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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata do Refugiado no município de São Paulo, o Imigrante pode ser definido como toda pessoa que se transfere de seu pais origem para outro lugar, de forma voluntária ou involuntária, são diversos os motivos que ocorrem a migração como guerras, perseguições, violações de direitos, violência, calamidades, grandes tragédias. E mais recentemente, em razão da globalização, têm-se ainda como causas que vêm impulsionando a imigração o desemprego, a desorganização da economia do país de origem e os desequilíbrios socioeconômicos.
A questão de pesquisa que se pretende responder é a seguinte: O problema dos refugiados não é recente, remontando ao início da civilização humana. De início, o papel de protetor era exercido por particulares ou instituições religiosas, demonstrando a predominância do caráter de humanitarismo. Hoje, diversamente, a proteção se dá a nível global, por entidades governamentais e não-governamentais, regionais e mundiais. A integração cultural e econômica existente forçaram os Estados modernos a se preocuparem com a estabilidade política e com o consequente cumprimento de disposições mínimas garantidoras da ordem democrática e, portanto, dos direitos humanos em todo o mundo.
Quais são as causas que levam os refugiados a saírem de seu país de origem?
As hipóteses desta pesquisa é que O artigo 5º da Convenção de 1951 prevê expressamente que nenhuma disposição lá prevista poderá prejudicar outros direitos e vantagens concedidos aos refugiados.
Os refugiados possuem os mesmos direitos que os estrangeiros regularmente residentes no país não naturalizados. Possuem a garantia de não serem devolvidos, em caso de extradição ou expulsão, aos países em que havia probabilidade de serem perseguidos.
A Convenção preceitua, ainda, que os refugiados:
Não podem ser discriminados quanto à raça, à religião ou ao país de origem (art. 3º);
Têm garantida a liberdade de instrução religiosa de seus filhos (art. 4º);
Podem adquirir propriedade móvel e imóvel nas mesmas condições que o estrangeiro em geral (art. 13), o de ter sua propriedade intelectual e industrial protegida da mesma forma que ocorre com os nacionais do referido país (art. 14);
Direito a associação, desde que não haja fins políticos e nem lucrativos, e de filiação a sindicatos profissionais (art. 15);
Quanto aos objetivos, estes serão exploratórios e explicativos.
Direito de ter acesso à Justiça e gozar, assim como os nacionais e desde que preenchidos requisitos comuns, do direito à assistência judiciária e à isenção de custas (art. 16);
Direito a gozar dos direitos trabalhistas e de exercer livremente uma atividade profissional assalariada (art. 17) ou liberal (art. 19), desde que preenchidos os requisitos eventualmente existentes para tanto;
Direito de empreender (ser empresário) nas mesmas circunstâncias que os estrangeiros em geral (art. 18);
Desta forma, o objetivo geral do trabalho é enfrentar os obstáculos políticos, sociais e jurídicos para a reintegração dos refugiados de modo que possam buscar sua própria inserção na sociedade.
Os objetivos específicos são os seguintes: 
mapear os focos de deslocamento ambiental no mundo, suas causas e suas consequências, buscando parâmetros capazes de padronizar os deslocados ambientais de forma a categorizá-los e protegê-los;
examinar os atuais regimes internacionais da migração forçada e dos refugiados de forma a identificar seus atores e o papel de cada um deles no regime;
investigar a proteção (social, política, econômica e cultural), nacional e internacional, concedida aos deslocados ambientais mapeados, no local de origem, em trânsito e no local de acolhimento, com o fim de comparar a implementação do regime internacional em nível doméstico;
descobrir, com base nos dados coletados, uma forma de buscar meios de inserir os deslocados ambientais em um dos regimes existentes ou criar um novo regime que seja capaz de protegê-los, assim como proteger seu local de origem, de trânsito e de destino.
sugerir meios de proteger os deslocados ambientais, o local de origem, o local de destino e o local de acolhimento, fornecendo-lhes segurança e evitando conflitos desnecessários que prejudicam e influenciem negativamente a integração deles no local de acolhimento e o desenvolvimento de todos os atores internacionais ou não envolvidos no processo migratório.
