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3 DETERMINANTES E CONDICIONANTES 07 04 2017

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HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL: 
DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE 
SAÚDE 
 
DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA: A RAIZ HISTÓRICA DA 
DOENÇA 
 
 
 Não havia modelo de atenção à saúde; 
 
 Conhecimentos empíricos: plantas e ervas; 
 
 Vinda da família real – necessidade de organização 
sanitária mínima; 
 
 Carência de profissionais médicos – proliferação de 
boticários; 
DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA: A RAIZ HISTÓRICA DA 
DOENÇA 
 
 
 Quadro sanitário caótico: varíola, 
malária, febre amarela; 
 
 Exigir o afastamento dos 
enfermos do ambiente ocupado 
pelos sadios (florestas e matas); 
 
O IMPÉRIO ENFERMO 
 
 
 A vinda da Corte Portuguesa exigia mudanças 
administrativas na colônia; 
 
 Escolas de Medicina no Rio de Janeiro e na Bahia, assim 
criada a Imperial Academia de Medicina; 
 
 Primeiros sinais da saúde Pública Nacional e a Junta de 
Higiene Pública (1829); 
 
 Médicos do Império determinaram a quarentena dos 
passageiros (controle de navios e saúde dos portos); 
O IMPÉRIO ENFERMO 
 
 
 Teoria dos Miasmas (ar 
poluído); 
 
 Criação das Santas Casas. 
 
A CIVILIZAÇÃO CONTRA A BARBÁRIE 
 
 
 Combate entre Teoria dos Miasmas e as Teorias da 
Medicina Moderna (Bacteriologia e fisiologia); 
 
 Definição de área científica chamada de Medicina Pública, 
medicina sanitária, higiene ou simplesmente saúde 
pública; 
 
 Delegação das atribuições sanitárias as juntas estaduais; 
 
 Hospitalização compulsória das vítimas das doenças 
contagiosas e dos doentes mentais; 
NASCE A POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA 
 
 
 Pessoas passam a ser vistas como capital humano; 
 
 A assistência do estado na saúde passa a ser global e não 
apenas em época de epidemia; 
 
 Desejo de uma política de saúde que não atuasse de 
maneira isolada, mas articulada (política social); 
 
 Investimento mais em expansão da produção (deixa 
desejo no papel); 
NASCE A POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA 
 
 
Desamparo 
sem 
participação 
efetiva nas 
decisões do 
governo 
Doente e mal alimentado abreviada 
a vida produtiva não superando a 
pobreza 
Baixos 
salários, vive 
mal e adoece 
facilmente 
AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) 
 
 
 Cafeicultura – Grandes Centros Urbanos (RJ-MG-SP) –
Ordem e Progresso; 
 
 Pessoas passam a ser vistas como capital humano; 
 
 Definir melhores estratégias para melhorar as condições 
sanitárias; 
 
 Primeiros laboratórios de pesquisa médico-
epidemiológicas; 
AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) 
 
 
 Aedes aegypti (Emílio Ribas - transmissor da febre 
amarela 1902); 
 
 Tornaram o Osvaldo Cruz o principal centro de pesquisa 
médico-epidemiológico do país; 
 
AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) 
 
 
 Escassez de recursos – poucos 
benefícios para saúde coletiva; 
 
 No Recife, Otávio de Freitas 
lutava para desenvolver 
pesquisas sobre a tuberculose; 
 
 A descoberta da doença de 
Chagas; 
 
AS DOENÇAS BRASILEIRAS 
 
 
 Permanecia quadro sanitário caótico – Doença de Chagas, 
Malária, Tuberculose, subnutrição, alcoolismo; 
 
 Troca por mercadorias ou mendigar a coronéis; 
 
 Coloca em cheque a questão racial – biologicamente 
inferiores; 
 
 Enquanto alguns percebiam que o Brasil era um grande 
hospital precário que vitimizava seus cidadãos; 
AS DOENÇAS BRASILEIRAS 
 
 
 Saneamento das cidades/ Modernização arquitetônica 
(buscando trabalhos de higienização urbana); 
 
 A desigualdade muito forte salienta-se em época de 
epidemia (gripe espanhola); 
 
 Permanecia quadro sanitário caótico – Doença de Chagas, 
Malária, Tuberculose, subnutrição, alcoolismo; 
 
 Troca por mercadorias ou mendigar a coronéis; 
 
