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Avalisando aprendizado direito Previdenciario

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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Trabalho é todo esforço físico ou mental para obter um resultado, em benefício próprio ou de terceiro.
Com base nesta definição, indagamos: o ser humano sempre trabalhou?
Direito é o conjunto de princípios e normas e Instituição que regula alguma coisa no convívio social. E o ser humano é um animal racional e gregário, que, por segurança e instinto de preservação, vive em grupo ou em sociedade.
Assim, se o ser humano sempre trabalhou, esforçando-se ao menos  para se alimentar, podemos concluir que sempre existiu o Direito do Trabalho?
Se a resposta for não, indagamos: por que?
A solução está no fato econômico, isto é, se todos os insumos forem abundantes, se derem para contemplar todos do grupo, não haverá conflito, não havendo necessidade de regulamentação através do Direito.
Todavia, se os fatores forem raros ou insuficientes para atender a todos, haverá necessidade de regular o seu uso pela sociedade ou pelos grupos através do Direito.
Assim, temos os três elementos necessários ao Direito do Trabalho, isto é: existia a vida em grupo, existia algum fator raro e existia a necessidade de um esforço para obtê-lo.
As Relações do Trabalho tiveram suas raízes em três etapas antecedentes. Clique em cada um dos botões para conhecê-las.
Escravidão
Servidão
Corporações de oficio
Escravidão – Havendo abundância de fatores econômicos e compatibilidade social, não há conflito e prevalece a paz social, o trabalho é comunitário e seus frutos são partilhados. No entanto, havendo algum fator raro, incompatibilidade social ou noção de propriedade, surge o conflito. Mental ou numericamente, os mais fortes e organizados tendem a dominar e subjugar os mais fracos ou dispersos. Em um primeiro momento, os vencedores sacrificavam os vencidos. Posteriormente, os vencedores passaram a escravizar os vencidos para usufruir de seu trabalho em serviços exaustivos e sem nenhum tipo de remuneração.
Assim, como estavam subjugados, os escravos passaram a ser tratados juridicamente como bens de produção, sendo objeto de compra e venda, hipoteca, etc.
A escravidão era considerada justa e ética na Grécia, no Egito e em Roma. Na Idade Média, eram escravizados os bárbaros e infiéis. Mais tarde, nas Américas, no período colonial, índios e negros. Somente a Revolução Francesa proclamou a escravidão indigna, e em 1857 ela foi banida dos territórios dominados pela Inglaterra.
Obs.: Escravos libertos alugavam seus serviços, surgindo assim os primeiros assalariados.
Servidão - Foi um tipo de Relação de Trabalho muito generalizado até a Idade Média, em que o indivíduo, embora não tivesse a condição jurídica de escravo, não tinha liberdade, sendo uma característica das sociedades feudais. Sua base legal estava na posse da terra pelos senhores, que se tornavam possuidores de todos os direitos, inclusive sobre seus habitantes, numa economia baseada na agricultura e pecuária. Embora não fossem escravos, os servos estavam sujeitos a severas restrições, inclusive de deslocamento. A eles eram assegurados os direitos de herança de animais, objetos pessoais e o uso de pastos, mas o imposto sobre a herança cobrado pelos senhores absorvia de forma abusiva os bens dos herdeiros. Abaixo dos servos, haviam aqueles que haviam perdido o arado os animais e o direito do uso do posto, e trocavam seus serviços por alimentação e habitação.A Servidão começa a desaparecer no final da Idade Média.
Corporações de oficio -Iniciam a transição da economia doméstica para a economia de consumo primário. A fuga do homem do campo, onde o poder dos nobres era quase absoluto, concentrou as populações nas cidades, principalmente os que conseguiam se manter livres. A identidade de profissão aproximou alguns homens, dando origem às Corporações de Ofício.
Fatos tecnológicos - Destacam-se as invenções ou o desenvolvimeto da máquina de fiar, a fundição do ferro em aço, o tear mecânico, a máquina a vapor e dos navios. Primeiro houve a retração dos empregos depois a expansão, porém com salários baixos, como ocorre na robotização, nos dias de hoje.
Fatos Econômicos - Transformação da economia de consumo primário para a economia de consumo de massa, com um vasto mercado necessitando de bens.
Fatos Jurídicos - Surgimento de contrato de trabalho subordinado: o homem livre do campo, fugindo do absolutismo dos senhores feudais, só possuía para sobreviver e se alimentar a sua força de trabalho; então, a vendia a quem se dispusesse a pagar por ela, que adquiria o direito de determinar o que e como fazer. Esta condição, bem como a natureza alimentar do salário e o poder de comando do empregador, foram fatos básicos na formação do Direito do Trabalho e das Modernas Relações do Trabalho.
Fatos Políticos - A classe capitalista almeja o poder na sociedade e dentro da Doutrina Liberal, se contrapondo ao absolutismo dos senhores feudais, prega que a liberdade com fraternidade geraria a igualdade e que todos, através do voto, poderiam exercer o poder.
