Buscar

SIMULADO BASES DE GESTÃO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A organização e suas áreas
DEFINIÇÃO
Apresentação das atividades das áreas de Gestão de Pessoas, Administração da Produção e Operações, Marketing e Finanças.
PROPÓSITO
Compreender a função e o papel de algumas áreas que fazem parte do universo da organização.
Módulo 1: Identificar os principais processos da área de Gestão de Pessoas
Módulo 2: Reconhecer a importância da área de Finanças para as organizações
Módulo 3: Descrever o funcionamento da área de Produção e Operações
Módulo 4: Listar os elementos do Mix de marketing
MÓDULO 1
Identificar os principais processos da área de Gestão de Pessoas
INTRODUÇÃO
Você já ouviu falar que as pessoas são a parte mais importante de uma organização?
Em qualquer ambiente de trabalho, seja uma pequena, média ou grande empresa; pública (prefeitura, escola, hospital etc.) ou privada (loja de roupas, academia, restaurante etc.), ou até mesmo em uma organização não governamental – ONG (APAE, Greenpeace, Médicos sem Fronteiras etc.), sempre encontraremos pessoas.
Para que uma organização possa alcançar resultados, precisa do apoio de uma área que cuide não apenas dos trâmites legais relacionados aos contratos de trabalho dos seus colaboradores, mas também que seja responsável pelos processos capazes de atrair, desenvolver e reter seus talentos.
Pessoas talentosas, qualificadas e comprometidas realizam seu trabalho com excelência, entregam maior valor aos clientes e são capazes de atingir os resultados desejados.
O AMBIENTE ORGANIZACIONAL E O DESEMPENHO HUMANO
As últimas décadas testemunharam mudanças profundas no papel da área de Gestão de Pessoas dentro das organizações.
· Tradicionalmente, os gerentes viam a função de recursos humanos como basicamente administrativa e pessoal. Para eles, a área de Gestão de Pessoas se concentrava no gerenciamento dos benefícios exigidos em lei e das atividades rotineiras, como folhas de pagamentos e outras funções operacionais, fatores que, de acordo com essa mentalidade, mensuravam a influência do RH sobre o bom funcionamento da empresa.
· A área passou a ser considerada estratégica a partir do momento em que se tornou possível medir a eficácia das suas ações e entender de que forma elas favorecem o aumento da performance e dos resultados organizacionais.
Desenvolveu-se uma nova ênfase sobre estratégias de negócios e sobre a relevância dos processos da área de Gestão de Pessoas. Cada vez mais, passa-se a conhecer e reconhecer que o alinhamento da área com a estratégia da empresa garante melhores resultados.
Um dos principais motivos é a valorização dos ativos intangíveis como fonte de vantagem competitiva sustentável.
Se as empresas buscam fortalecer essa vantagem competitiva, cabe à área de Gestão de Pessoas, portanto, maximizar a contribuição das suas atividades para alcançar esse mesmo objetivo. Veja alguns exemplos abaixo:
O caso do Google exemplifica como operacionalizar na prática esse conceito:
Seus principais ativos são o atendimento e a confiança dos clientes. A inovação é o que sustenta a vantagem competitiva. Quanto mais popular é uma ideia, mais adeptos ela ganha, e maiores são suas possibilidades de avançar. Por isso, na empresa, estimula-se o trabalho em equipe de pessoas brilhantes, para que desenvolvam ideias, mesmo que pareçam excêntricas. É assim que a organização se renova. Neste caso, o Google precisa de colaboradores altamente inovadores. Ao RH, cabe atrair, desenvolver e reter profissionais com essa competência.
A companhia aérea Southwest Airlines, por outro lado, tem outro posicionamento, leia a seguir:
Para a empresa, a economia é uma obsessão, e a gestão dos custos para que seja possível ofertar passagens a um preço competitivo é uma das principais capacidades da organização. Os processos são respeitados e os procedimentos, cumpridos. Os voos concentram-se em rotas curtas, domésticas e com escalas. A Southwest não faz reservas de assentos, nem serve refeições a bordo. Trata-se de uma decisão estratégica. O alinhamento do pessoal em terra para que as partidas sejam pontuais, sem atraso, faz parte de um dos programas de treinamento da área de RH. Gerenciar os custos é uma das competências indispensáveis para quem opta por trabalhar nessa organização. Só assim a empresa competirá no mercado com preços baixos.
Observe que, como não existe um modelo único de posicionamento, cada empresa faz sua escolha estratégica de forma singular.
A área de Gestão de Pessoas deve, então, privilegiar ações que maximizem a qualidade geral do capital humano em uma organização, formando e desenvolvendo talentos que possam utilizar suas competências no desempenho das atividades diárias no trabalho.
Suas atividades envolvem:
ATRAIR TALENTOS
Vincular suas decisões de seleção e oportunidades de crescimento aos modelos de competências validados.
DESENVOLVER TALENTOS
Oferecer apoio oportuno e eficaz ao fortalecimento das competências necessárias à implementação da estratégia da empresa.
RETER TALENTOS
Criar ações referentes a desempenho e remuneração que atraiam, retenham e possam afetar o processo motivacional dos colaboradores de alto desempenho.
PRINCIPAIS PROCESSOS DA GESTÃO DE PESSOAS
As organizações utilizam informações do ambiente para formular suas estratégias de recursos humanos e desenvolver os processos da área.
Arraste a seta pela imagem para ver as informações.
Os principais processos da área são:
Clique nos botões para ver as informações.
Recrutamento e Seleção
Recrutamento é a fase inicial de preenchimento de uma vaga em aberto.
É a procura por um colaborador para ocupar determinada vaga. Ele é feito de duas formas: recrutamento interno, atraindo pessoas que já trabalham na empresa, mas em outra área ou função, e recrutamento externo, quando buscam candidatos que não têm vínculo com a empresa. Já Seleção é o processo de escolha do candidato mais adequado para ocupar a vaga.
Integração (Onboarding)
Processo de socialização dos novos colaboradores, cujo principal objetivo é familiarizá-los à cultura da empresa, consolidando os valores organizacionais.
São apresentadas as diretrizes estratégicas, como missão, visão e valores, e ainda filosofia e propósito, estrutura organizacional, políticas de educação, gestão do desempenho e benefícios, além do papel do colaborador e da sua função para os resultados, lista de feriados, canais de comunicação interna etc.
Gestão do desempenho
Trata-se do processo da área de RH que busca identificar as potencialidades e deficiências de cada colaborador por meio da avaliação de suas competências.
Essa avaliação permitirá ao gestor identificar os colaboradores que não estão alinhados ao perfil funcional exigido; propor melhorias voltadas para crescimento e desenvolvimento do capital humano; embasar as progressões e promoções nas carreiras e recompensar os colaboradores que entregam os melhores resultados.
Gestão da remuneração
Neste processo, define-se como será o sistema de recompensas dentro da organização, para estimular os colaboradores a entregar resultados por meio de seu trabalho.
O conjunto de recompensas abrange: a remuneração variável, a remuneração fixa e os benefícios a que o colaborador terá direito. É um dos processos críticos para a área de RH, pois afeta o estilo de vida que as pessoas terão, seu valor para a organização, sem gerar uma estrutura compensatória que desequilibre a capacidade da empresa e seus custos de operacionalização.
Treinamento, desenvolvimento e educação
São os processos responsáveis pelo aumento do capital intelectual da empresa.
As atividades da área envolvem o diagnóstico das necessidades de qualificação, o planejamento das ações e a avaliação dos programas realizados internamente. Com a redução do prazo de validade dos conhecimentos, é inquestionável a relevância da área para qualquer organização, já que é sua responsabilidade instalar, desenvolver e consolidar as competências desejáveis para a realização do trabalho.
Qualidade de vida no trabalho
Diz respeito às ações da empresa que buscam implementar melhorias e inovações gerenciais,
tecnológicas e estruturais nos ambientes de trabalho.
Em linhas gerais, os programas de QVT são estruturados em 8 categorias: remuneração justa e adequada; higiene, saúde e segurança no trabalho; oportunidades para o colaborador usar e desenvolver suas competências; oportunidades de progresso e segurança no emprego; integração social na organização; obediência a leis e normas sociais; equilíbrio entre trabalho e vida privada e significado social do trabalho realizado pelo colaborador.
Gestão do clima organizacional
Conjunto de valores, atitudes e padrões de comportamento, formais e informais, existentes em uma organização.
É um retrato da percepção que os colaboradores têm da empresa e de seu trabalho; avalia se as expectativas do colaborador estão sendo atendidas. O clima deve ser gerenciado, pois afeta a maneira como as pessoas se relacionam umas com as outras e com a organização e influencia em sua motivação para o trabalho. Cada empresa define os fatores que serão avaliados nas pesquisas que medem o clima. Dentre eles, estão: relacionamento entre pares, comunicação interna, benefícios oferecidos e liderança. Após a pesquisa, cabe à empresa analisar os resultados e propor ações de intervenção para melhorar seu clima organizacional.
O caso do Google exemplifica como operacionalizar na prática esse conceito:
Seus principais ativos são o atendimento e a confiança dos clientes. A inovação é o que sustenta a vantagem competitiva. Quanto mais popular é uma ideia, mais adeptos ela ganha, e maiores são suas possibilidades de avançar. Por isso, na empresa, estimula-se o trabalho em equipe de pessoas brilhantes, para que desenvolvam ideias, mesmo que pareçam excêntricas. É assim que a organização se renova. Neste caso, o Google precisa de colaboradores altamente inovadores. Ao RH, cabe atrair, desenvolver e reter profissionais com essa competência.
