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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL ADRYANNE FAZOLO NARDOTO KARINA BARTH FERRO STHEFÂNY KRISTINA LOPES TRABALHO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS II VITÓRIA-ES 2017 SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ............................................................ 2 2 PROJETO LUMINOTÉCNICO – LOJA ............................................ 3 3 PREVISÃO DE CARGA ..................................................................... 5 3.1 LOJA ................................................................................................. 5 3.1 CONDOMÍNIO ................................................................................. 6 4 QUADRO DE CARGAS ....................................................................... 8 5 CATEGORIA DE FORNCECIMENTO ............................................. 9 6 BALANCEAMENTO DE FASES ...................................................... 11 7 CÁLCULO DE DEMANDA ............................................................... 12 8 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ................................ 14 9 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS .............................. 17 10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES .............................. 18 11 CABEAMENTO DA REDE DE DADOS ........................................ 20 2 1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Este trabalho consiste na elaboração de um projeto elétrico de um condomínio que possui dois apartamentos, uma garagem aberta e um espaço para fins comerciais na parte frontal. Considerou-se que no espaço destinado a comercio do condomínio em questão funciona uma cafeteria. Foi elaborada, com o auxílio do software DiaLux, a disposição das mesas, cadeiras e demais objetos característicos desse tipo de empreendimento. A partir disso, foi planejada a localização dos equipamentos elétricos necessários para o funcionamento da cafeteria, bem como a posição adequada das tomadas de uso geral. Figura 1 Cafeteria 3 2 PROJETO LUMINOTÉCNICO – LOJA A cor, intensidade e distribuição da luz de forma adequada em um ambiente proporciona aos usuários maior conforto e facilita a realização das atividades cotidianas. Para garantir uma iluminação condizente com as atividades exercidas, a norma brasileira NBR 5413 estabelece parâmetros para projetos luminotécnicos. De acordo com a norma, identificou-se a iluminância mínima que o projeto luminotécnico da cafeteria deveria proporcionar: considerou-se a categoria “hotel – lanchonete” e, em relação a utilização, levou-se em conta a possibilidade da cafeteria ser frequentada por idosos (peso igual a menos um), não ser utilizada para tarefas na qual a iluminação é de grande importância (um, positivo) e a refletância é média (peso nulo), chegando a uma soma de fatores igual a zero. Assim, a iluminância mínima necessária é de 200 Lux. Fez-se a disposição das luminárias, levando em consideração a influência destas na estética do ambiente, de forma a proporcionar maior conforto ao clientes. A partir disso, obteve-se a curva de nível da iluminância no plano de trabalho (figura 2). Figura 2 Curva de nível de iluminânica na cafeteria. 4 Através das curvas de nível, é possível observar que nos pontos mais importantes do ambiente (locais nos quais os pedidos são preparados e onde estão dispostas as mesas) a iluminância está acima de 250 Lux. Com essa disposição, obteve-se a previsão de carga do sistema de iluminação e a iluminância média do ambiente igual a 210 Lux que, de acordo com a utilização, é superior a mínima estabelecida pela norma. Essa média foi fornecida pelo próprio software. 