Brasil Império 1822 1889

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Brasil Império 
1822 – 1889 
 
 1º reinado (1822 – 1831) 
 Período regencial (1834 – 1840) 
 2º Reinado (1840 – 1889) 
Augusto BRACET, (1881-1960), c1921, Dom Pedro 
compondo hino da independencia 
 
Ouça o hino com execução da orquestra e coro da 
OSESP, maestro John Neschling 
“Brava Gente Brasileira 
Longe vá, temor servil; 
Ou ficar a Pátria livre, 
Ou morrer pelo Brasil. 
Ou ficar a Pátria livre, 
Ou morrer pelo Brasil” 
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831) 
• 1822: Independência do Brasil 
• Reconhecimento da Independência pela 
Inglaterra e Portugal - A dívida externa brasileira 
• Tarefa: organizar Estado, um país 
O que é o BRASIL? 
O que é ser brasileiro? 
• Pedro proclama-se imperador: d.Pedro I 
• Reprime rebeliões 
• 1823: Convoca Assembléia Constituinte. 
Tendências políticos à época: 
– liberais moderados. 
– liberais radicais. 
– portugueses. 
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831) 
Debret, Coroação de D. Pedro I 
PRIMEIRO REINADO 
Constituição 1824 
• Nov/1823 – “Noite da agonia”, o imperador 
dissolve Assembléia e chama pessoas de sua 
confiança para elaborar constituição. 
• 1824- 1ª Constituição Brasileira foi outorgada 
(imposta) 
 
 
PRIMEIRO REINADO 
CONSTITUIÇÃO 1824 
• Direitos inalienáveis 
• 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário 
• 4o poder: Poder Moderador 
Constituição “liberal na intenção, 
Mas centralizadora na prática” 
• Voto indireto para compor Legislativo 
• Voto masculino 
• Voto censitário (por renda) = “constituição da 
mandioca” 
 
Uma Monarquia 
Constitucional 
ou Absolutista?! 
 
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831) 
crise política 
• Confederação do Equador (1824) – Nordeste separatista. 
Já possui histórica luta por autonomia, contra o Poder 
Moderador, queda nas exportações e concorrência dos 
portugueses. Foram Reprimidos pelas tropas imperiais. 
• Banco do Brasil faliu (1829). 
• Dívida externa com Inglaterra. 
• Fazendeiros desesperados com início da pressão inglesa 
pelo fim do tráfico de escravos. 
• Aproximação entre D. Pedro I e partido português. 
• Guerra da Cisplatina (1825-1828) – Uruguai independente! 
Perda de território e gastos militares. 
 
 
Murilo la Greca (1899 – 1985), 
 Frei Caneca 
Frei Caneca e Cipriano Barata 
foram os líderes da Confederação 
do Equador, duramente reprimida 
pelos fazenderos mineiros e 
paulistas, leais ao imperador. 
 
Frei Caneca foi condenado à 
forca, mas nenhum algoz se 
dispôs a fazê-lo, foi fuzilado. 
Antonio Parreiras (1860-1937) Estudo para Frei Caneca, c. 
1918, 76 x 96,2cm, Museu Antonio Parreiras 
 
Frei Caneca, um dos líderes da Confederação do Equador 
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831) 
crise política 
• 1826: falece D. João VI e há disputa pelo trono português. D. 
Pedro I (imperador do Brasil)é um dos herdeiros. 
• D. Pedro I está envolvido em fofocas: boêmio, várias amantes... 
• 1830: liberais se manifestam, comemoram o fim do absolutismo 
na França 
• Crise ministerial: sob protestos de todos os lados, D. Pedro I 
nomeia, extingue e depois renomeia o Ministério dos Brasileiros. 
• Morte do jornalista Líbero Badaró (1830) alimenta boatos de que teria sido 
assassinato político, repressão do governo. 
•MG recebe friamente a visita do imperador 
•“Noite das Garrafadas” (1831). Na volta ao RJ, o imperador é recebido calorosamente, 
então, opositores e apoiadores esquentam os ânimos, saem brigas e garrafadas.; 
 
 Esses fatos nos mostram o 
descontentamento da 
população 
Domitila de Castro Couto, a marquesa de Santos, 
uma das amates de d. Pedro I. 
1831- FIM DO PRIMEIRO 
REINADO 
• D. Pedro I adbdicou 
• Deixou Pedro, seu filho, com 5 anos 
 
 
Período Regencial (1831 – 1840) 
 
Taunay, Pedro II, aos 12 anos, 1837. 
Museu Imperial RJ 
 
PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840) 
Regulamentam 
poder 
moderador: 
regentes não 
podem dissolver 
Câmara 
Deputados nem 
conceder titulos a 
nobres 
Trina provisória 
1831 
1831- cria Guarda 
nacional; 
1834 – Ato 
Adicional: mais 
autonomia para 
províncias;“experiên
cia repúblicana” 
 
