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HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL: DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA: A RAIZ HISTÓRICA DA DOENÇA Não havia modelo de atenção à saúde; Conhecimentos empíricos: plantas e ervas; Vinda da família real – necessidade de organização sanitária mínima; Carência de profissionais médicos – proliferação de boticários; DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA: A RAIZ HISTÓRICA DA DOENÇA Quadro sanitário caótico: varíola, malária, febre amarela; Exigir o afastamento dos enfermos do ambiente ocupado pelos sadios (florestas e matas); O IMPÉRIO ENFERMO A vinda da Corte Portuguesa exigia mudanças administrativas na colônia; Escolas de Medicina no Rio de Janeiro e na Bahia, assim criada a Imperial Academia de Medicina; Primeiros sinais da saúde Pública Nacional e a Junta de Higiene Pública (1829); Médicos do Império determinaram a quarentena dos passageiros (controle de navios e saúde dos portos); O IMPÉRIO ENFERMO Teoria dos Miasmas (ar poluído); Criação das Santas Casas. A CIVILIZAÇÃO CONTRA A BARBÁRIE Combate entre Teoria dos Miasmas e as Teorias da Medicina Moderna (Bacteriologia e fisiologia); Definição de área científica chamada de Medicina Pública, medicina sanitária, higiene ou simplesmente saúde pública; Delegação das atribuições sanitárias as juntas estaduais; Hospitalização compulsória das vítimas das doenças contagiosas e dos doentes mentais; NASCE A POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA Pessoas passam a ser vistas como capital humano; A assistência do estado na saúde passa a ser global e não apenas em época de epidemia; Desejo de uma política de saúde que não atuasse de maneira isolada, mas articulada (política social); Investimento mais em expansão da produção (deixa desejo no papel); NASCE A POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA Desamparo sem participação efetiva nas decisões do governo Doente e mal alimentado abreviada a vida produtiva não superando a pobreza Baixos salários, vive mal e adoece facilmente AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) Cafeicultura – Grandes Centros Urbanos (RJ-MG-SP) – Ordem e Progresso; Pessoas passam a ser vistas como capital humano; Definir melhores estratégias para melhorar as condições sanitárias; Primeiros laboratórios de pesquisa médico- epidemiológicas; AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) Aedes aegypti (Emílio Ribas - transmissor da febre amarela 1902); Tornaram o Osvaldo Cruz o principal centro de pesquisa médico-epidemiológico do país; AS OLIGARQUIAS E A SAÚDE PÚBLICA (1889-1930) Escassez de recursos – poucos benefícios para saúde coletiva; No Recife, Otávio de Freitas lutava para desenvolver pesquisas sobre a tuberculose; A descoberta da doença de Chagas; AS DOENÇAS BRASILEIRAS Permanecia quadro sanitário caótico – Doença de Chagas, Malária, Tuberculose, subnutrição, alcoolismo; Troca por mercadorias ou mendigar a coronéis; Coloca em cheque a questão racial – biologicamente inferiores; Enquanto alguns percebiam que o Brasil era um grande hospital precário que vitimizava seus cidadãos; AS DOENÇAS BRASILEIRAS Saneamento das cidades/ Modernização arquitetônica (buscando trabalhos de higienização urbana); A desigualdade muito forte salienta-se em época de epidemia (gripe espanhola); Permanecia quadro sanitário caótico – Doença de Chagas, Malária, Tuberculose, subnutrição, alcoolismo; Troca por mercadorias ou mendigar a coronéis; AS DOENÇAS BRASILEIRAS Coloca em cheque a questão racial – biologicamente inferiores; Enquanto alguns percebiam que o Brasil era um grande hospital precário que vitimizava seus cidadãos; Saneamento das cidades/ Modernização arquitetônica (buscando trabalhos de higienização urbana); A desigualdade muito forte salienta-se em época de epidemia (gripe espanhola); A REVOLTA DA VACINA Instituiu-se a reforma de Osvaldo Cruz; Serviço de profilaxia da febre amarela; Em 1904 o povo recusou-se a aderir o programa de vacinação contra varíola – Osvaldo Cruz pleiteava no congresso; Em 31 de Outubro de 1904 foi aprovada; A REVOLTA DA VACINA O povo foi para rua contra o “código de torturas”; O governo revoga a lei e começou então a busca por novas formas de organizações de ações em favor da saúde coletiva. 1923 Nascimento do Departamento Nacional de Saúde (avô do Ministério da Saúde); Lei Elóy Chaves, com a criação de uma caixa de Aposentadoria e Pensões – CAPs para empregados de cada empresa ferroviária (saúde pela saúde do ponto de vista legal); 1929 Crise Econômica Mundial; Estávamos entre duas grande guerras mundiais; Crise na bolsa de Nova York; Exportações de café despencam; 1930 Crise política nacional – Revolução de 30; Era Vargas; Expansão dos benefícios; 1932 – Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs / Avôs INPS - Instituto Nacional de Previdência Privada); Previdência como mecanismo de controle dos trabalhadores (Política compensatória – férias, aposentadoria, afastamento por invalidez/impostos) 1937 - Constituição do Estado Novo (pouco antes da Segundo Guerra) Criação do Ministério do Trabalho; Consolidação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs (para todos os trabalhadores); Ponto Positivo Ponto Negativo Saúde pela saúde e um maior número de pessoas atendidas. O investimento era feito grande parte pela trabalhadores. 