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Fibroma Ossificante Periférico

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FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO
O fibroma ossificante periférico (FOP) é considerado um patologia bucal bastante comum sendo caracterizado como uma lesão hiperplásica inflamatória reacional (MORETI, L. C. T., 2016). O FOP pode ser chamado de epúlide fibróide ossificante, fibroma periférico com calcificação, granuloma fibroblástico calcificante e ocorre exclusivamente na gengiva (MARINHO, T. F. C., 2016).
O fibroma ossificante periférico é uma lesão nodular de natureza reacional, tendo como diagnóstico diferencial a hiperplasia fibrosa, lesão periférica de células gigantes e o granuloma piogênico (MORETI, L. C. T., 2016). Esta lesão acomete mais o sexo feminino, com preferência entre a segunda e quarta década de vida, na região anterior da maxila ou mandíbula (MARINHO, T. F. C., 2016). 
Clinicamente, observa-se sua localização exclusivamente na gengiva e no rebordo alveolar. Pode atingir um diâmetro de mais de dois centímetros e, em muitos desses tumores, podem se formar substâncias calcificadas como osso, cemento, calcificações amorfas e não específicas, sendo considerado raro em área edêntula (41). Tem consistência fibrosa, podendo ser séssil ou pedunculado (23) e possui cor semelhante a da mucosa ou ligeiramente avermelhada, não apresentando envolvimento aparente do osso adjacente (MARINHO, T. F. C., 2016).
Histopatologicamente observa-se um epitélio pavimentoso estratificado, que pode estar ulcerado ou não recobrindo o tecido conjuntivo fibroso vascularizado com múltiplos fibroblastos, deposição de fibras colágenas e mineralização sob a forma de glóbulos de cemento ou cementículos, osteóide, osso maduro e calcificação distrófica. Comumente, há uma combinação desses materiais mineralizados (MARINHO, T. F. C., 2016).
Geralmente o osso encontrado é do tipo trabecular, ainda que lesões mais antigas possam apresentar osso lamelar maduro. As lesões mais antigas, não ulceradas, mostram mais frequentemente osso ou cemento bem desenvolvido (MARINHO, T. F. C., 2016).
O exame radiográfico é de valia para o diagnóstico, visto que focos radiopacos centrais correspondendo à mineralização, associados ou não a discreta reabsorção da crista do rebordo em sua base, podem ser identificados (MORETI, L. C. T., 2016).
O tratamento consiste na remoção cirúrgica, incluindo o ligamento periodontal e o periósteo com vigorosa raspagem da região de modo a evitar recidiva, o que é frequente em 15% dos casos (MORETI, L. C. T., 2016).
O acompanhamento dos pacientes é indispensável para evitar recorrências da lesão sendo importante enfatizar a necessidade de manutenção da higiene bucal para prevenção desta e outras lesões (MORETI, L. C. T., 2016).
MARINHO, TFC et al. Processos proliferativos não-neoplásicos: uma revisão da literatura. RSC online, edição 5, volume 2, página 94-110, 2016
MORETI, LCT, et al. Fibroma ossificante periférico: relato de caso. Arch Health Invest edição 5, volume 2, 106-111, 2016.

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