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Na relação entre economia e política, Karl Marx foi responsável pela formulação de uma das principais teorias, que exerceu grande influência para a história do século XX. Ao formular seu método de análise, o materialismo histórico, Marx lançou mão de alguns conceitos, tais como: modos de produção, forças produtivas e relações de produção.
Levando em consideração os conceitos marxistas, avalie as afirmações a seguir:
I. "Modos de produção" é o conceito que se refere ao modo como a sociedade se organiza em sua produção econômica.
II. "Forças produtivas" são os meios necessários para a produção: instrumentos, maquinários, tecnologia e força de trabalho.
III. "Relações de produção", diz respeito ao fetiche gerado pela mercadoria no sistema capitalista.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
I, apenas.
b)
II, apenas.
c)
I e II, apenas.
d)
III, apenas.
e)
II e III, apenas.
2)
O escocês Adam Smith, ao publicar o livro "A riqueza das nações", em 1776, tornou-se um importante autor para o pensamento político-econômico. A expressão "mão invisível", utilizada pelo autor, inclusive, passou a ser largamente utilizada para se tratar da relação entre economia e política.
Diante as informações acima, marque V para verdadeiro e F para falso.
(  ) A "mão invisível", segundo Smith, diz respeito aos programas elaborados pelos governos, para o desenvolvimento econômico de uma nação.
(  ) O movimento da "mão invisível" apenas seria possível, segundo Smith, em um mercado livre sem interferência estatal.
(  ) "mão invisível" refere-se ao agir livre dos indivíduos no mercado que, mesmo de modo não intencional, podem contribuir com o bem comum social.
Agora, assinale a sequência correta:
Alternativas:
a)
V. V. F.
b)
V. F. F.
c)
F. F. V.
d)
 F. V. V.
e)
V. F. V.
3)
Karl Marx foi um importante pensador na análise sobre como os modos de produção são determinantes na constituição da fisionomia das sociedades. Desse ponto de vista, para a teoria marxista, a interpretação correta de uma dada sociedade deveria versar sobre as suas relações materiais e econômicas.
Sobre a obra de Marx, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)
No seu famoso livro "O capital", Karl Marx centrou seus estudos no modelo econômico indiano.
b)
Para Karl Marx, o judiciário no sistema capitalista seria um caminho de emancipação para os trabalhadores.
c)
Segundo Marx, a sociedade capitalista deveria ser dividia entre aqueles que detém os (1) modos de produção; (2) aqueles que vendem a sua força de trabalho; e (3) aqueles que organizam a sociedade por meio da religião.
d)
Em seus estudos sobre o capitalismo, Marx examinou a economia burguesa, a partir de contextos como: mais-valia, exploração, fetichismo e alienação, por exemplo.
e)
Segundo Marx, em seus estudos, a mudança dos regimes políticos determinaria a formulação de sistemas econômicos.
4)
Um dos pontos essenciais no pensamento marxista é o modo como se estabelecem as relações entre o mundo econômico, político, jurídico e intelectual. Existe, assim, segundo Marx, uma relação de determinação entre as esferas, ou seja, as sociedades são marcadas por interações específicas entre elas.
Sendo assim, assinale a alternativa que melhor caracteriza as relações mencionadas acima.
Alternativas:
a)
Segundo Marx, a superestrutura (política, jurídica e intelectual) é determinada pela infraestrutura material-econômica.
b)
Segundo Marx, a superestrutura material-econômica é determinada pela infraestrutura político-jurídica.
c)
Segundo Marx, a superestrutura política é determinada pela infraestrutura jurídica.
d)
Segundo Marx, a superestrutura material é determinada pela infraestrutura simbólica/cultural.
e)
Segundo Marx, a infraestrutura intelectual é determinada pela superestrutura material-econômica.
5)
Complete as lacunas a seguir:
Segundo a teoria de Karl Marx, no _________, a divisão social do trabalho caracteriza um processo de _________ da produção, por parte do ________.
