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Princípios do Processo do Trabalho

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PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO 
 
 
 
CONCEITO: Segundo MIGUEL REALE – “Princípios são, pois, verdades ou juízos 
 fundamentais, que servem de alicerce ou garantia de certeza a um 
 conjunto de juízos, ordenados em um sistema de conceitos relativos 
 e da porção da realidade. Às vezes também se denominam princípios 
 certas proposições que, apesar de não serem evidentes ou resultantes 
 de evidências, são assumidas como fundantes de um sistema particular 
 de conhecimentos, como seus pressupostos necessários”. 
 
P R O F A . S U S A N E Z A N A T T A - D I R E I T O P R O C E S S U A L D O 
T R A B A L H O 
FUNÇÕES DOS PRINCÍPIOS: 
 
1. INTERPRETATIVA – Auxiliam os operadores do direito na compreensão e aplicação 
 do sistema jurídico; 
 
2. INFORMADORA - Inspiram o legislador na elaboração das leis; 
 
3. INTEGRATIVA - Na concepção positivista (legalista) os princípios possuem função 
 meramente subsidiária e supletiva da ordem jurídica, tendo 
 finalidade de completar as lacunas deixadas pelo legislador. 
 
 
OBS: Atualmente os princípios possuem status de norma jurídica, conferindo força 
 normativa. Os princípios deixam de ter atuação apenas supletiva nessa nova 
 concepção, para agir de forma autônoma, podendo inclusive contrariar uma 
 regra jurídica. 
 
 
Normas jurídicas = (regras jurídicas + princípios) 
 
 
P R O F A . S U S A N E Z A N A T T A - D I R E I T O P R O C E S S U A L D O 
T R A B A L H O 
1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO - O princípio da proteção (também denominado princípio 
tutelar) é o princípio basilar do direito processual do trabalho. 
De certa forma, podemos dizer que este princípio é um complemento do princípio da 
igualdade, pois visa colocar os litigantes num mesmo patamar de igualdade, uma vez que no 
processo do trabalho o demandante normalmente é o empregado, pessoa hipossuficiente da 
relação de emprego e o demandado, regra geral, é o patrão, aquele que, por via de regra, 
detém o poder econômico. 
 
EXEMPLOS: 
a)A gratuidade de justiça, via de regra, é concedida apenas ao empregado, conforme art. 
790, §§ 1º e 3º da CLT. 
 
b)O comparecimento à audiência é tratado de forma diferenciada pela CLT em seu Art. 844. 
Se a ausência for do Reclamante (autor) na audiência conciliatória a ação trabalhista será 
arquivada, o que proporciona ao autor, normalmente o empregado, a oportunidade de 
ajuizar uma nova ação perante a justiça especializada. Já a ausência do reclamado, 
normalmente o empregador, importará em revelia. Audiência de instrução e julgamento a 
ausência importará em confissão quanto a matéria de fato. 
 
c)Nos casos de recursos, o depósito recursal é exigido apenas do empregador, quando este 
for o recorrente, conforme Art. 899, § 4º da CLT. 
 
 
 
P R O F A . S U S A N E Z A N A T T A - D I R E I T O P R O C E S S U A L D O 
T R A B A L H O 
2. PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO – O processo do trabalho dá ênfase à solução de conflito 
 por meio da conciliação. 
 Art. 764 da CLT – “Dissídios individuais ou coletivos 
 submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão 
 sempre sujeitos à conciliação”. 
 
EXIGE-SE A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO: 
 1. Na abertura da audiência inicial e após a apresentação da defesa - Art. 846 CLT, Art. 847 CLT; 
 2. Depois das razões finais orais e antes da sentença, como declina o Art. 850 CLT. 
 
Art. 764 da CLT - É sempre obrigatória a tentativa de conciliação, tanto em dissídios 
individuais como coletivos. 
 
§1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão 
sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória 
dos conflitos. 
 
§2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente 
em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título. 
 
§3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo 
depois de encerrado o juízo conciliatório. 
 
P R O F A . S U S A N E Z A N A T T A - D I R E I T O P R O C E S S U A L D O 
T R A B A L H O 
 
Ritos Processuais: 
1.Rito Sumário – Ações com até 2 salários mínimos. 
 -- Petição inicial– pedidos devem ser certos, determinados e líquidos. 
 
