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EXELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE SÃO JOÃO DE PÁDUA
Processo nº 644-44.2013.5.03.0015 
RECORRENTE: RILDO JAIME 
RECORRIDAS: 1) SOLUÇÕES EMPRESARIAIS LTDA. e 2) METALÚRGICA CRISTINA LTDA.
RILDO JAIME, já qualificado nos autos do processo acima descrito, em que contende com SOLUÇÕES EMPRESARIAIS LTDA e METALÚRGICA CRISTINA LTDA, também qualificadas, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra constituído, com fundamentos nos artigos 893, II e 895, I da CLT, tempestivamente, isto é, dentro do prazo de 8 ( oito ) dias, interpor 
RECURSO ORDINÁRIO
Para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da __ Região
Presente todos os pressupostos de admissibilidade do recurso, nos quis se destaca a: legitimidade, capacidade da parte, interesse, tempestividade, regularidade.
Diante o exposto, requer o reconhecimento do presente recurso, a intimação das recorridas para apresentar suas contra razões ao recurso ordinário, no prazo estabelecido o artigo 900 da CLT (8dias) e a posterior remessa ao Enérgico Tribunal do Trabalho da __ Região. 
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado. OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ REGIÃO
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Origem: __ Vara do Trabalho de ___________.
Processo nº 644-44.2013.5.03.0015 
RECORRENTE: RILDO JAIME 
RECORRIDAS: 1) SOLUÇÕES EMPRESARIAIS LTDA. e 2) METALÚRGICA CRISTINA LTDA.
Egrégio Tribunal Regional da __ ª Região
Colenda Turma
Nobres Julgadores
A respeitável sentença não merece ser mantida, razão pela qual requer sua reforma.
DO MERITO
 REVELIA E CONFISSÃO. É fato que a 2ª Recorrida, mesmo notificada (doc. fl. 10), não se fez presente à audiência, tendo o recorrente requerido a decretação da revelia e confissão desta recorrida. Consoante previsão legal, a CLT, art. 844, diz: “o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão, quanto à matéria de fato”. A CLT, por seu art. 769 diz que: “nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título”. Assim, tem aplicação a disposição do art. 344 do CPC que impõe: “Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
 Conclui-se, pois, que a reforma da sentença se impõe para que seja decretada a condição de revel e confessa desta recorrida.
DA INÉPCIA
O processo foi extinguindo sem resolução de mérito por se entender como inépcia a petição inicial quanto ao pedido de retificação da CTPS e pagamento dos direitos relativos ao período oficiosos, uma vez que o pedido de vincula de emprego na foi formulado.
Assim sendo, a sentença não merece ser mantida, pois o reconhecimento do vinculo constitui pedido implícito ao da anotação da CTPS, formulado pelo recorrente, uma vez que esta anotação pressupõe o vinculo empregatício.
Diante do exposto, conclui-se pelo afastamento da declaração de inépcia, devendo o pleito de retificação da CTPS ser julgado e, como decorrência, o pagamento dos pedidos iniciais. requer a reforma da sentença para afastar a inépcia.
DAS HORAS EXTRAS
O pedido foi julgado parcialmente procedente em favor da reclamante, por razão do intervalo reduzido de 15mim, limitando assim a condenação da reclamada a 45 mim com adicional de 40% sem reflexos.
 A sentença não merece ser mantida, pois conforme artigo 71, § 4º da CLT “Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994)”, e súmula 437, III, do TST “ estabelece que o intervalo tem natureza salarial, razão pela qual os reflexos são devidos.
Diante exposto, requer a reforma da sentença para que a recorrida seja compelida a pagar 1h+50%/dia com os reflexos em aviso, 13º salários, férias+1/3 e FGTS+40%.
DA INSALUBRIDADE
O juiz julgou improcedente o pedido do reclamante, por ele ter pedido o pagamento de insalubridade em grau Maximo. Mas conforme consta no artigo 195 da CLT, “ a caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade far-se-ão
“Através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrado no MTE.” E Diz a Súmula 293/TST: “a verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerando agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade”. 
Diante exposto, a sentença merece reforma e que seja incluída na condenação adicional de insalubridade.
DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
 
 O juiz julgou improcedente o pedido do reclamante, sob argumento de que as verbas foram pagas em 8dias, so a homoloção que se deu em 25 dias após a ruptura do contrato.
A sentença não merece ser mantida conforme artigo 477, § 6.º e 8.º, da CLT, “...§ 6º. O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 8º. A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. 
 Diante exposto, requer a reforma da sentença para que seja pago também a multa do 477, § 8º, da CLT.
DA ANOTAÇÃO NA CTPS
 O reclamante deixa claro que foi sumária e imotivadamente despedido isto é, não lhe foi permitido laborar durante o aviso e, com isto, o mesmo se deu na forma indenizada. Mas mesmo com a alegação do reclamante o juiz julgou improcedente seu pedido, alegando que o mesmo não laborou o aviso.
 A sentença não merece ser mantida conforme a CF, art. 7º, XXI, o aviso prévio é de, no mínimo 30dias, e a CLT, art. 487, § 1º diz que os 30 dias do aviso prévio integram o tempo de serviço para todos os efeitos; O TST, através da OJSDI.1 n. 82 diz que a data de saída a ser anotada na CTPS deve ser a do final do aviso ainda que indenizado.
 Diante exposto, requer a reforma da sentença para que seja determinada a retificação da CTPS, de modo que conste como data de saída a do ultimo dia do aviso prévio indenizado.
DO DANO MORAL
 O juiz julgou improcedente o pedido do reclamante sob o argumento de não existir o dano moral e porque a proibição de revista intima prevista no artigo 373ª, VI, aplica se apenas a mulheres.
 A sentença não merece ser mantida, pois conforme artigo 5º, I e artigo 7º, XXX da CF, homens e mulheres são iguais em diretos e obrigações, e por este motivo o artigo 373-a, VI, da CLT deve também ser aplicado para os homens, em razão do constrangimento que é ser exposto desta maneira.
 Diante exposto, requer a reforma da sentença e a condenação da reclamada ao pagamento do dano moral.
PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer a reforma da decisão para que seja a recorrida condenada no pagamento das verbas rescisórias com base no salário maior do que o qual foi calculado no momento da dispensa.
Nestes termos pede-se deferimento.
Local e data. 
Advogado OAB/UF.

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