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TCC A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

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UNIABC – UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC 
GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santo André 
2017 
LILIANE DIROLLI SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO 
CÂNCER DE MAMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 
 
Santo André 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO 
CÂNCER DE MAMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Uni ABC- Universidade do Grande ABC, 
como requisito parcial para a obtenção do título 
de graduado em enfermagem. 
Orientador: Keila Silva 
 
 
 
LILIANE DIROLLI SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LILIANE DIROLLI SILVA 
 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE 
MAMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
a Uni ABC-Universidade do Grande ABC como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em enfermagem. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Santo André, de Dezembro de 2017. 
 
 
SILVA, Liliane Dirolli. A atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama 
na atenção primária. 2017. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Graduação em Enfermagem) – Uni ABC-Universidade do Grande ABC, 
Santo André, 2017. 
 
RESUMO 
 
O câncer de mama é uns dos mais comuns e mais temidos pelas mulheres porque 
mexem com a autoestima, sexualidade e imagem corporal. Por isso a detecção 
precoce e identificação dos fatores de risco são fundamentais. Objetivo: Este 
estudo objetivou apresentar a importância do trabalho da equipe de enfermagem 
como facilitadores na criação, desenvolvimento e divulgação de estratégias com 
vistas ao diagnóstico precoce da doença, além da avaliação clínica da mulher. 
Metodologia: Para o alcance do objetivo utilizou-se as bases conceituais da referida 
teoria, capítulos de livros e artigos que abordassem a temática do câncer de mama, 
além da percepção das autoras sobre o assunto. O período de publicação analisada 
foi de 2012 a 2017 sendo o buscador principal as bases de dados da Biblioteca 
Virtual em Saúde – Enfermagem. Resultados: Enfatizar a necessidade de uma 
relação empática entre enfermeiro e paciente; ao valorizar a escuta dos pacientes e 
o estabelecimento de uma relação dialógica entre os sujeitos envolvidos no cuidado; 
ao considerar fundamental a compreensão do contexto sócio cultural dos indivíduos; 
ao reconhecer que cada ser é particular necessitando de cuidados individuais e, por 
discutir a importância de tornar as pacientes agentes ativos no seu tratamento. 
Conclusão: Considera-se que é fundamental a presença do profissional de saúde 
para esclarecer sobre os benefícios, vantagens e opções de rastreamento do câncer 
de mama, a fim de apoiar e encaminhar as mulheres na determinação das melhores 
ações de saúde, estimulando a autonomia para que estejam envolvidas no 
autocuidado de saúde. 
 
Palavras-chave: Câncer de mama 1; Detecção Precoce 2; Enfermagem 3; 
Autocuidado 4. 
 
 
 
SILVA, Liliane Dirolli. A atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama 
na atenção primária. 2017. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Graduação em Enfermagem) – Uni ABC-Universidade do Grande ABC, 
Santo André, 2017. 
 
ABSTRACT 
Breast cancer is one of the most common and most feared by women because it 
affects self-esteem, sexuality and body image. Therefore, early detection and 
identification of risk factors are critical. Objective: This study aimed to present the 
importance of the work of the nursing team as facilitators in the creation, 
development and dissemination of strategies for the early diagnosis of the disease, in 
addition to the clinical evaluation of the woman. Methodology: To reach the objective, 
the conceptual bases of this theory were used, chapters of books and articles that 
dealt with breast cancer, as well as the authors' perceptions on the subject. The 
period of publication analyzed was from 2012 to 2017, the main search being the 
databases of the Virtual Library in Health - Nursing. Results: Emphasize the need for 
an empathic relationship between nurse and patient; by valuing patient listening and 
establishing a dialogical relationship between the subjects involved in care; 
considering the fundamental understanding of the socio-cultural context of 
individuals; recognizing that each individual is in need of individual care and for 
discussing the importance of making patients active agents in their treatment. 
Conclusion: It is considered that the presence of the health professional is essential 
to clarify the benefits, advantages and options for the screening of breast cancer in 
order to support and direct the women in determining the best health actions, 
stimulating the autonomy to who are involved in health self-care. 
 
Key-words: Breast cancer 1; Early Detection 2; Nursing 3; Self Care 4. 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO.................................................................................................07 
1. FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA...................................09 
1.1 MÉTODOS DE DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA...........................10 
1.2 AS AÇÕES DE RASTREAMENTO.........................................................12 
2 EXAMES PREVENTIVOS.......................................................................15 
2.1 DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOS DO CÂNCER DE MAMA...........17 
2.2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE 
MAMA..................................................................................................................... ....20 
3 AÇÕES PREVENTIVAS E ATRIBUÍDAS AO ENFERMEIRO...............21 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................26 
 
REFERÊNCIAS.................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
7 
INTRODUÇÃO 
 
O câncer de mama vem acometendo um número cada vez maior de 
mulheres. Isso se deve ao fato de que, não existe conhecimento suficiente das 
mulheres sobre os fatores de riscos e os exames preventivos. Estratégias de 
controle do câncer de mama vêm sendo implementadas no Brasil desde o século 
passado, por meio de ações isoladas e, em décadas recentes, por ações inseridas 
nos programas de controle do câncer. 
 Esses programas correspondem a um conjunto de ações sistemáticas e 
integradas, para reduzir a incidência, a mortalidade e a morbidade do câncer na 
população. Em geral, os programas levam prevenção primária, redução ou 
eliminação dos fatores de risco, detecção precoce, identificação precoce do câncer 
ou de lesões precursoras e tratamento. 
O câncer de mama é uma doença causada por múltiplos fatores, e por isso, a 
conduta mais eficaz é o diagnóstico precoce. Verificou-se que a descoberta da 
doença, diagnóstico, tratamento até a recuperação total resulta em sentimentos 
negativos e revolta as portadoras, e o enfermeiro é indispensável na orientação, 
prevenção e tratamento da doença dos pacientes, além da participação deste 
profissional na educação em saúde com o objetivo de informar, prevenir e tratar da 
melhor forma o câncer de mama. 
O desenvolvimento do estudo contribuirá para identificação dos fatores de 
risco que possa impedir ou facilitar o rastreamento do câncer de mama de uma 
forma precoce e diminuir os númerosde mortes causados pelo diagnóstico tardio do 
câncer de mama e também contribuirá nos cuidados, as condutas patológicas 
aplicadas no dia a dia e os aspectos psíquicos e fisiológicos que o paciente se 
encontra. 
Existem fatores que auxiliará para melhoria da qualidade na assistência, no 
sentido de permitir estratégias adequadas para aumentar a detecção precoce da 
doença e a conduta dos profissionais da saúde na atenção primária. 
Diante desses fatores que auxiliará para a melhoria da qualidade na 
assistência, no sentido de permitir estratégias para aumentar a detecção precoce da 
doença. Qual a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama na atenção 
primária? 
 