A companhia aérea Southwest Airlines, por outro lado, tem outro posicionamento, leia a seguir: 
Para a empresa, a economia é uma obsessão, e a gestão dos custos para que seja possível ofertar passagens a um preço competitivo é uma das principais capacidades da organização. Os processos são respeitados e os procedimentos, cumpridos. Os voos concentram-se em rotas curtas, domésticas e com escalas. A Southwest não faz reservas de assentos, nem serve refeições a bordo. Trata-se de uma decisão estratégica. O alinhamento do pessoal em terra para que as partidas sejam pontuais, sem atraso, faz parte de um dos programas de treinamento da área de RH. Gerenciar os custos é uma das competências indispensáveis para quem opta por trabalhar nessa organização. Só assim a empresa competirá no mercado com preços baixos.
Observe que, como não existe um modelo único de posicionamento, cada empresa faz sua escolha estratégica de forma singular.
A área de Gestão de Pessoas deve, então, privilegiar ações que maximizem a qualidade geral do capital humano em uma organização, formando e desenvolvendo talentos que possam utilizar suas competências no desempenho das atividades diárias no trabalho.
Suas atividades envolvem:
ATRAIR TALENTOS: 
Vincular suas decisões de seleção e oportunidades de crescimento aos modelos de competências validados.
DESENVOLVER TALENTOS:
Oferecer apoio oportuno e eficaz ao fortalecimento das competências necessárias à implementação da estratégia da empresa.
RETER TALENTOS:
Criar ações referentes a desempenho e remuneração que atraiam, retenham e possam afetar o processo motivacional dos colaboradores de alto desempenho.
PRINCIPAIS PROCESSOS DA GESTÃO DE PESSOAS
As organizações utilizam informações do ambiente para formular suas estratégias de recursos humanos e desenvolver os processos da área.
AMBIENTE EXTERNO
É preciso considerar as leis e os regulamentos, as ações de entidades, como sindicatos e associações, as condições econômicas e politicas, os aspectos socioculturais e a competitividade entre empresas.
AMBIENTE INTERNO
As influencias estão relacionadas à missão da organização, à visão, aos objetivos e às estratégias, ao alinhamento em torno de propósito e à cultura organizacional, à natureza das tarefas e ao estilo de gestão.
Os principais processos da área são:
Recrutamento e Seleção:
Recrutamento é a fase inicial de preenchimento de uma vaga em aberto.
É a procura por um colaborador para ocupar determinada vaga. Ele é feito de duas formas : recrutamento interno, atraindo pessoas que já trabalham na empresa, mas em outra área ou função, e recrutamento externo, quando buscam candidatos que não têm vinculo com a empresa. Já Seleção é o processo de escolha do candidato mais adequado para ocupar a vaga.
Integração (Onboarding)
Processo de socialização dos novos colaborados, cujo principal objetivo é familiarizá-los as diretrizes estratégicas, como missão, visão e valores, e ainda filosofia e propósito, estrutura organizacional, políticas de educação, gestão do desempenho e benefícios, além do papel do colaborador e da sua função para os resultados, lista de feriados, canais de comunicação interna etc.
Gestão de desempenho:
Trata – se do processo da área de RH que busca identificar as potencialidades e deficiências de cada colaborador por meio da avaliação de suas competências
Essa avaliação permitirá ao gestor identificar os colaboradores que não estão alinhados ao perfil funcional exigido; propor melhorias voltadas para crescimento e desenvolvimento e recompensar os colaboradores que entregam os melhores resultados.
Gestão da remuneração:
Neste processo, define-se como será o sistema de recompensas dentro da organização, para estimular os colaboradores a entregar resultados por meio de seu trabalho.
O conjunto de recompensas abrange: a remuneração variável, remuneração fixa e os benefícios a que o colaborador terá direito. É um dos processos críticos para a área de RH, pois afeta o estilo de vida que as pessoas terão, seu valor para organização, sem gerar uma estrutura compensatória que desequilibre a capacidade da empresa e seus custos de operacionalização.
Remuneração variável
Está vinculada ao acompanhamento da performance ou desempenho de alguém. Ex: comissão sobre vendas.
Remuneração fixa
Trata-se da parcela fixa paga ao empregado. Ex: salário.
Benefícios
São vantagens concedidas ao empregado que atendem suas mais variadas necessidades, como saúde segurança, reconhecimento e realização profissional. Ex: plano de saúde; bolsas de estudos, vale transporte.
Gestão do desempenho:
Trata-se do processo da área de RH que busca identificar as potencialidades e deficiências de cada colaborador por meio da avaliação de suas competências.
Essa avaliação permitira ao gestor identificar os colaboradores que não estão alinhados ao perfil funcional exigido; propor melhorias voltadas para crescimento e desenvolvimento do capital humano; embasar as progressões e promoções nas carreiras e recompensar os colaboradores que entregam os melhores resultados.
Treinamento, desenvolvimento e educação:
São os processos responsáveis pelo aumento do capital intelectual da empresa.
As atividades da área envolvem o diagnostico das necessidades de qualificação, o planejamento das ações e avaliação dos programas realizados internamente. Com a redução do prazo de validade dos conhecimentos, é inquestionável a relevância da área para qualquer organização, já que é sua responsabilidade instalar, desenvolver e consolidar as competências desejáveis para a realização do trabalho.
Qualidade de vida no trabalho:
Diz respeito às ações da empresa que buscam implementar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais nos ambientes de trabalho.
Em linhas gerais, os programas de QVT são estruturados em 8 categorias: remuneração justa e adequada; higiene, saúde e segurança no trabalho; oportunidades para o colaborador usar e desenvolver suas competências; oportunidades de progresso e segurança no emprego; integração social na organização; obediência a leis e normas sociais; equilíbrio entre trabalho realizado pelo colaborador.
Gestão do clima organizacional:
Conjunto de
valores, atitudes e padrões de comportamento, formais e informais existentes em uma organização.
É um retrato da percepção que os colaboradores têm da empresa e de seu trabalho; avalia se as expectativas do colaborador estão sendo atendidas. O clima deve ser gerenciado, pois afeta a maneira como as pessoas se relacionam umas com as outras e com a organização e influencia em sua movimentação para o trabalho. Cada empresa define os fatores que serão avaliados nas pesquisas que medem o clima. Dentre eles, estão: relacionamentos entre pares, comunicação interna, benefícios oferecidos e liderança. Após a pesquisa, cabe à empresa analisar os resultados e propor ações de intervenção para melhorar seu clima organizacional.
A área de Gestão de Pessoas também é responsável por outros processos, como, por exemplo:
CENÁRIOS E DESAFIOS
Mesmo que se reconheça que as empresas deram um salto qualitativo, mediante a qualidade no desenvolvimento de produtos e serviços, a racionalização de custos e a inovação tecnológica, ainda é perceptível uma lacuna entre o gerenciamento de pessoas e as estratégias de algumas organizações.
Os profissionais da área de Gestão de Pessoas têm à sua frente alguns desafios:
O primeiro deles, sem dúvida, é a conscientização dos gestores sobre a importância que as pessoas exercem dentro de um contexto organizacional.
O segundo é a adoção de uma perspectiva mais estratégica quanto a seu papel na organização. Para que a área possa criar valor, a empresa precisa estruturar cada elemento de seu sistema de Gestão de Pessoas, no intuito de que ele reforce uma força de trabalho de alto desempenho.
A inter-relação entre os processos da área são essenciais para que sejam alcançados resultados satisfatórios. São essas conexões entre os sistemas que tornam a área de Gestão de Pessoas imprescindível para a operacionalização estratégica.
O terceiro desafio trata da questão das minorias e da responsabilidade da organização em criar espaços de trabalho mais plurais, cuja diversidade seja valorizada nas políticas de contratação e nos programas de sucessão.
É o caminho para que se consiga desenhar narrativas multiculturais, garantindo identidade a cada pessoa e respeitando os diferentes grupos que retratam a própria diversidade do nosso país.
Assista ao vídeo com Marcus Brauer, professor de Administração de Empresas, e entenda qual é o papel da área de Gestão de Pessoas e a importância da integração entre seus processos.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. Um dos principais papéis da área de Gestão de Pessoas na contemporaneidade, sem dúvida, é sua participação como parceira estratégica para o alcance dos objetivos organizacionais. Isso ocorre quando a área:
I – Foca suas atividades nos procedimentos legais de contratação.
II – Avalia o desempenho das pessoas com base em assiduidade e pontualidade.
III – Desenvolve as competências essenciais que geram vantagem competitiva.
Está correto o que é dito em:
 a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I, II e III.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
O fortalecimento do conjunto correto de competências permitirá que o colaborador atue de forma estratégica. Além disso, as políticas de remuneração devem ser atrativas e reconhecer os colaboradores que entreguem valor por meio de seu trabalho. Atender às obrigações trabalhistas nos processos de contratação é apenas uma rotina operacional da área de RH.
2. A rede de supermercados SERVSEMPRE deseja implementar um modelo de Gestão de Pessoas mais estratégico. Isso exigirá de Pedro, responsável da área:
I – A vinculação entre os resultados obtidos pelos colaboradores e as recompensas que recebem.
II – A provisão dos recursos necessários à consolidação das ações de desenvolvimento.
III – Critérios de promoção baseados em afinidades pessoais.
Está correto o que é dito em:
 a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I, II e III.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
As progressões e promoções devem estar vinculadas ao resultado favorável da avaliação de desempenho das pessoas e ao nível de competência exigido para o cargo.