AS DOENÇAS BRASILEIRAS 
 
 
 Coloca em cheque a questão racial – biologicamente 
inferiores; 
 
 Enquanto alguns percebiam que o Brasil era um grande 
hospital precário que vitimizava seus cidadãos; 
 
 Saneamento das cidades/ Modernização arquitetônica 
(buscando trabalhos de higienização urbana); 
 
 A desigualdade muito forte salienta-se em época de 
epidemia (gripe espanhola); 
A REVOLTA DA VACINA 
 
 
 Instituiu-se a reforma de Osvaldo Cruz; 
 
 Serviço de profilaxia da febre amarela; 
 
 Em 1904 o povo recusou-se a aderir o programa de 
vacinação contra varíola – Osvaldo Cruz pleiteava no 
congresso; 
 
 Em 31 de Outubro de 1904 foi aprovada; 
A REVOLTA DA VACINA 
 
 
 O povo foi para rua contra o “código de torturas”; 
 
 O governo revoga a lei e começou então a busca por 
novas formas de organizações de ações em favor da 
saúde coletiva. 
1923 
 
 
 Nascimento do Departamento Nacional de Saúde (avô do 
Ministério da Saúde); 
 
 Lei Elóy Chaves, com a criação de uma caixa de 
Aposentadoria e Pensões – CAPs para empregados de 
cada empresa ferroviária (saúde pela saúde do ponto de 
vista legal); 
 
 
1929 
 
 
 Crise Econômica Mundial; 
 
 Estávamos entre duas grande guerras mundiais; 
 
 Crise na bolsa de Nova York; 
 
 Exportações de café despencam; 
1930 
 
 
 Crise política nacional – Revolução de 30; 
 
 Era Vargas; 
 
 Expansão dos benefícios; 
 
 1932 – Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs / Avôs 
INPS - Instituto Nacional de Previdência Privada); 
 
 Previdência como mecanismo de controle dos trabalhadores 
(Política compensatória – férias, aposentadoria, afastamento 
por invalidez/impostos) 
1937 - Constituição do Estado Novo (pouco antes da 
Segundo Guerra) 
 
 
 Criação do Ministério do Trabalho; 
 
 Consolidação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões – 
IAPs (para todos os trabalhadores); 
 
 Ponto Positivo  Ponto Negativo 
Saúde pela saúde e 
um maior número 
de pessoas 
atendidas. 
O investimento era 
feito grande parte 
pela trabalhadores. 
1941- Institucionalização da saúde (Segunda Guerra 
Mundial) 
 
 
 I Conferência Nacional de Saúde 
 
 Organização sanitária estadual e municipal; 
 
 Ampliação das campanhas nacionais contra Lepra e 
Tuberculose; 
 
 Desenvolvimento dos serviços básicos de saneamento; 
 
 Plano Nacional de Proteção a Infância e a Juventude (não 
tinham sidos olhadas) 
Criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) 
 
 Órgão ligado ao governo; 
 
 Saúde pela saúde; 
 
 Forma institucionalizada. 
1939 Regulamentação da Justiça do Trabalho 
 
 Maior rigor e fiscalização 
1943 Homologação da CLT (Consolidação das Leis 
trabalhistas) 
1948- Após a Segunda Guerra 
 1º Conselho de Saúde ( a saúde do povo foi reconhecida 
como importante função administrativa); 
 
 Marco Inicial da Saúde Pública Moderna (Pragmatismo); 
 
 Saúde para todos, não só para trabalhadores. 
Getúlio Vargas (Pós Guerra) 
 
 
 Pontos Positivos  Pontos Negativos 
 Criam-se Ministérios 
que têm como função 
o Bem Estar do 
trabalhador; 
 
 O acesso a saúde 
pública chega aos 
interiores 
 
 Início do distanciamento 
do modelo sanitarista; 
 
 Investimentos na 
construção de grandes 
hospitais privados; 
 
 Crise fiscal no setor da 
saúde. 
1963 - 3ª Conferência Nacional de Saúde 
 Discutida a situação sanitária da população brasileira; 
 
 Distribuição e coordenação das atividades médico sanitários 
nas 3 esferas do governo; 
 
 Municipalizaçãodos serviços de saúde; 
 
 Fixação de um plano Nacional de Saúde. 
Desse Período 
 
 
 Pontos Positivos 
 Criação do Ministério da Saúde e 
ampliação do atendimento médico a 
população; 
 