 
 
8 
Assim como objetivo geral é conhecer os fatores que levam ao câncer de 
mama e orientar as mulheres sobre a prevenção. 
Objetivos específicos: 
Descrever os fatores de risco que leva o câncer de mama. 
Conhecer os exames preventivos da mama. 
Compreender qual é o papel do enfermeiro na prevenção do câncer de 
mama. 
A metodologia utilizada neste projeto de pesquisa norteia-se em biografias 
diversas sobre o assunto gerador da pesquisa cientifica; utilização e leitura de 
artigos de revistas de enfermagem, web sites, Sciello, Inca. O critério estabelecido 
para a seleção foram artigos publicados e traduzido em português nos períodos mais 
recentes de 2012 a 2017. 
Foram utilizadas coletas de dados com identificação do artigo cientifico que 
teve (título, palavras chave, objetivo, método, ano da publicação, revista) e que 
responda à pergunta proposta do trabalho. Para a busca ativa foi utilizado câncer de 
mama na atenção primária, atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de 
mama na atenção primária e rastreamento precoce do câncer de mama na atenção 
primária. E foram excluídos artigos não relacionados com a proposta do trabalho, de 
períodos longos e não cientifico. 
 
 
 
9 
FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA 
 
O câncer de mama é uns dos mais comuns (representa cerca de 25% dos 
casos) e mais temidos pelas mulheres porque mexem com a autoestima, 
sexualidade e imagem corporal, os sintomas são nódulos na mama ou axila, dor 
mamaria abaulamento e alteração da pele em estágio avançado, o câncer é 
geralmente localizado no quadrante superior externo, as lesões costumam serem 
indolores, fixa e com irregularidade (SILVA, 2012, p.1017). 
O aumento da mortalidade ocorre principalmente devido a pouca adesão aos 
exames de rastreamento, gerando diagnóstico tardio e atraso na realização do 
tratamento adequado. As causas são multifatoriais, mas o profissional da saúde 
merece destaque, pois ele é a principal fonte de informação dessas mulheres, sendo 
fundamental na desconstrução de limitações socioculturais, de conhecimento e 
questões organizacionais que envolvem o rastreamento do câncer de mama (SILVA, 
2012, p.1017). 
Alguns fatores de risco que desenvolvem o câncer de mama estão 
relacionados à idade avançada de 40 a 60 anos, mulheres que tiveram muitos filhos, 
história familiar de parentes de primeiro grau que tem ou tiveram câncer, estilo de 
vida que está relacionado com obesidade, menarca precoce menos de 11 anos, 
menopausa tardia mais de 55 anos e uso excessivo de álcool (SILVA, p.1017). 
Segundo (PINTO, 2013 p.83): 
Fatores de risco que levam ao câncer de mama é sexo feminino, mulheres 
com mais de 50 anos, fatores genéticos que está relacionado com 10% dos 
casos, antecedentes familiares, antecedentes pessoais, antecedentes de 
biopsia, (hiperplasia atípica), radiações anteriores, menarca antes dos 12 
anos e menopausa após os 50 anos, primeiro filho com mais de 30 anos ou 
quem não teve nenhum filho, ausência de lactação, terapia de reposição 
hormonal, obesidade e álcool. 
 
A prevenção do câncer primário associa-se à redução da exposição de 
agentes cancerígenos reconhecidos e/ou o aumento da promoção da saúde, ao 
passo que a prevenção secundária pode ser exemplificada pelo rastreamento, a 
detecção precoce e quimioprevenção (STEWART ET AL. 2016). 
O câncer de mama, apresenta uma fase subclínica longa, variando entre 2 e 4 
anos, assim a diminuição da mortalidade depende diretamente da detecção precoce, 
sendo que a sobrevida da doença em estágios iniciais pode alcançar 98% em 5 
 
 
 
10 
anos (WARNER, 2011), Deste modo se o câncer for detectado numa fase inicial da 
doença, o tratamento pode ser muito mais eficaz e com grandes chances de cura 
(INCA, 2011). 
Segundo (ARRUDA, et al., 2015 p.144), o processo de desenvolvimento do 
câncer é geralmente lento, e pode levar alguns anos para proliferação de uma célula 
que dá origem a um tumor palpável, assim apresenta algumas fazes, a primeira são 
fatores cancerígenos, o segundo fator oncopromotores na célula alterada e a ultima 
fase é irreversível da célula alterada essa fase é progressão definido pela 
multiplicação descontrolada e irreversível da célula. É importante estar visando que 
esse agravo pode ser detectado precocemente através de estratégia preventivas 
com realizações de exames clínicos de mama anualmente e também exames de 
mamografias em mulheres de 40 anos outro fato importante também é rastrear 
mulheres que tem risco elevado e a importância de orientar essas mulheres a 
realizar o autoexame para detecção precoce do câncer de mama (ARRUDA, et al., 
2015 p.144). 
Segundo (VELOSO, 2014p.15) recomenda-se o rastreamento para mulheres 
acima de 40 anos e independente da idade também recomendado em todas as 
consultas clinicas compreendendo a partir do atendimento integral a saúde da 
mulher. 
Nesse sentido, o enfermeiro no âmbito de suas ações atua como facilitador 
que visem: criação, desenvolvimento e divulgação de estratégias com vistas ao 
diagnóstico precoce da doença, além da avaliação clínica da mulher. Além disso, a 
oferta e concretização de práticas de rastreamento recomendadas, atuam na 
formação de profissionais e fornecem contribuições para o avanço da ciência no 
campo de pesquisa (VELOSO,2014p.15). 
 
