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CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL

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punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para 
Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - 
OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
Abrange os artigos 146 a 154 do Código Penal. O legislador visou proteger a liberdade jurídica, considerada 
na liberdade de autodeterminação, de locomoção e livre disposição do individuo. Os crimes previstos neste 
capítulo se exaurem com a própria lesão a liberdade, não se exigindo para a tipificação qualquer resultado 
ulterior, prevendo-se para estes casos especiais, forma qualificada ou concurso material de delitos. 
Art. 146 – Constrangimento ilegal – É um crime subsidiário, ou seja, é uma figura de reserva, e ele só 
existe se não integrar como elementar como elementar de outro crime – surge em quase todos os crimes. 
Sujeito ativo: qualquer pessoa, mas no caso de funcionário público, pode tipificar o crime de abuso de poder 
(art. 350 do CPB). 
Sujeito passivo: qualquer pessoa que sofra a violência, mas que tenha capacidade de auto determinação. 
Elemento objetivo: é o constrangimento ilegal ao obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, 
mediante emprego de violência ou grave ameaça. 
A violência pode ser: 
a) própria: com emprego de força física 
b) imprópria: qualquer outro meio que reduza a resistência como o hipinotismo ou a embriaguez 
Elemento subjetivo: é o dolo direto ou eventual, não há constrangimento culposo. 
Consumação: com o efetivo constrangimento ilegal, quando a vítima faz ou deixa de fazer alguma coisa. 
Tentativa: em se tratando de crime material, é admissível 
Ação penal: pública incondicionada. 
Aumento de pena: cumulativamente e em dobro. Mais de 3 pessoas, ou seja, no mínimo 4 e emprego de 
armas. 
Ex: 1) A lei não autoriza a cobrança de pedágio na EPTG, mas, a partir das 9h, todos são obrigados a pagar 
para passar (Fazer o que a lei não determina). 2) A lei determina que se pague pedágio na Via Anhanguera; 
mas um grupo de moradores constrangem os motoristas que ali passam a não recolher o pedágio, com intuito 
de obter uma provável diminuição do preço (A não fazer o que a lei manda). 
 
Art. 147 – Ameaça – "Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, 
de causar-lhe mal injusto e grave: 
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa." 
A ameaça consiste na promessa de causar a alguém um mal injusto, seja por palavra, escrito, gesto ou meio 
simbólico. Procede-se mediante representação (ação pública condicionada). 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: qualquer pessoa que tenha a capacidade de entendimento, com exceção, portanto, da pessoa 
jurídica, crianças e loucos. Delmanto diz que a criança poderá ser sujeito passivo se tiver capacidade de 
entendimento. Contra o Presidente da República, do Senado, da Câmara e do STF é considerado crime 
contra a segurança nacional. 
Elemento objetivo: é o anúncio de mal injusto e grave. Parte as doutrina e da jurisprudência exige que o mal 
a ser executado deva ser para o futuro e não atual; para outros, pouco importa tal situação. 
Elemento subjetivo: só existe a título de dolo, quando a vontade é dirigida para intimidar. Parte da 
jurisprudência, inclusive do STF, entende que para tipificar o delito de ameaça, torna-se imprescindível o 
ânimo calmo, sereno e refletido do agente. 
Consumação: quando a vítima tem conhecimento da ameaça. 
Tentativa: só é possível quando se utiliza o meio escrito. Ex: enviar uma carta ameaçando alguém, mas que 
por motivo alheio à vontade do sujeito ativo, não chega até as mãos da vítima. 
Ação penal: pública condicionada. 
Meio de execução: oral, escrito, gestos e símbolos. 
Diferença entre ameaça e constrangimento ilegal: na ameaça há o simples temor da vítima, no 
constrangimento ilegal, exige-se um comportamento positivo ou negativo. 
Art. 148 – Seqüestro e cárcere privado – Em ambas as situações, configura-se a retenção ou detenção de 
uma pessoa, privando-a total ou parcialmente de sua liberdade de locomoção. A vítima não detém a 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, 
punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para 
Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - 
OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
liberdade de ir e vir. No sequestro, embora exista privação de liberdade, a vítima tem uma maior liberdade 
de locomoção. Ex. Deter uma pessoa num sítio, cercado por capatazes, cães de guarda, ou cerca elétrica. 
No cárcere privado, ao contrário, não existe essa liberdade de ir e vir, pois a vítima é confinada em local 
fechado. Ex: prender uma pessoa no quarto ou em qualquer cômodo de uma casa. Detenção: a vítima é presa 
num local. Retenção: a vítima é proibida de sair. 
Sujeito ativo e passivo: qualquer pessoa. No caso do sujeito passivo ser o Presidente da República, do 
Senado, da Câmara ou do STF, será crime contra a segurança nacional. Caso haja participação ativa de 
funcionário público, pode ficar configurado o abuso de autoridade do art. 350, ou violência arbitrária do art. 
322.Meios de execução: comissivo através da detenção, que é levar e prender, e retenção que é impedir a saída; 
omissivo através de se deixar de por em liberdade pessoa que se restabeleceu de doença. 
Elemento subjetivo: é o dolo, que consiste na vontade livre e consciente de privar alguém de sua liberdade 
pessoal. 
Consumação: com a privação da liberdade; e sendo crime permanente, a consumação perdura enquanto 
houver a privação. 
Tentativa: só é admissível na forma comissiva. 
Ação penal: pública incondicionada. 
Duração: há duas correntes, uma que prevê um tempo mínimo para se configurar, e outra que diz que basta o 
menor tempo de permanência para se configurar o crime em tela, sendo a mais aceita. 
 
Art. 149 – Redução à condição análoga de escravo – Não se trata de impor a condição de escravo, mas da 
vítima ficar totalmente submissa à vontade do agente, ou seja, o sujeito ativo exerce um completo domínio 
sobre a vítima, anulando a sua liberdade. Neste delito o consentimento é irrelevante. 
Sujeito ativo e passivo: qualquer pessoa. 
Elemento subjetivo: é o dolo. 
Meio de execução: somente comissivo. 
Consumação: quando a condição se efetivar. 
Tentativa: é admissível, pois se trata de crime material. 
Ação penal: pública incondicionada.

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