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Memorial de Cálculo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
ADRYANNE FAZOLO NARDOTO 
KARINA BARTH FERRO 
STHEFÂNY KRISTINA LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA-ES 
2017 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ............................................................ 2 
2 PROJETO LUMINOTÉCNICO – LOJA ............................................ 3 
3 PREVISÃO DE CARGA ..................................................................... 5 
3.1 LOJA ................................................................................................. 5 
3.1 CONDOMÍNIO ................................................................................. 6 
4 QUADRO DE CARGAS ....................................................................... 8 
5 CATEGORIA DE FORNCECIMENTO ............................................. 9 
6 BALANCEAMENTO DE FASES ...................................................... 11 
7 CÁLCULO DE DEMANDA ............................................................... 12 
8 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ................................ 14 
9 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS .............................. 17 
10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES .............................. 18 
11 CABEAMENTO DA REDE DE DADOS ........................................ 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE 
 
Este trabalho consiste na elaboração de um projeto elétrico de um condomínio que 
possui dois apartamentos, uma garagem aberta e um espaço para fins comerciais na parte 
frontal. 
Considerou-se que no espaço destinado a comercio do condomínio em questão 
funciona uma cafeteria. Foi elaborada, com o auxílio do software DiaLux, a disposição 
das mesas, cadeiras e demais objetos característicos desse tipo de empreendimento. A 
partir disso, foi planejada a localização dos equipamentos elétricos necessários para o 
funcionamento da cafeteria, bem como a posição adequada das tomadas de uso geral. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 Cafeteria 
 
 
3 
 
2 PROJETO LUMINOTÉCNICO – LOJA 
 
A cor, intensidade e distribuição da luz de forma adequada em um ambiente 
proporciona aos usuários maior conforto e facilita a realização das atividades cotidianas. 
Para garantir uma iluminação condizente com as atividades exercidas, a norma brasileira 
NBR 5413 estabelece parâmetros para projetos luminotécnicos. 
De acordo com a norma, identificou-se a iluminância mínima que o projeto 
luminotécnico da cafeteria deveria proporcionar: considerou-se a categoria “hotel – 
lanchonete” e, em relação a utilização, levou-se em conta a possibilidade da cafeteria ser 
frequentada por idosos (peso igual a menos um), não ser utilizada para tarefas na qual a 
iluminação é de grande importância (um, positivo) e a refletância é média (peso nulo), 
chegando a uma soma de fatores igual a zero. Assim, a iluminância mínima necessária é 
de 200 Lux. 
Fez-se a disposição das luminárias, levando em consideração a influência destas 
na estética do ambiente, de forma a proporcionar maior conforto ao clientes. A partir 
disso, obteve-se a curva de nível da iluminância no plano de trabalho (figura 2). 
 
 
Figura 2 Curva de nível de iluminânica na cafeteria. 
 
 
 
4 
 
Através das curvas de nível, é possível observar que nos pontos mais importantes 
do ambiente (locais nos quais os pedidos são preparados e onde estão dispostas as mesas) 
a iluminância está acima de 250 Lux. 
Com essa disposição, obteve-se a previsão de carga do sistema de iluminação e a 
iluminância média do ambiente igual a 210 Lux que, de acordo com a utilização, é 
superior a mínima estabelecida pela norma. Essa média foi fornecida pelo próprio 
software. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3 PREVISÃO DE CARGA 
 
A partir da norma brasileira NBR 5410 fez-se a previsão de carga para o 
condomínio e anexos da loja. 
Essa norma não prevê quantidade de tomadas de uso geral para ambientes 
comerciais, assim, foi colocada uma quantidade que jugou-se necessária a partir da 
previsão de utilização do espaço da loja. A iluminação foi feita separadamente, 
obedecendo os critérios da norma NBR 5413. 
 
