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Espelho Mandado de Injunção

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Endereçamento
	
Exmo sr. Desembargador (presidente) do Tribunal de Justiça do Estado YYYY
Preâmbulo
	
O sindicato xxx ou associação xxxxx legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, CNPJ n. XXXX, endereço eletrônico XXXXX, o domicílio e a residência em XXXXXXX, representada neste ato por seu dirigente Sr. XXXXXX, brasileiro, (estado civil), profissional xxxxxx, carteira de identidade xxxxxx e CPF xxxxxxx,(Ou também mandado de injunção individual com a qualificação dos servidores que ingressaram no feito)por intermédio de seu advogado, procuração anexa, correio eletrônico, com endereço profissional xxxx, onde recebe intimações vem respeitosamente à presença de V. Exa. impetrar
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO (COM PEDIDO DE LIMINAR)
contra ato do Exmo Sr. Governador do Estado de YYYYY, Fulano de Tal, ou quem lhe faça às vezes, com endereço XXXXXX pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
Fatos 
	Diversos servidores públicos, todos ocupantes do cargo de analista de tráfego da secretaria de Tráfego e Transportes do Estado de YYY, desde que foi implementado o projeto estruturador estadual de “Monitoramento de tráfego na região metropolitana do Município xxx”, tiveram sua jornada de trabalho alterada para que exerçam sua atividade laboral em regime de escalas no seguinte modo: uma delas de 00:00 às 08:00, a outra de 08:00 às 16:00 e a outra de 16:00 às 00:00 e não recebem adicional noturno. 
Fundamentos
	III- DO CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNÇÃO NO PRESENTE CASO
O mandado de injunção, instituído pela Constituição Federal de 1988, encontra-se disciplinado no artigo 5º, inciso LXXI, da Carta.
Nessa esteira, não é qualquer omissão legislativa que autoriza o manejo de mandado de injunção, mas, apenas, aquela em que a falta da norma regulamentadora inviabiliza o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
A alegação dos impetrantes individuais é a de que há omissão no ordenamento jurídico acerca da regulamentação do trabalho noturno dos analistas de tráfego, já que a Constituição Federal – e também a Estadual – no seu artigo 7º, inciso IX que: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IV – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...)”.
Com efeito, a Lei Estadual n.º 99.999/15, que regulariza a profissão do analista de tráfego omitiu-se quanto ao adicional noturno na nova jornada, não atendendo ao comando constitucional de estabelecer diferença de remuneração entre o horário diurno e noturno.
Nesse contexto, a Lei Estadual n.º 99.999/15 contém supressão com relação ao adicional de remuneração a ser pago aos analistas de tráfego quando em desempenho de trabalho noturno, não atendendo ao disposto no art. 73 da CLT.
Assim, o pedido é juridicamente possível, devendo ser acolhida a injunção coletiva pretendida.
1) ausência de norma regulamentadora do adicional noturno ( não previsão na lei estadual)
2) O adicional noturno é direito social previsto na constituição de 1988 no art, 7º , inciso IX, e 39, parágrafo 3º -
3) necessidade de supressão da lacuna pela via do judiciário, posição concretista do MI
Pedidos e requerimentos
	a) a citação do impetrado para, querendo, apresentar as informações que entender necessárias;
b) Que se dê ciência da presente ação ao Procurador-Geral do Estado, a fim de que ingresse no feito, querendo, nos termos do artigo 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009; 
c) Que se determine, liminarmente, a suspensão do prosseguimento dos processos individuais, até o julgamento da presente ação coletiva;
d) A produção de todos os meios de prova em direito admitidas, especialmente a documental:
e) Seja concedida a ordem de injunção coletiva, suprimindo a lacuna normativa, garantindo a efetividade do direito à percepção do adicional noturno.
f) a intimação do Ilustríssimo representante do Ministério Público para que atue como fiscal da lei;
g). a juntada de documentos necessários à comprovação do direito impetrado;
h). a condenação do Réu às custas processuais.
Valor da causa
	Art. 292 do novo CPC

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