Fatos Sociais - Os trabalhadores vindos do campo se aglomeram em favelas em torno das fábricas; o sistema liberal e a grande exploração dos trabalhadores em um capitalismo selvagem, sem qualquer visão social, os levava a condições de vida sub-humanas.
Como vimos, na Escravidão, em que os trabalhadores eram subjugados e tratados como objetos ou bens de produção, e durante a Servidão, em que a liberdade oferece sérias restrições e nem os direitos individuais como a propriedade eram respeitados, não havia condições para existir o Direito do Trabalho
O princípio primário é a Proteção do Economicamente mais Fraco, que é básico e para que o Direito do Trabalho foi criado.
A proteção ao economicamente mais fraco se ... e se objetiva através das seguintes três regras:
1 – O princípio primário é a Proteção do Economicamente mais Fraco, que é básico e para que o Direito do Trabalho foi criado.
A proteção ao economicamente mais fraco se ... e se objetiva através das seguintes três regras:	
1.1 – INDUBIO PRO-OPERARIUM – ou seja,  havendo dúvida e cabendo mais de uma interpretação para uma norma, deve-se decidir pelo que for mais favorável ao trabalhador.
1.2– APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL – Isto é, havendo duas normas regulando a mesma matéria, deverá se decidir pela que for mais favorável ao trabalhador. Assim, se uma Lei estabelece o Salário Mínimo de R$415,00 e uma Convenção Coletiva estabelece um piso salarial para a categoria de R$ 600,00 valerá a Convenção.
1.3- APLICAÇÃO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA - Existindo duas Leis para regular uma matéria, ou havendo uma ou duas condições para se fazer uma tarefa, deve-se optar pela que menos transtornos trouxer ao trabalhador.
2- PRINCÍPIOS DERIVADOS
Do Princípio da Proteção ao Economicamente mais Fraco derivam os seguintes princípios secundários:
2.1 - DA IRRENUNCIABILIDADE DE DIREITOS:
O trabalhador não pode renunciar a um direito previsto em Lei; o trabalhador não pode renunciar, por exemplo, a seu direito às férias ou ao descanso semanal.
2.2 - DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: sempre se deve dar a maior duração possível ao contrato de emprego, tanto que a regra é o contrato por prazo indeterminado; já o contrato por prazo determinado só pode ser usado em certas situações.
2.3 – PRIMAZIA DA REALIDADE: 
Por este princípio, havendo dúvida sobre as condições acertadas no contrato, prevalece a realidade dos fatos. Assim, se uma pessoa for contratada como autônoma, assinando os recibos como tal, mas na realidade atuar como empregado, prevalecerá o vínculo efetivo.
2.4 – GARANTIAS MÍNIMAS AO TRABALHADOR: 
A Lei estabelece direitos mínimos que têm de ser respeitados. Por exemplo, ninguém pode pagar menos que o salário mínimo por hora trabalhada.
2.5 - IGUALDADE SALARIAL: 
Não pode haver discriminação salarial por qualquer motivo; assim, para trabalhos iguais, ao mesmo empregador, na mesma localidade, deve corresponder o mesmo salário.
2.6 - FORÇA ATRATIVA DO SALÁRIO: 
Os ganhos pelo trabalho, ou sua remuneração,
compõe-se do salário, que é a contrapartida para o trabalho para o qual for contratado, e de outras verbas ou adicionais sem natureza salarial. Se estas verbas adicionais forem pagas com habitualidade passam a integrar o salário, não podendo ser retiradas. Isto é o que chamamos de força atrativa do salário.
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO APLICÁVEIS AO DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO
1. Razoabilidade da Conduta Jurídica
2. Boa fé nos contratos
3. Intransferibilidade de direito maior que o possuído
4. Não beneficiamento com a própria malícia
5. Pactua Sunt Servanda – cumprir os contratos
6. Não prejudicar a outrem pelo exercício do  próprio direito
7. Não há condenação sem defesa
O empregado	
Tipos de trabalhador:
Autônomo:
Eventual:
Avulso: Os Avulsos são trabalhadores do Cais do Porto ou os Chapas, que carregam e descarregam caminhões. São incluídos como empregados por equiparação constitucional (Art. 7º XXXIV CF 88).
Empregado: A definição legal de empregado prevista em Art. 3º da CLT, na qual estão presentes os elementos que caracterizam o vínculo de emprego, é assinalada da seguinte forma: “Considera-se empregado, TODA PESSOA FÍSICA, que prestar serviços de natureza NÃO EVENTUAL a empregador, sob DEPENDÊNCIA DESTE, e MEDIANTE SÁLARIO”. O empregado trabalha essencialmente para receber o seu salário, principal obrigação do empregador, e manter a si e a sua família. Assim, se o trabalho for GRATUITO, se caracterizará por uma doação ou voluntariosidade, não por um vínculo empregatício, como se dá, por exemplo, no trabalho comunitário ou religioso, etc.
Empregador:
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço.
(SER PESSOA FISICA)
SUBORDINAÇÃO
HABITUALIDADE 
ONEROSIDADE
PESOALIDADE

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