3.1 LOJA 
 Para a cafeteria, considerou-se necessário tomadas de uso específico para a 
máquina de cappuccino, forno, forno micro-ondas e ar condicionado. Foram dispostas 
tomadas de uso geral no local onde os pedidos são preparados e próximas as mesas e sofás 
– para que os clientes pudessem usar. 
CIRCUITO DE FORÇA 
Loja 
Dimensões 
TUG 
TUE 
Área Perímetro Descrição 
98,82 42,87 7x100 
Microondas 
Forno elétrico 
Máquina de café 
Ar condicionado 
Tabela 1 Precisão de carga da cafeteria 
 A previsão de carga para o circuito de iluminação da loja foi feito a partir do 
software DiaLux. A quantidade de pontos de luz e potência total (de acordo com os tipos 
de lâmpadas) estão dispostas na tabela 2. 
PROJETO LUMINOTÉCNICO 
Quant. Pontos de iluminação Potência unitária (W) Potência total (W) Potência total (VA) 
22 12 264 264 
7 11 77 77 
9 25 225 225 
Total 566 566 
Tabela 2 Previsão de carga, circuito de iluminação da cafeteria. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3.1 CONDOMÍNIO 
Garagens abertas, como a do condomínio em questão, não possuem descrição de 
cálculo de previsão de carga previsto por norma, por isso, adotou-se os circuitos de força 
e iluminação que jugou-se necessário de acordo com a utilização. 
Os seguintes critérios foram adotados para previsão de carga mínima dos pontos 
de iluminação da cozinha, depósito, circulação, banheiro, escritório, escadas e rampas: 
 Em dependências com área ≤ 6 m2, é previsto carga mínima de 100 VA; 
 Em dependências com área ≥ 6 m2, é previsto carga mínima de 100 VA com 
acréscimo de 60 VA a cada 4 m2 inteiros. 
Os cálculos foram feitos com o auxílio do software Excel, a partir da construção 
da tabela 3 na página seguinte. As quantidades de tomadas foram definidas previamente 
(questão da primeira avaliação da disciplina). 
 
 
7 
 
QUADRO DE PREVISÃO DE CARGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cômodos Dimensões 
Poten. De 
iluminação (VA) 
Poten. De TUG's 
(VA) 
TUE's 
Descrição Nome Área (m²) 
Perímetro 
(m) 
Discriminação 
Poten. 
De TUE's 
(W) 100 600 
Outros CIRCULAÇÃO 7,15 15,2 100 4 0 - 
Outros DEPÓSITO 14,08 15,2 220 5 0 - 
Área molhada COZINHA 6,93 10,7 100 2 1 Microondas 2000 
Outros ESCRITÓRIO 8,98 12 100 5 0 Ar condicionado 1800 
Área molhada W.C 3,62 8,6 100 0 1 Chuveiro 5500 
Outros GARAGEM 199,51 81,8 540 0 2 - 
Outros RAMPA 10,8 13,4 160 0 1 - 
Outros ESCADA INTERNA 13,95 16,46 160 2 0 - 
Outros ESCADA EXTERNA 2,1 6,9 100 0 0 - 
Outros RAMPA PARA PESSOAS 16,7 26,22 220 0 0 - 
- LOJA - - - 9 0 3xAr condicionado 26250 
- LOJA - - - - - Máquina de café 3000 
- LOJA - - - - - Forno Elétrica 3200 
- LOJA - - - - - Microondas 2000 
Tabela 3 Quadro de cargas geral, salvo iluminação da loja 
 
 
8 
 
4 QUADRO DE CARGAS 
 
Os circuitos foram divididos seguindo as recomendações da NBR 5410 de acordo 
com o seguintes critérios: circuitos de iluminação limitados a 1270 VA para tensão de 
127 V. Para os circuitos de tomadas de uso geral, houve a limitação de 2100 VA para 
tensão de 127 V e áreas molhadas foram separadas de áreas secas.Para tomadasde uso 
específico, considerou-se um circuito individual para cada. 
 Como trata-se de um condomínio, a medição de energia da loja, condomínio e 
apartamentos deve ser feita separadamente. Por isso, dividiu-se o quadro de cargas. 
CIRCUITO 
DESCRIÇÃO 
TOMADA [VA] 
POTÊNCIA [VA] 
TENSÃO 
[V] 
Fp TUG 
TIPO LOCAL 100 600 
1 Iluminação Loja 556 127 1 
2 TUG's Loja 9 0 900 127 0,8 
3 TUE microondas Loja 2857 127 0,7 
4,1 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 
4,2 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 
4,3 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 
5 TUE resistores Loja 3200 220 1 
6 TUE resistores Loja 3000 220 1 
7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 14 0 1400 127 0,8 
8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 2 2 1400 127 0,8 
9 Iluminação Anexo 620 127 1 
10 TUE microondas Anexo 2857 220 0,7 
11 TUE ar-condicionado Anexo 2250 220 0,8 
12 TUE resistores Anexo 5500 220 1 
- - - - TOTAL 38163 - - 
 