1.1. Métodos de detecção do câncer de mama 
Há duas formas para detecção precoce de câncer de mama é o diagnóstico 
precoce e a abordagem rápida de pessoas que é saudável mais tem a pré-
disposição de maior risco para a doença ou que tenha sinais e sintomas de câncer 
de mama que pode ser identificado na fase clinica que acaba reduzindo mortalidade 
(TOMAZZELLI et al., 2016 p.2). 
 
 
 
11 
Um dos métodos que ajuda as mulheres a detectar alterações na mama ou 
detectar nódulos, é o autoexame da mama. Esse autoexame pode ser feito a 
qualquer hora do dia de frente para um espelho, deitada na cama ou até mesmo no 
chuveiro, maior parte das mulheres que detectou câncer foi pela palpação (INCA, 
2015). 
Porém algumas estratégias tem se mostrado mais eficazes do que o 
autoexame na detecção do câncer de mama, como a estratégia de diagnóstico 
precoce, algumas vezes conhecida como down-staging, bem como a estratégia de 
breastawareness (estar alerta para a saúde das mamas), pois a maioria das 
mulheres (cerca de 65%) identificou o câncer de Mama através da palpação 
ocasional e apenas 35% identificou através do autoexame mensal (INCA,2015). 
Segundo (MORÃES, 2015 p.15), a atenção básica é a porta de entrada para o 
controle da neoplasia mamaria maligna, onde o enfermeiro tem o papel fundamental 
para o desenvolvimento dessas ações já que é o enfermeiro que tem maior vínculo 
com a equipe e usuário. 
O enfermeiro tem autonomia para realizar atendimento integral, 
realiza consulta de enfermagem, coleta de exames preventivos e exame 
clínico das mamas, solicita exames complementares e prescreve 
medicações conforme protocolo ou outra normativa estabelecidapelo gestor 
municipal, realiza atenção domiciliar quando necessário, coordena e 
supervisiona o trabalho dos agentes comunitário e da equipe de 
enfermagem (CAVALCANTE, 2013 p.460). 
 
Segundo (MORÃES, 2015), para o controle da neoplasia as ações de 
rastreamento que consistem em realizações de exames em mulheres assintomáticas 
com diagnóstico de estágio inicial em que o tratamento é mais eficiente com maior 
chance de cura. 
Ainda que o autoexame de mama provoque efeito negativo como o aumento 
no número de biopsia de lesões benigna e falsa segurança, pois ao examinar-se a 
mulher pode sentir-se segura do resultado isso inclui métodos mais confiável (OLI, 
2015 p.794). 
A enfermagem tem um papel fundamental no rastreamento e detecção 
precoce do câncer mamário, a enfermagem faz parte da equipe multi profissional e 
deve atuar em comunicação, prestação de informação e manutenção de dados 
(LOURENÇO ET. AL., 2013). 
As ações permitem a identificação do público alvo, os treinamentos 
profissionais, alem do desenvolvimento de atividades que obtém e incentivem a 
 
 
 
12 
adesão das mulheres aos exames mamo gráfico como uns dos principais métodos 
de rastreamento (LOURENÇO ET. AL., 2013). 
E ainda o câncer de mama em mulheres jovens é ainda a grande maioria 
porque é diagnosticada tardiamente por falta de rastreamento e por falta de exames 
nas consultas ginecológica por baixo índice de suspeitas (OLI, 2015 p.794). 
Segundo (ASSIS, 2016 p.64), a detecção precoce é ainda um fato 
determinante para o tratamento do câncer de mama e para isso é necessário 
exames periódicos é encontrado com maior frequência e em mulheres em condição 
sócia econômica e em nível educacional, isso é relacionado pelo estilo de vida inclui 
dieta, idade do primeiro filho, utilização de terapia de reposição hormonal e uso de 
álcool e a mortalidade é mais elevada em mulheres com condições econômicas 
baixa por ter mais dificuldade de acesso ao atendimento e adesão ao tratamento. 
Existem benefícios do programa de rastreamento que está relacionado à sua 
extensão temporal a adesão da população alvo e tem sido estabelecido dois 
modelos de rastreamento mamográfico o organizado e o oportunismo, no 
rastreamento mamográfico populacional organizado existem convocação e vigilância 
das mulheres inscritas e o cumprimento de todas as etapas proposta e já o 
oportunista os indivíduos são submetidos às recomendações a partir da procura 
espontânea pelo serviço de saúde, elas não são rastreadas e não cumprem as 
recomendações recebidas e retardam o comparecimento das próximas etapas 
(ASSIS, 2016 p.64). 
Detecção precoce é uma forma de prevenção secundária que identifica o 
câncer no estágio inicial em momentos que tem melhor prognóstico para 
diferenciação da detecção precoce de ações preventivas primaria que previne a 
ocorrência da doença que são voltadas para a redução dos fatores que levam aos 
riscos (INCA,2015). 
 
1.2. As ações de Rastreamento 
Entre as intervenções avaliadas para a detecção precoce do câncer de 
mama, estão as ações de rastreamento, dentro delas estão incluídas o Auto Exame 
das Mamas (AEM), o Exame Clínico das mamas (ECM), a Mamografia (MMG) e a 
Ultrassonografia (USG), apesar de existirem ressalvas na utilização de alguns 
desses exames como métodos de rastreamento (INCA, 2015). 
 
