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Coberturas em estruturas de madeira exemplos de cálculo
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Rayane Rhayra Franco
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transversal da terça e também da distância "entre treliça" a ser considerada no Figura 2.1 Sistema de em adotados para o terço. Figura 2.4. Vão teórico considerado para o dimensionamento daí terços. 2,2,1, Ações na terça Dentre as ações com maiores probabilidades de ocorrência durante as fases constru- tiva e de utilização, destacam-se: • ações permanentes (peso próprio); « ações variáveis acidentais (vento e pessoas). Para as referidas ações citadas, tem-se as seguintes combinações: 1") ação permanente combinada com açào variável acidental (vento); 21) ação permanente combinada com ação variável acidental (pessoas). Neste exemplo, o caso de combinação mais crítico correspondeu à 2* combinação, ou seja, a combinação efetuada entre a ação permanente e a açào variável (pessoas), Ação permanente Segundo a ABNT NBR 7190:1997, e de acordo com os catálogos dos fabricantes de telhas, obtêm-se os seguintes valores para as ações na terça: • peso próprio da terça: g = 0,07 kN/m; • peso próprio da telha: gt = 0,30 kN/m (adotou-se 0,18 kN/m5 e espaçamento máximo entre terças de 1,69 m); • ação permanente total: p = g- l-g i->p = 0f37 kN/m, Ação variável (pessoas) Deve-se considerar, neste caso, uma carga concentrada "Q" acidental de 1 kN, aplicada na posição mais desfavorável da terça [meio do vão). figuro 2S Cargo ocidental aplicada do centro do m da terço. -7T777T 1 A ; 2.2,2. Estados limites último e de utilização Para o dimensionamento da terça foram adotadas as indicações propostas no texto da ABNT N8R 7190:1997, como segue: Tabela 2.7 Ciasses de resistência (ABNT NBR 7190:1997, pg. 16). Coeficientes de Ponderação das Ações Estados Limites Últimos - Combinações últimas normais a) Ações Permanentes « efeito desfavorável: ^ = 1 , 4 * efeito favorável: "yG = 0,9 b) Ações Variáveis • efeito de ações em geral: \ = 1.4 Estados Limites de Utilização - Combinações de longa duração a) Fator de utilização para carga acidental: - 0,2 2 ,2 ,2 .1 , Va lo res d e res i s tênc ia As propriedades físicas de resistência e elasticidade da madeira foram adotadas de acordo com a Tabela 2.1, considerando madeira de classe C40. F o l h o s a s ( d i c G t i l c d ô n c a s l (Valores na condição padrão de referência - U s 12%) Cfasses (MPa) frk(MPa) EtCjBMPa) P^JW™') pJKg/m 3) C40 40 6 19.500 750 950 2,2.2.2. Coeficientes de modificação O coeficiente de modificação afeta os valores de cálculo das propriedades da madeira e se divide em três categorias: • Coeficiente de modificação T [ k ^ , = 0,7): considera a classe de carregamento e o tipo de material empregado; • Coeficiente de modificação "2" ( k ^ , = 1,0): considera a classe de umidade e o tipo de material empregado; • Coeficiente de modificação "3" ( k ^ , = 0,8): considera a categoria do material em- pregado. A equação (2.1} relaciona os três coeficientes de modificação: K = k - k k rflÉíl — FltoJl niMl? • IT lK Í i Portanto, neste caso: kmw( = 0,5& 2.2.2.3. Coeficientes de ponderação das resistências Os valores dos coeficientes de ponderação são dados de acordo com a solicitação, para os estados limites últimos, conforme apresentados nos itens seguintes: a) Tração Paralela às Fibras = 1,8 b) Compressão Paralela às Fibras y = 1,4 cl Cisa Ih a mento Paralelo às Fibras-» "ywí= 1,8 Para os estados limites de utilização adota-se o seguinte valor básico: y = 1,0 2.2.2.4. Valores das resistências de cálculo As resistências de projeto calculadas de acordo com a ABNT NBR 7190:1997 são: f —. L" iwrk W,d v „ Além disso, as resistências de cálculo na compressão e na tração paralela podem