MÓDULO 2
Reconhecer a importância da área de Finanças para as organizações
INTRODUÇÃO
O objetivo da administração financeira é maximizar a riqueza de seus proprietários e auxiliar a empresa a cumprir seu papel social.
A riqueza dos proprietários envolve dois aspectos:
O primeiro está relacionado à manutenção e à expansão dos recursos investidos desde o início do negócio.
O segundo refere-se à manutenção da credibilidade com seus pares, ou seja, com quem a empresa se relaciona, fornecedores, colaboradores, investidores, todos aqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos com o negócio.
Além disso, a empresa também precisa cumprir o seu papel social: geração de emprego e renda, contribuição com a economia local, respeitar o meio ambiente, ou seja, atender seus diversos públicos de interesse. Tudo isso sob o controle da área de Gestão Financeira.
A Gestão Financeira possui uma importante missão:
Ela é responsável pela organização e pelo controle de todos os recursos financeiros que entram (receitas) ou saem (despesas) das empresas, garantindo que não faltem recursos para as operações e o cumprimento de suas obrigações com terceiros, além de gerar resultados aos seus proprietários, acionistas e investidores por meio um planejamento minucioso das ações que devem ser realizadas no curto e longo prazos.
CONCEITOS
“administração financeira é a arte e a ciência de administrar o dinheiro”.
- Segundo Gitman (2010, p. 4)
Essa é uma das atividades básicas de qualquer organização, seja (indústria, comércio ou serviço, instituições públicas e privadas, como governos, escolas, ONGs etc). Independentemente do tipo de organização, todas as empresas precisam cumprir rotinas financeiras.
O QUE SÃO ROTINAS FINANCEIRAS?
São ações de gerenciamento das atividades financeiras da organização, que podem ser realizadas no curto, médio ou longo prazo, sempre com o cuidado de verificar se a empresa está equilibrada e gerando lucros.
POR QUE AS ROTINAS FINANCEIRAS SÃO IMPORTANTES?
Porque elas ajudam a compreender o desempenho da empresa, tornando os processos decisórios mais assertivos.
QUAIS SÃO AS ROTINAS FINANCEIRAS MAIS IMPORTANTES?
Todas são importantes, mas as que se destacam são: fluxo de caixa, controle de contas a pagar e a receber, orçamento empresarial e controle de estoque.
Agora, veja as informações sobre as rotinas financeiras de maneira mais detalhada.
Fluxo de Caixa:
O fluxo de caixa é uma ferramenta de controle em que são anotadas todas as receitas e despesas do negócio. Quando apresenta saldo positivo, indica que a empresa possui liquidez, ou seja, que a entrada de dinheiro foi maior do que a saída em determinado momento.
Orçamento empresarial:
O orçamento empresarial apresenta uma perspectiva mais ampla e ajuda a verificar se a empresa está cumprindo suas metas. As anotações principais se referem à projeção de vendas, despesas e investimentos. Esse relatório pode ajudar a verificar se as receitas que a empresa gera são suficientes para cobrir suas despesas e, ainda, realizar investimentos.
Controle de Contas a pagar:
O controle de contas a pagar e a receber ajuda a identificar como está a saúde financeira do negócio. Esse controle deve ter informações sobre a data do recebimento e pagamento, número da nota fiscal, valores (transação, juros), formas de pagamento (dinheiro, carão, boleto, cheque) e situação (se está em aberto, quitado ou em atraso).
Controle de estoque:
O controle de estoque é uma rotina financeira valiosa, pois apresenta informações sobre como o setor está sendo administrado. São controladas informações sobre: material disponível, quanto tempo ele fica no estoque, faturamento, prazos para saída etc.
Planilhas são uma boa ferramenta para o controle das rotinas financeiras. Recomenda-se que os relatórios sejam analisados constantemente,
o que possibilita acompanhar o desempenho da empresa e a tomada de decisão. Planilhas são uma boa ferramenta para o controle das rotinas financeiras. Recomenda-se que os relatórios sejam analisados constantemente, o que possibilita acompanhar o desempenho da empresa e a tomada de decisão.
Vale ressaltar que as rotinas financeiras podem ser desempenhadas por diversas pessoas que atuarão com o gestor financeiro, dependendo da forma como as empresas estão organizadas, do porte e das atividades que desenvolvem, como destacam Cherobim et al (2017, p. 7):
Nas micro e pequenas empresas, os proprietários acumulam as funções financeiras com as demais funções gerenciais (produção, comercialização, logística, pessoas, tecnologia). A contabilidade, normalmente, é terceirizada.
Nas médias empresas, os sócios acumulam algumas funções, sendo comum a figura de gerente administrativo-financeiro acumulando funções de gestão de finanças, de pessoas e de informática, por exemplo.
Nas grandes empresas, as funções financeiras são separadas das demais funções gerenciais, com um diretor para cada uma das áreas. Nas sociedades anônimas de capital aberto, o diretor financeiro assume novas atribuições, sendo responsável pelo relacionamento com acionistas e investidores.
Você conseguiu observar que o papel do gestor financeiro ganha dimensão à medida que a empresa cresce?
É importante destacar que, independentemente do tamanho da empresa, todos que ocupam o cargo de gestor financeiro são responsáveis por decisões relacionadas a três atividades: operações, investimentos e financiamentos.
Cada atividade reúne um conjunto de questionamentos que fazem parte da rotina do gestor financeiro para tomada de decisão. Vamos conhecê-los a seguir.
Operações
Onde estão aplicados os recursos financeiros?
Os preços praticados estão adequados?
Quais foram os resultados obtidos? Como mantê-los ou melhorá-los?
As vendas aumentaram? E os custos? E as despesas?
Qual é a participação percentual dos custos e das despesas em relação às receitas?
Qual é a margem líquida de venda?
Quais são os custos e as despesas que podem ser reduzidos?
As receitas obtidas estão compatíveis com os investimentos?
Os lucros têm atingido as metas estabelecidas? Como se saem quando comparados aos das melhores empresas do ramo?
Investimentos
Onde estão aplicados os recursos financeiros?
Qual é a melhor composição dos ativos?
Qual é o risco do investimento?
Qual é o retorno do investimento?
Quais são as novas alternativas de investimentos?
Em quais novos ativos investir?
Como maximizar a rentabilidade dos investimentos existentes?
O que deve ser descartado?
Financiamentos
De onde vêm os recursos? São próprios ou de terceiros?
Qual é a participação de capital próprio?
Qual é a participação de capital de terceiros?
Qual é o perfil do endividamento?
Quais são as fontes de financiamento utilizadas e seus respectivos custos?
Quais deveriam ser substituídas ou eliminadas?
Qual é o risco financeiro?
Qual é o sincronismo entre os vencimentos das dívidas e a geração de meios de pagamentos?
Fonte: Adaptado de Cherobim et al (2017)
Os questionamentos apresentados anteriormente conduzem e orientam as atividades e rotinas do gestor financeiro, que possui a responsabilidade de criar valor para a empresa, adotando estratégias que possam reduzir os riscos das operações, maximizar os resultados organizacionais, sem deixar de cumprir o seu papel social.
O gestor financeiro pode contar ainda com o auxílio de indicadores de resultados na tomada de decisões, que são construídos a partir dos dados levantados em suas rotinas administrativas.
Destaca-se apenas que é fundamental certificar-se de que as informações estão corretas antes de gerar os indicadores, para que as estratégias e decisões sejam tomadas com dados reais da operação, reduzindo riscos e transtornos futuros.
Além disso, a adoção de softwares, aplicativos e sistemas de gestão contribuem significativamente para o controle e gerenciamento das atividades da área de Gestão Financeira. Porém, fica o alerta: cuidado com a segurança das informações.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. Segundo Gitman (2010, p. 4), “administração financeira é a arte e a ciência de administrar o dinheiro”. Para isso, o gestor financeiro conta com um conjunto de rotinas financeiras inerentes à sua função. Uma dessas rotinas financeiras é o controle de fluxo de caixa, que serve para:
a) Registrar as receitas e despesas, sejam elas fixas ou variáveis, para acompanhamento das operações e dos saldos, mesmo que estes não representem, necessariamente, lucro do negócio.
b) Registrar os controles de estoque de mercadoria, ou seja, tudo o que foi comprado e tudo o que foi vendido, para evitar que faltem produtos na área de vendas ou compras desnecessárias.
c) Registrar os orçamentos de vendas, de matéria-prima, mão de obra, produtos acabados e custos indiretos de fabricação, para acompanhar se a empresa vem cumprindo suas metas.
d) Registrar os horários de entrada e saída de colaboradores, para garantir os registros de horas extras que devem ser pagas na folha de pagamento.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
O registro das informações de entradas e saídas de recursos no fluxo de caixa deve fazer parte da rotina diária, que deve ser acompanhada pelo gestor financeiro, pois essas informações são fundamentais para o planejamento e a tomada de decisão a curto, médio e longo prazos.
Parte superior do formulário
2. O gestor financeiro é o profissional responsável pelas decisões estratégicas em uma organização. São elas:
a) Decisões de contratação, demissão e de treinamento.
b) Decisões de contratação, de compras e de reservas financeiras.
c) Decisões de pessoal, de embalagens e de gastos com fretes.
d) Decisões operacionais, de investimentos e de financiamento.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Decisões que envolvem assuntos financeiros ligados a: atividades operacionais, sugestões de investimentos e necessidades de financiamento fazem parte das rotinas do profissional que exerce a função de gestor financeiro em qualquer organização.