 
 
13 
O AEM trata-se do procedimento onde a mulher observa e apalpa as próprias 
mamas e as estruturas anatômicas acessórias, visando detectar mudanças ou 
anormalidades que possam indicar a presença de um câncer. Recomenda-se 
realizar o AEM uma vez por mês e uma semana após o término da menstruação. 
Porém o AEM pode gerar efeitos negativos, como o aumento do número de biópsias 
de lesões benignas e falsa segurança, não levando a busca por cuidados da saúde 
(INCA, 2015). 
O ECM é usado tanto como método diagnóstico como de rastreamento. Como 
método diagnóstico, é realizado pelo médico para diagnóstico diferencial de lesões 
palpáveis da mama, considerado um complemento essencial na investigação 
diagnóstica de doenças mamárias e o método de avaliação diagnóstica na atenção 
básica. Como método de rastreamento, é um exame de rotina realizado por 
profissionais de saúde treinados – geralmente enfermeiro ou médico – destinado a 
mulheres sem sinais ou sintomas suspeitos de câncer de mama. Os riscos 
associados ao rastreamento com ECM incluem danos associados a resultados falso-
positivos, falso-negativos, sobrediagnósticos e sobretratamento. Porém, durante a 
realização do exame, os profissionais da saúde tem a possibilidade de informar às 
mulheres sobre os fatores de risco para o câncer de mama, as alterações que 
ocorrem na mama com o passar dos anos, os possíveis sinais e sintomas 
relacionados ao câncer e os exames de rastreamento. 
A MMG desempenha um papel importante na detecção do câncer de mama 
quando está ainda em sua fase inicial. Ela é conhecida por ser um método eficaz e 
um prática atual, considerada “padrão ouro” para o diagnóstico precoce do câncer 
de mama. Estima-se que por meio dela possa se detectar o câncer 1,7 anos antes 
que uma mulher consiga sentir uma protuberância em seu seio (CDC, 2013). 
A MMG é considerada o único exame de rastreamento que tem capacidade 
de detectar lesões não palpáveis e causar impacto na mortalidade por câncer de 
mama. De acordo com o Ministério da Saúde, a MMG é recomendada para mulheres 
entre 50 e 69 anos e partir dos 35 para mulheres com risco elevado. A MMG 
consegue identificar melhor as lesões em mulheres após a menopausa, antes disso 
as mamas são mais densas, o que torna a MMG um exame limitado para identificar 
alterações, provocando um número elevado de falsos-negativos (INCA, 2014). 
 
 
 
14 
A USG é um método amplamente difundido, sendo muito empregado 
associado à MMG em situações de achado clínico ou mamográfico anormal. É uma 
importante modalidade de imagem para a detecção e caracterização das lesões nas 
mamas. Recomenda-se a USG nas mamas para: avaliação e caracterização de 
massas palpáveis e outros sinais e/ou sintomas relacionados com as mamas, 
determinar o método e orientação para a biópsia percutânea e rastreio suplementar 
à mamografia em certas populações. As vantagens da USG incluem: ser uma 
modalidade rápida, amplamente disponível, de baixo custo e que não envolve a 
compressão da mama ou radiação ionizante. Entretanto, tal como acontece em 
todas as modalidades de imagem, sua capacidade na detecção e caracterização de 
lesões da mama depende da qualidade das imagens. Assim ela é altamente 
dependente do operador, e conclusões errôneas podem ser causada por técnicas ou 
má aplicação de algoritmos de processamento de imagem (SUNG, 2014). 
A adição de USG ou ressonância magnética no rastreamento mama gráfico 
em mulheres com risco aumentado de câncer de mama resultam em um rendimento 
de detecção de câncer, apesar de ser associado também ao aumento nos 
resultados falso-positivos (BERG Et. Al., 2012). 
Estudos mostram a existência de inúmeras razões relacionadas com a não 
realização dos exames de rastreamento, sendo sinteticamente divididas em três 
tipos de barreiras: relacionadas ao sistema de saúde, à educação/conhecimento e à 
atitudes/comportamentos da mulher e/ou do profissional. Na busca por cuidados, as 
mulheres enfrentam barreiras geográficas, organizacionais ou do serviço de saúde, 
socioculturais ou econômicas, que se mantêm mesmo após a descoberta de sinais e 
sintomas, como na dificuldade de acesso a consultas com especialistas, exames 
para diagnóstico e tratamento (GONÇALVES Et Al., 2014). 
 
 
 
15 
EXAMES PREVENTIVOS 
 
O Exame Mamográfico é consideradoo método mais eficaz no diagnóstico 
precoce contra o câncer de mama. Por meio dele, podem-se identificar tumores 
mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente. Apesar disso, 
particularmente se as mamas forem densas, ele pode não evidenciar um câncer 
presente, ou demonstrar áreas suspeitas que podem não corresponder ao câncer. 
Nesses casos, para melhorar o diagnóstico, pode-se associar outros exames, como 
a ultrassonografia, a ressonância magnética e as punções percutâneas, que 
melhoram as chances diagnósticas pré-terapêuticas. 
Toda mulher deve realizar mensalmente o autoexame (AEM). Aquelas que 
menstruam devem fazê-lo na semana seguinte ao término da menstruação, 
enquanto as menopáusicas o farão em uma data determinada de cada mês. Esse 
procedimento é muito importante, não para se obter o diagnóstico precoce, mas para 
a conscientização do problema e para que a paciente perceba mais precocemente 
eventuais alterações existentes em sua mama e possa esclarecê-las com o 
mastologista. 
“O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na 
maioria dos casos por meio dos seguintes sinais e sintomas, nódulos 
(caroço), fixo ou indolor 90% percebido pela própria mulher, pele da mama 
avermelhada, retraída parecida com casca de laranja, alterações no bico do 
peito (mamilo), pequeno nódulo nas axilas ou pescoço, saídas de líquido 
anormal das mamas”. (INCA, 2015) 
 
Figura 1: Autoexame – Como fazer? 
 
