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* As proposições Prescritivas A norma como proposição A imperatividade do direito Teoria da Norma Jurídica * As proposições prescritivas Proposição: Conjunto de palavras que possuem um significado em sua unidade. Enunciado: Forma gramatical e lingüística pela qual um determinado significado é expresso. PROPOSIÇÃO ≠ ENUNCIADO O Juiz sentenciou o processo. Está calor! O processo foi sentenciado pelo Juiz. ¡Hace calor! / Fa caldo! / It’s hot! * * As proposições prescritivas Uma proposição descritiva pode ser verdadeira ou falsa. Uma norma jurídica não pode ser “falsa”, mas “inválida”, “injusta” ou “ineficaz” * * * As proposições prescritivas Critérios de classificação das proposições PROPOSIÇÕES * * As proposições prescritivas Critérios de classificação das proposições As normas jurídicas são COMANDOS. Na maioria dos artigos de lei os comandos são expressos na forma declarativa. * * As proposições prescritivas As três funções da linguagem FUNÇÕES DA LINGUAGEM As normas jurídicas são espécies de proposições prescritivas * * As proposições prescritivas Características das proposições prescritivas Informar outrem Modificar o comportamento de outrem Podemos dizer que aceita, se ele acredita. Podemos dizer que aceita, se ele executa Podem ser válidas/inválidas, justas/injustas, eficazes/ineficazes. Podem ser verdadeiras ou falsas. PROPOSIÇÕES DESCRITIVAS PROPOSIÇÕES PRESCRITIVAS Função Aceitação do Destinatário Critério de valoração * * As proposições prescritivas Características das proposições prescritivas O critério de valoração utilizado para aceitar ou rejeitar proposições descritivas é sua correspondência com os fatos (critério de verificação empírica) ou com postulados auto-evidentes (critério de verificação lógico-racional) O critério de valoração utilizado para aceitar ou rejeitar proposições prescritivas é sua correspondência com os valores últimos (critério de justificação material) ou a derivação das fontes primárias de produção normativa (critério de justificação formal). * * As prescrições e o Direito Teoria da imperatividade do direito “Todo o direito de uma sociedade não passa de um complexo de imperativos, os quais estão tão estreitamente ligados, que a desobediência de um constitui freqüentemente o pressuposto do que é por outro comandado” (Augusto Thon, 1878) IMPERATIVOS * * As prescrições e o Direito Imperativos e permissões CPP, art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. CF, art. 8º, V: Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. * * As prescrições e o Direito Imperativos e permissões IMPERATIVAS POSITIVAS NEGATIVAS Comandos de fazer Comandos de não fazer PERMISSIVAS POSITIVAS NEGATIVAS Permitem fazer Permitem não fazer Ações Obrigatórias Ações Proibidas Ações Permitidas Ações Facultativas NORMAS JURÍDICAS Para que exista uma norma permissiva, é necessário que exista previamente uma imperativa, e aquela preveja uma exceção desta * * As prescrições e o Direito Imperativos e juízos hipotéticos Para Kelsen as normas jurídicas têm necessidade de que a vontade dos súditos se adéqüe à do Estado, o que somente pode ser alcançado através da sanção. A norma jurídica não é um comando, mas um juízo hipotético, voltado a estabelecer um nexo entre uma condição e uma conseqüência. Se é A, deve ser B A = ilícito B = sanção * * As prescrições e o Direito Imperativos e juízos hipotéticos Se é A, é também B Se é A, deve ser B Dependem da ação do Estado para se concretizar * * Os destinatários da norma jurídica CP, art. 209: Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. * * Os destinatários da norma jurídica Não há destinatários NORMAS JURÍDICAS (DESTINATÁRIOS) Cidadãos Órgãos do Estado Cidadãos e Órgãos do Estado Se a norma é um imperativo ou uma prescrição (proposição cujo efeito é a modificação do comportamento alheio), precisa de um destinatário. “O ordenamento jurídico não tem destinatários” (Romano). CP, art. 209: Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. * * Os destinatários da norma jurídica Não há destinatários NORMAS JURÍDICAS (DESTINATÁRIOS) Cidadãos Órgãos do Estado Cidadãos e Órgãos do Estado “Os destinatários das normas jurídicas são os cidadãos” (Binding, séc. XIX) CP, art. 209: Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. * * Os destinatários da norma jurídica Não há destinatários NORMAS JURÍDICAS (DESTINATÁRIOS) Cidadãos Órgãos do Estado Cidadãos e Órgãos do Estado “Os destinatários das normas jurídicas são os órgãos jurídicos encarregados de exercitar o poder coativo” (Ihering, séc. XIX) “Proposições normativas emitidas pelo Estado mas não reforçadas pela sanção não são normas jurídicas” “O que caracteriza a juridicidade na norma não é sua eficácia externa por parte do povo, mas sua eficácia interna por parte do Estado.” CP, art. 209: Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. * * Os destinatários da norma jurídica Não há destinatários NORMAS JURÍDICAS (DESTINATÁRIOS) Cidadãos Órgãos do Estado Cidadãos e Órgãos do Estado “Há duas espécies de normas, de acordo com seus destinatários: normas primárias seriam aquelas cujos destinatários são os cidadãos, e normas secundárias as normas destinadas ao Estado.” (Kelsen, 1911) CP, art. 209: Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. IED II * Teoria da Norma Jurídica (aula 2) IED II IED II IED II * Teoria da Norma Jurídica (aula 2) IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II IED II
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