1941- Institucionalização da saúde (Segunda Guerra Mundial) I Conferência Nacional de Saúde Organização sanitária estadual e municipal; Ampliação das campanhas nacionais contra Lepra e Tuberculose; Desenvolvimento dos serviços básicos de saneamento; Plano Nacional de Proteção a Infância e a Juventude (não tinham sidos olhadas) Criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) Órgão ligado ao governo; Saúde pela saúde; Forma institucionalizada. 1939 Regulamentação da Justiça do Trabalho Maior rigor e fiscalização 1943 Homologação da CLT (Consolidação das Leis trabalhistas) 1948- Após a Segunda Guerra 1º Conselho de Saúde ( a saúde do povo foi reconhecida como importante função administrativa); Marco Inicial da Saúde Pública Moderna (Pragmatismo); Saúde para todos, não só para trabalhadores. Getúlio Vargas (Pós Guerra) Pontos Positivos Pontos Negativos Criam-se Ministérios que têm como função o Bem Estar do trabalhador; O acesso a saúde pública chega aos interiores Início do distanciamento do modelo sanitarista; Investimentos na construção de grandes hospitais privados; Crise fiscal no setor da saúde. 1963 - 3ª Conferência Nacional de Saúde Discutida a situação sanitária da população brasileira; Distribuição e coordenação das atividades médico sanitários nas 3 esferas do governo; Municipalizaçãodos serviços de saúde; Fixação de um plano Nacional de Saúde. Desse Período Pontos Positivos Criação do Ministério da Saúde e ampliação do atendimento médico a população; Maior regulamentação política; Aumento nos debates a respeito de um melhor sistema de saúde. Desse Período Pontos Negativos O modelo adotado era populista, assistencialista e pouco eficiente; A distribuição dos serviços de saúde não eram uniformes, mas hospitalocentricos; A assistência primária defasada. 1964 – Golpe Militar / Ditadura Militar Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) unificados em INPS (Instituto Nacional de Previdência Privada); Derrocada do controle: Instituto de Previdência substituídos pelas Juntas interventoras nomeadas pelo governo. Saúde centrada no hospital (combate ao Comunismo) Modelo Médico Assistencial Privatista No Brasil da ditadura militar o modelo adotado tinha como característica: o máximo de centralização político-administrativo; exacerbação da racionalidade técnica; exclusão da cidadania; compra de serviços do setor privado, o que levou a uma profunda crise fiscal. 1966 – Privatização da Assistência Médica Centrado no Federal e limitado. 1970 – Criação da Superintendência da Campanha de Saúde Pública (SUCAN) Capitalização do setor de saúde. 1970 – Lei Nº 6.439 instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) responsável por: INPS (Instituto Nacional de Previdência Social); INAMPS (Instituto de Assistência Médica da Previdência Social); IAPs (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social) UNIFICOU 1979 - Criação da Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva Gestão da Saúde Pública na Década de 80 Previdência -> Saúde (Serviços Básicos) Hospitalocêntrico -> Atenção Primária 1982 – Criação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) 1984 – Criação do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM) Cara Montes Claros – Marco Referencial de um novo movimento Municipalista Gestão da Saúde Pública na Década de 80 1986 – 8º Conferência Nacional de Saúde (Marco para o SUS): Saúde como direito inerente à cidadania e a personalidade; Reformulação do Sistema Nacional de Saúde ; Financiamento do Setor da Saúde. Gestão da Saúde Pública na Década de 80 1986 Plano de erradicação da Poliomielite no Brasil; e a Criação do Centro de Informação Científica e Tecnológico 1987 SUDS – Criação do Sistema Unificados e Descentralizados de Saúde – (Pai do SUS); Repasse de Recursos Federais para Estados e Municípios. Gestão da Saúde Pública na Década de 80 1988 (Pós golpe Militar) Constituição Cidadã; Saúde: Direito de todos e Dever do Estado; Criação do SUS. Anos 90 – Práticas do SUS Lei Orgânica da Saúde; Lei 8.142 – Regulamentar a participação da comunidade na gestão do SUS e as transferências intergovernamentais. 94 – PSF (Programa de Saúde da Família); Atenção Básica 99 – ANVISA – (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) 2000 Criada Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulamenta e supervisiona os planos de saúde. 2003 SAMU Pacto pela Saúde Pacto de gestão que estabelece responsabilidades sanitárias de cada ente federado. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Política Nacional de Promoção de Saúde (PNPS) 12ª e 13ª Conferência Nacional de Saúde Política Nacional de Saúde Bucal 2006 Assinada a portaria que muda a forma de repasse dos recursos aos estados e municípios , conforme o Pacto pela Saúde. 2007 2011 2008 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) PSF passa a ser Estratégia de Saúde da Família (além de Programa)
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