 
13 TUG's Condomínio 2 3 2000 127 0,8 
14 Iluminação Condomínio - - 1180 127 1 
 TOTAL 3180 - - 
Tabela 4 Divisão dos circuitos e respectivas potências 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5 CATEGORIA DE FORNCECIMENTO 
 
 Para determinar a categoria de fornecimento é necessário calcular a potência 
ativa que a unidade irá consumir, de acordo com o fator de potência de cada circuito. 
𝑃 = 𝑆. 𝑓𝑝 
Os resultados dos cálculos estão dispostos na tabela a seguir. 
CIRCUITO 
DESCRIÇÃO 
POTÊNCIA [VA] Fp 
POTÊNCIA 
[W] 
TIPO LOCAL 
1 Iluminação Loja 556 1 556 
2 TUG's Loja 900 0,8 720 
3 TUE microondas Loja 2857 0,7 2000 
4,1 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 
4,2 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 
4,3 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 
5 TUE resistores Loja 3200 1 3200 
6 TUE resistores Loja 3000 1 3000 
7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 1400 0,8 1120 
8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 1400 0,8 1120 
9 Iluminação Anexo 620 1 620 
10 TUE microondas Anexo 2857 0,7 2000 
11 TUE ar-condicionado Anexo 2250 0,8 1800 
12 TUE resistores Anexo 5500 1 5500 
Tabela 5 Potência ativa dos circuitos 
A potência ativa total dos circuitos da loja é de 31596 W, assim, de acordo com a 
norma da EDP Escelsa “fornecimento de energia elétrica em tensão secundária”, 
enquadra-se a categoria T3, com carga instalada entre 26,001 e 34 kW, portanto trifásica, 
contendo 3 fases e 1 neutro. 
Já o condomínio, considerando os fatores de potência de tomadas de uso geral e 
iluminação, respectivamente, 0,8 e 1, tem-se potência ativa total de 2780 W. De acordo 
com a norma da concessionária, se enquadra na categoria U, monofásica, destinada a 
instalações com potência instalada menor que 9000 W. 
A potência total instalada determina, de acordo com a norma da concessionária, 
características dos disjuntores principais de cada unidade consumidora e a dimensão do 
condutor que liga o quadro principal ao quadro de distribuição. 
 
 
10 
 
A categoria U, a qual se enquadra o condomínio, deve ter como dispositivo de 
proteção da entrada principal um disjuntor monopolar de 50 A e os condutores devem ser 
de cobre com isolação de PVC (70°C) de seção transversal igual a 10 mm². 
 Já a cafeteria e os apartamentos, categoria T3, devem possuir disjuntor tripolar 
de 80 A e os condutores de cobre com seção transversal de 25 mm². O ramal de entrada 
deve ser aéreo do tipo multiplex de alumínio de 25mm². O eletroduto de entrada deve ser 
de PVC com seção tranversal de 40 mm² ou de aço, com 32 mm². 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
6 BALANCEAMENTO DE FASES 
 
