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FISIOPATOLOGIA CLÍNICA EM CARDIOLOGIA E VASCULAR MSc Sóstynis Albuquerque • A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) • fenômenos ateroscleróticos sistêmicos • obstruções arteriais dos membros inferiores • alto risco de morbimortalidade cardiovascular • qualidade de vida dos pacientes; • A claudicação intermitente • redução do aporte de fluxo sanguíneo para os membros inferiores • Exercício • Desaparece após repouso; • Marcador da aterosclerose sistêmica e do risco de complicações cardiovasculares e cerebrovasculares, como IAM e AVE. • Agressão à parede arterial ocasionada por um ou mais fatores de risco; • A agressão à parede arterial facilita a penetração das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) no espaço intimal, onde sofrem modificação pelo contato com o oxigênio; • As LDL , retidas na camada íntima, acumulam-se e agregam-se a proteínas intracelulares, tendendo à aglutinação; • A reação intimal estimula a adesão de leucócitos na superfície endotelial; • Essas moléculas atraem monócitos e linfócitos, que se aderem à parede arterial, realizam diapedese entre as junções celulares e se acumulam no espaço subendotelial; • Na camada subendotelial, os monócitos diferenciam-se em macrófagos, que captam LDL oxidada e, repletos de inclusões lipídicas, tornam-se células espumosas (lesões iniciais da aterosclerose); • O aprisionamento de LDL desencadeia uma resposta inflamatória, por meio de quimiotaxia e migração de monócitos e linfócitos; • Os macrófagos sofrem apoptose e novas oxidações da LDL e dos acúmulos de restos celulares expõe diversas moléculas, ampliando a resposta inflamatória; • À medida que a atividade inflamatória aumenta, aumenta a permeabilidade da camada íntima, favorecendo a entrada e acúmulo de LDL no espaço subendotelial, estimulando a aterogênese e propiciando a placa aterosclerótica; • A evolução da lesão ateromatosa envolve a migração de células musculares lisas da camada média para a camada íntima, migração estimulada por mediadores da inflamação; • Neovascularização das placas; • Estes vasos podem ser susceptíveis à ruptura, o que aumentaria a trombogenicidade da camada intimal e exposição do ateroma à luz arterial; • O comprometimento do fluxo sanguíneo leva ao acúmulo de metabólitos e à acidose local, e terminações nervosas são estimuladas, levando à sensação de dor ou desconforto. • Hipertensão; • Diabetes; • Tabagismo ativo; • Histórico de doença cardiovascular; • Dislipidemia; • Aumento da idade. • De acordo com os sinais e sintomas, os portadores de DAOP podem ser classificados em diversos estágios ou categorias; • Dentre as classificações existentes, duas são as mais utilizadas; • A classificação de Fontaine separa os pacientes em quatro estágios; • A classificação de Rutherford aloca os pacientes em sete categorias, incluindo os assintomáticos. • Ecodoppler; • Angiotomografia (Angio TC) e Angioressonância (Angio RM); • Angiografia por subtração digital. • A prevenção secundária de doenças cardiovasculares deve incluir mudanças no estilo de vida como cessação do tabagismo, prática de exercícios diários e controle ponderal; • Pode ser indicado o tratamento medicamentoso para controle da hipertensão arterial sistêmica, da intolerância à glicose, do diabete melito e das dislipidemias; • O exercício físico é útil no aumento da distância percorrida quanto da qualidade de vida; • Farmacológico (cilostazol, pentoxifilina, heparina); • Cirúrgico. • Atividade Física • Fluxo sangúineo • Dor • Capacidade funcional • Desempenho na caminhada • Estresse • Prognóstico clínico • Qualidade de vida • Custo x Benefício • Conjunto de manifestações clínicas causadas pela anormalidade (refluxo, obstrução ou ambos) do sistema venoso periférico (superficial, profundo ou ambos), geralmente acometendo os membros inferiores; • Aumento da idade; • Sexo feminino; • Número de gestações; • Obesidade; • Histórico familiar. • Hipertensão Venosa • varizes primárias • Insuficiencia valvar • Dilatação • Aumento da pressão hidrostática vasos • Aumento da saída de líquido e pequenas proteínas para o espaço extra-vasal; • Nesta fase, isto é compensado pela reabsorção dos mesmos pelo próprio capilar durante o repouso e capacidade de absorção do sistema linfático; • Progressão da hipertensão • ultrapassa a capacidade de captação capilar e linfática ocorrendo o edema; • Mediada pelas moléculas de adesão intercelular (ICAM-1) e citocinas como a interleucina (IL-6 e 8) e fator de necrose tumoral (TNFβ), ocorre um estímulo local à resposta inflamatória através de macrófagos e neutrófilos; • Permeabilidade capilar – hemácias • Radicais Livres e aumento da resposta inflamatória Local • O ambiente tecidual nas regiões mais acometidas começa a se tornar deletério as próprias células; • Paralelamente a isso, o progressivo aumento da pressão no interstício passa a causar a diminuição de fluxo na microcirculação com consequente diminuição de oxigenação e trocas metabólicas; • A lise das hemácias libera hemoglobina que, no espaço extracelular, é degradada a um subproduto, a hemossiderina, extremamente irritante aos tecidos. • Formigamento; • Dor; • Queimação; • Câimbras musculares; • Inchaço; • Sensação de peso ou de latejamento; • Prurido cutâneo; • Pernas inquietas; • Cansaço das pernas e fadiga. • É recomendado utilizar a classificação CEAP para a estratificação dos pacientes com doença venosa crônica; • Essa classificação é baseada: • Sinais clínicos: [C]; • Etiologia [E]; • Anatomia [A]; • Fisiopatologia [P]; • Apesar de ser reconhecidamente a mais difundida classificação sobre IVC, a classificação CEAP apresenta algumas limitações. Entre as principais, podemos citar a não adequação para ser utilizada como marcador da evolução dos tratamentos. • Existem outros sistemas de classificação como o Venous Clinical Severity Score; • Leva em conta parâmetros clínicos fornecidos pelos doentes e fatores objetivos determinados pelo avaliador, onde 10 parâmetros são pontuados de 0 a 3. • Ultrassom com Doppler (USD); • Fotopletismografia; • Flebografia; • Angiotomografia venosa (TCV) e angiorressonancia venosa (RMV); • Ultrassom intravascular (IVUS). • Curativos e compressão na doença venosa; • Medicações venoativas ou flebotônicas; • Escleroterapia; • Laser transdérmico; • Técnicas endovasculares para o tratamento de veias de grande calibre; • Tumescência perivenosa; • Termoablação endovenosa com laser (EVLA) ou radiofrequência (RFA); • Cirurgia convencional de veias tronculares;
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