 Maior regulamentação política; 
 
 Aumento nos debates a respeito de um 
melhor sistema de saúde. 
Desse Período 
 
 
 Pontos Negativos 
 O modelo adotado era populista, 
assistencialista e pouco eficiente; 
 
 A distribuição dos serviços de saúde não 
eram uniformes, mas hospitalocentricos; 
 
 A assistência primária defasada. 
1964 – Golpe Militar / Ditadura Militar 
 Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) unificados em 
INPS (Instituto Nacional de Previdência Privada); 
 
 Derrocada do controle: Instituto de Previdência substituídos 
pelas Juntas interventoras nomeadas pelo governo. 
 
Saúde centrada no hospital 
(combate ao Comunismo) 
Modelo Médico Assistencial Privatista 
 No Brasil da ditadura militar o modelo adotado tinha como 
característica: 
 o máximo de centralização político-administrativo; 
 exacerbação da racionalidade técnica; 
 exclusão da cidadania; 
 compra de serviços do setor privado, o que levou a uma 
profunda crise fiscal. 
1966 – Privatização da Assistência Médica 
 Centrado no Federal e limitado. 
1970 – Criação da Superintendência da Campanha de 
Saúde Pública (SUCAN) 
 Capitalização do setor de saúde. 
1970 – Lei Nº 6.439 instituiu o Sistema Nacional de 
Previdência e Assistência Social (SINPAS) responsável por: 
 INPS (Instituto Nacional de 
Previdência Social); 
 
 INAMPS (Instituto de Assistência 
Médica da Previdência Social); 
 
 IAPs (Instituto de Administração 
Financeira da Previdência e 
Assistência Social) 
UNIFICOU 
1979 - Criação da Associação Brasileira de Pós Graduação 
em Saúde Coletiva 
Gestão da Saúde Pública na Década de 80 
 Previdência -> Saúde (Serviços Básicos) 
 
 Hospitalocêntrico -> Atenção Primária 
 
 1982 – Criação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(CONASS) 
 
 1984 – Criação do Programa de Assistência Integral a Saúde da 
Mulher (PAISM) 
 
 Cara Montes Claros – Marco Referencial de um novo movimento 
Municipalista 
Gestão da Saúde Pública na Década de 80 
 
 1986 – 8º Conferência Nacional de Saúde (Marco para o SUS): 
 
 Saúde como direito inerente à cidadania e a personalidade; 
 
 Reformulação do Sistema Nacional de Saúde ; 
 
 Financiamento do Setor da Saúde. 
Gestão da Saúde Pública na Década de 80 
 1986 
 Plano de erradicação da Poliomielite no Brasil; 
 
 e a Criação do Centro de Informação Científica e 
Tecnológico 
 
 
 1987 
 SUDS – Criação do Sistema Unificados e Descentralizados de 
Saúde – (Pai do SUS); 
 
 Repasse de Recursos Federais para Estados e Municípios. 
Gestão da Saúde Pública na Década de 80 
 1988 (Pós golpe Militar) 
 
 Constituição Cidadã; 
 
 Saúde: Direito de todos e Dever do Estado; 
 
 Criação do SUS. 
 
Anos 90 – Práticas do SUS 
 Lei Orgânica da Saúde; 
 
 Lei 8.142 – Regulamentar a participação da comunidade na gestão 
do SUS e as transferências intergovernamentais. 
 
 
 94 – PSF (Programa de Saúde da Família); 
 Atenção Básica 
 
 99 – ANVISA – (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) 
2000 
 Criada Agência Nacional de Saúde Suplementar 
 
 Regulamenta e supervisiona os planos de saúde. 
 2003 
 SAMU 
 Pacto pela Saúde 
 
 Pacto de gestão que estabelece responsabilidades 
sanitárias de cada ente federado. 
 
 Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
 
 Política Nacional de Promoção de Saúde (PNPS) 
 
 12ª e 13ª Conferência Nacional de Saúde 
 
 Política Nacional de Saúde Bucal 
 
 
2006 
 Assinada a portaria que muda a forma de repasse dos recursos 
aos estados e municípios , conforme o Pacto pela Saúde. 
2007 
2011 
2008 
 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 
 PSF passa a ser Estratégia de Saúde da Família (além de 
Programa)

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