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A ANATOMIA COMO BASE É necessária uma boa compreensão da anatomia humana para dominar a arte das bandagens. O profissional precisa compreender as estruturas anatômicas que serão submetidas à tentativa de suporte pela aplicação das bandagens. É preciso entender a ligação entre estrutura anatômica, a biomecânica normal do corpo e o mecanismo da lesão com o propósito da bandagem. O profissional precisa também identificar e palpar as estruturas anatômicas utilizando conhecimentos da anatomia de superfície. Complexo articular do Ombro O ombro, articulação proximal do membro superior é a mais móvel de todas as articulações do corpo humano. Em detrimento desta mobilidade a articulação do ombro também é uma das articulações mais instáveis do corpo humano, estando assim, suscetível a várias lesões quer agudas como crônicas A estabilidade, suporte e integridade dependem basicamente mais dos músculos do que dos ossos e seus ligamentos. Complexo articular do Ombro Raramente um músculo age isoladamente no complexo do ombro. Os músculos trabalham em “equipe” para produzir ações altamente coordenadas que são expressas por múltiplas articulações. A fraqueza ou qualquer outro distúrbio em um músculo interrompe a sequência cinemática natural de todo o ombro. Desta forma, esse distúrbio deve ser resolvido o mais rápido possível, para que alterações compensatórias não se instalem e comprometam a função. Complexo articular do Ombro Tecido conectivo: A articulação é rodeada por uma cápsula fibrosa que isola a cavidade articular da maioria dos tecidos circundantes. A cápsula se anexa ao longo da borda da cavidade glenóide e se estende ao colo anatômico do úmero. As camadas externas das paredes anterior e inferior da cápsula articular são espessadas por tecidos conectivos fibrosos conhecidos como ligamentos capsulares glenoumerais MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE A ESCÁPULA TRAPÉZIO ROMBÓIDE MAIOR ROMBÓIDE MENOR ELEVADOR DA ESCÁPULA SERRÁTIL ANTERIOR PEITORAL MENOR SUBCLÁVIO TRAPÉZIO Origem : protuberância occipital externa, do terço medial da linha nucal superior, processo espinhoso da sétima vértebra cervical e processos espihosos de todas as vértebras torácicas Inserção lateral: terço lateral da clavícula, espinha da escápula e acrômio Ação: feixes superiores elevam e os inferiores deprimem a escápula. Os feixes médios com os inferiores retraem a escápula. Na abdução do braço todo o trapézio exerce importante função produzindo a rotação superior da escápula o que faz com que a cavidade glenóide se volte para cima. Inervação: nervo acessório ROMBÓIDE MAIOR Origem: processos espinhosos da 2ª à 5ª vértebras torácicas Inserção Lateral: borda medial da escápula Inervação: nervo dorsal da escápula Ação: eleva e retrai a escápula ROMBÓIDE MENOR Origem: processo espinhoso da sétima cervical e primeira torácica Inserção Lateral: borda medial da escápula Inervação: nervo dorsal da escápula Ação: eleva e retrai a escápula Levantador da escápula Origem: processos transversos das quatro vértebras cervicais superiores Inserção: borda medial da escápula, ângulo superior da escápula Inervação: nervo dorsal da escápula Ação: eleva a escápula Inclina e gira o pescoço lateralmente. PEITORAL MENOR Origem: Processo coracóide Inserção: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas Inervação: Nervo do Peitoral Medial Ação: * Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula * Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória) COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL Formada pela cabeça do úmero e pela cavidade glenoidal da escápula é uma articulação esferóide e a de maior liberdade de movimento do corpo. apresenta o lábio glenoidal que aprofunda a concavidade da cavidade glenoidal. A estabilidade dessa articulação depende dos músculos e tendões que a cruzam. É uma articulação extremamente móvel e cuja estabilidade é sacrificada pela mobilidade. ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL corte frontal MOVIMENTOS DO BRAÇO FLEXÃO EXTENSÃO ABDUÇÃO ADUÇÃO ROTAÇÃO LATERAL ROTAÇÃO MEDIAL Músculos que movem o braço em relação ao tronco Peitoral maior Grande dorsal Deltóide Supraespinhal Redondo maior Redondo menor Subescapular Córacobraquial Infraespinhal PEITORAL MAIOR Origem das fibras superiores (porção clavicular): superfície anterior da metade esternal da clavícula. Origem das fibras inferiores (Porção esternocostal): superfície anterior do esterno e cartilagens das primeiras 7 costelas e aponeurose do m. oblíquo externo. Inserção : Crista do tubérculo maior do úmero. Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial Ação: Flexiona, aduz e roda o braço medialmente Elevação do tórax na inspiração forçada GRANDE DORSAL Origem– Vasta aponeurose lombar processos espinhosos das últimas seis vértebras torácicas, últimas três ou quatro costelas caudais, vértebras lombares e sacrais, terço posterior da crista ilíaca. Inserção – sulco intertubercular do úmero inervação – toracodorsal Ação – roda medialmente, aduz e estende o braço, deprime o ombro auxilia a flexão lateral do tronco. estende o tronco na sua ação bilateral importante no movimento de escalar, andar de muletas e alçar o corpo entre barras paralelas GRANDE DORSAL DELTÓIDE DIVIDIDO EM FIBRAS ANTERIORES, MÉDIAS E POSTERIORES Origem- terço lateral clavícula, superfície superior do acrômio e espinha da escápula Inserção - tuberosidade deltoídea do úmero Inervação – n. axilar Ação – Fibras médias – abdução do braço Fibras anteriores – flexão do braço Fibras posteriores – extensão do braço DELTÓIDE SUPRA-ESPINHAL Origem – dois terços mediais da cavidade supra espinhosa da escápula Inserção – faceta superior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do úmero Inervação – n supra-escapular Ação - abduz a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide. REDONDO MENOR Origem– dois terços superiores, superfície dorsal da borda lateral da escápula Inserção – faceta inferior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro Inervação – n. Axilar Ação – roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide. REDONDO MAIOR Inserção medial –ângulo inferior e terço inferior da borda lateral da escápula Inserção lateral - crista do tubérculo menor do úmero Inervação – n subescapular inferior Ação – roda mediamente, aduz e estende a articulação do ombro SUBESCAPULAR Inserção medial –fossa subescapular Inserção lateral - tubérculo menor do úmero Inervação – n subescapulares Ação – roda mediamente, aduz e estende a articulação do ombro CORACOBRAQUIAL Origem – processo coracóide da escápula Inserção - borda medial do corpodo úmero Inervação – n. musculocutâneo. Ação – flexiona a aduz o braço INFRA-ESPINHAL Origem– Dois terços mediais da cavidade espinhosa da escápula Inserção – faceta intermediária do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro Inervação – supra-escapular Ação – roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO RADIOGRAFIA COTOVELO Músculos que agem no antebraço Bíceps braquial Braquial Braquioradial Tríceps braquial Ancôneo BÍCEPS BRAQUIAL Origem: Porção Longa: Tuberosidade supraglenoidal Porção Curta: Processo coracóide Inserção Distal: Tuberosidade radial Inervação: Nervo Musculocutâneo Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço. A porção longa traciona o úmero para a glenóide, reforçando a articulação do ombro BRAQUIAL Origem: Face anterior da metade distal do úmero Inserção: Processo coronóide e tuberosidade da ulna Inervação: Nervo Musculocutâneo Ação: Flexão do antebraço (cotovelo) TRÍCEPS BRAQUIAL origem: Cabeça Longa: tuberosidade infra- glenoidal Cabeça Medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) Cabeça Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial) Inserção : Olécrano Inervação: Nervo Radial Ação: Extensão antebraço (cotovelo), sua porção longa também aduz o braço. BRAQUIORADIAL Origem: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero Inserção : Processo estilóide do rádio Inervação: Nervo Radial Ação: Flexão do antebraço ANCÔNEO Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção : Olécrano