 O balanceamento garante equilíbrio entre as fases nos sistemas trifásicos da 
concessionaria que fornece energia elétrica. Assim, ele é necessário para a loja, que se 
enquadra na categoria T3 – exige-se que o desequilíbrio entre as fases seja menor ou igual 
a 5%. 
O balanceamento foi feito considerando que as potências dos circuitos bifásicos 
são dividas igualmente entre as fases. 
CIRCUITO 
DESCRIÇÃO POTÊNCIA 
[W] 
BALANCEAMENTO 
TIPO LOCAL A B C 
1 Iluminação Loja 556 556 
2 TUG's Loja 720 900 
3 TUE microondas Loja 2000 2857 
4,1 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 
4,2 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 
4,3 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 
5 TUE resistores Loja 3200 1600 1600 
6 TUE resistores Loja 3000 1500 1500 
7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 1120 1400 
8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 1120 1400 
9 Iluminação Anexo 620 620 
10 TUE microondas Anexo 2000 1428,5 1428,5 
11 TUE ar-condicionado Anexo 1800 1428,5 1428,5 
12 TUE resistores Anexo 5500 2750 2750 
 Total 16829 17457 17112 
 Desequilíbrio: -1,68% 3,60% 1,65% 
 Tabela 6 Divisão das fases entre os circuitos de acordo com o balanceamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
6 CÁLCULO DE DEMANDA 
 Em edificações de uso coletivo, é necessário levar em consideração no 
dimensionamento dos componentes dos circuitos principais o cálculo de demanda. Esse 
cálculo, baseado em probabilidade, permite que os cabos e dispositivos de proteção não 
sejam dimensionados de forma superestimada. 
Foi feito o cálculo de demanda considerando os circuitos dos apartamentos, 
condomínio e o comercio (cafeteria e anexos) com base na norma da EDP Escelsa para 
edificações coletivas. Multiplica-se a potência ativa pelo fator de demanda, que depende 
do tipo do circuito e da quantidade de determinados equipamentos, no caso de circuitos 
de tomada de uso específico. 
Apartamentos 
Circuitos Quant. Potência [w] Fator de demanda 
Iluminação 1 2600 0,45 
TUG's 1 7800 0,45 
TUE chuveiro 2 5500 1 
Ar condicionado 4 1025 1 
TUE 2 1200 1 
Outros 0 0 1 
Total - 27900 22180 
Loja e anexos 
Iluminação 1 556 1 
TUG's 1 2960 1 
Ar condicionado 3 7000 1 
TUE microondas 1 2000 1 
Máquina de café 1 3000 1 
Forno elétrico 1 3200 1 
Total - 32716 32716 
Condomínio 
Iluminação 1 1180 1 
TUG's 1 1600 1 
Motor 1 0 1 
Total - 2780 2780 
 Tabela 7 Cálculo de demanda dos apartamentos, cafeteria e condomínio. 
 A demanda total do condomínio é dada pela expressão: 
Demanda total = (Soma das demandas das unidades + demanda do 
condomínio)x1,2 
Assim, a demanda total é de: (22180x2+32716+2780)x1.2= 95827,2 W. 
 
 
13 
 
De acordo com a norma da concessionária, levando em consideração a demanda 
(categoria entre 87001 a 105000 VA), o edifício deve ter como dispositivo de proteção 
principal um disjuntor tripolar de 300 A e condutor de 25 mm², eletroduto de entrada de 
PVC de 25mm² de seção transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
8 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
 São três os critérios básicos considerados para determinar a dimensão adequada 
dos condutores de cada circuito: seção mínima, ampacidade e queda de tensão. 
A seção mínima estabelecida pela NBR 5410 depende do tipo de circuito: os de 
força devem ter no mínimo 2,5 mm² de seção transversal, já os de iluminação, 1,5 mm². 
CIRCUITO ø Mínimo 
[mm²] Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº 
B1 Monofásico a dois condutores 1 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 2 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 3 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,1 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,2 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,3 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 5 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 6 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 7 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores8 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 9 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 10 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 11 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 12 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 13 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 14 1,5 
 Tabela 8 Seção dos condutores de acordo com o critério da seção mínima 
 
O critério da ampacidade considera fatores como temperatura ambiente a qual os 
circuitos estão submetidos (foi considerada de 30ºC) e o FCA (fator de correção de 
agrupamento). Para determinar esse segundo fator, usou-se sempre os trechos críticos dos 
circuitos. A seção adequada de acordo com esse critério pode ser observado na tabela 9, 
a seguir. 
CIRCUITO 
Ip [A] 
Fator de Correção Ip/FCA 
[A] 
ø [mm²] 
Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº Agrupamento FCA 
B1 Monofásico a dois condutores 1 4,46 5 0,6 7,43 0,5 
B1 Monofásico a dois condutores 2 7,09 5 0,6 11,81 1 
B1 Duas fases sem neutro 3 12,99 5 0,6 21,65 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,1 39,77 3 0,7 56,82 10 
B1 Monofásico a dois condutores 4,2 39,77 3 0,7 56,82 10 
B1 Monofásico a dois condutores 4,3 39,77 3 0,7 56,82 10 
 
 
15 
 
B1 Duas fases sem neutro 5 14,55 5 0,6 24,24 4 
B1 Duas fases sem neutro 6 13,64 5 0,6 22,73 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 7 11,02 5 0,6 18,37 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 8 11,02 5 0,6 18,37 2,5 
B1 Monofásico a dois condutores 9 4,88 5 0,6 8,14 0,5 
B1 Monofásico a dois condutores 10 12,99 5 0,6 21,65 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 11 10,23 5 0,6 17,05 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 12 25,00 1 1 25,00 4 
B1 Duas fases sem neutro 13 15,75 2 0,8 19,69 2,5 
B1 Duas fases sem neutro 14 9,29 2 0,8 11,61 1 
Tabela 9 Dimensionamento dos condutores de acordo com o critério da ampacidade. 
Em relação a queda de tensão, fez-se uma média das distâncias de condutores para 
determinar a perda de tensão por quilometro devido à resistência do material, de acordo 
com a equação: 
∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 =
𝑒. 𝑉
𝐼𝑝. 𝑙
 