Alternativas:
a)
capitalismo – alienação – trabalhador.
b)
no modo de produção asiático – dominação – religião.
c)
socialismo – alienação – capitalista.
d)
comunismo – lucro – Estado.
e)
capitalismo – judicialização – burguês.
)
Leia o trecho a seguir: "Há trinta anos – mais precisamente, no primeiro semestre de 1968 -, o jovem cientista político Nicos Poulantzas publicava em Paris Poder político e classes sociais. A aparição dessa obra surpreendeu a comunidade acadêmica internacional, não só porque o seu autor tinha então pouco mais de trinta anos, mas também porque esse jovem pesquisador submetia prematuramente ao seu veredito uma "obra de maturidade". Não parece exagerado qualificar desse modo Poder político e classes sociais, quando se leva em conta o caráter geral dessa obra. A rigor, Poder político e classes sociais se configura como o mais desenvolvido e sistemático tratado geral de teoria política marxista jamais publicado, resultando de um projeto intelectual análogo àquele que, no campo conservador, foi implementado por Mosca através dos seus Elementi di scienza politica. Visando construir, dentro da perspectiva marxista, a "teoria regional do político" no modo de produção capitalista, Poulantzas se sentiu obrigado, em sua pesquisa, a representar a teoria particular do modo de produção capitalista bem como a reelaborar o conceito do "político em geral", de modo a poder integrá-lo ao próprio conceito de modo de produção. A vastidão dessa empreitada intelectual e, ao mesmo tempo, o propósito de levá-la a cabo nos marcos da teoria marxista levaram Poulantzas – como, anteriormente, o Bakharin de A teoria do materialismo histórico (1921) – a trabalhar simultaneamente em várias frentes. Mais precisamente, a "teoria regional do político no modo de produção capitalista" nasce, em Poder político e classes sociais, do reexame aprofundado dos textos marxistas clássicos, da leitura extrativa dos textos políticos do movimento operário e do confronto crítico com grandes obras da ciência política contemporânea (Saes, Décio. A questão da autonomia relativa do Estado em Poulantzas. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivo.... Acesso em 20/09/2016).
Considerando a abordagem clássica de Nicos Poulantzas, avalie as afirmações a seguir.
I. Na perspectiva de Poulantzas, ao contrário do marxismo clássico, é possível analisar o Estado de modo relativamente independente das relações econômico-materiais.
II. Para Poulantzas, a superestrutura jurídico-política, muitas vezes, antecipa as relações sociais de produção.
III. Segundo a teoria de Poulantzas, poderíamos falar de uma autonomia total do Estado em relação à esfera econômica.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
I, apenas.
b)
II, apenas.
c)
III, apenas.
d)
I e II, apenas.
e)
II e III, apenas.
2)
Segundo Décio Saes, no livro "Estado e democracia: ensaios teóricos", o Estado no Brasil colonial possuiu a função de conservar as relações de produção escravistas, do latifúndio e da monocultura exportadora.
Sobre a função do Estado no Brasil colonial, segundo Décio Saes, marque V para verdadeiro e F para falso.
(   ) Segundo Saes, o direito no período colonial brasileiro é um direito escravista moderno.
(   ) Assim como em outras interpretações, Décio Saes equipara o arcabouço jurídico, no Brasil colonial, ao sistema feudal europeu.
(   ) Segundo Saes, o direito escravista classifica todos os indivíduos segundo fins políticos e econômicos.
Agora, assinale a sequência correta.