5 3 PREVISÃO DE CARGA A partir da norma brasileira NBR 5410 fez-se a previsão de carga para o condomínio e anexos da loja. Essa norma não prevê quantidade de tomadas de uso geral para ambientes comerciais, assim, foi colocada uma quantidade que jugou-se necessária a partir da previsão de utilização do espaço da loja. A iluminação foi feita separadamente, obedecendo os critérios da norma NBR 5413. 3.1 LOJA Para a cafeteria, considerou-se necessário tomadas de uso específico para a máquina de cappuccino, forno, forno micro-ondas e ar condicionado. Foram dispostas tomadas de uso geral no local onde os pedidos são preparados e próximas as mesas e sofás – para que os clientes pudessem usar. CIRCUITO DE FORÇA Loja Dimensões TUG TUE Área Perímetro Descrição 98,82 42,87 7x100 Microondas Forno elétrico Máquina de café Ar condicionado Tabela 1 Precisão de carga da cafeteria A previsão de carga para o circuito de iluminação da loja foi feito a partir do software DiaLux. A quantidade de pontos de luz e potência total (de acordo com os tipos de lâmpadas) estão dispostas na tabela 2. PROJETO LUMINOTÉCNICO Quant. Pontos de iluminação Potência unitária (W) Potência total (W) Potência total (VA) 22 12 264 264 7 11 77 77 9 25 225 225 Total 566 566 Tabela 2 Previsão de carga, circuito de iluminação da cafeteria. 6 3.1 CONDOMÍNIO Garagens abertas, como a do condomínio em questão, não possuem descrição de cálculo de previsão de carga previsto por norma, por isso, adotou-se os circuitos de força e iluminação que jugou-se necessário de acordo com a utilização. Os seguintes critérios foram adotados para previsão de carga mínima dos pontos de iluminação da cozinha, depósito, circulação, banheiro, escritório, escadas e rampas: Em dependências com área ≤ 6 m2, é previsto carga mínima de 100 VA; Em dependências com área ≥ 6 m2, é previsto carga mínima de 100 VA com acréscimo de 60 VA a cada 4 m2 inteiros. Os cálculos foram feitos com o auxílio do software Excel, a partir da construção da tabela 3 na página seguinte. As quantidades de tomadas foram definidas previamente (questão da primeira avaliação da disciplina). 7 QUADRO DE PREVISÃO DE CARGAS Cômodos Dimensões Poten. De iluminação (VA) Poten. De TUG's (VA) TUE's Descrição Nome Área (m²) Perímetro (m) Discriminação Poten. De TUE's (W) 100 600 Outros CIRCULAÇÃO 7,15 15,2 100 4 0 - Outros DEPÓSITO 14,08 15,2 220 5 0 - Área molhada COZINHA 6,93 10,7 100 2 1 Microondas 2000 Outros ESCRITÓRIO 8,98 12 100 5 0 Ar condicionado 1800 Área molhada W.C 3,62 8,6 100 0 1 Chuveiro 5500 Outros GARAGEM 199,51 81,8 540 0 2 - Outros RAMPA 10,8 13,4 160 0 1 - Outros ESCADA INTERNA 13,95 16,46 160 2 0 - Outros ESCADA EXTERNA 2,1 6,9 100 0 0 - Outros RAMPA PARA PESSOAS 16,7 26,22 220 0 0 - - LOJA - - - 9 0 3xAr condicionado 26250 - LOJA - - - - - Máquina de café 3000 - LOJA - - - - - Forno Elétrica 3200 - LOJA - - - - - Microondas 2000 Tabela 3 Quadro de cargas geral, salvo iluminação da loja 8 4 QUADRO DE CARGAS Os circuitos foram divididos seguindo as recomendações da NBR 5410 de acordo com o seguintes critérios: circuitos de iluminação limitados a 1270 VA para tensão de 127 V. Para os circuitos de tomadas de uso geral, houve a limitação de 2100 VA para tensão de 127 V e áreas molhadas foram separadas de áreas secas.Para tomadasde uso específico, considerou-se um circuito individual para cada. Como trata-se de um condomínio, a medição de energia da loja, condomínio e apartamentos deve ser feita separadamente. Por isso, dividiu-se o quadro de cargas. CIRCUITO DESCRIÇÃO TOMADA [VA] POTÊNCIA [VA] TENSÃO [V] Fp TUG TIPO LOCAL 100 600 1 Iluminação Loja 556 127 1 2 TUG's Loja 9 0 900 127 0,8 3 TUE microondas Loja 2857 127 0,7 4,1 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 4,2 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 4,3 TUE ar-condicionado Loja 8750 220 0,8 5 TUE resistores Loja 3200 220 1 6 TUE resistores Loja 3000 220 1 7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 