Inervação: Nervo Radial. Ação: Extensão do cotovelo MÚSCULOS QUE AGEM NAS JUNTURAS RÁDIO-ULNARES • PRONADOR REDONDO •SUPINADOR •PRONADOR QUADRADO PRONADOR REDONDO Origem: Umeral - Epicôndilo medial em um tendão comum com outros músculos Ulnar – processo coronóide Inserção : meio da superfície lateral do corpo do rádio Inervação: Nervo Mediano Ação: pronação do antebraço e auxilia na flexão do antebraço. SUPINADOR Origem: Epicôndilo lateral do úmero e da crista da ulna Inserção : Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio Inervação: Nervo Radial Ação: Supinação do antebraço PRONADOR QUADRADO Origem: ¼ da face anterior da ulna Inserção: ¼ da face anterior do rádio Inervação: Nervo Mediano (C7 a T1) Ação: Pronação da mão ARTICULAÇÕES DO PUNHO E DA MÃO ARTICULAÇÕES DO PUNHO E DA MÃO MÚSCULOS MOTORES DA MÃO NA ARTICULAÇÃO RADIOCÁRPICA •FLEXORES (MEDIAIS) • FLEXOR RADIAL DO CARPO • PALMAR LONGO • FLEXOR ULNAR DO CARPO •EXTENSORES (LATERAIS) •EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO •EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO •EXTENSOR ULNAR DO CARPO FLEXOR RADIAL DO CARPO Origem: Epicôndilo medial Inserção : base do 2º e 3º metacarpo Inervação: Nervo radial Ação: Flexão e abdução da mão, flexão e pronação do cotovelo. PALMAR LONGO Origem: Epicôndilo medial Inserção : Aponeurose palmar e retináculo dos flexores Inervação: Nervo Mediano Ação: Flexão do punho e mão, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores. Pode estar ausente. FLEXOR ULNAR DO CARPO Origem: Umeral: epicôndilo medial Inserção : Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar Ação: Flexão e adução da mão EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Origem: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero Inserção : Face posterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão e abdução da mão (desvio radial) EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção : Face posterior do 3º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão da mão EXTENSOR ULNAR DO CARPO Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção : Base do 5º metacarpal Inervação: Nervo Radial Ação: Estende e aduz o mão (desvio ulnar) EXTENSOR DOS DEDOS Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção : Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão das falanges e do punho, Sistema muscular Membros inferiores ARTICULAÇÃO DO QUADRIL A cabeça do fêmur articula-se com os ossos do quadril, encaixando-se no acetábulo para constituir a juntura sinovial do tipo esferóide, triaxial. Embora apresente características semelhantes à articulação do ombro, o quadril não permite a mesma amplitude de movimentos. A articulação do quadril é mais robusta e estável, pré-requisitos insdispensáveis para a transferência de peso que nela ocorre. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL A cápsula articular resistente envolve toda a juntura, é reforçada por ligamentos: íleofemoral, pubo femural e isquiofemural MÚSCULOS DA REGIÃO ILÍACA Psoas maior Psoas menor Ilíaco Psoas maior Origem: Processos transversos das vértebras lombares e última torácica Inserção: trocanter menor do fêmur Inervação: nervo lombar Ação: Flete a coxa, a coluna lombar e a inclina lateralmente Psoas menor Origem: corpos das vértebras 12º dorsal e 1ª lombar Inserção: linha pectínea Inervação: nervo lombar Ação: Flete a coluna lombar Ilíaco Origem : 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro Inserção : Trocânter menor e corpo do fêmur Inervação: Nervo Femural (L2 - L3) Ação: Flete a coxa MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA Glúteo máximo Glúteo médio Glúteo mínimo Tensor da fáscia lata Piriforme Obturador interno Obturador externo Gêmio Superior Gêmio Inferior Quadrado do Fêmur GLÚTEO MÁXIMO Origem: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberal Inserção : Trato iliotibial e tuberosidade glútea do fêmur Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2) Ação no quadril: Extensão e rotação lateral da coxa. Ação no joelho: estabilização em extensão GLÚTEO MÉDIO Origem: Face externa do íleo entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior e anterior Inserção : Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação da porção ventral: Abdução e rotação medial da coxa. Ação da porção dorsal: abdução e rotação lateral da coxa GLÚTEO MÍNIMO Origem : Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) Inserção Inferior: Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Abdução e rotação medial da coxa. TENSOR DA FÁSCIA LATA Origem: Espinha ilíaca ântero- superior. Inserção: Trato íleo-tibial Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Flexão, abdução e rotação medial da coxa e rotação lateral do joelho (estabilização) MÚSCULOS FEMORAIS ANTERIORES Sartório Quadríceps femoral Reto femoral Vasto lateral Vasto medial Vasto intermédio QUADRÍCEPS Origem: 1. Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior 2. Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea 3. Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica 4. Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera Inserção : Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Extensão do joelho e o reto femoral realiza também a flexão do coxa. M grácil SARTÓRIO Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção : Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Femoral (L2 - L3) Ação no quadril: Flexão, rotação lateral da coxa Ação no joelho: flexão e rotação medial. MÚSCULOS FEMORAIS MEDIAIS Grácil Pectíneo Adutor longo Adutor curto Adutor magno GRÁCIL Origem: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis Inserção : Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3) Ação: Adução, flexão e rotação lateral do quadril. Flexão e rotação medial da perna. PECTÍNEO Origem: linha pectínia do púbis Inserção: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Flexão, adução e rotação lateral da coxa. ADUTOR CURTO Origem: Ramo inferior do púbis Inserção: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução, rotação lateral e flexão da coxa. ADUTOR LONGO Origem: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica Inserção: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução, flexão e rotação lateral da coxa. ADUTOR MAGNO Origem: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio Inserção: Linha áspera e tubérculo adutor Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1) Ação: Adução, rotação lateral da coxa. ARTICULAÇÃO DO JOELHO Maior das junturas sinoviais do corpo humano é também uma das mais complexas. Envolve três ossos, fêmur, tíbia e patela. A cápsula articular é delgada e membranosa posteriormente enquanto que anteriormente é substituída em grande parte pelo tendão do m. quadríceps, patela e ligamento patelar. ARTICULAÇÃO DO JOELHO RADIOGRAFIA JOELHO CÁPSULA ARTICULAR LIGAMENTOS Ligamento patelar Ligamento colateral tibial e fibular Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior LIGAMENTOS LIGAMENTOS LIGAMENTOS MENISCOS Os meniscos são estruturas cartilaginosas fixados no aos côndilos da tíbia. Têm a função de dar congruência à articulação, absorver os choques produzidos na deambulação. O menisco medial está intimamente aderido à cápsula articular e ao ligamento colateral tibial, o que reduz sua mobilidade em relação ao menisco lateral. Esta mobilidade reduzida o torna mais suscetível a lesões em movimentos rotatórios. MÚSCULOS FEMORAIS POSTERIORES Bíceps femoral Semitendinoso Semimembranoso ISQUIOTIBIAIS Bíceps Femural, Semitendíneo, Semimembranáceo BÍCEPS FEMORAL Origem: Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera Inserção: Cabeça da fíbula e fáscia da tíbia. Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa Ação: Extensão, adução e rotação lateral da coxa . Flexão rotação lateral do joelho. SEMITENDÍNEO Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Face medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão, adução e rotação medial da coxa. Flexão e rotação medial do joelho SEMIMEMBRANÁCEO Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Côndilo medial da tíbia Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão, adução e rotação medial da coxa Flexão e rotação medial do joelho. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO Articulação sinovial do tipo gínglimo, onde a tróclea do tálus situa-se entre os maléolos medial e lateral, articulando-se com eles e com a fase articular inferior da tíbia. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO PRINCIPAIS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO PRINCIPAIS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO PRINCIPAIS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO PRINCIPAIS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO MÚSCULOS ANTERIORES DA PERNA Tibial anterior Extensor longo do hálux Extensor longo dos dedos Fibular terceiro TIBIAL ANTERIOR Origem: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana interóssea Inserção: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: dorsiflexão talocrural e supinação talocalcanear. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Origem: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea. Inserção: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos. Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1). Ação: Estende as falanges proximais dos quatro dedos menores do pé. Dorsiflexão talocrural Pronação talocalcanear EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Origem: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea Inserção: Falange distal e proximal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Extende a falange proximal do hálux. Dorsiflexão talocrural e supinação talocalcanear FIBULAR TERCEIRO Origem: 1/3 distal da face anterior da fíbula Inserção: Base do 5º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 - S1) Ação: dorsiflexão e pronação MÚSCULOS LATERAIS DA PERNA Fibular longo Fibular curto FIBULAR LONGO Origem: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inserção: I metatarso e cuneiforme intermédio. Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1) Ação: flexão plantar e pronação. FIBULAR CURTO Origem: 2/3 distais da face lateral da fíbula Inserção: Base do 5º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1) Ação: flexão plantar e pronação MÚSCULOS POSTERIORES DA PERNA GRUPO SUPERFICIAL Gastrocnêmio Sóleo Plantar GASTROCNÊMIO MEDIAL Origem: Côndilo medial do fêmur Inserção: tuberosidade do calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2) Ação: flexão plantar e supinação talocrural. Flexão joelho (gastrocnêmio) GASTROCNEMIO LATERAL Origem: Côndilo lateral do fêmur Inserção: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2) Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do pé. Tende asupinar o pé SÓLEO Origem: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula Inserção: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios) Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1) Ação: Flexão plantar PLANTAR Origem: Côndilo lateral do fêmur Inserção: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1) Ação: Flexão plantar talocrural e e flexão do joelho. MÚSCULOS POSTERIORES DA PERNA GRUPO PROFUNDO Poplíteo Flexor longo do hálux Flexor longo dos dedos Tibial posterior POPLÍTEO Origem: epicôndilo lateral do fêmur Inserção: Linha solear da face posterior da tíbia Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1) Ação: Flexão e rotação medial da perna ( joelho) FLEXOR LONGO DO HÁLUX Origem: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea Inserção: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Tibial (L5 - S2) Ação: flexão e supinação Flexão do hálux FLEXOR LONGO DOS DEDOS Origem: Face posterior da tíbia Inserção: Falanges distais do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Tibial (L5 - S1) Ação: Flexão plantar e supinação do pé, flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos TIBIAL POSTERIOR Origem: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção: 3 cuneiformes (medial, médio e lateral), cubóide, navicular e base do 2º ao 4º metatarsais Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) Ação: Flexão plantar e supinação do pé Fáscia plantar Fáscia plantar Reto do abdome OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME Origem: Face externa da 5ª a 12ª costelas Inserção: lábio externo da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis, lig. inguinal e linha alba Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio- hipogástrico e ílio-inguinal Ação: * Contração Unilateral: Rotação do tronco girando-o para o lado oposto. * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME Origem: Aponeurose toracolombar , crista ilíaca Inserção: 9ª a12ª cartilagem costal, linha alba Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio- hipogástrico e ílio-inguinal Ação: * Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o mesmo lado * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal TRANSVERSO DO ABDOME Origem: Face interna da 5ª e 6ª cartilagens costais, 7ª a 12ª costelas, aponeurose toracolombar e crista ilíaca. Inserção Anterior: Linha alba Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio- hipogástrico e ílio-inguinal Ação: Atua como uma cinta para achatar a parede abdominal. Aumenta a pressão intra-abdominal e estabiliza a coluna lombar. TRANSVERSO DO ABDOME Músculos da parede abdominal posterior Psoas maior Psoas menor Quadrado lombar ilíaco QUADRADO LOMBAR Origem: Crista ilíaca Inserção: 12ª costela e processos transversos das primeiras 4 vértebras lombares. Inervação: 12º nervo intercostal e L1 Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela, junto com o diafragma auxilia a respiração fixando as últimas duas costelas. QUADRADO LOMBAR DIAFRAGMA região superior do abdome Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores Inserção: No tendão central (aponeurose) Inervação: Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção) Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto) DIAFRAGMA Quadrado lombar ilíaco Psoas maior Músculos da abertura inferior da pelve O diafragma da pelve consiste nos músculos levantador do ânus e coccígeo. O diafragma urogenital consiste no músculo transverso profundo do períneo e do músculo esfíncter externo da uretra. Inferior ao diafragma urogenital estão os músculos do períneo, que proporcionam o suporte muscular esquelético para os genitais. Eles incluem os músculos: Bulboesponjoso Isquiocavernoso Transverso superficial do períneo. Assoalho da pelve LEVANTADOR DO ÂNUS Formado pelos músculos: pubococcígeo, iliococcígeo e puborretal Origem: Espinha isquiática e púbis Inserção: cóccix Ação : Sustentação das vísceras pélvicas, auxilia da defecação. Diafrágma da pelve Coccígeo Origem: Sacro Inserção: espinha isquiática Ação : Sustentação das vísceras pélvicas, auxilia na defecação Transverso profundo do períneo Origem: Púbis, ísquio Inserção: corpo do períneo Ação : Fechamento da uretra Esfíncter externo da uretra Envolve a uretra 5. Esfíncter externo da uretra 4. Esfíncter externo do ânus 7. Isquiocavernoso Transverso superficial do períneo Origem: Túber isquiático Inserção: corpo do períneo Ação : Sustentação das vísceras pélvicas. bulboesponjoso Origem: corpo do períneo Inserção: homens na base do pênis Mulheres na raiz do clitóris Ação : Constringe a uretra e a vagina Isquiocavernoso Origem: Túber isquiático Inserção Homens no arco púbico e ramos do pênis Mulheres arco púbico e ramos do clitóris Ação : auxilia na ereção do pênis e do clitóris MÚSCULOS DA COLUNA VEREBRAL O forte complexo muscular da coluna vertebral está adaptado a proporcionar suporte e movimento, resistindo aos efeitos da gravidade. A coluna vertebral pode ser flexionada, estendida, rodada e flexionada lateralmente para a direita e para a esquerda. Os músculos extensores localizados posteriormente à coluna têm que ser mais fortes que os flexores porque a extensão está em oposição à gravidade. Os músculos extensores consistem em um grupo superficial e um grupo profundo. MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA Constituem um grupo volumoso de músculos superficiais que se entende do sacro ao crânio. Iliocostais Longuíssimos Espinhais MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA Iliocostais: Do lombo parte lombar Do lombo