Alternativas:
a)
V. V. F.
b)
V. F. V.
c)
V. F. F.
d)
F. V. F.
e)
F. F. V.
3)
Leia o trecho a seguir: "o ponto de partida para a instauração da cidadania, civil e política, no Brasil é a Revolução política burguesa, que, entre 1888 (Abolição da escravidão) e 1891 (proclamação da Constituição republicana), subverteu o sistema jurídico, instaurando a forma-sujeito de direito em sua versão elementar (o que significa o reconhecimento estatal de todos os agentesda produção, independentemente de sua posição na estrutura econômica — proprietário dos meios de produção, trabalhador — como sujeitos individuais de direitos). Seria inviável a concretização da cidadania, civil ou política, na sociedade escravista imperial, dada a total incompatibilidade da forma-sujeito de direito com qualquer modo de produção escravista, antigo ou moderno. Os escravos eram considerados como "coisas" pelo direito escravista: e portanto estavam excluídos, por definição, da categoria dos sujeitos individuais de direitos. Consequentemente, a forma universalista e igualitária dos direitos individuais jamais poderia se impor numa sociedade escravista. Tinham razão portanto os abolicionistas e os republicanos radicais, quando sustentavam que, no Brasil imperial, não havia direitos; apenas privilégios (vale dizer, prerrogativas enunciadas em termos particularistas, pois formalmente reservadas aos integrantes da ordem dos homens livres)" (Saes, Décio. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext.... Acesso em 20/09/2016).
Levando em consideração a citação acima, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
a)
Para Saes, o direito escravista no período colonial brasileiro é uma reprodução fiel do direito escravista antigo.
b)
Para Saes, o direito escravista antigo, apensar da utilização da instituição escravista, não reconhecia a legitimidade de se escravizar indivíduos ou grupos sociais inteiros.
c)
Um dos principais pontos, para Saes, é afirmar que no Brasil colonial não imperava o direito burguês, pois não era possível atribuir um status de cidadania para os escravos.
d)
Segundo Saes, o direito escravista, antigo ou moderno, apensar de legitimar a escravidão, não permitia o tratamento dos escravos como "coisas". Aos escravizados, portanto, era atribuído algum grau de cidadania.
e)
Entre as diretrizes do movimento abolicionista, segundo Saes, o objetivo principal era a extensão dos privilégios sociais para os escravos.
4)
Décio Saes, no livro "República do capital. Capitalismo e processo político no Brasil", de 2001, afirma que a instituição de um modo genuinamente capitalista, apenas se afirma no Brasil após a Revolução de 1930.
Diante do tema mencionado acima, marque V para verdadeiro e F para falso.
(  ) Com a ascensão de Getúlio Vargas, a classe agroexportadora perdeu sua hegemonia, enquanto que uma política de industrialização foi colocada em prática.
( ) Para Décio Saes, apenas a partir da Revolução de 1930 o Brasil entrou em um processo de modernização capitalista.
( ) Quando se utiliza a expressão "políticas de Estado bonapartista", para fazer referência ao período getulista, a intenção é compreender o caráter democrático do Estado novo.
Agora, assinale a sequência correta:
Alternativas:
a)
V. V. F.
b)
V. F. V.
c)
V. F. F.
d)
F. V. F.
e)
F. F. V.
5)
Caio Prado JR., em "Formação do Brasil contemporâneo", elabora uma original tese sobre o desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Ao contrário de pensar o Brasil colonial como o oposto dos sistemas burgueses ocidentais, Prado JR. percebe uma linha de continuidade.
Levando em consideração a tese clássica de Caio Prado Jr., avalie as afirmações a seguir.
I. Para Prado Jr., o capitalismo no Brasil teve início com o modelo de produção, pautado no latifúndio escravista.
II. Em análises como a de Prado Jr., o trabalho forçado e a produção vinculada ao domínio latifundiário exportador, caracterizaria o Brasil como uma necessária periferia do capitalismo internacional.
III. Na linhagem estabelecida por Caio Prado Jr., o Brasil se inseriu no capitalismo durante o período colonial ao exportar produtos manufaturados.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
I, apenas.
b)
I e II, apenas.
c)
II, apenas.
d)
III, apenas.
e)
II e III, apenas.

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