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AQUICULTURA_Propagacao_Artificial_de_Peixes_de_Agua_Doce

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PropagaPropagaçção Artificial de Peixes de ão Artificial de Peixes de ÁÁgua Docegua Doce
ReproduReproduçção Induzida de Peixes ão Induzida de Peixes 
da Bacia do São Francisco da Bacia do São Francisco 
((hipofisahipofisaççãoão))
Três Três MariasMarias
14 a 18 de Janeiro de 200814 a 18 de Janeiro de 2008
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
•Ictiofauna: cerca 150 espécies (Travassos, 1960; Britski et al. 1984; 
Menezes, 1996; Sato & Godinho, 1999), alto grau de endemismo - valor 
ecológico – (Menezes, 1996);
•Trechos ameaçados: jusante de sobradinho até o atlântico, alto São 
Francisco, Paraopeba e das Velhas (Sato et al, 1987; Menezes , 1996; 
Sato & Godinho, 1999);
•Importância dos estudos de indução: cerca de 13% de valor comercial, 
onde 80% não desovam em cativeiro; 
•Produção de alevinos: conservação e 
criação (minimizar a introdução de peixes 
exóticos), utilizado na Europa (Ruhlé, 1996, 
Planelles & Reyna, 1996, Kouril et al., 
1996) ;
•Espécies ameaçadas de extinção: matrinxã
(Brycon orthotaenia), dourado (Salminus
fraciscanus), pirá (Conorhynchos conirostris), 
pacamã (Lophiosilurus alexandri), surubim 
(Pseudoplatystoma corruscans) e cascudo-preto 
(Rhinelepis aspera) (Lins et al, 1997).
Alevinos de dourado
Alevinos de surubim
continuação...
HISTHISTÓÓRICORICO
•Início – 1933, Comissão Técnica de Piscicultura (Rodolpho von Ihering), 
Petrolândia – PE, mandi e bozó, ação estimuladora da hipófise sobre as 
gônadas;
•Resultados positivos - 1946, curimatã-pacu e piau-verdadeiro do São 
Francisco, Lima Campos (Icó – CE);
•EPT (1980): tecnologia de reprodução induzida, produção de alevinos para 
repovoamento, preservação da ictiofauna (cerca 30 espécies nativas -
pioneira em 22);
MANEJO DE REPRODUTORES (EPT)MANEJO DE REPRODUTORES (EPT)
•Oriundos do São Francisco e Paracatu, represa 
Três Marias e córregos (dimorfismo sexual, 
maturação sexual e parasitos);
•Transportados com caixas de fibra de vidro ou 
de lona com oxigênio (distância, tamanho, 
acúleos e agressividade);
•Estocados em viveiros de 200, 600 e 
1000 m2 (0,1 a 0,2 kg/m2), alimentação 
diária (ração ou peixes vivos);
INDUINDUÇÇÃO ARTIFICIALÃO ARTIFICIAL
•Hipofisação → Ihering & Azevedo, 1934 e Woynarovich & Horváth, 
1980, extrato bruto de hipófise de carpa (EBHC);
•Seleção de reprodutores: fêmeas (ventre abaulado, poro genital 
dilatado e vascularizado), e machos (ventre delgado e liberação de 
sêmen);
•Procedimento:
→Machos - dose única de 2,5 – 3,0 mg/kg, (12 – 20 h de intervalo); 
→ Fêmeas - duas doses de 0,6 – 1,1 e 5,0 – 6,6 mg/kg;
→ Cavidade celomática ou intramuscular;
•Pesagem e estocagem no tanque de reprodução;
continuação...
 