MÓDULO 3
Descrever o funcionamento da área de Produção e Operações
INTRODUÇÃO
Você já parou para pensar no que está relacionado à produção de bens e serviços que usa e consome diariamente? Já imaginou os processos que são necessários para fabricação da roupa que você está vestindo ou dos serviços de transportes disponíveis em sua cidade?
Essa reflexão está diretamente relacionada à área de Gestão da Produção e Operações nas organizações.
As empresas comercializam bens e produtos ou prestam serviços ao seu público-alvo. Geralmente, a oferta de bens e produtos está diretamente relacionada a processos de produção, assim como a oferta de serviços está ligada à área de Operações.
Mas as atividades de produção e operação não devem ser compreendidas isoladamente. Ao contrário, pois são áreas que se complementam. Por esse motivo, no âmbito organizacional, costuma-se usar a expressão gestão integrada da produção e operações.
CONCEITO
“A área de Gestão de Produção e Operações ocupa função central nas empresas e envolve o gerenciamento dos recursos destinados à criação e ao fornecimento de produtos e serviços”.
- (SLACK et al, 2013)
Você conhece as características que definem produtos e serviços?
De maneira geral:
Produtos são tangíveis, podem ser estocados e sua produção geralmente não envolve interação direta com o consumidor.
Já os serviços são intangíveis e sua produção tem alto nível de contato com o cliente.
Por exemplo, se você comprou um ônibus, adquiriu um produto, mas se trabalhará com transporte de pessoas, vai realizar a prestação de um serviço.
Todas as operações criam serviços ou produtos pela transformação de inputs (entradas) em outputs (saídas). Veja a seguir:
Dinâmica de funcionamento da área de Gestão de Produção e Operações
Fonte: Corrêa e Corrêa, 2017.
Podemos resumir a área de Gestão de Produção
e Operações na imagem a seguir:
Fonte: SLACK et al., 2013, p. 10.
Para exemplificar este processo, assista ao vídeo e veja como funciona a área.
Como todos esses processos fazem parte do cotidiano das organizações, várias estratégias surgiram para otimização dos resultados e melhoria da qualidade, como as filosofias japonesas:
MODELOS DE PRODUÇÃO
Veja a seguir dois modelos de produção claramente definidos: a produção empurrada e a produção puxada.
A produção empurrada, também conhecida como modelo de negócio de base antecipatória (BOWERSOX, 2014), requer a antecipação do que os clientes demandarão no futuro, ou seja, sem uma demanda prévia, primeiro se produz para depois vender. As etapas desse modelo podem ser observadas na figura:
Etapas do modelo de produção empurrada
Fonte: Enade, 2013
Como exemplo, temos os restaurantes que vendem comida a quilo:
Na produção puxada, conhecida como modelo baseado na resposta (BOWERSOX, 2014), a produção só começa após a confirmação dos trâmites da venda, ou seja, primeiro se vende para depois iniciar a produção.
Esse é o caso, por exemplo, de restaurantes que possuem cardápio com a lista de pratos disponíveis.
Outros exemplos envolvem:
FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO
EMPRESAS DE MÓVEIS PLANEJADOS
As etapas desse modelo podem ser observadas na figura a seguir.
Etapas do modelo de produção puxada
Fonte: Enade, 2013
Agora que já conhece os dois modelos de produção, consegue elencar as vantagens e desvantagens de cada um?
A primeira vantagem do modelo de produção puxada em relação à produção empurrada é que, visivelmente, a primeira possui menos etapas que a segunda, otimizando o tempo de produção.
Na produção puxada, observa-se a redução de custos com estoque. No entanto, se não houver uma boa política de vendas, a empresa que adotar esse modelo corre o risco de ficar ociosa quando não há pedidos, o que pode comprometer os resultados da empresa.
A produção não planejada do modelo empurrado pode gerar altos custos com estoque, desperdício de materiais, além do risco de perder os produtos perecíveis.
São responsabilidades da área de gestão da Produção e Operações (SOBRAL; PECI, 2013):
Planejamento de produto: 
Desenvolver o projeto de produto por meio de sua capacidade de execução tecnológica e do potencial de comercialização.
Instalações:
Definição das características físicas de suas instalações, do arranjo físico, da capacidade produtiva e de sua localização.
Processo produtivo e organização do trabalho:
Escolha dos métodos, tecnologias e fluxo dos processos produtivos, bem como da estrutura das tarefas.
Planejamento da produção:
Especificação das quantidades a produzir para satisfazer as exigências da organização.
Gestão dos estoques:
Determinação das necessidades de recursos e materiais necessários à produção para minimizar os custos operacionais.
Controle:
Monitoramento do desempenho do sistema de operações: custos, tempo, qualidade e manutenção de equipamentos.
Em linhas gerais, as prioridades competitivas da administração de operações envolvem temas relacionados a custo, confiabilidade, inovação, qualidade e flexibilidade. Somente gestores com este mindset conseguirão manter-se no mercado.
O gerente de produção e operações deve, com frequência, buscar estratégias que tornem a operação mais efetiva nas seguintes direções:
OPERAÇÃO MAIS EFETIVA
PREÇO - VELOCIDADE - CONFIABILIDADE - QUALIDADE E GARANTIAS - FLEXIBILIDADE
Além disso, é essencial criar indicadores de desempenho para medir os níveis de eficiência, eficácia e efetividade da operação e garantir melhores resultados para a empresa.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A empresa ALFA tem como princípio desenvolver relações sustentáveis de longo prazo com seus clientes, honrando seus compromissos e entregando os produtos que fabrica de acordo com suas expectativas. Um dos maiores cuidados que o gerente de operações tem é ser pontual na entrega, evitando a todo custo atrasos de última hora. Seria correto afirmar, então, que uma das prioridades competitivas da empresa é a:
a) Flexibilidade. b) Confiabilidade. c) Redução os custos. d) Gestão dos estoques.
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
Confiabilidade significa que a empresa busca, constantemente, desenvolver suas atividades para entregar produtos e serviços de acordo com as expectativas dos clientes. Assim, desenvolve-se uma relação de confiança com o consumidor, tornando-o mais fiel à empresa.
Parte superior do formulário
2. (ENADE 2013 – QUESTÃO 17) - Na imagem, estão representados dois modelos de produção. A possibilidade de uma crise de superprodução é distinta entre eles em função do seguinte fator:
a) Origem da matéria-prima. b) Qualificação de mão de obra.
c) Velocidade de processamento. d) Necessidade de armazenamento.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Segundo as imagens, é possível observar a diferença marcante entre as duas formas de produção, a existência de estoque. Na produção empurrada, o armazenamento é originado pela produção em massa, ou seja, é produzido o quanto é possível. Na produção puxada, produz-se o que é solicitado de acordo com a necessidade do mercado consumidor.
MÓDULO 4
Listar os elementos do Mix de marketing
INTRODUÇÃO
Você já se perguntou por que as pessoas e organizações investem em marketing?
Assista ao vídeo a seguir, que mostra como o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, usou o marketing pessoal nas eleições presidenciais de 2008.
Esse exemplo confirma que o marketing está presente em todos os lugares, de maneira formal ou informal. A eleição de Barack Obama é um exemplo da adoção de práticas de marketing bem-sucedidas com pessoas físicas.
Leia, agora, o caso da Domino’s e reconheça o papel do marketing no ambiente organizacional.
“Quando dois funcionários em Conover, Carolina do Norte, postaram um vídeo no YouTube em que apareciam preparando sanduíches enquanto colocavam queijo no nariz e violavam outros padrões de higiene, a Domino’s aprendeu uma importante lição sobre relações públicas e comunicação de marca na era moderna. Ao identificar os funcionários — que alegaram que o vídeo era apenas uma brincadeira e os sanduíches nunca foram entregues —, a empresa os demitiu. Em questão de dias, porém, houve mais de um milhão de downloads do vídeo e uma onda de publicidade negativa. Quando uma pesquisa mostrou que a percepção de qualidade da marca passou de positiva para negativa naquele curto espaço de tempo, a empresa tomou medidas incisivas por meio de mídias sociais como Twitter, YouTube e outros”.
Empresa Domino’s
Fonte: Kotler e Keller, 2012, p. 2
A lição aprendida pela Domino’s deixa claro que, na era da conectividade e de mensagens trocadas em tempo real, é importante reagir estrategicamente para manter-se no mercado (KOTLER E KELLER, 2012, p. 2).
Você notou, ao ler este caso, que a área de Marketing não lida apenas com as estratégias de promoção de produtos e serviços como a maioria das pessoas pensa?
Ela tem inúmeras outras funções, além de desenvolver estratégias para reduzir o impacto negativo de ações como as apresentadas no caso Domino’s.
O cliente é a razão de ser de uma organização. Kotler e Keller (2018, p.2) afirmam que “o sucesso financeiro de uma empresa depende de suas habilidades de marketing”.
A importância da área de Marketing se estende à sociedade, pois os produtos e serviços apresentados ao mercado devem facilitar ou melhorar a vida dos consumidores por meio da identificação e da satisfação das necessidades humanas e sociais.
CONCEITOS
“marketing é a arte e a ciência de selecionar mercados-alvo e captar, manter e fidelizar clientes por meio da criação, entrega e comunicação de um valor superior para o cliente”.
- Kotler e Keller (2012, p.3)
“marketing é uma forma de sentir as oportunidades de mercado e desenvolver produtos e serviços”.
- Cobra (2009, p.1)
“a função do marketing (...) é lidar com clientes. (...) Os dois principais objetivos do marketing são: atrair novos clientes, prometendo-lhes valor
superior, além de manter e cultivar os clientes atuais, proporcionando-lhes satisfação”.
