Buscar

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS RECURSOS CIVIS adaa pelegrihi

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS RECURSOS CIVIS 
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE 
Tem o condão de conciliar rapidez com segurança e justiça, já que não dá à parte o direito de criar recursos ou de escolher o que entender melhor. O princípio se refere à criação de recursos, pois a escolha do recurso melhor se refere ao princípio da singularidade. Não quer dizer que só o CPC pode criar recursos, mas só a Lei Federal, porém isto vai contra a unidade do sistema processual civil, chegando até a criar divergências (Lei de Execução Fiscal prevê recurso diferente mas com o mesmo nome do CPC – Embargos Infringentes – art. 34); os recursos existentes são art. 496  –  numerus clausus  –  interpretação restritiva (expressão “seguinte”). O inciso II só diz agravo, englobando as três espécies. Assim, os 3 Agravos Internos (dentro do mesmo processo –  antigos agravos regimentais) previstos também são considerados recursos (arts. 532 – indeferimento de Embargos Infringentes; art. 545 indeferimento de  AI; art. 557, e seu § 1º  – indeferimento de recurso manifestamente inadmissível; o recurso RETIDO e ADESIVO são apenas formas de interposição do recurso tipo.
O art. 1217 do CPC já foi totalmente cumprido e adaptado à sistemática atual. As ações de impugnação não são recursos, mas por suas finalidades são consideradas como SUSCEDÂNEOS de recursos. A uniformização de jurisprudência e a reclamação não são sucedâneos, são apenas procedimentos incidentais.
O princípio surgiu com a Revolução Francesa, estando presente hoje na maioria das nações cultas do mundo.
 É decorrente da própria sistemática processual que visa conter os abusos do juiz. Para Ada Pelegrini Grinover o princípio é uma consequência do “devido processo legal” ·  A doutrina i taliana defende a extinção do princípio, uma vez que ele adia o julgamento dos feitos.
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO:
Dúvida objetiva sobre qual recurso cabível    – a dúvida deve estar contida na doutrina ou na jurisprudência – não basta a opinião do recorrente.
1)  o CPC designa uma decisão interlocutória como sentença, ou vice-versa, ou deixa isto obscuro;
a)  art. 790, caput (fala em sentença) c/c 558 (que fala em agravante);
b)  art. 718 – é no curso da execução e não extingue o processo;
c)  art. 395  – o ato que julga o incidente não é sentença, pois não encerra o processo;
d)  art. 338  – fala  em “despacho” saneador  – enquanto é nitidamente uma decisão
e)  o art. 930 p. un é nítida a falha do código

Continue navegando