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Direito Financeiro - Resumo - Receitas e Despesas

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Direito Financeiro - 2º bimestre 
 
EMENTA: 
 
3. Atividade financeira do Estado: receitas. 
 
4. Atividade financeira do Estado: despesas. 
 
5. O patrimônio público. 
 
6. Sistema orçamentário. 
 
RESUMO: 
 
3. Atividade financeira do Estado - Receitas 
Entrada: qualquer dinheiro que ingressa nos cofres públicos. 
As entradas definitivas são denominadas receitas. 
Ingresso: entradas provisórias - não são receitas, como as fianças e empréstimos públicos. 
No direito financeiro, podemos classificar a entrada de dinheiro aos cofres públicos. As entradas podem 
ser definitivas ou provisórias. As provisórias chamam-se movimento de caixa – passagem de fluxos nos 
cofres públicos. Ou seja, elas entram nos cofre públicos com correspondência no passivo – já possuem 
destino. Os empréstimos são movimentações/entradas provisórias. As entradas provisórias não são 
receitas. Outro exemplo de entrada provisória são os depósitos judiciais. Já as entradas definitivas, são 
receitas, entradas que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas ou correspondência 
no passivo, vêm acrescer como elemento novo e positivo. A receita passa a ser parte do patrimônio 
estatal. 
 Classificação das receitas quanto à origem: 
o Originárias: advém do próprio patrimônio do Estado, são advindas de uma relação de direito 
privado (sem compulsoriedade, preços/tarifas). Por exemplo, dividendos das empresas estatais. 
o Derivadas: advém do patrimônio dos particulares numa relação de direito público. 
o Transferidas. 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 
I - impostos; - derivam de uma situação; servem ao pagamento de serviços indivisíveis. 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
A tributação é a principal atividade para a obtenção de receitas. “É a entrada que, integrando-se ao patrimônio 
público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como 
elemento novo e positivo”. Opõem-se à receita pública as despesas públicas. 
Receita ≠ ingresso público (possui reservas). 
Apenas o dinheiro que pode ser convertido em bens e serviços pode ser considerado receita pública. 
Tipos de receitas: 
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 Ordinária: periódica. 
 Extraordinária: esporádica. 
 Originárias: “receitas cuja produção está na exploração do patrimônio do Estado. Sua formação se 
assemelha-se à relação jurídica privada”. Ex: explorações empresariais (CEF, Banco do Brasil, Correios, 
Petrobrás). 
Derivadas: aquelas que o Estado arrecada coercitivamente dos particulares. São os impostos, as taxas, 
a contribuição de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais. 
 
 Taxas: são tributos que decorrem do poder de polícia ou da prestação de serviço público específico e 
divisível. É de natureza legal, observa o princípio da anterioridade e a relação se dá entre contribuinte e 
Estado. –> Art. 77 CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do 
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado 
ao contribuinte ou posto à sua disposição. Por exemplo, taxa de emissão de novo RG. 
 Art. 16 CTN. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Exemplo: Imposto de Renda, IPTU etc 
Lei de Responsabilidade Fiscal 
 A arrecadação de todos os tributos da federação implica na responsabilidade fiscal - Artigo 11. 
Criação de alguns benefícios tributários a algumas categorias no mercado. Renúncia de tributos - Artigo 
14. A intenção não será significativa porque há a programação. 
IMPOSTOS DA UNIÃO: 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não 
implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se 
exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação 
de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da 
arrecadação nos seguintes termos: 
I - 30% para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem; 
II - 70% por cento para o Município de origem. 
Art. 154. A União poderá instituir: 
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I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos 
e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL: 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior; 
III - propriedade de veículos automotores. 
IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS: 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 
Execução: lançamento - arrecadação - recolhimento 
4. Atividade financeira do Estado - Despesas 
Existem dois tipos de despesas: 
1. Conjunto de gastos do Estado e de suaspessoas de direito público para o funcionamento de 
serviços públicos. 
2. Aplicação de dinheiro autorizada por lei para a execução de um objetivo a cargo do governo. 
As despesas decorrem de decisões políticas elaboradas em planos de gastos dos governantes. Por 
exemplo, gastos com hospitais, maternidades, escolas, rodovias, aquisição de veículos, contratação de 
pessoal etc. 
Artigo 212, CF: A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
União - mínimo de 18% dos impostos aplicados no ensino; Estados, Distrito Federal de Municípios - 
mínimo de 25%. 
Ensino e saúde - despesas vinculantes. 
Todas as despesas devem estar autorizadas pelo Congresso Nacional pela Lei Orçamentária. Nenhuma 
despesa pode ser realizada sem prévia autorização do Legislativo. As despesas também deverão estar de 
acordo com a lei orçamentária anual, com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias. 
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Art. 37, XXI, CF  as obras, os serviços e as compras realizadas pelo Estado deverão ser feitas mediante 
licitação. A lei deve dispor sobre quando a licitação pode ser dispensada por desnecessidade. 
Lei 4320/64. 
 Correntes: despesas rotineiras, cotidianas. São as de custeio. 
 De capital: despesas de investimento. Por exemplo, a aquisição de imóveis, despesas com 
obras públicas. 
Existe a limitação das despesas do Estado com relação às despesas de capital e recorrentes. 
Despesas discricionárias, impositivas e obrigatórias. 
 Discricionárias: dependem da conveniência do governante. 
 Impositivas: decorrem da lei orçamentária. Emendas individuais ao orçamento. 
 Obrigatórias: previstas em lei, mas não na lei orçamentária. 
Emenda 86/2015. Emenda 95/2016. 
 Despesas primárias: compõem o cálculo do resultado primário. 
 Despesas financeiras: não influenciam o resultado primário. 
Para gastar é necessária permissão do poder legislativo. Artigo 167 CF. 
O Controle dos gastos públicos é realizado posteriormente pelo Tribunal de Contas. 
Fases: empenho - cumprimento - liquidação. 
6. Sistema orçamentário 
O orçamento programa a vida financeira do Estado. Possui a previsão de receitas e a autorização das 
despesas pelo Parlamento. É a lei periódica que contém a previsão de receitas e fixação de despesas, 
programando a vida econômica do Estado, vinculativa do comportamento do agente público. 
 Orçamento fiscal: contém o que arrecada e o que se gasta. 
 Orçamento de investimento: empresas em que a União possui maioria do capital social e direito de 
voto. 
 Orçamento de seguridade social: para assegurar direitos relativos à saúde, previdência e 
assistência social. 
Princípios: 
 Universalidade: todas as receitas e despesas devem estar previstas na Lei Orçamentária. 
 Exclusividade 
 Unidade 
 Não afetação 
Leis Orçamentárias: 
 Plano plurianual: despesas voltadas para o investimento. Por ex, o PAC. Vige por 4 anos. 
 Lei de Diretrizes Orçamentárias: Possui metas fiscais. A concessão de benefícios tributários não 
pode impactar nas metas fiscais. Medidas de compensação - aumentar a arrecadação de outros 
tributos. No inciso I, parágrafo 3, afirma que o artigo 14 não se afirma a impostos extra fiscais. 
Artigo 153 da Constituição - impostos extra fiscais. 
 Lei Orçamentária Anual: prevê receitas e fixa despesas. 
 
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