14 0 1400 127 0,8 8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 2 2 1400 127 0,8 9 Iluminação Anexo 620 127 1 10 TUE microondas Anexo 2857 220 0,7 11 TUE ar-condicionado Anexo 2250 220 0,8 12 TUE resistores Anexo 5500 220 1 - - - - TOTAL 38163 - - 13 TUG's Condomínio 2 3 2000 127 0,8 14 Iluminação Condomínio - - 1180 127 1 TOTAL 3180 - - Tabela 4 Divisão dos circuitos e respectivas potências 9 5 CATEGORIA DE FORNCECIMENTO Para determinar a categoria de fornecimento é necessário calcular a potência ativa que a unidade irá consumir, de acordo com o fator de potência de cada circuito. 𝑃 = 𝑆. 𝑓𝑝 Os resultados dos cálculos estão dispostos na tabela a seguir. CIRCUITO DESCRIÇÃO POTÊNCIA [VA] Fp POTÊNCIA [W] TIPO LOCAL 1 Iluminação Loja 556 1 556 2 TUG's Loja 900 0,8 720 3 TUE microondas Loja 2857 0,7 2000 4,1 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 4,2 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 4,3 TUE ar-condicionado Loja 8750 0,8 7000 5 TUE resistores Loja 3200 1 3200 6 TUE resistores Loja 3000 1 3000 7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 1400 0,8 1120 8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 1400 0,8 1120 9 Iluminação Anexo 620 1 620 10 TUE microondas Anexo 2857 0,7 2000 11 TUE ar-condicionado Anexo 2250 0,8 1800 12 TUE resistores Anexo 5500 1 5500 Tabela 5 Potência ativa dos circuitos A potência ativa total dos circuitos da loja é de 31596 W, assim, de acordo com a norma da EDP Escelsa “fornecimento de energia elétrica em tensão secundária”, enquadra-se a categoria T3, com carga instalada entre 26,001 e 34 kW, portanto trifásica, contendo 3 fases e 1 neutro. Já o condomínio, considerando os fatores de potência de tomadas de uso geral e iluminação, respectivamente, 0,8 e 1, tem-se potência ativa total de 2780 W. De acordo com a norma da concessionária, se enquadra na categoria U, monofásica, destinada a instalações com potência instalada menor que 9000 W. A potência total instalada determina, de acordo com a norma da concessionária, características dos disjuntores principais de cada unidade consumidora e a dimensão do condutor que liga o quadro principal ao quadro de distribuição. 10 A categoria U, a qual se enquadra o condomínio, deve ter como dispositivo de proteção da entrada principal um disjuntor monopolar de 50 A e os condutores devem ser de cobre com isolação de PVC (70°C) de seção transversal igual a 10 mm². Já a cafeteria e os apartamentos, categoria T3, devem possuir disjuntor tripolar de 80 A e os condutores de cobre com seção transversal de 25 mm². O ramal de entrada deve ser aéreo do tipo multiplex de alumínio de 25mm². O eletroduto de entrada deve ser de PVC com seção tranversal de 40 mm² ou de aço, com 32 mm². 11 6 BALANCEAMENTO DE FASES O balanceamento garante equilíbrio entre as fases nos sistemas trifásicos da concessionaria que fornece energia elétrica. Assim, ele é necessário para a loja, que se enquadra na categoria T3 – exige-se que o desequilíbrio entre as fases seja menor ou igual a 5%. O balanceamento foi feito considerando que as potências dos circuitos bifásicos são dividas igualmente entre as fases. CIRCUITO DESCRIÇÃO POTÊNCIA [W] BALANCEAMENTO TIPO LOCAL A B C 1 Iluminação Loja 556 556 2 TUG's Loja 720 900 3 TUE microondas Loja 2000 2857 4,1 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 4,2 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 4,3 TUE ar-condicionado Loja 7000 4375 4375 5 TUE resistores Loja 3200 1600 1600 6 TUE resistores Loja 3000 1500 1500 7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) 1120 1400 8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) 1120 1400 9 Iluminação Anexo 620 620 10 TUE microondas Anexo 2000 1428,5 1428,5 11 TUE ar-condicionado Anexo 1800 1428,5 1428,5 12 TUE resistores Anexo 5500 2750 2750 Total 16829 17457 17112 Desequilíbrio: -1,68% 3,60% 1,65% Tabela 6 Divisão das fases entre os circuitos de acordo com o balanceamento. 