2.Rito Sumaríssimo – Ações que discutem valores de 02 salários mínimos até 40 salários. 
 Art. 852 – B da CLT descreve que: “ aberta a sessão, o juiz esclarecerá 
 as partes presentes as vantagens da conciliação e usará os meios 
 adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, 
 em qualquer fase a audiência”. 
 -- Petição inicial– pedidos devem ser certos, determinados e líquidos. 
 
3. Rito Ordinário – Ações que discutem valores superiores a 40 salários mínimos. A CLT 
prevê dois momentos obrigatórios de tentativa de conciliação a ser conduzida pelo juiz: 
 -- Petição inicial– pedidos devem ser certos e determinados. 
 
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3. PRINCÍPIO DO JUS POSTULANDI - No processo do trabalho admite-se que o empregado e o 
 Empregador postulem em juízo pessoalmente, ou seja, 
 sem a necessidade de advogado, chamando-se o ato de jus 
 postulandi. 
 
 O TST – Tribunal Superior do Trabalho não admite o jus 
 postulandi em alguns casos : 
 
 
 SÚMULA 425 DO TST: 
 Jus postulandi na justiça do trabalho. Alcance o jus postulandi das partes, 
estabelecido no Art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais do 
Trabalho, NÃO ALCANÇANDO a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado 
de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior 
do Trabalho. 
 
 
 
 
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4. PRINCÍPIO DA ORALIDADE - o princípio da oralidade não é específico do processo 
 do trabalho, entretanto é no processo do trabalho que tem 
 maior incidência, isso porque em regra, os atos praticados 
 no processo trabalhista são orais (verbais). 
 
 
 EXEMPLO: 
 1. Reclamação verbal (art. 840 CLT); 
 
 2. Defesa oral em 20 minutos – art. 847 da CLT; 
 
 3. 1.a e 2.a tentativas de conciliação – arts. 846 e 850 da CLT; 
 
 4. Interrogatório das partes – art. 848 da CLT; 
 
 5. Oitiva das testemunhas, peritos e técnicos – art. 848, § 2.°, da CLT; 
 
 6. Razões finais em 10 minutos – art. 850 da CLT; 
 
 7. Protesto em audiência – art. 795 da CLT. 
 
 
 
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5. PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
 
Objetivo: que a tutela jurisdicionalseja prestada no menor tempo possível. 
Função: trazer eficácia ao art. 5º LXXVIII, segundo o qual que “a todos, no âmbito 
judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os 
meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. 
 
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por 
motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a 
sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova 
notificação. 
Art. 852-C - As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas 
em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá 
ser convocado para atuar simultaneamente com o titular. 
 
Exemplo: Audiência UNA. 
 Realização da perícia técnica. 
 
 
 
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6. PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS 
 
 Com o intuito de alcançar de forma mais célere e efetiva, a resolução da pretensão 
colocada em juízo, a CLT, em seu Art. 893, § 1°, estabeleceu que as decisões 
interlocutórias são irrecorríveis. 
 
Significa que no processo do trabalho, tais decisões não serão recorríveis de imediato, 
mas tão somente no momento da impugnação da decisão final (que resolve ou não o 
mérito). 
 
EXCEÇÕES: Previsão na Súmula 214 do TST 
 
 
 
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SÚMULA N. 214 DO TST. Decisão interlocutória. Irrecorribilidade na justiça do trabalho, 
nos termos do Art. 893, § 1°, da CLT, salvo nas hipóteses de decisão: 
 
a) De Tribunal Regional do Trabalho contrária à Sumula ou Orientação jurisprudencial 
do Tribunal Superior do Trabalho; 
 
b)Suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
 
c)Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para o 
Tribunal Regional do distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o 
disposto art. 799, § 2°, da CLT. 
 
***EXCEÇÃO - incompetência em razão da matéria - com encaminhamento dos autos 
para outra justiça (estadual ou federal) cabe recurso imediato da decisão interlocutória 
porque o processo finaliza naquele momento. 
 
PERGUNTA – SE: QUAL A MEDIDA CABÍVEL PARA IMPUGNAR UMA DECISÃO 
INTERLOCUTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO JÁ QUE NÃO CABE RECURSO? 
 
