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AULA 6 TROCA DE GASES


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06/11/2017
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ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Serve para a 
passagem de ar, 
como também 
umidifica, filtra o ar 
que passa pela zona 
respiratória. 
Independente da 
temperatura o 
umidade do ambiente.
Estima-se que a área 
total dessa zona de 
transição seja do 
tamanho de uma 
quadra de tênis 
(300milhões de 
alveolos).
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Angela Santos, 2002.
DIAFRAGMA
 O Diafragma separa a 
cavidade abdominal 
da torácica;
 Possui uma 
convexidade 
superior, maior do 
lado direito; 
 Músculos digástricos
(feixe de tendão no 
centro da fibra);
 Possuem ligamentos 
nas costelas e 
vértebras.
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2
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃOMÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO MÚSCULOS DA EXPIRAÇÃOMÚSCULOS DA EXPIRAÇÃO
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
A RESPIRAÇÃO
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Angela Santos, 2002.
A AÇÃO DO DIAFRAGMA NA 
RESPIRAÇÃO
1. Ao se contrair, as fibras musculares diafragmáticas 
endireita-se (descendo), aumentando a área da 
caixa torácica.
2. Ao iniciar sua descida, o diafragma tensiona os 
centros tendíneos, transmitindo tensão até as 
vértebras cervicais;
3. A contração da porção costal do diafragma 
tracionará os arcos costais das costelas inferiores, 
expandindo (fora) a região inferior do tórax;
4. A contração da porção esternal do diafragma, eleva 
o esterno e as sete costelas superioras;
5. Intercostais fortes auxiliarão o diafragma com a 
expansão torácica. Escalenos e 
esternocleidomastóideo serão auxiliares.
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ESPIROGRAMA
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
TREINAMENTO DOS MÚSCULOS 
RESPIRATÓRIOS
Exercícios intercostais: São indicados para aprender a controlar e fortalecer a 
expansão do tórax. O paciente pode permanecer de pé ou sentado, apoiando as 
palmas das mãos sobre o tórax: durante a inspiração, deve efetuar uma ligeira pressão 
nas costelas, de modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios;
Respiração diafragmática: O paciente deve inspirar lenta e profundamente, 
verificando a expansão da parede abdominal e a descida do diafragma. Em seguida, 
deve expirar o ar lentamente para que seja perceptível a contração da musculatura 
abdominal e a subida do diafragma. 
Espirometria de estímulo: Esta técnica, indicada para fortalecer a capacidade 
inspiratória, é realizada com a ajuda de um espirômetro, um aparelho simples que 
avalia o volume de ar aspirado. 
Sopros: Entre os exercícios úteis para fortalecer a expiração, consiste na realização de 
inspirações profundas seguidas de expirações pela boca efetuadas com os lábios 
entreabertos, de modo a obstruir a saída do ar. 
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TERROOOR NA ALTITUDE!
...É O DRAMA DE ...É O DRAMA DE 
JOGAR NA JOGAR NA 
ALTITUDE...ALTITUDE...
...FALTA AR, A ...FALTA AR, A 
BOLA CORRE MAIS BOLA CORRE MAIS 
RÁPIDO, E O RÁPIDO, E O 
GOLEIRO SOFRE...GOLEIRO SOFRE...
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3
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
20,9%
0,04%
78,6%
0,46%
159
3,5
0,3
597
Pressão parcial dos GASES: Nível do MarPressão parcial dos GASES: Nível do Mar
Pressão atmosférica é a soma das pressões parciais dos gases!!!
Lei de Dalton. ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Pressão parcial dos GASES: Altas AltitudesPressão parcial dos GASES: Altas Altitudes
20,9%
0,04%
78,6%
0,46%
92
2,0
0,2
346
Pressão Parcial varia de acordo 
com a altitude!!!
Altitude =  Pressão Atmosférica =  Pressão Parcial 
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TROCA GASOSA
O2
CO2
Os gases movem-se de 
áreas de altas pressões 
para áreas de baixas 
pressões.