- Kotler e Armstrong (2007, p.3)
Ainda que cada autor apresente sua própria definição, elas têm um ponto em comum:
Entregar valor para o cliente.
Entrega de valor
Entrega ou proposta de valor é tudo aquilo que é intangível e entregue ao cliente quando ele consome um produto.
AMBIENTE DE MARKETING
Como o objetivo é entregar valor ao cliente, analisar em qual ambiente ele se encontra é uma das funções essenciais para o profissional que trabalha nesta área. Cobra (2009, p.62) divide este ambiente em dois:
“macroambiente”, onde são feitas análises envolvendo aspectos econômico-demográfico, tecnológico, político-legal, sociocultural e ecológico.
“microambiente”, onde são analisados mercado, clientes, concorrentes, fornecedores e prestadores de serviço.
Veja o detalhamento do que deve ser observado em cada fator para que você possa conhecer as funções da área de Marketing.
Fatores de análise nos ambientes macro e micro
Fonte: Adaptado de Cobra (2009, p.62)
OS ELEMENTOS DO MIX DE MARKETING
Após análise do ambiente, é hora de pensar nas estratégias de marketing. Uma metodologia muito usada para isso é baseada no conceito de Mix de Marketing:
Deve levar em conta a relação de custos e envolve preço do produto ou serviço, desconto, bonificações, prazo de pagamento e condições de financiamento. Antes de definir os preços, a organização deve considerar quais são os objetivos de marketing relativos a seu produto ou serviço.Remete aos desejos e necessidades dos clientes quanto a variedades, qualidade, design, características, nome da marca, embalagem, tamanhos, serviços, garantias e devoluções. Em geral, os benefícios do produto podem ser divididos em três categorias: benefícios funcionais, sociais e psicológicos.Tem ligação com os aspectos de conveniência, representados por canais de venda, locais estratégicos, estoque e transporte.Está diretamente relacionada à comunicação por meio da promoção de vendas, propaganda, força de vendas, relações públicas e marketing direto.4PsPROMOÇÃOPRAÇAPRODUTOPREÇO
Com a evolução dos estudos e rompimento de paradigmas, os 4P ganharam uma visão mais ampla na área de Marketing. Veja a seguir:
A evolução dos 4P de Marketing
PREÇO: Deve levar em conta a relação de custos e envolve preço do produto ou serviço, desconto, bonificações, prazo de pagamento e condições de financiamento. Antes de definir os preços, a organização deve considerar quais são os objetivos de marketing relativos a seu produto ou serviço.
PROMOÇÃO: Está diretamente relacionada à comunicação por meio da promoção de vendas, propaganda, força de vendas, relações públicas e marketing direto.
PRAÇA: Tem ligação com os aspectos de conveniência, representados por canais de venda, locais estratégicos, estoque e transporte.
PRODUTO: Remete aos desejos e necessidades dos clientes quanto a variedades, qualidade, design, características, nome da marca, embalagem, tamanhos, serviços, garantias e devoluções. Em geral, os benefícios do produto podem ser divididos em três categorias: benefícios funcionais, sociais e psicológicos.
Com a evolução dos estudos e rompimento de paradigmas, os 4P ganharam uma visão mais ampla na área de Marketing. Veja a seguir:
A evolução dos 4P de Marketing
Os 4P do Mix de Marketing
Produto - Praça - Promoção - Preço
Os 4P da moderna administração de marketing
Pessoas - Processos - Programas - Performance
Kotler e Keller (2012, p.24)
Nessa nova perspectiva, os 4P da gestão de marketing moderna representam:
Kotler e Keller (2012, p.24)
PESSOAS: Representadas no meio interno pelos funcionários e no meio externo pelos consumidores, são a chave do sucesso das estratégias de marketing. O marketing de uma empresa deverá ser tão bom quanto o seu quadro de funcionários. Os consumidores devem receber um olhar amplo, baseado na experiência de compra.
PROCESSOS: Expressam a criatividade, disciplina e estrutura incorporadas à gestão de marketing. Somente com a instauração do conjunto certo de processos, que melhorem a experiência do cliente, uma empresa poderá manter com ele um relacionamento de longo prazo.
PROGRAMAS: Refletem as atividades direcionadas aos consumidores. Devem ter uma interligação fortíssima para realização de múltiplos objetivos ao mesmo tempo. Um exemplo disto são os programas de relacionamento com o cliente.
PERFORMANCE: Captura o leque de possíveis indicadores de resultado com implicações financeiras e não financeiras, bem como aquelas que transcendem a própria empresa, como os programas de responsabilidade social. Indicadores intangíveis que medem a experiencia do cliente com a empresa passaram a ser obrigatórios, pois traduzem a imagem que o consumidor tem da organização.
Os estudos de marketing apontam que ainda há muito para se explorar nesta área, especialmente, no marketing digital, já que a internet tem sido um poderoso canal de informações e de vendas.
Veja a seguir algumas ações que vêm sendo implantadas pelas organizações com excelentes resultados:
· Explorar as mídias sociais para amplificar a mensagem de sua marca.
· Facilitar e acelerar a comunicação externa entre clientes.
· Enviar material promocional, cupons, amostras e informações a clientes que os requisitaram ou que autorizaram a empresa a enviá-los.
· Alcançar consumidores por meio do mobile marketing.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. Cada vez mais, as organizações devem ter como princípio ofertar valor ao cliente, já que ele é o líder de todos os processos organizacionais. Para isto, é importante que a área de marketing:
I - Idealize a proposta de oferta de produtos serviços, restringindo-se aos atributos funcionais.
II - Canalize esforços para avaliar qual é a imagem e reputação da empresa, uma vez que elas refletem os valores tangíveis, que atraem um cliente à organização.
III- Mensure o nível de satisfação dos clientes em relação aos produtos e serviços ofertados.
São corretas as afirmativas:
a) Alternativas I, II e III. b) Apenas I e II. c) Apenas II e III. d) Apenas III.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Os indicadores que medem a reputação da empresa e a imagem que o cliente tem sobre ela são intangíveis. A experiência com o cliente é algo intangível e um dos principais atributos que precisam ser gerenciados. Os clientes, atualmente, não compram apenas produtos e serviços. Muitas vezes, é a própria experiência de compra que proporciona a entrega de valor desejado.
2. Ana Maria trabalha na área de Marketing de uma operadora de telefonia celular. Uma de suas atribuições é desenvolver campanhas que transmitam o valor do produto ao consumidor nas próximas propagandas da empresa. As decisões de Ana Maria sobre as campanhas estão relacionadas a qual dos fatores a seguir?
a) Preço do produto. b) Praça em que ele será vendido. c) Especificações do produto. d) Promoção de vendas.
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
A promoção está diretamente relacionada à comunicação, que busca transmitir o valor do produto ao cliente por meio de propagandas. É um dos 4P do Marketing.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As organizações estão, normalmente, divididas em áreas funcionais. Neste tema, discutimos as atividades de quatro funções específicas de uma organização. Você foi capaz de identificar os principais processos da área de Gestão de Pessoas, reconhecer a importância da área de Finanças para as organizações, definir o funcionamento da área de produção e operações, além de descrever os elementos que compõem o Mix de marketing.
São funções que representam atividades primárias, como aquelas realizadas pelas áreas de Produção e Operações e de Marketing, ou atividades de apoio, como as desempenhadas pela área de Gestão de Pessoas.
Outras áreas também compõem o universo de uma organização, que variam de acordo com o tamanho ou porte da empresa. São elas:
· Planejamento estratégico;
· Fusões
e aquisições;
· Suprimentos;
· Jurídico;
· Informática;
· Relações com a imprensa;
· Comunicação interna;
· Relações com investidores;
· Relações institucionais;
· Auditoria;
· Processos.
A coordenação e integração de cada uma dessas áreas é uma das principais responsabilidades do gestor.
CONQUISTAS
 Identificou os principais processos da área de Gestão de Pessoas
 Definiu o funcionamento da área de Produção e Operações
 Reconheceu a importância da área de Finanças para as organizações
 Descreveu os elementos do Mix de Marketing
AULA 4
Gestão Avançada da Organização
Definição
O papel do gestor nos mercados globalizados. Análise das relações de negócios e perspectivas organizacionais na contemporaneidade. Apresentação de modelos de gestão sustentável.
Propósito
Compreender as tendências que permeiam o ambiente organizacional na atualidade permite ao gestor ampliar sua visão de mercado e identificar novas oportunidades de negócios.
MÓDULO 1
Reconhecer a dinâmica dos mercados globalizados
Introdução
Você já ouviu falar em globalização?
Esse é um fenômeno mundial que tem mudado a sociedade nos âmbitos social, econômico, político e cultural. Com a globalização ocorre a redução das fronteiras existentes entre os países e há o estímulo à interação entre eles a partir de trocas culturais, compartilhamento de ideais e acordos econômicos.
Quando a globalização começou?
O papel do gestor nos mercados globalizados
Veja o diálogo a seguir que demonstra, de forma realista e criativa, eventos que configuram o contexto da globalização — alto grau de abertura de mercados e relacionamentos interfronteiras.
Viu como em apenas um acontecimento identificamos a presença de diferentes países?
Isso é globalização!
Esse é um fenômeno que está em constante evolução e, como resultado, tem favorecido a presença de empresas cada vez maiores e capazes de atuar em vários continentes. Surgem, então, verdadeiros impérios econômicos que se expandem sem limites, fazendo com que a internacionalização passe a ser vista como uma oportunidade. Consultorias têm sido contratadas para avaliar o panorama dos mercados nacional e internacional e acompanhar a movimentação deles e dos governos em todo o mundo.