O autoexame da mama pode ser no chuveiro ou também 
pode ser deitada. 
De pé, em frente ao espelho, observe as mamas com os 
braços abaixados ao longo do corpo; 
 
Levante os braços, colocando as mãos na cabeça e 
observe se o correm algumas mudanças em volta das 
mamas ou no bico; 
 
 
 
16 
E pode ser feito da seguinte maneira, coloque a mão 
direita atrás da cabeça, deslize os dedos indicador, médio 
e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos 
circulares por toda mama direita, repita o movimento 
utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda. 
 
Repita e observe, colocando as mãos na cintura e 
apertando-a, observe se há qualquer alteração ou 
deformidade. 
 
E por ultimo, aperte o mamilo delicadamente e observe se 
sai alguma secreção a observação de alterações cutâneas 
ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos, e de 
secreções mamárias, não significa necessariamente a 
existência de câncer. 
Fonte: Instituto Oncoguia (2014) 
 
De acordo com INCA (2017) A orientação é que a mulher realize a auto 
palpação e observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal 
momento seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do 
cotidiano, sem nenhuma recomendação de técnica específica, valorizando-se a 
descoberta casual de pequenas alterações mamárias, sendo necessário que a 
mulher seja estimulada a procurar esclarecimento médico sempre que perceber 
alguma alteração suspeita em suas mamas e a participar das ações de detecção 
precoce do câncer de mama, O sistema de saúde precisa adequar-se para acolher, 
informar e realizar os exames diagnósticos adequados em resposta a essa demanda 
estimulada, prioridade na marcação de exames deve ser dada às mulheres 
sintomáticas, que já apresentam alguma alteração suspeita na mama. 
Segundo FREIRE (2013) autoexame, contudo, pode fornecer informações 
úteis ao médico, com relação ao tempo em que notou essa ou aquela lesão, 
“caroço”, ou mesmo, mudança da consistência e aparência da pele, pode ainda 
 
 
 
17 
reportar sobre o aumento dessas alterações ou aparecimento de outras mudanças 
ou mesmo, a presença de descargas das papilares mamárias. 
 
1.3. Diagnósticos e Prognósticos do câncer de mama 
As alterações na mama podem ser identificadas já na palpação com a 
detecção de nódulos na região da mama ou na axila e pode ser observada na sua 
aparência onde é comparada com formato “casca de laranja”. Com essas 
identificações para um diagnóstico mais preciso e precoce é fundamental que a 
mulher procure uma unidade de saúde da atenção primaria realize uma consulta 
com o enfermeiro e se as suspeitas persistirem no exame físico é solicitado um 
exame de mamografia, e pode ser em outros casos com incidência na família de 
parentes de primeiro e segundo grau que tem essa doença é recomendado que a 
mulher aos 40 anos de idade realize o mesmo exame e aos 54 efetue o exame 
todos os anos. O grande problema é o diagnóstico precoce em idade inferior aos 
anos que obtém a baixa eficácia da mamografia, pois as mamas são bastante 
densas de tecido mamário e resulta em muitos casos em falsos positivos ou 
descoberta tardia da doença (COSTA et al.,2016). 
A mamografia foi aprovada em 2011em 3D produz uma imagem precisa 
contorno do tumor fazendo que identifiquem o tumor e as lesões malignas, embora a 
mamografia não seja muito agradável e provoca desconforto na sua realização, ela 
ainda é uma ótima opção para um diagnóstico precoce (FREIRE, 2013). 
Mamografia é o exame radiológico dos tecidos moles das mamas que permite 
detectar o câncer precocemente, antes que ele seja palpável ou se manifeste 
através de outros sinais clínicos. A detecção precoce permite que o câncer de mama 
seja curável em cerca de 90% dos casos.Usando raios x com filmes especiais para o 
tecido mamário, um técnico posiciona e compressa a mama e a fotografa de dois 
ângulos diferentes, criando uma série de imagens para cada uma das mamas. Essas 
imagens são chamadas de mamograma. O tecido mamário aparece branco e opaco 
e o tecido gordo aparece mais escuro e translúcido. Nas imagens, é feito um exame 
de raios x nas mamas, de cima para baixo, e de lado a lado. O diagnóstico do 
mamograma focaliza uma parte ou área com tecido anormal. (OHI et al, 2016). 
 
 
 
18 
O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser estabelecido mediante 
uma biópsia de área suspeita que seja analisada por um patologista e laudada como 
sendo um câncer. 
Uma biópsia é a remoção das células ou tecido de uma massa suspeita. O 
tecido ou as células são examinados sob um microscópio para verificar as células 
cancerosas. Uma biópsia pode ser feita quando uma alteração na mama anormal é 
encontrada durante uma mamografia, ultrassom ou exames físicos. A biópsia é a 
única maneira de se determinar se o ponto problemático em potencial é câncer ou 
trata-se de um tumor benigno. Há diversos procedimentos de biópsia. O método 
recomendado pelo médico dependerá do tamanho do nódulo e se a área está 
anormal, além de onde na mama o caroço está, quantos nódulos ou áreas anormais 
há (também calcificações suspeitas), se há outros problemas médicos e quais são 
as preferências do paciente (PINTO, 2013 p.87). 
 
Categoria Seguimento proposto 
Indica necessidade de imagens 
adicionais 
Imagens adicionais (MMG ou RNM) 
Negativa: sem anormalidades Seguimento anual 
Benigno: alterado, mas não suspeito Seguimento anual 
Provavelmente benigno Mamografia em 6 meses 
Alteração suspeita, provavelmente 
benigna 
Necessita biópsia 
Altamente suspeito para malignidade Necessita biópsia 
Sabidamente maligno Biópsia prévia já diagnóstica 
Fonte: Instituo Oncoguia. 
 
