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RESUMO: O mundo pós moderno

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TESE
 Arbex e Tognoli qualificam o período pós-guerras conhecido como Pós-Moderno. Este período ficou marcado por mudanças sociais e culturais e grandes avanços científicos e tecnológicos. Destaca-se também fenômenos como o auge do relativismo, a tentativa de domesticação da natureza, o poder de manipulação midiática, o narcisismo, a ascensão da sociedade de consumo e ainda sim a queda de algumas ideologias. Pode-se caracterizar essa época como “Dias de transitoriedade e relatividade”.
 Tendo em vista essas ideias gerais do pós-modernismo os autores mostram como essas mudanças se aplicam nas diversas áreas da vida social: na moda e nos modos, nos vídeo games, no mundo das tribos, na musicas, nas drogas e no crime, de modo respectivo.
Capitulo 1: Modos e modas do nosso tempo.
 A moda é um tipo de linguagem que reflete a postura da sociedade em um determinado momento. No mundo moderno a moda representou a sua época por levar consigo uma grande carga ideológica, já no pós-moderno ela adquiriu um caráter mais dinâmico uma vez que nada tinha haver com a ideologia de quem vestia, sua maior preocupação era a imagem. A moda perde o valor individual e passa a ser superficial e efêmera, sendo assim, um eco da sociedade vigente. Nesse capitulo fala-se também de como mudaram os modos diante das diversas transformações e da enorme influencia americana exercida em toda a cultura ocidental (consequência direta do fenômeno da globalização por meio das inovações tecnológicas). 
Capitulo 2: Quando o vido game captura a vida.
 O vídeo game foi um aperfeiçoamento da tecnologia voltada para o entretenimento, superando a TV, que criou muita dependência e sede por inovação. Cria-se também a ideia do cyberspace, uma realidade virtual em que pode-se socializar de forma muita mais instantânea e precisa por meio de imagens, vídeos e representação gráficas tornando a interação muito mais pessoal (chamada pelo autor de intimidade coletiva). Essas novidades dividiram opiniões, enquanto uns afirmam que as novas tecnologias ajudavam a reinventar a educação e a estimular o raciocínio logico e a criatividade outros afirmavam que incitavam a violência e distanciavam do mundo real. Diante dessa mudança no cenário das tecnologias destacam-se diversas características típicas dos pós-modernos: relativização do ponto de vista, transitoriedade e dinamicidade.
Capitulo 3: A sociedade das tribos.
 O mundo pós-moderno traz consigo como característica fundamental a relatividade, essa, acarreta diretamente na falta de unidade de um pensamento e consequentemente na ausência de regras “universais” e uma certa desorganização coletiva. Diante desse caos cria-se uma indignação e descrença politica que acarreta o surgimento de grupos e organizações com ideologias especificas e leis particulares, afim de contestar as doutrinas do governo. Destacam-se: os cyberpunks, a geração X, os neonazistas e as futegangues. Percebe-se que as tribos, no geral, são muito imediatistas sem pretensões futuras, carregam consigo a filosofia carpe diem e, claramente, o imediatismo pós-moderno.
Capitulo 4: A música que não é música.
 No âmbito musical tem-se mais inovações, a estética moderna fica para trás e abre-se espaço para novos ritmos musicais, como: o hip hop, o rap e o pop. Os estilos não são uniformes. Não existe uma regra do que deve ser falado nas musicas e nem um padrão melódico. No rap, por exemplo, fala-se de violência e crime, o que era inimaginável em outros tempos. Aparece, nesse capitulo, novamente, a relatividade: o uso do chamado “slamper” (musicas, ou parte delas, tocadas por meio de computadores) divide opiniões, enquanto uns defendiam o uso de alguns trechos musicais mais conhecidos como parte da nova modalidade musical outros acusavam a pratica de ferir direitos autorais.
Capitulo 5: A droga como poder estratégico.
 As drogas se popularizam com a necessidade dos militantes da contracultura de fugir da hipocrisia do mundo real, ignora-se os efeitos nocivos e a droga passa a ser sinônimo de felicidade e prazer. Posteriormente, o foco passa a ser dominação politica e econômica e usa-se como pretexto justiça social e vingança das colônias exploradas. A droga substitui também o papel, que antes era do socialismo, de inimigo mundial e ameaça a democracia. Nesse capitulo nota-se também como a globalização é presente no processo de dominação do tráfico, a droga que é produzida na Colômbia, por exemplo, chega facilmente ao outro lado do mundo como na Rússia e no Japão. Mais uma característica marcante nesse processo é divergência dos pontos de vista na hora de buscar uma forma de combater o narcotráfico: se por um lado a legalização é interessante, por conta do controle de qualidade das drogas e da arrecadação de impostos (que podem ser revestidos em saúde, educação e segurança), por outro lado defende-se o combate e a repreensão do narcotráfico.