12 6 CÁLCULO DE DEMANDA Em edificações de uso coletivo, é necessário levar em consideração no dimensionamento dos componentes dos circuitos principais o cálculo de demanda. Esse cálculo, baseado em probabilidade, permite que os cabos e dispositivos de proteção não sejam dimensionados de forma superestimada. Foi feito o cálculo de demanda considerando os circuitos dos apartamentos, condomínio e o comercio (cafeteria e anexos) com base na norma da EDP Escelsa para edificações coletivas. Multiplica-se a potência ativa pelo fator de demanda, que depende do tipo do circuito e da quantidade de determinados equipamentos, no caso de circuitos de tomada de uso específico. Apartamentos Circuitos Quant. Potência [w] Fator de demanda Iluminação 1 2600 0,45 TUG's 1 7800 0,45 TUE chuveiro 2 5500 1 Ar condicionado 4 1025 1 TUE 2 1200 1 Outros 0 0 1 Total - 27900 22180 Loja e anexos Iluminação 1 556 1 TUG's 1 2960 1 Ar condicionado 3 7000 1 TUE microondas 1 2000 1 Máquina de café 1 3000 1 Forno elétrico 1 3200 1 Total - 32716 32716 Condomínio Iluminação 1 1180 1 TUG's 1 1600 1 Motor 1 0 1 Total - 2780 2780 Tabela 7 Cálculo de demanda dos apartamentos, cafeteria e condomínio. A demanda total do condomínio é dada pela expressão: Demanda total = (Soma das demandas das unidades + demanda do condomínio)x1,2 Assim, a demanda total é de: (22180x2+32716+2780)x1.2= 95827,2 W. 13 De acordo com a norma da concessionária, levando em consideração a demanda (categoria entre 87001 a 105000 VA), o edifício deve ter como dispositivo de proteção principal um disjuntor tripolar de 300 A e condutor de 25 mm², eletroduto de entrada de PVC de 25mm² de seção transversal. 14 8 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES São três os critérios básicos considerados para determinar a dimensão adequada dos condutores de cada circuito: seção mínima, ampacidade e queda de tensão. A seção mínima estabelecida pela NBR 5410 depende do tipo de circuito: os de força devem ter no mínimo 2,5 mm² de seção transversal, já os de iluminação, 1,5 mm². CIRCUITO ø Mínimo [mm²] Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº B1 Monofásico a dois condutores 1 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 2 2,5 B1 Duas fases sem neutro 3 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,1 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,2 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,3 2,5 B1 Duas fases sem neutro 5 2,5 B1 Duas fases sem neutro 6 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 7 2,5 B1 Monofásico a dois condutores8 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 9 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 10 2,5 B1 Duas fases sem neutro 11 2,5 B1 Duas fases sem neutro 12 2,5 B1 Duas fases sem neutro 13 2,5 B1 Duas fases sem neutro 14 1,5 Tabela 8 Seção dos condutores de acordo com o critério da seção mínima O critério da ampacidade considera fatores como temperatura ambiente a qual os circuitos estão submetidos (foi considerada de 30ºC) e o FCA (fator de correção de agrupamento). Para determinar esse segundo fator, usou-se sempre os trechos críticos dos circuitos. A seção adequada de acordo com esse critério pode ser observado na tabela 9, a seguir. CIRCUITO Ip [A] Fator de Correção Ip/FCA [A] ø [mm²] Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº Agrupamento FCA B1 Monofásico a dois condutores 1 4,46 5 0,6 7,43 0,5 B1 Monofásico a dois condutores 2 7,09 5 0,6 11,81 1 B1 Duas fases sem neutro 3 12,99 5 0,6 21,65 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,1 39,77 3 0,7 56,82 10 B1 Monofásico a dois condutores 4,2 39,77 3 0,7 56,82 10 B1 Monofásico a dois condutores 4,3 39,77 3 0,7 56,82 10 15 B1 Duas fases sem neutro 5 14,55 5 0,6 24,24 4 B1 Duas fases sem neutro 