” Digita 0,9187 e tecla “i” Digita 108 e tecla “n” Digita 100.000 e tecla “CHS” Tecla “PV” Tecla “PMT” Resultado: 1.463,94 (108 parcelas de R$1.463,94) Banco C: Taxa mensal - 0,7668% Tecla “f” e “CLx” Digita 0,7668 e tecla “i” Digita 144 e tecla “n” Digita 100.000 e tecla “CHS” Tecla “PV” Tecla “PMT” Resultado: 1.149,41 (144 parcelas de R$1.149,41) Banco D: Taxa mensal - 0,4788% Tecla “f” e “CLx” Digita 0,4788 e tecla “i” Digita 240 e tecla “n” Digita 100.000 e tecla “CHS” Tecla “PV” Tecla “PMT” Resultado: 701,83 (240 parcelas de R$701,83) 14 Conhecendo os valores das parcelas de cada banco, basta multiplicá-los pelo numero de parcelas para chegarmos ao custo final de cada proposta e assim escolher a que for o melhor investimento com taxas de juros menores possível. Banco A: 180 x R$876,42 = R$157.755,60 Banco B: 108 x R$1.463,94 = R$158.105,52 Banco C: 144 x R$1.149,41 = R$165.515,04 Banco D: 240 x R$701,83 = R$168.439,20 Portanto, de acordo com os cálculos realizados, temos que o Banco A venceu com uma oferta de juros menor que a dos concorrentes. 1.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejamento estratégico é um conceito comum no âmbito da administração, que significa o ato de pensar e fazer planos de uma maneira estratégica. É uma área do planejamento empresarial, que facilita a gestão de uma empresa. O planejamento estratégico auxilia na definição de objetivos e estratégias para alcançar esses objetivos, sendo por isso, uma parte crucial do empreendedorismo. Entre os objetivos da empresa, conforme a investigação realizada encontra-se os seguintes: reduzir os erros cometidos pelos colaboradores e aumentar a motivação dos mesmos; prospectar um maior número de clientes e melhorar a satisfação dos atuais, visando o aumento do faturamento e substituir os produtos danosos ao meio ambiente por outros sustentáveis. Além destes objetivos, ampliar o estacionamento, realizar balanços diários, aprimorar a tecnologia utilizada e aumentar o espaço físico fazem parte dos esforços da empresa. Em relação às ações estratégicas a serem realizadas para a 15 consecução dos objetivos, foi verificado que a empresa precisa efetuar um conjunto de melhorias, dentro das quais se encontram: a realização de treinamentos, cursos nas áreas de boas práticas de fabricação, feedback e recompensas para os colaboradores; a implantação de algumas sugestões de melhorias dos clientes; o aumento da divulgação da empresa, com a criação de um site de vendas pela internet. 1.3.1 Missão, visão e valores A missão de uma empresa é a declaração concisa do propósito fundamental da organização, a finalidade de sua existência, o motivo pela qual foi criada. A missão é como o DNA da empresa, definindo a sua identidade e não costuma mudar ao longo do tempo. A empresa Restaurante Arte & Cia Ltda tem a missão de "simplificar a gestão orçamentária da organização, colaborar socialmente, garantir o bem estar de seus funcionários, crescer mutuamente otimizando lucros, simplificando a gestão orçamentária da organização”, que a empresa procura comunicar de forma clara e objetiva a todos os colaboradores o que se espera de seu trabalho e também como a organização quer ser reconhecida por seus clientes. Já a visão de uma empresa representa um estado futuro para o negócio, onde ela deseja chegar, o que quer alcançar. Diferente da missão, a visão da empresa é criada para um período de tempo pré-determinado, portanto a visão pode mudar ao longo do tempo, de acordo com o momento que organização se encontra e a visão atual da pesquisada é "ser líder no ramo gastronômico em Jataí, ser uma empresa bem sucedida, abraçando uma fatia significante no mercado com qualidade e eficiência operacional”Uma vez definida a missão (quem sua empresa é) e a visão (aonde ela quer chegar), é preciso definir algumas “regras” para o jogo, ou seja, de 16 quais valores da empresa não se pode abrir mão. Em sua lista de valores da empresa pesquisada podemos citar: “entregue um obrigado através dos serviços; Procure sempre por crescimento e aprendizagem; Faça mais, usando menos; Seja apaixonado e determinado; Seja humilde” 1.3.2 Gestão da responsabilidade social e ambiental Os desafios sociais e, principalmente, os ambientais crescem