Capitulo 6: O crime engoliu as cidades.
 O período pós-guerras trouxe consigo heranças negativas: saúde e educação precárias, miséria e etc. Diante de tantas tecnologias de destruição construídas pelo próprio governo criou-se uma mentalidade violenta e de desvalorização da vida. A predominância do capitalismo acarreta uma sensação de impotência e desigualdade muito grande nas camadas menos favorecidas da sociedade. E o individualismo começa a ser visto como a única forma de elevação social. Diante de todo esse contexto, a violência passa a fazer parte do cotidiano, não é mais vista como uma anormalidade, uma vez que é perceptível em todos os lugares seja em maior ou menos proporção.
A droga como poder estratégico nos dias de hoje.
 O consumo e o tráfico de drogas são problemas que vem afligindo a sociedade há muito tempo, hoje muitas questões colocadas no inicio da pós-modernidade ainda prevalecem. O tráfico se alimenta de uma sociedade frustrada e desigual. Ainda hoje, muitos jovens ainda fazem o uso de drogas para fugir da realidade e ter sensações, mesmo que por um curto período, de felicidade e disposição. Assim como nos anos 60, as drogas hoje ainda estão associadas ao universo musical: as festas raves, de música eletrônica, tem se popularizado muito entre a chamada geração Z. Essas festas são marcadas pelo uso exagerado de drogas sintéticas e por terem longa duração.
 Assim como Pablo Escobar, que foi um ícone de justiça social na Colômbia, hoje os traficantes ainda desempenham um papel semelhante nas favelas. Essas áreas suburbanas muitas vezes são invisíveis aos olhos do governo ,e diante da situação, a mínima assistência dada pelos traficantes já é vista como uma ação heroica. Assim, o traficante é visto como um justiceiro social e ganha popularidade em meio ao povo.
 Até então, os Estados Unidos tem tropas no território brasileiro, mais precisamente na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia. O exercito americano tem como justificativa o controle do tráfico internacional e nega qualquer interesse econômico, porém existem controvérsias.
 Mais um ponto em que o problema contemporâneo do tráfico se assemelha ao passado é a divergência de opinião sobre a legalização das drogas. Se por um lado os mais conservadores defendem o controle rígido da circulação de substâncias ilícitas por outro lado “os legalistas” acreditam que a melhor forma de deter o “inimigo” e regulamentando o consumo e a venda. 
REFERÊNCIAS: ARBEX, José; TOGNOLI, Cláudio Júlio. O mundo pós-moderno. 
VITÓRIA DE CASTRO ALQUIMIM
O MUNDO PÓS-MODERNO
Filosofia- primeiro período 
BELO HORIZONTE/ MG
 2017
CONTEXTO: período pós guerra, EUA vencedores (soberania américa), sociedade urbanizada, grandes metrópoles, desigualdade social, avanços científicos e tecnológico (principalmente na medicina), globalização, mudança social e cultural. 
PÓS MODERNISMO: tudo mudando o tempo inteiro não tem porque se ater a uma ideia estática auge do relativismo queda ideológicaPode-se caracterizar essa época como “Dias de transitoriedade e relatividade”. Bauman: “Vivemos em tempos líquidos, nada é pra durar” tudo é fluído e muda com extrema rapidez, não há espaço para coisas sólidas diante disso não há porque se apegar a uma moral absoluta. RELATIVIDADE E DINAMICIDADE
 Capitulo 5: A Droga como poder estratégico
USO: Deixa de ser uma questão ideológica, descrença politica, desigualdade social. Geração carpe diem: reflexo da sociedade pós moderna avanços cientifico: perde-se o medo da morte, pensamento imediatista, tempos líquidos, transitoriedade pós-moderna. Busca incessante pelo prazer, satisfação sensação de potência 
TRÁFICO: reparação social, o traficante como herói, criação de um sistema independente, falta de unidade de pensamento, relatividade do certo e do errado: policial e traficante
POLÍTICA: Relativismo em duas situações
Soberania America (marcante no mundo moderno): uso da luta contra as drogas para aumentar o poder e favorecer a economia. Colonias Latinas: reparação da exploração 
Legalização: relatividade moral: legalizar: controle de qualidade, fiscalização do consumo, arrecadação de impostos.
Globalização: a droga distribuída pelo mundo

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