MANDADO DE SEGURANÇA 
 
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7. PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO – “Permite que o juiz, nos casos expressamente previstos 
em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o 
julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem diversa da que foi 
pretendida”. (Renato Saraiva) 
 
Exemplos: 
1) os juros de mora e a correção monetária que se incluem na liquidação, ainda 
que omisso o pedido inicial ou a condenação. (Súmula n. 211 do TST) 
 
2) Concessão do adicional de horas extras de, no mínimo, 50% quando houver pedido 
de pagamento das horas extraordinárias, mas não houver pedido expresso do pagamento 
do adicional. 
 
3) Deferimento do adicional de 1/3 de férias, quando houver pedido somente de 
pagamento de férias, sem previsão expressa do adicional. 
 
4)Anotação de CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social, quando houver pedido 
de reconhecimento de vinculo empregatício, sem que haja pedido expresso de anotação. 
 
5) Decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do 
Art. 496 da CLT (Súmula n. 396 do TST). 
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8. PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO ou DA DEMANDA– É aquele que deixa às partes vir a juízo, 
pedindo ao Estado a entrega da prestação jurisdicional, cabendo a elas – expor o 
pedido, a causa de pedir, indicar e produzir as provas, devendo o juiz ter como verdade 
formal o que não foi controvertido, em vez do Estado mesmo investigar, inquirir, 
averiguar, buscar provas. 
 
 O artigo 2° do NCPC (novo código de processo civil) norteia o princípio do Dispositivo (da 
inércia ou da demanda): O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por 
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
 
 Na esfera trabalhista, via de regra, a parte interessada poderá ajuizar a ação de modo 
verbal (que será reduzida a termo) ou escrita, conforme previsão dos arts. 786 e 787 da 
CLT. 
 
Exceção à regra encontra-se no Art. 39, caput, da CLT, nos casos de reclamação feita perante 
a Delegacia Regional do Trabalho quando empregador se recusa a assinar ou devolver a 
CTPS do empregado. 
Neste caso a própria Delegacia Regional do Trabalho encaminha à Justiça do Trabalho o 
respectivo processo. 
Diz o citado artigo: 
“Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo 
impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, 
nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.” 
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9. PRINCÍPIO INQUISITIVO ou DO IMPULSO OFICIAL 
 
NCPC - Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por 
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
 
Uma característica singular do processo trabalhista é a possibilidade do 
juiz promover a execução ex officio, conforme preconiza o ART. 878, caput, 
da CLT, que diz: “A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex 
officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo 
anterior”. 
 
Ainda em função do princípio inquisitório, o juiz tem a iniciativa da formação do 
litisconsórcio e do chamamento para integrar a lide, principalmente nos 
casos de solidariedade (grupo econômico, art. 2.°, § 2.°), sucessão de 
empregadores (Arts. 10 e 448 consolidados) ou de responsabilidade do empreiteiro 
principal nas subempreitadas (art. 455 da CLT). 
10. PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE ou CELERIDADE– Permite que o processo do trabalho 
tenha maior flexibilidade, buscando a facilidade no acesso à justiça, bem como na 
prestação Jurisprudencial. Desse modo, esse ramo processual preza pelo não 
formalismo. 
 
Exemplo - Os requisitos exigidos na petição inicial trabalhista. - Art. 840 CLT. 
 
 
 
 
11. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO ou RECURSIVIDADE 
É a possibilidade da existência de um segundo julgamento para uma questão já decidida em 
1º instância viabilizando a correção de um possível equivoco. 
 
 
 
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12. PRÍNCÍPIO DA CONGRUÊNCIA 
O magistrado não pode, em razão do princípio da congruência, emitir sentença de 
natureza diversa da pedida, sendo vedado condenar o réu em quantidade superior ou 
em objeto diverso do que foi demandado. 
 
Exemplo: Se o reclamante requereu 100 ele não pode conceder 200, mesmo que tenha 
direito a 200, pois o magistrado deve se ater ao pedido da inicial. 
 
 
 
13. PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO – As partes tem um tempo útil para as suas atividades 
processuais. A preclusão se entende como a perda, extinção ou consumação de uma 
faculdade processual, quer por que não se fez uso deles no momento e no prazo devido, 
quer porque se realizaram atos incompatíveis com a vontade de usar deles, ou aindaporque já se usou deles uma vez, os consumindo. 
 
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