BOVINOS raças taurinas

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BOVINOS
RAÇAS TAURINAS 
HOLANDÊS
Sua principal característica, que o destaca em relação às demais raças, é a sua excelente capacidade leiteira, fazendo com que seja considerada uma das melhores raças leiteiras de todo o mundo.
Melhorou muito, através dos anos, graças a um excelente trabalho de seleção e aperfeiçoamento
Se caracteriza por sua docilidade e facilidade de manejo.
História da Raça
Há afirmações que a domesticação desta raça de gado data de 2000 anos a.C. nas terras planas e pantanosas da Holanda setentrional e da Frisa (Países Baixos) e também, na Frisa Oriental (Alemanha). 
Não se sabe ao certo quando a raça foi introduzida no Brasil, presume-se que o gado holandês tenha sido trazido ao país nos anos de 1530 a 1535.
Apresenta três variedades: Frisia, Grominga e a variedade Mosa, Reno e Yessel. São criadas no Brasil a Frísia (preto e branco) e a Mosa, Reno e Yessel (vermelho e branco).
Características
O holandês é um gado pesado, de grande porte e com uma ampla caixa óssea. 
O úbere é bem conformado com tetas simétricas, macias, flácidas e separadas. A rede venosa é aparente, abundante; veia mamária sinuosa, ramificada, volumosa e com grande orifício de inserção. Apresenta uma boa rede de irrigação do úbere, o que é importante para a produção leiteira.
A pelagem pode ser preta e branca ou vermelha e branca. Sua pele é espessa. O peso para touros pode variar de 900 a 1000kg e de 550 a 600kg para as vacas.
A sua rusticidade é mais acentuada, depois de adaptada a um determinado clima. 
Apesar da aptidão leiteira do gado Holandês, a opção para o mercado de carne também ganhou atenção por parte dos criadores. 
Por ser a raça bovina de maiores produções de leite, tem sido a raça de escolha em diversas regiões, tanto no Brasil como em outros países. 
Limitações da Raça
O tamanho atual de uma típica vaca Holandesa é considerado excessivo por muitos. 
JERSEY
A superioridade do leite da vaca Jersey é inquestionável. É o melhor e mais completo leite produzido entre todas as raças leiteiras.
 
Comparado com o leite do Holandês, o leite Jersey contém acima de 18% de proteína e 29% a mais de gordura. Quando o comparamos com outras raças, em média 20% a mais de cálcio. 
História da Raça
A raça Jersey é originária de uma pequena ilha de apenas 11.655 ha no Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França. É denominada “Ilha de Jersey”.
O gado Jersey é criado puramente há mais tempo que qualquer outra raça bovina.
No Brasil, o gado Jersey foi introduzido no Rio Grande do Sul pelo grande pecuarista Joaquim Francisco de Assis Brasil, que formou seu primeiro criatório.
O primeiro lote veio em 1896 da Granja de Windsor, pertencente à rainha Vitória da Inglaterra. 
Características
A formação da raça Jersey resultou num animal de elevado índice de conversibilidade e resistência, além de reunir importantes qualidades, entre elas sua rusticidade e facilidade de adaptação. 
O gado Jersey apresenta a mesma rusticidade do gado girolanda, mas tem a vantagem de apresentar um período de lactação maior e um leite com maior teor de gordura.
As vacas Jersey são mais precoces, portanto, o lucro advém da venda do leite em uma idade mais jovem.
As vacas Jersey tem o menor intervalo entre as lactações.
A facilidade de parição é outra característica de grande importância da raça.
A raça Jersey tem vida produtiva e reprodutiva mais longa que qualquer outra raça leiteira
Tolerância ao Calor
Por ter a pele pigmentada, a raça Jersey apresenta maior capacidade de tolerar o calor. Esse é um fator fundamental na eficiência do animal.
Conversão Alimentar
A vaca Jersey produz mais leite por áreas e, por toneladas de forragens e, mais leite corrigido em gordura por 100 kg de peso vivo do animal.
PARDO-SUIÇO
Hoje em dia, comparados aos de outras raças especializadas, trata-se de animais bastante longevos.
Um destaque do Pardo-Suíço é a sua utilização nos cruzamentos com outras raças. 
No Brasil, estima-se que exista cerca de 1 milhão de cabeças oriundas de cruzamento com a raça Pardo-Suíço. 
História da Raça
A raça é uma das mais antigas do mundo. Acredita-se que teve origem no ano de 1800 a.c. No Brasil, os animais chegaram no inicio do século XX.
Características
Os animais desta raça possuem uma pelagem cinzenta-escura, também conhecida pelo nome de pêlo-de-rato.
A sua coloração uniforme, com pele pigmentada, garante maior proteção contra a radiação ultravioleta.
Possui precocidade sexual.
A raça Pardo-Suíça é reconhecida em todo o mundo por sua capacidade de adaptação
A capacidade de adaptação tem resultado em uma maior longevidade, possibilitando ao criador obter um número maior de produtos e de lactações lucrativas. 
Produção de Leite
O efeito combinado da seleção genética e da melhoria no manejo geral e nutricional vem resultando em médias de produção cada vez mais crescentes.
Linhagem Leiteira
1.Pardo-Suíço x Girolando
2.Pardo-Suíço x Indubrasil
3.Pardo-Suíço x Guzerá
4.Pardo-Suíço x Gir
Composto Leiteiro
Trata-se de um produto obtido por meio do cruzamento entre raças buscando assim uma maior heterose. 
O objetivo é a produção de leite no clima tropical e subtropical onde a base da alimentação são pastagens. 
Estes animais se adaptam ao mais variado clima e relevo com manejo e alimentação simples propiciando a sua utilização em pequenos e médios produtores.
Linhagem Corte
1. Pardo-Suíço x Nelore
Pardo-Brasil
São animais 5/8 de sangue Pardo-Suíço Corte. O objetivo do Pardo Brasil é obter fêmeas precoces, com boa habilidade materna, férteis e os machos chegando aos 24 meses com 20 arrobas.
Fim