A Deloitte é um exemplo desse tipo de consultoria. Ela é uma empresa de serviços sediada em Nova Iorque, que possui 700 escritórios em mais de 150 países e cerca de 312.000 profissionais.
A Deloitte se propõe a oferecer uma visão abrangente sobre o pensamento e as intenções do empresariado nacional, bem como sinalizar as prioridades para o governo quanto à definição de políticas públicas que impactam a atividade econômica e empresarial e indicar movimentos e tendências que podem ser consolidadas a médio e longo prazo, impactando o rumo das organizações e a dinâmica do ambiente de negócios.
Os resultados gerados por pesquisas desse porte, além de possuir uma amostra relevante, tendem a orientar as ações estratégicas das empresas a nível local, nacional e internacional.
Quando se acompanham as sinalizações dos governos, os posicionamentos dos blocos econômicos e das empresas globais e as tendências mercadológicas, é possível pensar em possibilidades de expansão das relações de negócios, priorizando ações que gerem vantagem competitiva, sem esquecer da responsabilidade econômica, ambiental e social que cada empresa possui.
Bauman (1999) aponta que a globalização não diz respeito ao que as pessoas ou os gestores desejam ou esperam, e sim ao que está acontecendo a todos nós, independente do nosso livre arbítrio. Não há como fugir desse fenômeno. Dessa forma, novos desafios se apresentam à gestão das organizações:
 
Gestão:
Acompanharas mudanças;
Analisar o ambiente em que se insere;
Utilizar os canais de aproximação com os consumidores;
Firmar parcerias estratégicas com empresas de setores emergentes;
Preparar-se para lidar com as crises inerentes à abertura de mercados.
Com essas ações, é possível que o gestor aproveite as oportunidades proporcionadas pela globalização e possa se preparar da melhor forma possível para os efeitos negativos desse fenômeno.
Expansão das relações de negócios
Para compreender essa movimentação de mercado proporcionada pela globalização, convidamos você a conhecer algumas empresas que se internacionalizaram junto com a globalização:
Empresas brasileiras com atuação em outros países
*Gerdau
Essa siderúrgica, originada em Porto Alegre, detém a posição de maior empresa da Região Sul e atua em doze países nas Américas, Europa e Ásia.
Fonte: Site Gerdau
*Grupo JBS
Fundada em Goiás, a empresa abrange marcas como Leco, Vigor e Friboi. É considerada uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, operando nos EUA, Austrália, Canadá, México, Porto Rico, entre outros países.
Fonte: Site JBS
 Marcas JBS
Tigre
De Santa Catarina, é uma das empresas brasileiras mais poderosas, presente em mais de trinta países, liderando a fabricação e distribuição de tubos e conexões.
Fonte: Site Tigre
 Produtos Tigre
Natura
Empresa paulista que expandiu sua atuação para a Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela, França e EUA, tendo sido premiada por sua visão empreendedora pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Fonte: Site Natura
 Produtos Natura
Empresas estrangeiras com atuação no Brasil
*Ford
Uma das primeiras empresas a chegar ao Brasil junto com outras montadoras de veículos, como Volkswagen e GM. A subsidiária brasileira iniciou as operações em 1919 e lançou o primeiro automóvel, o Ford Galaxie 500, em abril de 1967.
Fonte: Christian Castanho / Quatro Rodas
 Ford Galaxie 500	
*Johnson & Johnson
No quesito monopólio, é uma das empresas que mais se sobressai, visto que controla a maior parte do mercado mundial de higiene, atuando em mais de noventa países. No Brasil, está presente nos segmentos farmacêutico e médico-hospitalar, além de atender o consumidor final.
Fonte: Johnson & Johnson Brasil
*Microsoft
Fundada em 1989, a filial brasileira possui onze escritórios e gera oportunidades para milhares de outras empresas e profissionais, além de se destacar pela responsabilidade social que assume em projetos voltados para a comunidade.
Fonte: Site Microsoft
*Visa
Presente no Brasil desde 1971, deu início a suas atividades junto ao Bradesco. A partir de 1986, passou a funcionar por conta própria, oferecendo soluções para pagamentos. Atualmente, o foco da empresa são as moedas digitais.
Fonte: Site Visa
 Cartão Visa
Nestlé
De origem suíça, é uma das maiores empresas com atuação no setor de alimentos e bebidas do Brasil, desde 1976.
Fonte: Site Nestlé
As empresas transnacionais são o último estágio de um longo processo de internacionalização da economia, que teve seu início no fenômeno da globalização ao final do século XX. Elas surgiram devido às seguintes demandas:
Usar mão de obra barata
Controlar mercados e facilitar exportações
Controlar fornecedores de matérias-primas
Eliminar barreiras alfandegárias
Ampliar a capacidade de inovação
Quais são as características das empresas transnacionais?
Como você pode perceber, a globalização impulsionou a internacionalização das empresas, proporcionando inúmeras vantagens às organizações. Vejamos algumas:
Livre comércio de mercados
Avanços tecnológicos
Melhores opções de alocação de recursos
Compartilhamento de tecnologias
Barateamento de produção
Maior mobilização de pessoas em torno de questões importantes e difusão de culturas
A aproximação das fronteiras associada à facilidade de comunicação proporcionada pela internet possibilita a compra de produtos a partir de qualquer lugar do mundo. Atualmente, somos 120 milhões de brasileiros conectados à internet. Jovens, brasileiros e norte-americanos, podem usar a mesma marca de tênis. Pessoas em qualquer lugar do mundo podem ouvir a mesma música. Um programa de televisão pode ser realizado em vários países. É só pensar nos programas de culinária ou nos shows de talentos que você assiste na TV ou no smartphone.
Um bom exemplo é o Spotify, famoso aplicativo sueco de streaming de música
e um dos maiores serviços de áudio online, que conta com uma comunidade de 230 milhões de usuários.
A circulação de produtos, caracterizada pela rapidez, possibilita que uma pessoa compre produtos da China ou de outros países com facilidade e pague como quiser. Além disso, é possível ter acesso a marcas que antes eram disponibilizadas apenas em pontos específicos. Esses recursos abriram novas fronteiras de negócios para as organizações.
A globalização, no entanto, não traz apenas benefícios; é importante destacar os pontos negativos decorrentes do mundo globalizado em que vivemos:
Menor controle de fluxos financeiros
Maior possibilidade de crises
Interdependência financeira entre os países
Alta volatilidade de capitais e hegemonia cultural
De acordo com Saroldi (2011), essa hegemonia cultural ocorre porque, uma vez que toda troca de mercadorias tem como pano de fundo uma determinada cultura, nunca se trata apenas de transferência de produtos e sim de ritos e hábitos culturais. As fronteiras organizacionais ultrapassam os fatores comerciais atrelados a um produto ou serviço. O consumidor adquire também um conjunto de valores, crenças, tradições e hábitos de determinada cultura.
Qual é o resultado disso tudo?
Todos comem as mesmas comidas, vestem-se do mesmo jeito, usam as mesmas frases e assistem ao mesmo seriado! A Netflix é um exemplo da relação entre globalização e cultura.
Você reconhece a frase a seguir?
”Lidere seu exército e esmague o inimigo! O Trono de Ferro é seu por direito! O inverno está chegando.”
Se sim, provavelmente foi um dos milhões de fãs que assistiram à famosa série Game of Thrones! O que para alguns é sinal de liberdade para escolher, para outros, significa homogeneização cultural. Para perceber isto, basta olhar para os lados e você verá que esse fenômeno faz parte dos mercados globalizados.
Perspectivas organizacionais na contemporaneidade
Uma pesquisa realizada pela ADP (2016) contou com a participação de 2 mil funcionários de empresas. Essas organizações possuíam 250 ou mais empregados no Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Austrália, China, Índia e Cingapura. Com esse estudo, foi possível indicar as cinco principais tendências que afetarão o ambiente de trabalho global nos próximos anos. São elas:
ADP
É uma empresa global que oferece soluções de tecnologia para a Gestão do Capital Humano e da Folha de Pagamento. Atende mais de 740 mil clientes em mais de 140 países.
· 1 Liberdade
Poder de escolha sobre como, onde e em que horário trabalhar. É a hora e a vez do trabalho remoto.
Trabalho remoto
É uma tendência cada vez mais incorporada por empresas e profissionais do meio corporativo. Em linhas gerais, o trabalho remoto significa trabalho a distância e pode ser realizado em qualquer lugar. Você decide onde quer trabalhar.
Para conhecer um pouco mais sobre essa modalidade de trabalho, leia o artigo Times remotos: o que aprendi liderando 25 pessoas no Olist, de Osvaldo Santana, publicado no dia 6 de abril de 2018, no site Endeavor.
· 
· 2 Conhecimento
Adoção da tecnologia como o principal instrumento de aprendizado e registro de novos conhecimentos no meio corporativo.
Tecnologia
Conforme diz Maurício Benvenutti, sócio da Startse, a tecnologia está fazendo pelo nosso cérebro o mesmo que as máquinas a vapor fizeram pelos nossos braços na Revolução Industrial.
O conhecimento (informação, inteligência e expertise) é a base da tecnologia e da sua aplicação. No cenário competitivo do século XXI, é um recurso organizacional intangível, fundamental e uma fonte valiosa de vantagem competitiva devido à sua capacidade de gerar mais valor a partir da realização de ações diferentes e melhores do que as da concorrência.