Fazem parte da determinação prognóstica do câncer a avaliação da extensão 
da doença (denominada de estadiamento) assim como a caracterização adicional da 
presença ou ausência de determinadas proteínas (testadas pela técnica denominada 
imuno-histoquímica) ou a presença exacerbada de determinados genes. 
 
 
 
19 
Além disso, a doença tem de ser necessariamente colocada no contexto da 
idade e comorbidades da paciente, seu suporte familiar e estrutura de apoio. 
A extensão do câncer de mama temde ser avaliada em todos os casos, 
pois ajuda a determinar a melhor estratégia de tratamento. O estadiamento leva em 
consideração o tamanho do tumor na mama (abreviado como T), o 
comprometimento (ou não) de gânglios na axila, o número de gânglios 
comprometidos (abreviado como N), e a presença ou ausência de evidência de 
metástases ou doença à distância (abreviado como M). 
Para se determinar antes da cirurgia o T, N e M, utiliza-se tanto o exame 
físico quanto os exames radiológicos (Raios-X de tórax, ultrassom de abdome,e em 
algumas situações, tomografia computadorizada, cintilografia óssea, ressonância 
nuclear magnética das mamas) (MINISTÉRIO DA SAÚDE). 
Quando o estadiamento é anterior à cirurgia, falamos em estadiamento 
clínico. Quando se leva em consideração os achados após a cirurgia,ou seja, o 
tamanho e número de linfonodos descritos pelo patologista no laudo, fala-se em 
estadiamento cirúrgico (que é, em última instância, o mais importante). 
O estadiamento cirúrgico geralmente é a melhor maneira de avaliar o 
prognóstico do paciente, mas não raras vezes, deve-se de propor um tratamento 
baseados no estadiamento clínico, com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor 
antes de proceder com uma cirurgia. 
Cada caso de câncer de mama diagnosticado deve ser caracterizado pelo 
estadiamento já descrito, mas também pela presença ou ausência de determinadas 
proteínas na superfície das células tumorais. A determinação (quantitativa) destas 
proteínas é feita, inicialmente, pela técnica laboratorial denominada Imuno-
histoquímica. 
A imuno-histoquímica irá caracterizar a presença de receptores de estrógeno 
(RE) e progesterona (RP), sendo que o laudo deverá preferivelmente quantificar esta 
presença em termos percentuais ou usando outros índices conhecidos (que levam 
em conta a porcentagem e a intensidade da coloração). 
A importância da presença destes receptores é discutida na seção de 
tratamento, mas basicamente eles não só indicam uma doença de evolução menos 
agressiva, mas também garantem um alvo para a hormonioterapia, o que melhora 
bastante o prognóstico da doença (INCA). 
 
 
 
20 
 
1.4. Educação em saúde para a prevenção do câncer de mama 
O ministério da saúde recomenda que o sistema único de saúde (SUS) 
desenvolva algumas atividades que envolvam o ensino da palpação das mamas 
pela própria mulher como artifício do auto cuidado, a educação em saúde é uma 
proposta política pedagógica que busca promover uma melhoria na atenção à 
saúde,podendo prevenindo doenças, e estimulando a participação da população por 
meio de rodas de conversas, alguns encontros, debates e palestras educativas, é 
importante ressaltar que a detecção precoce do câncer de mama, através da 
educação do autoexame seja uma meta de todos os profissionais de saúde que 
trabalham em contato com a população feminina, e não apenas daqueles, que 
atuam em programas específicos de prevenção (SILVA et al, 2015). 
Segundo Bushatsky (2015) A educação em saúde pode ser observada como 
parte integrante das ações da Atenção Básica, na qual, a promoção à saúde 
destaca-se diante das práticas curativas no que atinge a neoplasia mamária, tal fato 
encontra-se associado ao baixo conhecimento das mulheres sobre medidas 
preventivas e a dificuldade de acesso aos serviços de rastreamento, cabe assim, a 
reorientação dos serviços, considerando que os governos têm participação 
importante com fins de adoção de estratégias no sentido de viabilizar políticas 
públicas que incluam a promoção da saúde e diagnóstico precoce do câncer de 
mama, dessa forma, será possível garantir uma atenção integral à mulher, 
preservando a sua autonomia e dignidade, além de proporcionar condições 
favoráveis para que ela possa cuidar de si mesma. 
 
 
 
 
 
21 
AÇÕES PREVENTIVAS E ATRIBUÍDAS AO ENFERMEIRO 
 
O câncer de mama é um problema de saúde pública em vários países do 
mundo, mas países em desenvolvimento como o Brasil, exibem uma problemática 
ainda maior que é o rastreamento oportunístico, ou seja, para que a realização dos 
exames de rastreamento ocorra, depende essencialmente da própria mulher. Esta 
realidade faz com que várias mulheres sejam diagnosticadas em estágios mais 
avançados da doença, pois somente procuram o atendimento de saúde quando 
encontram um nódulo mamário. Isso se deve, em grande parte, do fato das mulheres 
desconhecerem os exames ou não serem orientadas de forma adequada quanto à 
realização dos mesmos (BIHRMANN et al, 2008). 
Baixas taxas de realização de exame clínico das mamas (ECM) e mamografia 
(MMG) refletem obstáculos que são identificados pelas próprias mulheres, onde 
inclui a falta de informação suficiente sobre exames, desconhecimento dos locais e 
rotinas para a realização do rastreamento, além da falta de um plano de saúde 
(PATEL et al, 2014). 
O fato das mulheres não realizarem a MMG por medo, caracteriza-se como 
uma situação comum e que merece atenção (SOUSA, 2014). Conforme Barreto et al 
(2012) o conhecimento sobre a importância da MMG e quem deve realizá-lo pode 
influenciar as mulheres na adesão ao rastreamento e minimizar os medos que são 
impostos a prática desse exame. Assim, identificar o grau de conhecimento das 
mulheres em relação à MMG é de fundamental importância para que se aumente a 
prevalência da realização do exame na periodicidade adequada (WILLIAMS et al., 
2011). 
Diante disso, é fundamental a presença do profissional de saúde para 
esclarecer sobre os benefícios, vantagens e opções de rastreamento do câncer de 
mama, a fim de apoiar e encaminhar as mulheres na determinação das melhores 
ações de saúde, estimulando a autonomia para que estejam envolvidas no 
autocuidado de saúde. Entretanto, é necessária a combinação de educação, 
tecnologia (mídia, internet) e pessoal de apoio para a melhora na disponibilidade de 
aconselhamento sobre o rastreamento (BRYAN et al, 2015). Além disso, explorar os 
meios de comunicação, uma das principais ferramentas apontadas para disseminar 
informações acerca do câncer de mama (SANTOS; CHUBACI, 2011) é uma medida 
 
