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diário 18.09

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DIÁRIO DE CAMPO
ESTÁGIO I
	Campo de estágio: Setor de Benefícios Eventuais
Tutora/Orientadora pedagógica Local: Joice Dognini 
CRESS Nº: 3648 12ª região 
Supervisora de Campo: Helen Diane Camargo F. de Souza 
CRESS Nº: 5181 12ª região
Estagiária: Juliana Menezes Lapa
Matrícula: 381069
	Atividade: Atendimento
Data: 18/09/2017
Horas: 4h
	ATIVIDADES/AÇÕES REALIZADAS
	ANÁLISE CRÍTICA DA ATIVIDADE
	
1) O que foi feito?
Foi estabelecido entre supervisora de campo e estagiária um contrato, bem como foi apresentado pela supervisora de campo e acordado entre ambas partes a adesão do cronograma para o Estágio Curricular Obrigatório I. Este cronograma traz indicações de leituras. O estágio deveria ter começado dia 14/09 conforme o cronograma proposto pela supervisora de campo, porém, por questões burocráticas só conseguimos começar hoje, dia 18/09. 
Realizei a leitura dos textos a seguir: Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011 que altera a lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que dispõe sobre organização da Assistência Social e Resolução 01/2016 CMAS -Gaspar/SC e após houve um momento para questionamentos e reflexões acerca dessas leituras. 
Hoje se observou que a profissional realizou 3 atendimentos. Um rapaz que superou a situação de rua e veio solicitar o auxílio cidadão, a profissional o orientou que faria uma visita para conhecer um pouco mais a realidade vivenciada pelo usuário e poder fundamentar a concessão do auxílio, visto que ele já tinha acessado o benefício eventual poucos dias antes.
Um rapaz de dezenove anos que veio para o município há apenas dois meses, veio solicitar o auxílio funeral para seu filho que nasceu morto. A profissional o orientou a trazer toda a documentação necessária para que ela pudesse fazer o estudo social do caso.
Um rapaz em situação de rua, veio solicitar auxílio para conseguir um trabalho. A profissional o encaminhou ao CREAS no setor de Acolhimento.
	Reflexão, análise e fundamentação teórica
A Resolução 01/2016 CMAS preconiza que o critério para a concessão do Benefício Eventual, deve ser a renda mensal per capita familiar igual ou inferior a ¼ do salário mínimo, porém só será concedido mediante a estudo socioeconômico ou parecer social elaborado por um técnico de Serviço Social.
Nos três atendimentos que foram feitos, pude perceber que a profissional fundamenta o seu parecer na resolução dos Benefícios Eventuais e no Código de Ética do Assistente Social, que diz nos seus princípios fundamentais, que o profissional deve ter posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática, para realizar o estudo social da família e ainda explicar à mesma, numa linguagem acessível, para que todos possam entender as diretrizes que norteiam a avaliação socioeconômica para conhecer se a família está dentro dos critérios concessão ou não do benefício. 
De acordo com a Resolução 01/2016 CMAS -Gaspar/SC, o benefício eventual destina-se aos cidadãos e às famílias com impossibilidade de arcar com o enfrentamento de situações de vulnerabilidade e risco social, cuja ocorrência provoca riscos ou fragiliza a unidade da família. 
Devido à natureza e ao agravamento dos riscos, pessoal e social, vivenciados pelas famílias e indivíduos atendidos, alguns encaminhamentos foram feitos ao CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social. O CREAS faz parte da Proteção Especial de Média Complexidade, que são serviços que requerem maior estruturação técnica e operativa, pois são destinados à indivíduos e famílias em situação risco pessoal e social, por violação de direitos.
O município de Gaspar não possui ainda uma política voltada para pessoas em situação de rua. O serviço especializado, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, é ofertado para aqueles que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. 
Observei que o objetivo do encaminhamento ao CREAS foi de possibilitar a esse usuário condições de acolhida, contribuir para a construção de novos projetos de vida e ainda promover ações para a reinserção familiar e/ou comunitária.
Referências:
Código de Ética do Assistente Social;
Política Nacional de Assistência Social;
Resolução 01/2016 CMAS – Gaspar/SC;
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
	OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR:_____________________________
Supervisor de Campo
	OBSERVAÇÃO DO TUTOR ORIENTADOR LOCAL:
_______________________________
Professor-Tutor Externo/Orientador pedagógico Local

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