Assim sendo, este trabalho se justifica porque pretende buscar uma melhora para as pessoas que sairão do seu pais de origem para encontrar refúgio em outro lugar para vive aí vem a escolha do presente tema deu-se devido ao fato do pesquisador nutrir grande interesse pela área do Direito Internacional e a área jurídica que está em grande ascensão no país.
O estrangeiro que se encontrar fora do seu país por conta de perseguições decorrentes de raça, religião, nacionalidade, opinião política etc. e que não possa (ou não queira) voltar para casa, poderá obter proteção no Brasil por meio de um instituto jurídico chamado de "refúgio".
O trabalho está composto por seções que estão estruturadas da seguinte forma:
A primeira seção aborda
2. Fundamentação teórica
Ao longo de décadas, as prioridades nas discussões internacionais giraram em temas relevantes para o Estado, e como este podia ter afetado em sua existência, além da necessidade de se impor como ator supremo e atuante. As prioridades dos debates estavam divididas em temas que diziam respeito à firmação deste como ator global. Daí temas como segurança, anarquia, geopolítica, estratégias de defesa e questões militares. Fatores econômicos também estavam subservientes ao interesse do Estado, quiçá da nação. Durante a Guerra Fria, estes temas estiveram no jogo político, econômico, militar do período, onde cada qual exibia seus contornos de influência mundial como um prêmio a ser disputado e no qual, só diria respeito a apenas um.
O jogo terminou em 1991, e de fato, apenas um lado venceu. A Guerra Fria preencheu quase metade do século XX, mas paralelo às questões prioritárias que envolviam principalmente os interesses hegemônicos de cada superpotência e potências aliadas, aconteceram outros fenômenos importantes como a insurgência de um novo ambiente mundial voltado para uma agenda social. Novas regras do jogo foram postas à mesa para que todos os participantes do sistema mundial se preparassem para o século seguinte.
Em termos gerais, a última década do século anterior foi uma época decisiva, um intervalo entre duas ordens mundiais. Uma época assinalada pela divisão do mundo em ocidental e oriental, central e periférico e outra amplamente multilateral que permitiu a ratificação de tratados de maneira quase universal. Em meio a estes avanços teóricos, tentou-se discutir temas que fossem além da tradicional agenda proposta historicamente pelos realistas, vistos como de interesse global. Entre eles, merecem destaque dois deles.
Um deles diz respeito não aos Estados, mas ao indivíduo e sua inserção no panorama jurídico internacional. A afirmação dos direitos humanos na Carta de São Francisco e posteriormente na Declaração Universal (1948) são marcos de uma discussão que há seis décadas vem sendo, apesar do pleonasmo, discutida. Muito se tentou fazer para se concretizar os 30 princípios da Declaração, mas ainda muito mais tem que se fazer. Mais que enumerar direitos, por que estes já foram catalogados, o ser humano precisa ver concretizados os seus direitos já conquistados historicamente.
O outro se refere a um tópico que tem adquirido importante conotação no século XXI; o meio ambiente, os ecossistemas planetários e as consequências futuras pelo mau uso dos mesmos. Mais significativamente sobre os avanços nas discussões sobre as mudanças climáticas e mais do que isso, as consequências da inação dos Estados, isto é, da comunidade internacional diante da gravidade e urgência do tema e da ação do homem que vem afetando inúmeras regiões do planeta, deixando rastros de destruição sem precedentes em tão curto espaço de tempo e em várias partes doplaneta.
Também muito já se discutiu, especialmente na década de 1990 com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, representando a primeira cúpula global em termos de integrantes, sobre meio ambiente, mas pouco se concluiu de fato. Entre os destaques, a conscientização do princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas que pautou grande parte das negociações internacionais sobre meio ambiente, o que impediu o favorecimento de apenas um hemisfério do globo. Entretanto, medidas concretas para evitar que catástrofes naturais sejam menos recorrentes, em particular as procedentes de Estados mais frágeis e vulneráveis a essas questões, caminham a passos largos. Diante disto, este trabalho terá como foco a abordagem sobre esses dois temas e como ambos estão relacionados.
Assim, pretendem-se observar as consequências das questões ambientais para o jogo político das relações internacionais, uma vez que o meio ambiente excede o limite entre a política nacional e internacional. Dito isto, percebe-se que a o desafio teórico gerado pelas discussões ambientais e suas repercussões humanitárias está no fato de que os aportes teóricos clássicos não respondem satisfatoriamente a estes pontos em razão dos muitos atores envolvidos, como os Estados, ONGs, organismos internacionais e os indivíduos, além da necessidade de uma vigilância política integrada para a gerência dessas ameaças climáticas e dos novos problemas que delas emergem no contexto global.
Segundo VARESE, Luís (2007), alguns debates ambientais podem ser explicados pelas teorias tradicionais. Sendo assim, numa visão geral, para os realistas, o meio ambiente seria um tema secundário, utilizado como mais um enfoque que explicasse o conflito entre Estados. Isto por que, a principal característica realista está caracterizada por uma estrutura descentralizada e anárquica. Dentro desta, afirma que as unidades básicas do sistema internacional são os Estados, que, embora executem as mesmas funções, diferenciam-se em termos funcionais. Além disso, estas estruturas são definidas não por todos os atores que se desenvolvem dentro delas, mas pelos mais importantes. Desta maneira, são as grandes potências que determinam as mudanças nas estruturas do sistema internacional.
Dentre as principais contribuições, para fins da presente análise, estão as questões de soberania e sobrevivência, haja vista que um Estado soberano é aquele que toma suas decisões relativas a problemas internos ou externos, decidindo se procura ou não ajuda externa. Assim, observa-se um sistema no qual o objetivo básico das unidades é a preservação da segurança e do interesse nacional, e deste modo, a manutenção de sua posição na estrutura internacional, o que determina o comportamento egoísta dos Estados (VARESE, Luís, 2007).
 A segunda é caracterizada pelo liberalismo institucional. Entre os que mais contribuíram para essa linha de pensamento estão Robert Keohane e Oran Young (MILESE, Roseta. 2007, p. 77-96). Estas instituições representam uma das principais contribuições da teoria neoliberal e são definidas como grupos de regras, formais e informais, assumindo formas de Organizações Intergovernamentais ou Não Governamentais; Regimes Internacionais e Convenções. Conforme exposto, tem-se como parte significativa desta contribuição para o presente estudo, o papel que as instituições e os regimes internacionais exercem dentro das relações internacionais.
 Todavia, acrescenta CASTRO, Mary Garcia. (2007, p. 69-75) que em um mundo anárquico os regimes vivem em constante tensão com a soberania nacional, uma vez que prevalece o selfhelp (autoajuda), fazendo com que os princípios e regras sejam mais frágeis na política internacional que o elemento constitucional de um país.
 Da mesma forma, como observa BARRETO, Luiz Paulo Teles (2007, p. 29-33), questionamentos são impostos na construção de um discurso sobres as dicotomias presentes na política mundial como anarquia/soberania; identidade/diferenças; cidadãos/estrangeiros. A visão pós-estruturalista reconhece que os temas que envolvem as fronteiras dos Estados são vitais para os mesmos e que:
[...] a imaginação está irreversivelmente circunscrita pelas fronteiras territoriais do Estado, já que qualquer projeto de transformação que implique a articulação com grupos ou povos para além das fronteiras está, a priori, inviabilizado. Nesse sentido, o caráter utópico das aspirações cosmopolitas confirma a visão de mundo realista que coloca o Estado como princípio e fim da vida social. Pois somente nos Estados somos sujeitos e cidadãos, e somente como cidadãos nos tornamos, de fato, seres humanos. Em outras palavras, nosso pertencimento a um Estado, nossa localização em um certo território, define nossa própria existência e nossa identidade, aquilo que nos define BARRETO, Luiz Paulo Teles (2007, P. 29-33),
2.1. Método de pesquisa
Este estudo trata-se de uma pesquisa acadêmica e o problema será abordado de forma quantitativa. E foram utilizados os documentos indireta, especificamente bibliográfica.
Quanto aos objetivos, estes serão exploratórios e explicativos.