6 13,64 5 0,6 22,73 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 7 11,02 5 0,6 18,37 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 8 11,02 5 0,6 18,37 2,5 B1 Monofásico a dois condutores 9 4,88 5 0,6 8,14 0,5 B1 Monofásico a dois condutores 10 12,99 5 0,6 21,65 2,5 B1 Duas fases sem neutro 11 10,23 5 0,6 17,05 1,5 B1 Duas fases sem neutro 12 25,00 1 1 25,00 4 B1 Duas fases sem neutro 13 15,75 2 0,8 19,69 2,5 B1 Duas fases sem neutro 14 9,29 2 0,8 11,61 1 Tabela 9 Dimensionamento dos condutores de acordo com o critério da ampacidade. Em relação a queda de tensão, fez-se uma média das distâncias de condutores para determinar a perda de tensão por quilometro devido à resistência do material, de acordo com a equação: ∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 = 𝑒. 𝑉 𝐼𝑝. 𝑙 Onde V e Ip são, respectivamente, a tensão e a corrente de projeto do circuito em questão, e é a queda de tensão admissível por norma, e l o comprimento do circuito. O condutor adequado é aquele que possui queda de tensão com valor inferior ao calculado. Os resultados foram exibidos na tabela 10. CIRCUITO L médio [km] ΔV ø [mm²] Mét. Ref. Esq. Condutores vivos Nº B1 Monofásico a dois condutores 1 0,01939 118,82 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 2 0,018885 121,99 1,5 B1 Duas fases sem neutro 3 0,01306 176,41 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,1 0,01543 149,31 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,2 0,01875 122,87 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 4,3 0,0226 101,94 1,5 B1 Duas fases sem neutro 5 0,01271 181,26 1,5 B1 Duas fases sem neutro 6 0,01163 198,10 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 7 0,01582 145,63 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 8 0,01214 189,77 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 9 0,01101 209,25 1,5 B1 Monofásico a dois condutores 10 0,01139 202,27 1,5 B1 Duas fases sem neutro 11 0,00814 283,03 1,5 B1 Duas fases sem neutro 12 0,00539 427,43 1,5 B1 Duas fases sem neutro 13 0,045825 50,28 1,5 B1 Duas fases sem neutro 14 0,06508 35,40 1,5 Tabela 10 Dimensionamento dos condutores de acordo com o critério da ampacidade. 16 Os valores mínimos de acordo com cada critério estão dispostos na tabela 11. Para cada circuito, foi utilizada a maior dimensão dentre as três, atendendo assim a todos os critérios. Nº ø Mínimo [mm²] ø Ampacidade [mm²] ø (ΔV) [mm²] ø [mm²] 1 1,5 0,5 1,5 1,5 2 2,5 1 1,5 2,5 3 2,5 2,5 1,5 2,5 4,1 2,5 10 1,5 10 4,2 2,5 10 1,5 10 4,3 2,5 10 1,5 10 5 2,5 4 1,5 4 6 2,5 2,5 1,5 2,5 7 2,5 2,5 1,5 2,5 8 2,5 2,5 1,5 2,5 9 1,5 0,5 1,5 1,5 10 2,5 2,5 1,5 2,5 11 2,5 1,5 1,5 2,5 12 2,5 4 1,5 4 13 2,5 2,5 1,5 2,5 14 1,5 1 1,5 1,5 Tabela 11 Dimensão adequada para os condutores 17 9 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS Para realizar o dimensionamento dos eletrodutos é necessário analisar a quantidade de condutores que deverão ser nele inseridos – para isso, considera-se o trecho crítico de cada circuito, ou seja, o que possui maior número de condutores em um mesmo eletroduto. Para facilitar a passagem dos fios e conferir maior segurança com relação a aquecimento e isolação, os condutores podem ocupar, no máximo, 60% da área útil dos eletrodutos. Considerando a área ocupada pela parte condutora e isolante de cada condutor, fez-se a tabela 12, que determina a seção transversal mínima do eletroduto de cada circuito. Nº do QD CIRCUITO ø [mm²] Seção ou Área total [mm²] Área total ocupada [mm²] Situação Área mínima do eletroduto [mm²] Área do eletroduto [mm²] Diâmetro [pol.] 1 1 1,5 7,1 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 1 2 2,5 10,2 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 1 3 2,5 10,2 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 1 4,1 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 1 4,2 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 1 4,3 16 47,8 73 Três ou mais condutores 102,2 201,1 1/2 1 5 4 13,8 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 1 6 4 13,8 165,1 Três ou mais condutores 231,14 346,4 3/4 1 7 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 1 8 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 1 9 1,5 7,1 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 1 10 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 1 11 2,5 10,2 143,6 Três ou mais condutores 201,04 201,1 1/2 1 12 4 13,8 75,4 Três ou mais condutores 105,56 201,1 1/2 2 13 2,5 10,2 44,2 Três ou mais condutores 61,88 201,1 1/2 2 14 1,5 7,1 44,2 Três ou mais condutores 61,88 201,1 1/2 Tabela 12 Seção transversal mínima dos eletrodutos 18 10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES Em alguns casos, é necessário aumentar a dimensão do condutor para adequar as correntes características do circuito (corrente de projeto e máxima suportada pelo condutor) as correntes nominais de mercado dos dispositivos de proteção. O aumento na dimensão dos condutores estão expostas na tabela 13. A corrente nominal do dispositivo de proteção de cada circuito deve estar acima da corrente de projeto para que este não atue desnecessariamente. Além disso, deve ser inferior a máxima suportada pelo condutor, para garantir sua proteção. Nº ø [mm²] ø [mm²] [Atender o disjuntor] 1 1,5 - 2 2,5 - 3 2,5 - 4,1 10 16 4,2 10 16 4,3 10 16 5 4 - 6 2,5 4 7 2,5 - 8 2,5 - 9 1,5 - 10 2,5 - 11 2,5 - 12 4 - 13 2,5 - 14 1,5 - Tabela 13 Mudança na dimensão dos condutores para atender ao disjuntor Para dimensionar os dispositivos de proteção, é necessário avaliar os seguintes critérios: circuitos em áreas molhadas devem possuir Dispositivos Diferenciais Residuais além dos disjuntor termomagnético para garantir a segurança das pessoas; a corrente nominal do dispositivo, que deve ser superior a de projeto e inferior a máxima suportada pelo condutor do circuito; a curva característica do dispositivo, que determina o tempo de atuação do mesmo. Levando em consideração todos esses parâmetros, construiu-se a tabela 14, na página seguinte, que especifica as características dos dispositivos de proteção de cada circuito. 19 CIRCUITO DESCRIÇÃO TIPOS POLOS SENSIBILIDADE DO DR (I∆N) [mA] CURVA Ip [A] In [A] Iz[A] TENSÃO [V] Icn [kA] TIPO LOCAL DT DR 1 Iluminação Loja DTM Monopolar - C 4,46 6 - 10,5 127 3 2 TUG's Loja DTM+DR Mono/Bi 30 C 7,09 10 25 14,4 127 3 3 TUE microondas Loja DTM Bipolar - C 12,99 13 - 14,4 220 3 4,1 TUE ar- condicionado Loja DTM Bipolar - C 39,77 40 - 53,2 220 3 4,2 TUE ar- condicionado Loja DTM Bipolar - C 39,77 40 - 53,2 220 3 4,3 TUE ar- condicionado Loja DTM Bipolar - C 39,77 40 - 53,2 220 3 5 TUE resistores Loja DTM Bipolar - B 14,55 16 - 19,2 220 3 6 TUE resistores Loja DTM Bipolar - B 13,64 16 - 19,2 220 3 7 TUG's Anexo (Dep./Escrit./circ.) DTM Monopolar - C 11,02 13 - 14,4 127 3 8 TUG's Anexo (Cozinha/Banh.) DTM+DR Mono/Bi 30 C 11,02 13 25 14,4 127 3 9 Iluminação Anexo DTM Monopolar - C 4,88 6 - 10,5 127 3 10 TUE microondas Anexo DTM+DR Bi/Bi 30 C 12,99 13 25 14,4 220 3 11 TUE ar- condicionado Anexo DTM Bipolar - C 10,23 13 - 14,4 220 3 12 TUE resistores Anexo DTM+DR Bi/Bi 30 B 25,00 25 25 32 220 3 13 TUG's Condomínio DTM+DR Mono/Bi 30 C 15,75 16 25 19,2 127 3 14 Iluminação Condomínio DTM Monopolar - C 9,29 10 - 14 127 3 Disjuntor Geral 5 Tabela 14 Especificações dos dispositivos de proteção 20 11 CABEAMENTO DA REDE DE DADOS Para fazer o projeto do cabeamento da rede de dados, que inclui os sistemas de telefone, interfone e TV, do condomínio foi construída uma legenda com as simbologias necessárias. Representou-se os eletrodutos de passagem para os cabos, pontos de caixas de distribuição e passagem e a prumada dos sistemas de telefone e TV.
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