Onde V e Ip são, respectivamente, a tensão e a corrente de projeto do circuito em 
questão, e é a queda de tensão admissível por norma, e l o comprimento do circuito. O 
condutor adequado é aquele que possui queda de tensão com valor inferior ao calculado. 
Os resultados foram exibidos na tabela 10. 
CIRCUITO L médio 
[km] 
ΔV ø [mm²] 
Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº 
B1 Monofásico a dois condutores 1 0,01939 118,82 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 2 0,018885 121,99 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 3 0,01306 176,41 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,1 0,01543 149,31 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,2 0,01875 122,87 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 4,3 0,0226 101,94 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 5 0,01271 181,26 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 6 0,01163 198,10 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 7 0,01582 145,63 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 8 0,01214 189,77 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 9 0,01101 209,25 1,5 
B1 Monofásico a dois condutores 10 0,01139 202,27 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 11 0,00814 283,03 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 12 0,00539 427,43 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 13 0,045825 50,28 1,5 
B1 Duas fases sem neutro 14 0,06508 35,40 1,5 
Tabela 10 Dimensionamento dos condutores de acordo com o critério da ampacidade. 
 
 
 
16 
 
Os valores mínimos de acordo com cada critério estão dispostos na tabela 11. Para 
cada circuito, foi utilizada a maior dimensão dentre as três, atendendo assim a todos os 
critérios. 
Nº 
ø Mínimo 
[mm²] 
ø 
Ampacidade 
[mm²] 
ø (ΔV) 
[mm²] 
ø [mm²] 
 
1 1,5 0,5 1,5 1,5 
2 2,5 1 1,5 2,5 
3 2,5 2,5 1,5 2,5 
4,1 2,5 10 1,5 10 
4,2 2,5 10 1,5 10 
4,3 2,5 10 1,5 10 
5 2,5 4 1,5 4 
6 2,5 2,5 1,5 2,5 
7 2,5 2,5 1,5 2,5 
8 2,5 2,5 1,5 2,5 
9 1,5 0,5 1,5 1,5 
10 2,5 2,5 1,5 2,5 
11 2,5 1,5 1,5 2,5 
12 2,5 4 1,5 4 
13 2,5 2,5 1,5 2,5 
14 1,5 1 1,5 1,5 
 Tabela 11 Dimensão adequada para os condutores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
9 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
 
Para realizar o dimensionamento dos eletrodutos é necessário analisar a 
quantidade de condutores que deverão ser nele inseridos – para isso, considera-se o trecho 
crítico de cada circuito, ou seja, o que possui maior número de condutores em um mesmo 
eletroduto. 
Para facilitar a passagem dos fios e conferir maior segurança com relação a 
aquecimento e isolação, os condutores podem ocupar, no máximo, 60% da área útil dos 
eletrodutos. Considerando a área ocupada pela parte condutora e isolante de cada 
condutor, fez-se a tabela 12, que determina a seção transversal mínima do eletroduto de 
cada circuito. 
Nº do 
QD 
CIRCUITO ø [mm²] 
Seção ou 
Área total 
[mm²] 
Área total 
ocupada 
[mm²] 
Situação 
Área mínima 
do eletroduto 
[mm²] 
Área do 
eletroduto 
[mm²] 
Diâmetro 
[pol.] 
1 1 1,5 7,1 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 
1 2 2,5 10,2 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 
1 3 2,5 10,2 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 
1 4,1 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 
1 4,2 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 
1 4,3 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 
1 5 4 13,8 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 
1 6 4 13,8 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 
1 7 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 
1 8 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 
1 9 1,5 7,1 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 
1 10 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 
1 11 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 
1 12 4 13,8 75,4 Três ou mais condutores 105,56 201,1 1/2 
2 13 2,5 10,2 44,2 Três ou mais condutores 61,88 201,1 1/2 
2 14 1,5 7,1 44,2 Três ou mais condutores 61,88 201,1 1/2 
Tabela 12 Seção transversal mínima dos eletrodutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES 
 