O2
O2
O2
O2
O2
O2
CO2
CO2
CO2
O2  pATM > pALVEOLAR
CO2  pSANGUE > pALVEOLAR ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Conquistando 
o Everest
pO2ATM = 159 mmHg
Altitude = 0m
pO2 = 104 mmHg
Altitude = 3000m
pO2 = 61 mmHg
Altitude = 4000m
pO2 = 51 mmHg
pO2 = 20 mmHg
pO2ATM = 110 mmHg
pO2ATM = 97 mmHg
pO2ATM = 48 mmHg
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O2 LIGADO À HEMOGLOBINA 
(98,5%)
TRANSPORTE DE O2 NO SANGUE
São 250 milhões de 
moléculas de hemoglobina 
para cada hemácia!
O2 DISSOLVIDO (1,5%)
São mais 25 trilhões 
de hemácias!
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O2
OXI - HEMOGLOBINA
O2
O2
O2
O2
DESOXI - HEMOGLOBINA
O2
O2
O2
PULMÕES TECIDOS
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ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessuttiTECIDO pO2
pO2
pO2=100mmHg
pO2=40mmHg
pO2=40mmHg
pO2=100mmHg
ALVÉOLOS 
PULMONARES
pO2=104mmHg
pO2=40mmHg
Prof. Ms. Lucas S. Tessutti
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Com o exercício a saturação da 
hemoglobina diminui...
• pH sanguíneo;
• Temperatura;
• 2,3BPG;
• pCO2.
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Conquistando 
o Everest
pO2ATM = 159 mmHg
Altitude = 0m
pO2 = 104 mmHg
Altitude = 3000m
pO2 = 61 mmHg
Altitude = 5000m
pO2 = 40 mmHg
pO2 = 20 mmHg
pO2ATM = 110 mmHg
pO2ATM = 86 mmHg
pO2ATM = 48 mmHg
35
95
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
MIOGLOBINA E HEMOGLOBINA
 Ambas estruturas tem como 
função de transporte de O2;
 Ambas possuem o 
Grupamento Heme que são 
estruturas que se ligam ao O2 
através do ferro;
 A Hemoglobina está presente 
na corrente sanguínea e 
responsável transportar O2 a 
todo momento;
 Somente em situações de 
hipóxia (altas altitudes, 
parada cardíaca,...) a 
mioglobina libera o O2 para o 
músculo (somente no 
músculo).
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TECIDO
pO2
pCO2
pCO2
pO2
pO2=100mmHg
pCO2=40mmHg
pO2=40mmHg
pCO2=45mmHg
pO2=40mmHg
pCO2=45mmHg
pO2=100mmHg
pCO2=40mmHg
ALVÉOLOS 
PULMONARES
pO2=104mmHg
pCO2=40mmHg
pO2=40mmHg
pCO2=45mmHg
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
CO2 DIFUNDIDO NA HEMÁCIA (93%)
TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE
CO2 DISSOLVIDO (7%)
CARBAMINOHEMOGLOBINACARBAMINOHEMOGLOBINA
(23%)(23%)
CO2 HO2
BICARBONATO BICARBONATO 
(70%)(70%)
HCO3- + H+
HCO3-
Cl-
Cl-
Hb
Prof. Ms. Lucas S. Tessutti
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ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
CO2 + H2O
CO2
Cl-
Cl-
H2CO3
AC
HCO3- + H+
Hemoglobina
HCO3-
TECIDOS PULMÃO
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
PULMÃOPULMÃO
CO2 + H2O
CO2
Cl-
Cl-
H2CO3
AC
HCO3- + H+
Hemoglobina
HCO3-
H2O 
+
PULMÃOTECIDOS
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
ANÁLISE DOS GASES
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Representa a mais alta captação, transporte e utilização de oxigênio 
alcançada por um indivíduo respirando ar atmosférico ao nível do mar 
(Astrand, 1952). 
Captação de 
O2
Transporte de O2
Utilização de 
O2
O2
CO2
Transporte de CO2
Liberação de CO2
VCO2
VO2
ATP
Pulmões
Coração
O2
Músculo
Pulmões
Coração
Teste de Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx)
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Iniciando um teste de VO2máx...