Em sua palestra Humanos 4.0: no brain, no gain, Martha Gabriel — uma das principais pensadoras digitais do Brasil e autora de best-sellers, como Marketing na Era Digital, Educ@r: a (r)evolução digital na educação e Você, Eu e os Robôs: Pequeno Manual do Mundo Digital — explica como sobreviveremos em um mundo tão digital.
· 
· 3 Estabilidade
Menos emprego e mais empregabilidade, com profissionais atuando sob demanda, e não por contratos de longo prazo.
Profissionais atuando sob demanda
A flexibilização das leis trabalhistas tem sido uma tendência com o surgimento de novas profissões e o desaparecimento ou automação de outras. A Accenture — multinacional que presta consultoria na área de gestão, tecnologia da informação e outsourcing — realizou um estudo no qual defende a transformação digital responsável por meio do investimento na educação dos trabalhadores, já que é impossível prever quais serão as profissões do futuro. A pesquisa também avalia as probabilidades de automação de tarefas rotineiras em países da América Latina. Além disso, demonstra que as habilidades sociais e cognitivas são cada vez mais requeridas e devem ser desenvolvidas por quem deseja manter sua empregabilidade em alta.
Para conhecer a pesquisa completa, leia o texto América Latina: competências para o trabalho na era das máquinas inteligentes, disponível no site da Accenture.
· 4 Autogestão
O protagonismo do profissional no trabalho e o desafio de gerenciar sua própria carreira.
5 Significado e propósito
O salário não será o fator decisivo para a retenção de um profissional se a atividade exercida não fizer sentido ou não estiver conectada às aspirações pessoais e ao propósito de cada pessoa.
Você deve ter percebido que essa pesquisa apresenta novos formatos tanto para as organizações quanto para os profissionais nos ambientes globais e confirma a possibilidade de se fazer negócios de elevada escalabilidade. O fato é que o ambiente global e a Indústria 4.0 mudaram a forma como consumimos produtos e serviços.
Indústria 4.0
Também chamada de Quarta Revolução Industrial, é a aplicação da tecnologia no mundo de negócios, geralmente associada à inteligência artificial, robótica, computação em nuvem ou internet das coisas.
Indústrias inteiras estão sendo afetadas. É difícil encontrar alguém que nunca tenha usado serviços de economia compartilhada, responsáveis por movimentar a economia, conectar pessoas e facilitar a vida de todos nós.
UBER: Empresa que oferece serviço de transporte privado
AIRBNB: Empresa que oferece serviço online de hospedagem
IFOOD: Empresa que oferece serviço de entrega de comida.
Perceba que a quebra das barreiras e limites organizacionais abriu espaço para outras possibilidades de se fazer negócios. Bauman (1999) afirma que se a globalização tanto divide como une, para essas empresas, escolher a colaboração fez muito mais sentido; afinal, nenhuma organização sobrevive de forma isolada.
“O movimento de cooperar para competir no ambiente empresarial tem relação direta com a busca de estratégias mais eficientes, e as empresas já descobriram que essa jornada colaborativa pode ser um caminho para a manutenção da vantagem competitiva sustentada.” (PORTER, 2009)
Você decide!
Chegou a hora de ser o protagonista!
A seguir, você encontrará uma situação e, diante dela, deverá tomar uma decisão. Vamos lá!
Considerando o seu perfil e as características dos trabalhos remoto e alocado, qual emprego você escolheria?
Trabalho remoto
Trabalho alocado
Verificando o Aprendizado
1. Empresas que conseguem expandir as relações de negócios, adotando uma estrutura mais flexível, pulverizando o capital acionário e dando autonomia a suas filiais para adaptação de produtos e serviços às particularidades do país onde atuam, são denominadas:
a) Multinacionais b) Transnacionais c) Internacionais d) Nacionais
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
As empresas transnacionais conferem mais autonomia às suas filiais, adaptam o produto às peculiaridades de outros países e têm uma estrutura mais dispersa.
Parte superior do formulário
2. Uma das tendências de expansão das relações de negócios na contemporaneidade é a chamada economia compartilhada (Uber, AirBnB, Rappi, Ifood e Yellow). Esse modelo se refere:
a) ao compartilhamento
do acesso a bens e serviços com base em processos colaborativos.
b) a negócios que conectem trabalhadores/freelancers ao home office, de acordo com a necessidade das empresas, gerando economia tanto para o empregador quanto para os colaboradores.
c) à adoção de estruturas que permitem a uma empresa transferir para outra suas atividades principais, reduzindo a estrutura operacional e desburocratizando a administração.
d) a um contrato de cessão de um fator de produção de uma empresa para outra, cujo objetivo principal é a redução de custos.
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
Investir em negócios que priorizem a economia compartilhada pode ser uma excelente opção no mercado globalizado.
MÓDULO 2
Identificar modelos de negócios sustentáveis
Introdução
Você decide!
Já percebeu como, em determinados contextos profissionais, as suas decisões podem afetar a vida de toda uma comunidade, seja de forma positiva ou negativa?
Então observe a situação a seguir.
Imagine que você é o gestor da companhia que organizou o festival e, após o término do evento, percebe que no local restou uma grande quantidade de lixo acumulado. O que você faz diante disso?
Desmonta toda a estrutura e segue viagem
Reúne uma equipe e faz a limpeza do local
Como você pode perceber, a situação que vimos é um caso de sustentabilidade corporativa. Sob essa perspectiva, a empresa passa a assumir uma postura mais comprometida com o meio ambiente e com a sociedade. A seguir, vamos conhecer as dimensões da sustentabilidade que nos ajudam a determinar se uma empresa é, de fato, sustentável.
Dimensões da sustentabilidade
Se consultarmos o dicionário, vamos encontrar a seguinte definição para sustentabilidade:
Sustentabilidade
Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida; conceito que, relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras.
Como você pode perceber, a situação que vimos é um caso de sustentabilidade corporativa. Sob essa perspectiva, a empresa passa a assumir uma postura mais comprometida com o meio ambiente e com a sociedade. A seguir, vamos conhecer as dimensões da sustentabilidade que nos ajudam a determinar se uma empresa é, de fato, sustentável.
Dimensões da sustentabilidade
Se consultarmos o dicionário, vamos encontrar a seguinte definição para sustentabilidade:
Sustentabilidade
Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida; conceito que, relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras.
Em 1987, a Comissão Mundial de Meio Ambiente definiu o desenvolvimento sustentável como a capacidade de satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras quanto ao atendimento de suas próprias necessidades. (GOLLO, 2009)
Seguindo essa mesma linha, em 1994 John Elkington lançou o termo Triple Bottom Line - Tripé da Sustentabilidade, em seu artigo The Triple Bottom Line: What is It and How does it Work?. A proposta do autor é definir o conceito de sustentabilidade sob as perspectivas econômica, social e ambiental. Dessa forma, uma empresa sustentável deve desenvolver um negócio que seja:
1- Economicamente viável
2- Socialmente justo
3- Ambientalmente correto.
Conforme diz Luciano Munck (2013), uma empresa efetivamente sustentável precisa ser conduzida considerando não só o fator econômico, mas também seus impactos ambientais e o relacionamento com seus colaboradores e demais partes interessadas.
A sustentabilidade é mais do que o simples cuidado com os recursos naturais.
Para que uma organização seja sustentável, é necessário que ela tenha ideias renováveis e gerencie suas atividades para lucrar de forma responsável, com foco na perpetuação da companhia. Agora reflita:
Será que existem empresas no Brasil que conseguem atender às três perspectivas e atuar de forma sustentável?
Ao refletir sobre sustentabilidade corporativa, você consegue lembrar de alguma marca nacional?
Se você pensou na Natura, está bem conectado com o tema!
A Natura foi a empresa brasileira que teve a melhor posição (14ª) no ranking do The Global 100 em 2018, que elencou 100 empresas com as melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo.
De acordo com Barbosa (2018), para chegar a essa lista, a publicação seleciona empresas de todos os setores com base em indicadores como energia, emissões de carbono, consumo de água, resíduos sólidos, capacidade de inovação, pagamentos de impostos, a relação entre o salário médio do trabalhador e o do CEO, planos de previdência corporativos e o percentual de mulheres na gestão. Vejamos quais foram as outras empresas brasileiras presentes no ranking do The Global 100 em 2018:
Olhe só que curioso: as empresas brasileiras listadas entre as 100 melhores em práticas de sustentabilidade corporativa pertencem a diferentes áreas de atuação. Isso nos mostra que não é a natureza do negócio da empresa que vai viabilizar que ela tenha práticas sustentáveis e sim a maneira como ela executa suas atividades e se relaciona com o meio ambiente e com as pessoas do entorno.
Para se tornar sustentável, a empresa precisa repensar não apenas o que faz, mas também como faz!
4- 
Parte inferior do formulário
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável.
Como você pode perceber, as empresas são vistas como poderosos agentes públicos que têm a responsabilidade de respeitar os direitos dos cidadãos individuais. Segundo Philippi Jr. (2017), essa é uma tendência global que busca reformular os negócios a partir da adesão e aplicação dos princípios de sustentabilidade. É um processo que exige o comprometimento das empresas com questões socioambientais.
Diagnóstico socioambiental
O diagnóstico resulta do estudo e da análise de indicadores e variáveis que caracterizam uma situação. Realizar o diagnóstico socioambiental permite identificar as necessidades e os problemas prioritários juntamente com suas respectivas causalidades, além de apontar os recursos e as potenciais oportunidades de desenvolvimento para melhorar as práticas sustentáveis de uma organização.