Cavidade celomática Intramuscular
HORASHORAS--GRAU GRAU ÀÀ EXTRUSÃO (DESOVAEXTRUSÃO (DESOVA))
•Temperatura X período da segunda dose até a ovulação (controle da 
temperatura);
•Varia entre espécie, inversamente proporcional a temperatura - piau-
branco e verdadeiro, e curimatã-pacu e pioa (Sato et al, 1996; 1999 e 
2000);
•Varia conforme as doses (Prochilodus argenteus );
•Semelhante dentro dos grupos (anostomidae, prochilodontidae, 
pimelodidae e characidae) (Sato, 1999);
•Mandi → Surubim (EPT);
•Characiformes (sinalizam), exceto Hoplerythrinus unitaeniatus e 
Siluriformes (não sinalizam);
•Dourado e matrinxã apresentam agressividade.
continuação...
EXTRUSÃO E FERTILIZAEXTRUSÃO E FERTILIZAÇÇÃO DE GAMETASÃO DE GAMETAS
Expulsão manual (pesagem) e fertilização à “seco” (machos sacrificados)
Curimatã pacu
ovócitos Sêmen
continuação...
Surubim pintado
ovócitos Sêmen
PRODUPRODUÇÇÃO DE OVOSÃO DE OVOS
•Índice gonadossomático (peso total das gônadas X 100 / peso corporal 
da fêmea);
•Fecundidade absoluta (peso dos ovócitos extruídos + peso dos ovócitos 
residuais X número de ovócitos / g de ovócitos extruídos);
•Fertilização inicial e final (absolutas e relativas).
INCUBAINCUBAÇÇÃO DOS OVOSÃO DOS OVOS
•Ovos livres - Incubadoras tipo funil 
modelo Woynarovich, 1986, (circulação 
constante);
•Ovos adesivos – incubadoras 
horizontais;
•Volume: 20, 60 e 200 litros (vazão e 
capacidade);
•Embriogênese influenciada pela 
temperatura.
Incubadora vertical
Incubadora horizontal
LARVASLARVAS
•Movimento vertical ou horizontal;
•Larvas de matrinxã ou dourado são frágeis (adesividade na cabeça e 
agressividade).
Órgão adesivo Canibalismo
REPRODUREPRODUÇÇÃO INDUZIDA DE PEIXES DA BACIA SÃO FRANCISCOÃO INDUZIDA DE PEIXES DA BACIA SÃO FRANCISCO
ESPÉCIE Tamanho máximo 
(kg) 
Reprodução 
natural em 
cativeiro 
Alimentação em 
cativeiro 
Densidade de 
estocagem 
(m2/kg peixe) 
Idade de 
maturação sexual 
(anos) 
Matrinxã 7,0 Não Ração 8,0 F = 3; M = 2 
Dourado 30,0 Não Peixes 10,0 F = 3; M = 2 
Curimatã-pioa 6,0 Não Ração 6,0 F = 2; M = 2 
Curimatã-pacu 15,0 Não Ração 8,0 F = 2; M = 2 
Piau-branco 1,5 Não Ração 6,0 F = 2; M = 2 
Piau-verdadeiro 8,0 Não Ração 7,0 F = 2; M = 2 
Mandi-amarelo 1,5 Não Ração 6,0 F = 3; M = 2 
Surubim 120,0 Não Peixes 8,0 F = 3; M = 3 
Cascudo-preto 4,0 Não Ração 7,0 F = 3; M = 3 
 
HIPOFISAHIPOFISAÇÇÃO DE PEIXES DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO ÃO DE PEIXES DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO 
(FÊMEAS)
 
ESPÉCIE 
1ª dose 
hipófise 
(mg/kg) 
Intervalo 
entre doses 
(h) 
2ª dose 
hipófise 
(mg/kg) 
Horas-grau 
 à 
extrusão 
Temperatur
a d’água 
(ºC) 
Sinais 
 à 
ovulação 
Nº médio 
de 
ovos/g 
Matrinxã 0,5 - 0,8 15 (14 - 16) 5,0 - 6,0 155 (150 - 160) 24 (23 - 25) Sim 1400 
Dourado 0,5 - 0,8 15 (14 - 16) 5,0 - 6,0 140 (130 - 150) 24 (23 - 25) Sim 1200 
Curimatã-pioa 0,5 - 1,0 16 (13 - 20) 5,0 - 6,2 219 (190 - 240) 24 (23 - 25) Sim 1222 
Curimatã-pacu 0,5 - 0,8 16 (13 - 19) 5,0 - 6,0 230 (220 - 240) 24 (23 - 25) Sim 980 
Piau-branco 0,5 - 1,0 19 (18 - 20) 5,0 - 6,0 210 (200 - 220) 24 (23- 25) Sim 2448 
Piau- verdadeiro 0,5 - 0,8 14 (13 - 16) 5,0 - 6,0 220 (210 - 230) 24 (23 - 25) Sim 2440 
Mandi-amarelo 0,8 - 1,0 14(13-15) 5,0 - 6,0 213(205-220) 25 - 26 Não 3276 
Surubim 0,5 - 0,8 13 (12 - 14) 5,0 - 6,0 225 (220 - 230) 24 (23 - 25) Não 2550 
Cascudo-preto 0,5 - 0,8 14 (13 - 15) 5,0 - 6,0 210 (200 - 220) 25 (24 - 26) Não 700 
 
¾100 fêmeas (1 kg cada) ............................................. 100 kg de fêmeas
¾Fêmeas aptas à reprodução = 60% ............................ 60 kg de fêmeas 
¾Reação (+) à reprodução = 68% ............................... 41 kg de fêmeas 
¾Peso “ova” extruída/peso fêmea = 17% .................... 6,9 kg “ova”
¾Número óvulos/g “ova” = 980 .................................. 6,8 x 106 óvulos 
¾Taxa de fertilização dos ovos = 69% ........................ 4,7 x 106 ovos viáveis 
¾Taxa de sobrevivência larval = 90% ......................... 4,2 x 106 pós-larvas 
¾Taxa de sobrevivência alevinos de 30 d = 30% ......... 1,26 x 106 alevinos
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE ALEVINOS
(Exemplo: Curimatã-pacu)
100 fêmeas (= 100 kg) → produz → 1.260.000 alevinos (2-3 cm)
9 PropagaPropagaçção artificial de 30 espão artificial de 30 espéécies de peixes (20% da cies de peixes (20% da 
ictiofauna da bacia do São Francisco)ictiofauna da bacia do São Francisco)
Dourado Matrinxã Piau verdadeiro
Curimatã pacu Pirá
Surubim
Cascudo preto
Desenvolvimento embrionário
OBRIGADO A TODOS !

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