Protocolo Incremental realizado em esteira.
Variáveismensuradas: 
 VO2 = consumo de oxigênio; 
 VCO2 = produção de gás carbônico;
 VE = ventilação pulmonar.
Quais os 
parâmetros? 
E como são 
determinados?
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ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Rec
Time (Mid 5 of 7)
0 11 22
VO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VCO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VE BTPS
0
9
18
27
36
45
54
63
72
81
90
LE
V
E
M
O
D
E
R
A
D
O
IN
T
E
N
S
O
LV = Limiar Ventilatório
PCR = Ponto de Compensação Respiratória
VO2máx = Consumo Máximo de Oxigênio
VO2máx – PARÂMETROS DE PRESCRIÇÃO
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
LV
V
C
O
2 (
L/
m
in
)
VO
2
 (l/min)
A
Segue as seguintes etapas:
1º Aumento da produção de H+ em virtude do aumento 
da demanda energética (hidrólise de ATP);
2º Com incapacidade de do tamponamento pelas 
mitocôndrias, os H+ (e LAC) são removidos para fora da 
célula via MCTs;
3º Inicia-se o tamponamento de H+ no 
sangue, pelo íon HCO3- produzindo 
uma quantidade extra de CO2, (CO2
não metabólico), que se soma ao CO2
produzido no ciclo de Krebs pela via 
aeróbica. 
4º Esse CO2 também se difunde 
para dentro das hemácias, e se 
transforma em H2CO3, contribuindo 
para a regeneração do HCO3-
plasmático.
LIMIAR VENTILATÓRIO (LV ou L1)
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Rec
Time (Mid 5 of 7)
0 11 22
VO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VCO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VE BTPS
0
9
18
27
36
45
54
63
72
81
90
A
B
A
IX
O
 D
O
 L
1
LV ou L1
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
0
20
40
60
80
100
120
140
PCRV
E
 (L
/m
in
)
VCO
2
 (L/min)
Segue as seguintes etapas:
1º Contribuição cada vez maior da via anaeróbica;
2º A manutenção do pH sanguíneo via 
tamponamento pelo HCO3- e tampões fixos 
intravasculares começa a entrar em falência. 
3º A queda do pH sangüíneo é 
prontamente detectada pelos 
quimiorreceptores periféricos (corpos 
aórticos e corpos carotídeos) e 
centrais; 
4º aumento na ventilação 
pulmonar (VE) pelos centros 
respiratórios, marcando o início da 
hiperventilação (veja adiante).
PONTO DE COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA 
(PCR ou L2)
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Rec
Time (Mid 5 of 7)
0 11 22
VO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VCO2
0.0
0.3
0.6
0.9
1.2
1.5
1.8
2.1
2.4
2.7
3.0
VE BTPS
0
9
18
27
36
45
54
63
72
81
90
LE
V
E
M
O
D
ER
A
D
O
IN
TE
N
S
O
LV ou L1 PCR ou L2
VO2máx
06/11/2017
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ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
ROTEIRO DE ESTUDOS
1. Qual a divisão do Sistema Respiratório?
2. Quais os músculos Inspiratórios?
3. Quais os músculos expiratórios?
4. Descreva as etapas da inspiração e da expiração.
5. Qual a necessidade de treinar os músculos 
respiratórios?
6. Descreva o caminho percorrido pelo O2 e CO2 (citar 
as pressões parcias), desde o pulmão até os tecidos. 
7. Quais são as formas de transporte de CO2 no 
sangue?
8. O que é VO2máx?
9. Como é feito o controle da respiração durante o 
exercício?
ProfProf. . MsMs. . Lucas S Lucas S TessuttiTessutti
Para Próxima AULA 
1. Estudar sobre o Mensuração de 
Trabalho, Potência e Gasto Energético, 
(Livro de Fisiologia do Exercício).
FICA A DICA (TEMAS INTERESSANTES)
#VO2máximo
#treinamentomusculosinspiratórios
#testeergoespirométrico