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7 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PROFESSOR: Prof. Dr. Acácio Salvador Véras e Silva RELATÓRIO DE MECÂNICA RESPIRATÓRIA JADSON TEGLASTSON MOURA PASSOS TERESINA - PI MAIO/ 2021 JADSON TEGLASTSON MOURA PASSOS Relatório de mecânica respiratória apresentado à disciplina Fisiologia, no curso de Nutrição, na Universidade Federal do Piauí. Prof. Dr. Acácio Salvador Véras e Silva TERESINA – PI MAIO/ 2021 Sumário 1 INTRODUÇÃO: 3 2 MATERIAIS E MÉTODOS: 4 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO: 5 4 CONCLUSÃO: 10 REFERÊNCIAS 11 1 INTRODUÇÃO: O Sistema Respiratório é composto pelas vias respiratórias e o parênquima pulmonar, assessorado pela caixa torácica, cujos limites são o músculo diafragma, as costelas e o esterno, e a coluna em sua porção torácica, A respiração, como o termo é geralmente usado, inclui dois processos: respiração externa, a absorção de O2 e remoção de CO2 do corpo como um todo; e a respiração interna, a utilização de O2 e produção de CO2 pelas células e as trocas gasosas entre as células e seu meio líquido. (PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012). A Fisiologia estuda basicamente a ventilação, a difusão e o transporte de gases, analisando a mecânica ventilatória e o controle da ventilação, bem como o transporte sanguíneo, a difusão alvéolo-capilar e a relação ventilação-perfusão, que, fisiopatologicamente, compreende a função primária de integração com o meio, além de gerar os gradientes de pressão dos gases. Por essas razões, é grande a interface alvéolo-capilar (aproximadamente 70 m2), que coloca em contato o ar atmosférico com o sangue e permite as trocas gasosas. Daí a eficiência da anestesia inalatória, que rapidamente se difunde até o SNC, provocando o efeito desejado. Da mesma forma, o indivíduo pode recobrar, em poucos minutos, a consciência, retirando-se a anestesia e voltando a respirar o ar atmosférico. (BEZERRA, 2001). Os pulmões têm movimentos passivos, sempre dependentes de forças externas. Na respiração espontânea, os músculos respiratórios geram a força capaz de levar o ar aos pulmões. Na respiração artificial, uma máquina gera a diferença de pressão entre o sistema de ventilação e a via aérea, fazendo com que o ar chegue ao alvéolo pulmonar. Em ambos os casos o fenômeno físico do movimento pulmonar, fazendo com que o pulmão receba ou libere um certo volume de gás, é influenciado pela impedância do sistema respiratório. Esta impedância se desenvolve em função da resistência elástica dos tecidos, da interface gás/líquido do alvéolo e do atrito entre a parede da via aérea e o fluxo de ar. (SARAIVA, 1996) Tendo isso como base o objetivo da prática é demonstrar em que consiste do ponto de vista físico, as fases do ciclo respiratório (inspiração e expiração). presenta a onda p, o complexo qrs e a onda t. o complexo qrs frequentemente (não sempre 2 MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizando o conjunto "caixa torácica artificial-pulmões” foram utilizados os seguintes métodos: Simular um ciclo respiratório através da "contração" e "relaxamento" do "diafragma". Observe atentamente tudo o que se passa no que se refere a: volume da caixa torácica, pressão Inter pleural, volume pulmonar, pressão intrapulmonar e fluxo de ar. Esta observação facilitará a confecção do relatório quanto aos gráficos solicitados depois Ocluir a "traqueia" e repetir o experimento anterior. E por último adaptar uma seringa à "traqueia" e injetar uma pequena quantidade de ar. Em seguida ocluir momentaneamente a "traqueia" enquanto retira a seringa. Desobstruir a "traqueia" e observar que os pulmões, em função de sua própria elasticidade, retornam às dimensões de repouso expulsando o ar passivamente (em repouso a expiração é passiva). Conjunto "Caixa torácica artificial - pulmões". ( Traqueia Pulmão Caixa Torácica Espaço Interpleural Diafragma C ontraído Pleura Visceral Pleura Parietal Diafragma Relaxado ) 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO: Volume da Caixa Torácica (ml) Inspiração Expiração FONTE: PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012 Pressão Inter pleural (mmHg) Inspiração Expiração FONTE: PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012 Pressão Intrapulmonar (mmHg) Inspiração Expiração FONTE: PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012 Volume Pulmonar (ml) Inspiração Expiração FONTE: PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012 Fluxo de ar (ml/min) Inspiração Expiração FONTE: PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012 No gráfico 1 percebemos que na inspiração o volume da caixa torácica vai aumentando e quando chega na expiração tem uma queda. O volume de ar que, além do volume corrente, pode ser admitido aos pulmões graças a um esforço inspiratório máximo é o volume de reserva inspiratória.”. (PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012). No gráfico 2 a inspiração vem mais abaixo que a expiração na resposta da pressão Inter pleural No gráfico 3 a inspiração também vem mais abaixo que a expiração na resposta intrapulmonar. Quando os músculos inspiratórios se relaxam a pressão Inter pleural diminui a sua negatividade, fazendo com que o parênquima se retraia. Logo, a pressão intrapulmonar aumento acima da pressão atmosférica e o ar sai dos pulmões. (PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012). No gráfico 4 a inspiração tende a aumentar e a expiração tende a diminuir o fluxo de ar vai aumentar devido a uma diminuição da pressão intrapulmonar e Inter pleural, aumentando assim o volume da caixa torácica e em seguida ocorre o aumento destas pressões, o que diminui o volume da caixa torácica e expulsa o ar. (PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012). De acordo com o gráfico 5 a inspiração aumenta e a expiração diminui na resposta do fluxo de ar. Os pulmões ficam mais expandidos e o ar flui para dentro dos pulmões, ao final da inspiração, a pressão de retração elástica dos pulmões começa a puxar a caixa torácica de volta à posição expiratória e o ar flui para fora dos pulmões. (PAJEU; LUIS; ANDERSON, 2012). 4 CONCLUSÃO: A partir dessa prática foi possível ter o entendimento através de gráficos como funciona as fases do clico respiratório de forma dinâmica e a busca da interpretação desse gráfico, o por que dele está disposto dessa forma através de uma explicação sucinta o objetivo foi claramente alcançado. REFERÊNCIAS PA JE U, F.R. L U IS, A. A ND E RS O N, R. Mecânica respira tória em ratos. BE ZE RRA, C.R. Mecânica respiratória no camundongo. SARAIVA, R.A. Mecânica Respiratória e Controle da Ventilação.
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