“O diagnóstico está diretamente relacionado à estratégia socioambiental adotada pela empresa. Ao avaliar as demandas sociais e os impactos ambientais, a empresa pode identificar oportunidades e ameaças ambientais e forças e fraquezas internas para definir as ações urgentes, as medidas corretivas, inovações de médio e longo prazo na área de atuação e inovações em novos negócios.” (BARBIERI, 2016)
Veja a seguir um exemplo de Diagnóstico Socioambiental:
Diagnóstico Socioambiental
A matriz SWOT, conhecida no Brasil como Matriz FOFA, mede as forças (S de strengths), fraquezas (W de weaknesses) do negócio – fatores internos –, oportunidades (O de opportunities) e ameaças (T de threats) do macroambiente – fatores externos. Muito utilizada pelas empresas durante o planejamento estratégico e para novos projetos, ela consiste em uma análise detalhada da situação do negócio no cenário econômico, o que ajuda o empreendedor na tomada de decisão.
Para conhecer um pouco mais sobre a ferramenta, leia o artigo Matriz SWOT: Entenda como usar e as vantagens para sua empresa, publicado no dia 15 de janeiro de 2015 no site Endeavor.
AMBIENTE EXTERNO:
1Oportunidades
· Entrar em novo mercado;
· Estar entre os primeiros a oferecer uma versão ambientalmente correta de um produto tradicional;
· Reduzir custos e economizar recursos;
· Garantir a sobrevivência da empresa a longo prazo por meio de uma boa imagem em termos ambientais;
· Aumentar a performance dos colaboradores com a definição de novos objetivos de projeção ambiental.
2Ameaças
· Regulamentação ambiental exigindo
investimentos adicionais ou tornando os produtos não rentáveis;
· Ampliação da intervenção estatal contrária à empresa;
· Maior participação de concorrentes no mercado com produtos verdes;
· Diminuição da identificação dos funcionários com a empresa, resultando em dificuldade para reter e recrutar pessoal.
AMBIENTE INTERNO:
1Forças
· Produtos ambientalmente amigáveis;
· Processos eficientes, poupadores de energia e materiais;
· Sem geração de resíduos tóxicos;
· Boa imagem cultivada pela empresa, considerada verde e limpa;
· Administração e funcionários comprometidos com a preservação ambiental;
· Capacitação em desenvolvimento de novos produtos;
· Clima propício para realização de inovações.
2Fraquezas
· Produtos que não são reciclados facilmente;
· Embalagens feitas com materiais não recicláveis;
· Presença de processos poluidores;
· Geração de resíduos perigosos;
· Empresa considerada poluidora pela população local;
· Administração e funcionários não são comprometidos com a preservação ambiental;
· Um diagnóstico socioambiental pode gerar várias possibilidades de ações de desenvolvimento sustentável, bem como identificar se as práticas realizadas pela empresa precisam ser repensadas ou se já estão de acordo com os princípios da sustentabilidade.
· Certificações
· As certificações podem ser consideradas atestados formais ou selos externos de qualidade emitidos por autoridades independentes, após uma avaliação de evidências. As pessoas podem receber certificados por cursos de pós-graduação ou títulos de doutorado, emitidos por universidade reconhecida e avaliada pela CAPES. Organizações ou processos de organizações também podem receber certificados.
· Por exemplo, uma biblioteca de uma faculdade pode receber o selo de qualidade em gestão ISO 9001:2015, o que não quer dizer que seus livros são bons e de alta qualidade, mas sim que a biblioteca é bem gerenciada e isso foi comprovado após acreditação ou auditoria por instituição reconhecida.
As certificações podem ser individual ou organizacional. Vejamos alguns exemplos desses tipos de certificações:
INDIVIDUAL
· Certificação Profissional de Gestão de Projetos (PMP);
· Certificado C2 Proficiency, de proficiência em inglês.
ORGANIZACIONAL
· Certificação ISO 14000, de gestão ambiental;
· Certificação OHSAS 18001 para promoção de ambiente seguro e saudável (saúde ocupacional);
· SA8000, que certifica o sistema de gestão da responsabilidade social de uma empresa;
· Certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council).
Ecoempreendedorismo
Infelizmente muitas empresas, principalmente as de bens de consumo, adotam a chamada obsolescência programada, ou seja, desenham e fabricam seus produtos para curtos ciclos de produção-consumo-descarte, visando garantir novas vendas para manterem-se competitivas no mercado. Uma das principais consequências disso é o descarte.
Será que as empresas estão preparadas ou se organizam para minimizar os impactos dos resíduos provenientes da produção crescente?
Muitas empresas já estão adotando práticas conscientes e muitas outras estão surgindo no contexto do chamado ecoempreendedorismo, que, segundo Marta Torezam, líder da área de acesso a mercados do Sebrae – MT, vai além da preservação da fauna ou da flora. Nesse novo modelo de pensar e agir, a competição e a cooperação caminham juntas, à medida que rompem com o conceito de que é preciso um perder para o outro ganhar.
O ecoempreendedorismo surge como uma tendência de as organizações atenderem às demandas de sustentabilidade, ou seja, de estarem atentas e organizadas não só para maximizar os resultados econômicos, mas também para agregar valor socialmente e neutralizar o possível impacto ambiental negativo de suas práticas. Nesse contexto, surgiram oportunidades de criação de negócios prioritariamente focados em atender demandas, solucionar problemas ou, pelo menos, minimizar impactos socioambientais.
Um exemplo de ecoempreendedorismo são os restaurantes naturais, que crescem em várias cidades do Brasil. A preocupação com o aumento da obesidade e com a qualidade da alimentação oferecida em muitos restaurantes possibilitou o investimento de empreendedores em buffets com uma alimentação mais natural.
São muitas as oportunidades para o ecoempreendedorismo. Quando a criatividade do brasileiro se encontra com as demandas da sociedade, podem surgir negócios rentáveis e sustentáveis. É aqui que chegamos a um novo conceito: ecoinovação.
Schumpeter ensinou que inovar não é só criar um novo produto ou aperfeiçoá-lo, mas também criar um novo método de produção, abrir um novo mercado, conquistar uma nova fonte de mão de obra ou de matérias-primas, criar uma nova forma de organização dos negócios.
(AMATO NETO, 2015)
Ao citar Schumpeter, unindo o conceito de inovação ao universo da sustentabilidade, Amato Neto (2015) apresenta uma série de exemplos:
Novos bens: Produtos ecológicos, eletroeletrônicos que consomem menos energia, carros movidos a combustíveis menos poluentes e agricultura orgânica.
Novos métodos de produção: Manejo sustentável dos recursos e geração de menos resíduos a cada etapa da transformação.
Novos mercados: Os chamados mercados verdes, abertos pelas novas fases do processo produtivo, como a remanufatura e a reciclagem.
Novas fontes de matérias-primas e mão de obra: Entender os resíduos como matérias-primas para uma nova produção e busca como mão de obra parceiros que desenvolvem atividades extrativas e de manejo sustentável.
Novas formas de organização empresarial: Redes de cooperação produtiva, arranjos locais e organizações virtuais, envolvendo corporações transacionais, micro, pequenas e médias empresas, cooperativas etc.
A ecoinovação não precisa ser disruptiva, ou seja, não precisa transformar o mercado, o setor existente ou redefinir seu funcionamento. Ela pode ser menor, mais simples e baseada em pequenas mudanças que geram impacto socioambiental.
Se cada empresa fizer a sua parte, o resultado será a diminuição dos efeitos negativos da atividade corporativa no planeta.
O documentário Uma verdade inconveniente, lançado em 2006 e vencedor de cinco prêmios Oscar, incluindo o de melhor documentário, demonstra um exemplo de efeito negativo da atividade corporativa no planeta, que é o caso do efeito estufa.
 Quer ver alguns exemplos de ecoinovação?
Hoje você pode passear no parque usando o serviço de locação de bicicletas motorizadas.
Ou mesmo ir para o trabalho usando o serviço de locação de patinetes motorizados.
Esses exemplos mostram como diferentes empresas aproveitaram a onda dos aplicativos e identificaram nas dificuldades de mobilidade urbana, no trânsito que faz muitos brasileiros perderem horas do seu dia, a oportunidade de oferecer esse tipo de transporte alternativo. Você já experimentou?
Outro conceito que articula as relações entre organizações, ecossistemas e sociedade é o de ecogestão. Nesse conceito, além de se preservar o meio ambiente, deve-se cuidar da relação com as pessoas ao seu redor, sejam clientes, fornecedores ou moradores da comunidade do entorno. Organizações que se relacionam com outras, mesmo que sejam as suas concorrentes, de forma harmoniosa e respeitosa, também estão nesse caminho.
Cuidar das relações com as pessoas e demais organizações é um passo para a construção ou manutenção de um ecossistema saudável, equilibrado e harmonioso. O cenário é propício para relações favoráveis com a sociedade, construindo uma imagem sólida e coerente com as práticas da organização.
Esses exemplos mostram como diferentes empresas aproveitaram a onda dos aplicativos e identificaram nas dificuldades de mobilidade urbana, no trânsito que faz muitos brasileiros perderem horas do seu dia, a oportunidade de oferecer esse tipo de transporte alternativo. Você já experimentou?
Outro conceito que articula as relações entre organizações, ecossistemas e sociedade é o de ecogestão. Nesse conceito, além de se preservar o meio ambiente, deve-se cuidar da relação com as pessoas ao seu redor, sejam clientes, fornecedores ou moradores da comunidade do

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais