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Estudo de Caso: Fusão Sadia e Perdigão na Brasil Foods

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Fichamento de Estudo de Caso
BRASIL FOODS A HISTÓRIA DA FUSÃO ENTRE DUAS GRANDES EMPRESAS: SADIA E PERDIGÃO
PRINCÍPIO DAS FINANÇAS
ADRIANA MOREIRA DE SOUZA SOARES
Estudo de Caso: 
REFERÊNCIA: 
O estudo de caso apresenta o caso da Brasil Foods. Texto datado de 01 de Março de 2012, 513-P08 por David E.Bell e Natalie Kindred – Harvard Business School.
O Estudo de Caso baseia-se na trajetória da fusão entre as empresas Perdigão e Sadia, que mantiveram os nomes originais das duas marcas em seus produtos, devido a sua força perante os consumidores. O texto inicia com José Antonio do Prado Fay, CEO da Brasil Foods pensando como seria a abertura dos caminhos a partir de “sacramentada” a fusão. De “cara”, Fay deveria apresentar aos empregados a meta ambiciosa de duplicar as vendas em cinco anos, atingindo R$ 50 bilhões, por meio de expansão doméstica e internacional.
O estudo de caso aborda ainda, como a Brasil Foods utilizou as ferramentas de Marketing para posicionar sua marca e seus produtos, como composto de marketing, orientações e conceitos, tipo de necessidade do consumidor e plano de marketing.
O grande obstáculo encontrado foi o conselho administrativo de defesa econômica (CADE), que se opôs ao negócio por temer que tal junção pudesse sufocar a competição doméstica e alimentasse a inflação dos produtos alimentícios. Assim sendo, com o apoio do governo a CADE pegou a administração de BR Foods de surpresa e, existia a possibilidade de uma negativa da CADE ainda em junho de 2011, no entanto, isso não aconteceu e, em 13 julho 2011 a CADE aprovou a fusão das Empresas.
A BRF já nasceu com uma dívida estimada em R$10 bilhões. A eficiência do modelo de gestão da Perdigão acompanhando a marca Sadia, dando força ao marketing adotado dali em diante. A tomada de decisão se ajustaria para não competirem entre si, já que possuem produtos em comum, evitando desta maneira o estrangulamento entre ambas.
A fusão da Perdigão e da Sadia gerou o resultado de ser o segundo maior empregador do Brasil e sendo terceiro maior exportador com um faturamento líquido de R$ 22,7 bilhões e EBTIDA de R$ 2,6 bilhões em 2010. No Brasil, onde a rede de distribuição atingia 98% da população e, 57% em alimentos congelados processados, e mais 55% em alimentos processados e resfriados, fazendo da Brasil Foods líder absoluta nas duas categorias. A BRF possui uma gigantesca área de logística e transporte podendo uma  utilizar a infra-estrutura da outra com a finalidade de reduzir prazos de entrega, custos no transporte e armazenagem. Para os acionistas em um curto prazo a projeção em faturamento seria de 30 bilhões e com a emissão de ações a dívida cairia para 6 bilhões, colocando a empresa em situação menos desconfortável conforme mercado. "Criou se uma empresa com a perspectiva de 22 bilhões de faturamento anual". Tudo isso, devido a necessidade urgente da sadia encontrar um comprador em 2009. A Sadia tinha problemas financeiros, mas não problemas operacionais ou de gestão, e isso é um grande atrativo. As negociações da fusão foram anunciadas em março de 2009 e concluídas em junho. A transação foi uma troca de ações que deu aos acionistas da Perdigão e Sadia, 68% e 32% respectivamente da nova empresa BRF, foi possibilitada por grandes linhas de crédito do BNDES. 
A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, a renda pessoal também cresceu. O número de vistos havia aumentado, as famílias compravam carros, tvs, etc. O mercado estava mudando suas características e os produtos estavam bastante voltados para crianças, adolescentes e adultos. Além dos alimentos congelados e refrigerados terem espaço no mercado, de acordo com o crescimento econômico. Havia mais pessoas entrando para a classe média da sociedade, isso gerou aumento de consumo com alimentação. A BRF tinha produtos para todo gosto, gerando assim, oportunidades no mercado interno e externo.
Internacionalmente a empresa foi buscando espaço, utilizando matéria-prima do Brasil. Foi necessária uma equipe global que entendesse as condições locais dos mercados estrangeiros e decidir onde começaria a expansão. A BRF conseguiu atuar nos Estados Unidos, na Europa, na África, na Ásia. A empresa buscava seguir os passos da grande e renomada multinacional Nestlé.
Um grande obstáculo também foi a dúvida de como os trabalhadores iriam lidar com a fusão, já que existia um ódio categórico, uma rivalidade ímpar entre as empresas Sadia e Perdigão. Com muita capacidade, os gestores foram mostrando a qualidade de seus trabalhadores, o que resultou num sucesso a BRF. Uma junção de tecnologia, investimento, pessoas capacitadas. 
Atualmente a BRF é uma das empresas para investir em ações com retorno seguro.
Sites de pesquisa google e seus resultados:
http://www.investidorjovem.com.br/a-fusao-entre-perdigao-e-sadia
http://www.tudoagora.com.br/noticia/18797/Perdigao-e-Sadia-estao-perto-da-fusao.html
http://www.ocoruja.com/wp-content/uploads/sadiaxperdigao.jpg
https://www.oeconomista.com.br/a-criacao-da-brasil-foods-em-detalhes

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