e se tornam cada vez mais complexos, tendo uma participação significativa e crescente nas decisões empresariais, tornado-se preciosas oportunidades de negócios. A empresa Restaurante Arte & Cia Ltda compreende bem essa necessidade com adoção de programas de responsabilidade social e ambiental ao gerenciar o ciclo de vida dos produtos, desde sua concepção até o descarte pelo cliente, é o primeiro passo do planejamento. Outros bons exemplos são o reuso da água, bem como o aproveitamento do óleo de frituras dentro do processo produtivo na fabricação de sabão que é realizado por serviço terceirizado e a produção distribuída em creches da cidade, e a criação de um sistema de reciclagem dos resíduos sólidos, assim como o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo. A empresa tem implantado um sistema de gestão ambiental eficiente, compra matérias primas de empresas que compartilham dessa postura e dá prioridade aos sistemas de transportes não poluentes com baixo índice de poluição, adotando práticas que não provoquem danos ao meio ambiente. 17 3. CONCLUSÃO Ao concluir este trabalho o faço com o entusiasmo de quem absorveu a importância que cada atividade preenche as lacunas para a formação profissional que se busca no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, com a compreensão de que diante do estudo, foi possível perceber que ações simples na gestão podem fazer toda uma diferença na imagem da empresa para o mercado. Entender que é preciso que esses conteúdos transformem em ações e façam parte da estratégia de crescimento e que sempre que for necessário avaliar um projeto, o qual pode ser a expansão de um negócio ou até mesmo a abertura de uma empresa, recomenda-se elaborar um estudo de viabilidade econômico- financeira. Destacou-se também a importância de um planejamento estratégico dentro do processo financeiro, colocando-o como uma ferramenta útil para a gestão da organização, devendo ser visto como um instrumento que contém decisões antecipadas de como a organização atuará para o cumprimento de sua missão, gerando melhorias significativas no desempenho organizacional, auxiliando a formulação das estratégias. Em virtude disso, o planejamento estratégico faz com que os administradores ou gerentes cumpram melhor o seu papel, fortaleçam o trabalho em equipe, fazendo com que a organização aumente sua capacidade, através da mobilização dos esforços para consecução dos objetivos. A cultura organizacional remete para comportamentos e contribui para a edificação da identidade organizacional, que pode coincidir com uma imagem positiva, revestindo a empresa de prestígio e reconhecimento. Vimos também que o intraempreendedorismo nada mais é que o empreendedorismo dentro da empresa e que se reflete em mais resultados para todos, transforma trabalhadores em funcionários dedicados e interessados, o que reflete diretamente na eficiência e no lucro do seu negócio e principalmente que o 18 gestor tem papel fundamental para criar as condições propícias. O crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas como a prática de um programa de responsabilidade social corporativa e a conservação e preservação do meio ambiente. Portanto a organização só terá um diferencial competitivo sustentável se tiver uma relação favorável de custo- benefício e só poderá convencer o mercado a investir e comprar suas idéias se estiver envolvida em programas sustentáveis. REFERÊNCIAS Barreto, L. P. (1998). Educação para o empreendedorismo. Educação Brasileira, 20(41). Bennett, S. J. (1992). Ecoempreendedor: oportunidades de negócios decorrentes da revolução ambiental. São Paulo: Makron Books. Dantas, E. B. (2010). Empreendedorismo e Intra-empreendedorismo. Disponível em: <www.bocc.ubi.pt/pag/dantas-edmundo-empreendedorismo.pdf>. Acesso em: 22 de outubro de 2017. Drucker, P. F. (1998). Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo: Pioneira. P. DRUCKER, Introdução a Administração, São Paulo, Pioneira, 1984. Chiavenato, Idalberto. Planejamento Estratégico – Fundamentos e Aplicações, Rio de Janeiro, Campus, 2003. JULIANO, Marcio de Cassio. Empreendedorismo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 252 p.
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