 
 
22 
que promoveria o conhecimento e possivelmente as taxas de realização dos 
exames. O conhecimento sobre MMG é um assunto pouco explorado na literatura e, 
ampliá-lo pode auxiliar nas estratégias de diagnóstico precoce para o câncer de 
mama (SCHNEIDER et al., 2013). 
De maneira geral, ao analisar a literatura, verificou-se que o nível de 
conhecimento das mulheres está associado ao local onde o estudo é realizado e ao 
tipo de rastreamento utilizado no local, uma vez que, diferentes níveis de 
conhecimento são encontrados em diferentes países. Este estudo mostrou um nível 
de conhecimento baixo, quando comparado a países onde o rastreamento é 
realizado de forma organizada, ou seja, com a busca ativa das mulheres (INCA, 
2015). Em estudo realizado nos Emirados Árabes (Ásia) o conhecimento geral das 
entrevistadas foi de 51% e a maioria (77%) estava na categoria de pontuação média 
(YOUNIS et al, 2016). Entretanto, ao comparar com estudo de Kuruppu et al (2015), 
também realizado no continente asiático, especificadamente em Sri Lanka, tem-se 
outros parâmetros, já que apenas 13,8% das entrevistadas apresentava um "bom" 
conhecimento global sobre o câncer de mama e menos de 20% tinha conhecimento 
significativo sobre fatores de risco, sintomas, métodos de rastreamento e diagnóstico 
e serviços prestados nas Unidades de saúde. 
A principal fonte de informação sobre o câncer de mama são os próprios 
profissionais de saúde para todos os exames, seguido pela mídia no caso da MMG e 
da USG. Isso demonstra o impacto das intervenções educativas na atenção 
primária,além do poder da mídia, com ênfase na televisão, como veículos e 
métodos de conscientização do rastreamento mamográfico, com vistas à detecção 
precoce e diminuição da mortalidade pela doença. 
O enfermeiro tem o papel fundamental de orientar as mulheres quanto à 
frequência das consultas ginecológica, da importância de se fazer os exames de 
detecção precoce, por exemplo, mamografia e o autoexame, considerando a 
importância e a gravidade, torna-se relevante a tecnologia educativa que é mostrar e 
capacitar às mulheres a realização do autoexame de mama precoce mostrando 
sempre sua importância (COSTA et al.,2016). 
De acordo com AVELAR(2014), as principais ações atribuídas ao enfermeiro 
no câncer de mama são as atividades educativas realizadas na consulta de 
enfermagem, incluindo o autoexame da mama, o exame clínico e também a visita 
 
 
 
23 
domiciliar,onde a enfermagem deve atuar no rastreamento, planejamento, 
divulgação, execução, adequação, manutenção e aprimoramento de processo, como 
gestora ou como educadora, informando sobre a importância de adesão a 
recomendações de sociedades médicas ou órgãos de saúde, tanto na realização do 
autoexame da mama como da mamografia ou no conceito de saúde mamária, o 
papel do enfermeiro no câncer de mama está totalmente voltado a ações 
preventivas. Sendo a equipe da atenção básica, a principal responsável por orientar 
os pacientes quanto às formas de prevenção e detecção precoce da doença, dentre 
as ações de promoção e prevenção do câncer de mama, desempenhadas pelo 
enfermeiro, destacam-se: o exame clínico, orientações relacionadas à solicitação de 
exames necessários e autoexame da mama, e o desenvolvimento de ações 
educativas, as ações de enfermagem relacionadas ao câncer de mama, estão 
associadas diretamente com programas e campanhas, para prevenção e controle, 
incluindo aquelas por iniciativa própria do enfermeiro, cabe ao enfermeiro como 
profissional da saúde, atuar em todos os níveis de atenção, sejam primários, 
secundários ou terciários, envolvidos no processo de saúde-doença do câncer de 
mama, interferindo, desta forma, diretamente na mudança de comportamento da 
população. 
Cabe, portanto, ao enfermeiro as orientações de cuidados como identificar 
efeitos colaterais e minimizá-los, o rastreamento do câncer de mama deve ser feito 
pelo profissional enfermeiro através das consultas de enfermagem onde se deve 
fazer primeiro uma anamnese e um exame físico detalhado sempre orientando as 
clientes sobre o autoexame que deve ser realizado nas próprias residências, e 
solicitar exames complementares de acordo com as normas estabelecidas pelo 
gestor municipal, o profissional deve ir até a comunidade através das visitas 
domiciliares e comunitárias onde ele deve estar orientando sobre os cuidados e os 
possíveis fatores de risco (SALES et al.,2017). 
A detecção precoce do câncer de mama e imprescindível para seu controle, 
principalmente, em decorrência das altas taxas de morbimortalidade e do 
diagnostico tardio, presentes no Brasil. Essa medida tem como componentes o 
diagnostico precoce e o rastreamento oportunístico ou organizado, realizados por 
meio de mamografia (MMG), exame clinico (ECM) e autoexame das mamas (AEM). 
Entre esses métodos, a MMG tem contribuído internacionalmente para detecção 
 
 
 