Em alguns casos, é necessário aumentar a dimensão do condutor para adequar as 
correntes características do circuito (corrente de projeto e máxima suportada pelo 
condutor) as correntes nominais de mercado dos dispositivos de proteção. O aumento na 
dimensão dos condutores estão expostas na tabela 13. 
A corrente nominal do dispositivo de proteção de cada circuito deve estar acima 
da corrente de projeto para que este não atue desnecessariamente. Além disso, deve ser 
inferior a máxima suportada pelo condutor, para garantir sua proteção. 
Nº ø [mm²] 
ø [mm²] [Atender 
o disjuntor] 
1 1,5 - 
2 2,5 - 
3 2,5 - 
4,1 10 16 
4,2 10 16 
4,3 10 16 
5 4 - 
6 2,5 4 
7 2,5 - 
8 2,5 - 
9 1,5 - 
10 2,5 - 
11 2,5 - 
12 4 - 
13 2,5 - 
14 1,5 - 
 Tabela 13 Mudança na dimensão dos condutores para atender ao disjuntor 
 Para dimensionar os dispositivos de proteção, é necessário avaliar os seguintes 
critérios: circuitos em áreas molhadas devem possuir Dispositivos Diferenciais Residuais 
além dos disjuntor termomagnético para garantir a segurança das pessoas; a corrente 
nominal do dispositivo, que deve ser superior a de projeto e inferior a máxima suportada 
pelo condutor do circuito; a curva característica do dispositivo, que determina o tempo de 
atuação do mesmo. Levando em consideração todos esses parâmetros, construiu-se a 
tabela 14, na página seguinte, que especifica as características dos dispositivos de 
proteção de cada circuito. 
 
 
 
19 
 
CIRCUITO 
DESCRIÇÃO 
TIPOS POLOS 
SENSIBILIDADE 
DO DR (I∆N) 
[mA] 
CURVA Ip [A] 
In [A] 
Iz[A] TENSÃO [V] Icn [kA] 
TIPO LOCAL DT DR 
1 Iluminação Loja DTM Monopolar - C 4,46 6 - 10,5 127 3 
2 TUG's Loja DTM+DR Mono/Bi 30 C 7,09 10 25 14,4 127 3 
3 TUE microondas Loja DTM Bipolar - C 12,99 13 - 14,4 220 3 
4,1 
TUE ar-
condicionado 
Loja 
DTM Bipolar - 
C 39,77 
40 - 53,2 220 3 
4,2 
TUE ar-
condicionado 
Loja 
DTM Bipolar - 
C 39,77 
40 - 53,2 220 3 
4,3 
TUE ar-
condicionado 
Loja 
DTM Bipolar - 
C 39,77 
40 - 53,2 220 3 
5 TUE resistores Loja DTM Bipolar - B 14,55 16 - 19,2 220 3 
6 TUE resistores Loja DTM Bipolar - B 13,64 16 - 19,2 220 3 
7 
TUG's 
Anexo 
(Dep./Escrit./circ.) DTM Monopolar - 
C 11,02 
13 - 14,4 127 3 
8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) DTM+DR Mono/Bi 30 C 11,02 13 25 14,4 127 3 
9 Iluminação Anexo DTM Monopolar - C 4,88 6 - 10,5 127 3 
10 TUE microondas Anexo DTM+DR Bi/Bi 30 C 12,99 13 25 14,4 220 3 
11 
TUE ar-
condicionado 
Anexo 
DTM Bipolar - 
C 10,23 
13 - 14,4 220 3 
12 TUE resistores Anexo DTM+DR Bi/Bi 30 B 25,00 25 25 32 220 3 
13 TUG's Condomínio DTM+DR Mono/Bi 30 C 15,75 16 25 19,2 127 3 
14 Iluminação Condomínio DTM Monopolar - C 9,29 10 - 14 127 3 
 
Disjuntor 
Geral 
5 
Tabela 14 Especificações dos dispositivos de proteção
 
 
20 
 
 
11 CABEAMENTO DA REDE DE DADOS 
 
 Para fazer o projeto do cabeamento da rede de dados, que inclui os sistemas de 
telefone, interfone e TV, do condomínio foi construída uma legenda com as simbologias 
necessárias. Representou-se os eletrodutos de passagem para os cabos, pontos de caixas 
de distribuição e passagem e a prumada dos sistemas de telefone e TV.

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