parte torácica Do lombo parte do pescoço Ação unilateral – flexão lateral do tronco Ação bilateral – extensão MÚSCULOS ILIOCOSTAIS MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA Longuíssimos Longuíssimo do tórax Longuíssimo do pescoço Longuíssimo da cabeça Ação unilateral – flexão lateral Ação bilateral – extensão longuíssimos MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA Espinhais Espinhal do tórax Espinhal do pescoço Espinhal da cabeça Ação unilateral – flexão lateral Ação bilateral – extensão MÚSCULOS ESPINHAIS INTERTRANSVERSÁRIO S Intertransversários laterais do lombo Intertransversários mediais do lombo Intertransversários do tórax Intertransversários posteriores do pescoço Intertransversários anteriores do pescoço Ação: Ação unilateral – flexão lateral Ação bilateral –extensão INTERESPINHAIS Interespinhais do lombo Interespinhais do tórax Interespinhais do pescoço Ação : extensão segmentar ESPINHAIS Espinhal do tórax Espinhal do pescoço Espinhal da cabeça Ação unilateral: flexão lateral Ação bilateral: extensão ESPLÊNIOS Esplênio do pescoço Esplênio da cabeça Ação unilateral: Flexão lateral, rotação da coluna vertebral cervical e cabeça para o mesmo lado Ação bilateral: extensão da cervical MULTÍFIDOS Ação unilateral: flexão lateral segmentar, rotação Ação bilateral: extensão segmentar. Estabilização intra- segmentar Origem: Sacro, crista íliaca, processos mamilares das lombares, proc. Transversos da torácicas e proc articular inferior da 7ª a 4 ª cervical Inserção : proc espinhoso da 5ª a 1ª vértebra lombar, 12ª a 1ª vértebra torácica e 7ª a 2ª vértebra cervical MULTÍFIDOS ROTADORES Ação unilateral: rotação vertebral Ação bilateral: extensão segmentar Extensão e rotação contralateral da coluna vertebral MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA Intercostais externos Intercostais internos Subcostais Transverso do tórax Intercostais EXTERNOS Origem: Margem inferior da 1ª a 11ª costela Inserção: margem superior da costela imediatamente abaixo Ação: Elevam as costelas - inspiração Intercostais internos Origem: Margem superior da 2ª a 12ª costela Inserção: margem inferior da próxima acima Ação: Abaixam as costelas - expiração SUBCOSTAIS Origem: Margem superior das costelas inferiores Inserção: margem inferior das costelas inferiores Ação: Abaixam as costelas - expiração TRANSVERSO DO TÓRAX Origem: esterno Inserção: cartilagem costal da 2ª a 6ª costela Ação: pequena ação no abaixamento das costelas - expiração Face posterior da parede anterior do tórax TRANSVERSO DO TÓRAX Origem: esterno Inserção: cartilagem costal da 2ª a 6ª costela Ação: pequena ação no abaixamento das costelas - expiração Face posterior da parede anterior do tórax MÚSCULOS ANTERIORES DO PESCOÇO ESCALENOS Escaleno anterior Escaleno médio Escaleno posterior ESCALENO ANTERIOR ORIGEM: Tubérculos anteriores e processos transversos de C3- C6 Inserção: 1ª costela Ação: Eleva as costelas superiores – inspiração Inclina coluna cervical para o mesmo lado Flete o pecoço na ação bilateral ESCALENO MÉDIO ORIGEM: Tubérculos anteriores e processos transversos de C4- C6 Inserção: 1ª costela Ação: Eleva as costelas superiores – inspiração Inclina coluna cervical para o mesmo lado Flete o pecoço na ação bilateral ESCALENO POSTERIOR ORIGEM: Tubérculos anteriores e processos transversos de C4- C6 Inserção: 2ª costela Ação: Eleva as costelas superiores – inspiração Inclina coluna cervical para o mesmo lado Flete o pecoço na ação bilateral ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO ORIGEM: manúbio de esterno e clavícula Inserção: processo mastóide e linha nucal superior Ação unilateral: inclina a cabeça para o mesmo lado, roda a cabeça para o lado oposto Ação bilateral: estende a cabeça PLATISMA Origem: Pele na parte inferior do pescoço e parte superior e lateral do tórax Inserção: Mandíbula e pele inferior da face e ângulo da boca Ação unilateral: Abaixa e pregueia a pele da parte inferior da face e a boca, tenciona a pele do pescoço e ajuda no abaixamento da mandíbula.
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