24 
inicial desse tipo de câncer, sendo considerado padrão-ouro para rastreamento da 
população alvo (ARRUDA et al.,2015). 
As estratégias para o controle da doença vem sendo implementadas no Brasil 
desde meados do século passado, caracterizando-se por ações isoladas. Em 2004, 
essas ações passaram a ser sistematizadas em programas, cujo objetivo era reduzir 
sua mortalidade e morbidade. Naquele ano, foi publicado o Documento Consenso 
para o Controle do Câncer de Mama, que definiu os critérios para o rastreamento e o 
diagnostico precoce, tais como: ECM anual a partir dos 40 anos de idade; MMG 
bienal para aquelas entre 50 a 69 anos e, para as mulheres com risco elevado de 
desenvolver a patologia, a realização do ECM e da MMG anual a partir dos 35 anos 
de idade. (TOMAZELLI et al.,2016) 
Em 2015, o Ministério da Saúde aprovou novas Diretrizes Nacionais para a 
Detecção Precoce do Câncer de Mama, estabelecendo ações baseadas nas 
melhores evidencias cientificas, de forma a serem mais efetivas e com o menor dano 
possível a saúde da população. Neste documento, foi mantida a MMG como método 
para rastreamento nas faixas etárias prioritárias de 50 a 69 anos, com periodicidade 
bienal, sendo este o exame que apresenta eficácia comprovada na redução da 
mortalidade por câncer de mama. Em outras faixas etárias e periodicidades, o 
balanço entre riscos e benefícios do rastreamento com MMG e desfavorável. 
No entanto, mesmo com as ações de rastreamento instituídas, ainda 
observam-se altos índices de mortalidade pela doença em decorrência, dentre 
outros motivos, da desigualdade de acesso ao diagnostico precoce e ao tratamento 
no pais. Desse modo, e imprescindível que se estabeleça coerência entre as ações 
a serem executadas pelos profissionais na detecção precoce do câncer de mama e 
as propostas dos programas estabelecidos para este agravo. 
Alem disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser capaz de ofertar 
medidas de rastreio com garantia de acompanhamento de todos os casos 
detectados, para reduzir a mortalidade e as enormes desigualdades regionais. 
Acredita-se que o local primordial para o desenvolvimento dessas ações seja a 
Atenção Primaria a Saúde (APS), que tem a Estratégia de Saúde da Família (ESF) 
como principal modelo de atenção, visto que se constitui como porta de entrada 
preferencial do SUS, integrando e resolvendo a maioria dos problemas da população 
(BRASIL, 2008). 
 
 
 
25 
A atuação do enfermeiro para a detecção precoce do câncer de mama na a 
APS e fundamental para estimular a adesão da mulher, incluindo ações de 
promoção à saúde e ate de tratamento e reabilitação, devendo ser aproveitadas as 
oportunidades em todos os atendimentos feitos nas Unidades Básicas de Saúde 
(UBS), o que poder potencializar seu papel de agente de mudanças, cuja ação 
guarda estreita proximidade com as usuárias. 
Destacam-se, como atribuições do enfermeiro no controle do câncer de 
mama: realizar consulta de enfermagem; o ECM de acordo com a faixa etária e 
quadro clinico; examinar e avaliar sinais e sintomas relacionados a neoplasia; 
solicitar e avaliar exames de acordo com os protocolos locais; encaminhar e 
acompanhar nos serviços de referencia para diagnostico e/ou tratamento; realizar e 
participar das atividades de educação permanente. 
Todavia, pesquisas recentes chamam atenção a necessidade de capacitação 
desses profissionais em relação ao tema, devido ao conhecimento insuficiente dos 
fatores de risco, métodos de triagem e ausência de educação permanente, aspectos 
que podem comprometer o desempenho profissional e a efetividade das ações 
propostas pelo Ministério da Saúde para controle da doença. 
A proposta de estabelecer a APS como eixo estruturante do Programa 
Nacional de Controle do Câncer de Mama e recente e pouco tem sido publicado 
sobre o desenvolvimento das ações nesta área, principalmente no que tange a 
atuação do enfermeiro nesse nível de atenção (INCA). 
 
 
 
26 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo com as literaturas revisadas, o câncer de mama tornou-se de fato, 
um grave problema de saúde pública, seja pelo número elevado de 
morbimortalidades, ou pela falta de recursos necessários e profissionais habilitados 
para a realização da educação da população frente à doença. O que 
consequentemente possibilitaria uma detecção precoce do câncer demama. 
Referente ao papel da enfermagem se estende desde as ações educativas 
(campanhas, palestras sobre como proceder ao autoexame das mamas, entre 
outras.), até a realização do exame clínico e a solicitação de exames 
complementares quando necessário. Desde que o enfermeiro tenha autonomia e 
respaldo para tal e que o hospital esteja inserido no programa do ministério da 
saúde. 
Conclui-se a necessidade de que a mulher seja bem informada e estimulada a 
procurar esclarecimento médico sempre que perceber alguma alteração suspeita em 
suas mamas e a participar das ações de detecção precoce do câncer de mama, o 
sistema de saúde precisa adequar-se para acolher, informar e realizar os exames 
diagnósticos adequados em resposta a essa demanda estimulada, prioridade na 
marcação de exames deve ser dada às mulheres sintomáticas, que já apresentam 
alguma alteração suspeita na mama. 
O câncer de mama é um problema de saúde pública, várias mulheres são 
diagnosticadas em estágios mais avançados da doença, pois somente procuram o 
atendimento de saúde quando encontram um nódulo mamário. Isso se deve, em 
grande parte, do fato das mulheres desconhecerem os exames ou não serem 
orientadas de forma adequada quanto à realização dos mesmos. Diante disso, é 
fundamental a presença do profissional de saúde para esclarecer sobre os 
benefícios, vantagens e opções de rastreamento do câncer de mama, a fim de 
apoiar e encaminhar as mulheres na determinação das melhores ações de saúde, 
estimulando a autonomia para que estejam envolvidas no cuidado de sua saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
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