 
Trina permanente 
1831-34 
não consegue 
apoio parlamentar 
com vitória dos 
regressistas nos 
municípios; 
Rebeliões 
regenciais; 
Feijó renuncia 
Regência Una 
Pde Diogo Feijó 
1834-37 
Regência Una 
 Pedro A. Lima 
1837-1840 
Regressista; 
 
Rebeliões; 
 
Aprova lei de 
interpretação ao Ato 
Adicional (1840): 
centralização 
 
Anistia para revoltosos 
1834 
morte D. Pedro I 
e nova 
configuração 
política >> 
OS PARTIDOS POLÍTICOS NO PERÍODO 
 Restauradores (caramurus) 
 Liberais moderados 
 Liberais exaltados 
 Regressitas 
 Progressistas 
REBELIÕES 
REGENCIAIS 
REBELIÃO ENVOLVIDOS CAUSAS OBJETIVOS DESFECHO 
FARROUPILHA 
(1835-45) RS, SC 
Oligarquia 
pecuarista; 
Apoio populares 
(incluindo negros 
escravos); 
G. Garibaldi e 
Bento Gonçalves 
(líderes) 
Impostos 
sobre o 
charque sulista 
Novo 
governador 
 
Separação 
República 
República Juliana 
(SC) e Rio 
Grandense (RS). 
Acordos para 
rendição e 
reunificação: 
Anistia; Alforria 
para escravos 
rebelados e 
impostos sobre 
charque 
estrangeiro 
SABINADA 
(1837-1838, 
BA) 
Sabino, um 
médico, 
apoio dos 
soldados 
(classes 
médias) 
Centralismo 
político (Lei 
1837) 
Autonomia. 
Proclamam 
República 
Bahiense 
Reprimidos 
1500 mortos, 
3mil presos 
República Juliana (SC) 
A batalha de reconquista de Laguna 
pelas forças imperiais, em novembro 
de 1839. Ilustração do artista 
catarinense Rafael Mendes de 
Carvalho (1817-1870), original na 
Biblioteca Nacional. 
 
REBELIÕES 
 REGENCIAIS 
REBELIÃO 
 
ENVOLVIDOS CAUSAS OBJETIVOS DESFECHO 
REVOLTA DOS 
MALÊS 
1835, Salvador, BA 
600 negros, 
Calafate (líder) 
*Malês: negros 
mulçumanos, 
muitos sabiam 
ler/escrever em 
árabe 
Escravidão 
 
Acabar com 
escravidão, 
libertar negros 
presos; 
Matar brancos e 
mulatos traidores 
Sufocada antes de 
eclodir, tomaram 
um quartel. 
Açoitados, 
condenados à 
morte ou 
deportados 
CABANAGAEM 
1835-40, Grão-Pará 
“Cabanos”: 
riberinhos,índios, 
negros alofrriados, 
escravos, pobres 
Exclusão social, 
formte domínio 
português 
Lutar contra 
portugueses e 
nomeação do novo 
govrenador 
Govenador os 
perseguiu e 
Cabanos lutam 
dentro das matas. 
Tropas imperiais e 
mercenárias 
venceram. 30 mil 
mortos nas batalhas 
BALAIADA (1838-
41), Maranhão 
Conservadores x 
liberais 
1 fabricante 
de“Balaios”, ex-
escravo Cosme 
estão entre os 
líderes. Artesãos, 
lavradores, etc. 
Crise algodoeira 
Rixa: elite agrária e 
portugueses x “bem 
te vis" (liberais). Os 
Liberais presos 
Oposição à polícia, 
ao poder e 
precariedade 
“bem te vis” 
abandonam revolta. 
Duque de Caxias 
vence com tropas 
legalistas. 
Rendição e anistia 
para revoltosos, 
Cosme(negro) foi 
único enforcado 
Rugendas, Anita 
Garibaldi, c. 1848 
 
 
República Juliana (SC) 
A batalha de reconquista de Laguna pelas forças imperiais, em 
novembro de 1839. Ilustração do artista catarinense Rafael Mendes 
de Carvalho (1817-1870), original na Biblioteca Nacional. 
 
GOLPE DA MAIORIDADE (1840) 
 
- Unidade territorial assegurada, apesar de custosa! 
- Liberais estão fora do poder e articulam para denegrir 
a imagemde Araújo Lima e empossar o jovem rei 
- aprovam lei com nova maioridade (D. Pedro está 
com 14 anos) 
- Conservadores (aristocracia agrária) não barram a 
ascensão do imperador 
 PARTIDOS (1840): 
Progressistas > Partido Liberal 
Regressistas > Partido Conservador 
*D. Pedro governará por quase 50 anos.