ser admitidas com o mesmo valor: trD.d - t^a.d De acordo com as equações (2.2) e (2,3), foram obtidos os seguintes valores para as resistências de projeto: f((W = 1,60kN/crrf 2.2.2.5. Cálculo dos esforços internos Os valores dos esforços de cálculo (momento fietor e esforço cortante), em cada uma das direções "x"e "y", para a verificação dos estados limites últimos na terça, devem ser tomados na seção mais crítica para cada caso, considerando os efeitos provocados pela 2a combinação, ou seja, aquela correspondente à ação permanente com ação variável acidental (pessoas). Deve-se utilizar, neste caso, ocaso de combinações últimas normais, dado pela equação (2.4), conforme A&MT NBR 7190:1997, Figura 2.6. Fiquem estútw e diagramas de momento fktar. Momento Fleton Neste caso, a combinação para o momento fletor de cálculo a ser considerada é M, = 1,4 M t +1,4 M „ Obs.: Caso a ação variável principal fosse o vento, esta poderia ser reduzida pela multiplicação do coeficiente 0,75 {1,4 - (0,75) • Müt) tendo-se em vista a capacidade de a madeira resistir a cargas de curta duração. Para os carregamentos permanente (P) e variável (Q), tem-se os seguintes diagramas de momento fletor: PfkNftfl) I X 1 i I T I 3 I, — 3,25 ffl ^ l U J J ^ ^ ' Mq.d a) Momento em relação ao eixo V G-cosia) L? 0,37-cos(1S)'3,25 í M 9 , s - v , 3 f 1 - 0,47 kN' m 0 8 M . l - C Q t f g . a . J S 7 B M t t m ** 4 4 M,d =0,66 + 1,10=1,76 kN-m b) Momento em relação ao eixo "y" í,fc 8 8 Q - s e n W L _ ^ e n 0 5 ) - 3 , 2 5 ^ q.k 4 4 M =1 4 M +1 4 . M ' fl.it ' = O,t0 + O,29=O,47kN-nn Esforçç cortante: Neste caso, a combinação para o esforço cortante de cálculo a ser considerada é: V =1 4 'V +1 4-V Para o esforço cortante, tem-se os seguintes diagramas: 10 w P (kWbn) n m p 13625 m 3,25 m T T T t t ^ - Vg.d Vg^ c Vjjfc figura 27. Esquema tstítkoe diagramas de esforço cortante. a} Cortante em relação ao eixo V V a , = V " V d =0,81 + 0,67 = 1,43 kN De acordo com a ABNT NBR 7190:1997', calculou-se o esforço cortante reduzido de pro- jeto para a seção transversal que dista 24 cm [duas vezes a altura da peça considerada) do apoio da extremidade Q0tN) P (kffím) i 1 1 JL . • T l 1 1 ijK&m 3,25 m — " V . *«,d ÜC Z* cm 7 : Esforço cortante reduzido - V i f cdd ~ 1,26 kN b) Cortante em relação ao eixo "y" G sen(q) L _ Q san(a) V _ 2 Gi-k 2 V J = t A ' M ,+1,4-M t yjd g* qJt 0,22 + 0,18 k - 0 , 4 0 kN Calculou-se também, neste caso, o esforço cortante reduzido de projeto para a seção transversal que dista 24 cm (duas vezes a altura da peça considerada) do apoio da extremidade. 0(kN) PítMffti) 1 Jt 1 L . i \ i i wAT^ 1JS2S m m m VM v " " f m m -M- Esforço cortante reduzido - V nM),. = 0,34 kN 2.2.2.6. Verificação das tensões Tensões normais a} Tensões em relação ao eixo "x" M „ 176 12 Mui | ' j b) Tensões em relação ao eixo "y" M , 47 fi a u = — ^ o , ^õSkN/cnv 1 I 216 2 r Segundo a ABNT NBR 7190:199-7, a condição de segurança para tensão normal, oriunda da flexão simples oblíqua, é expressa pela mats rigorosa das duas equações, tanto em relação às tensões de tração quanto ás de compressão. Portanto: + 2.5 f M f w.d vtjd K + m f f — 2 - 6 wjd w.d Onde: Km - 0,5 (Coeficiente de correção para seções transversais retangulares). Obs.: Com base no comportamento elástico cio material (válida a Lei de Hooíre^ e devido à bis sime- tria da seção transversal, as tensões atuantes máximas de compressão e tração paralelas às fibras têm o mesmo valor, Assim sendo, faz-se a verificação das equações (2.5) e (2.61 Verificações das bordas comprimida e trácio nada: Equação (2,5): 0,77 + 0,20 = 0,97 < 1 Equação (2.6): 0,33 + 0,41 = 0,79 < l Verifica-se, portanto, neste caso, que a condição foi satisfeita. * Tensões tangenciais Segundo a ABNT NBR 7190:1997, a condição de segurança em relação ès tensões cisa-