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AP1 Gestão da Produção Industrial Automação Industrial

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1
Automação Industrial
Aula Prática 1
Prof. Douglas Agostinho
Organização da Aula
 Será feito uma revisão dos 
pontos principais abordados 
nas aula teóricas 1 e 2
História da Automação
 No século XVIII, em 1767 –
Revolução Industrial – devido a 
invenção da máquina a vapor
 PS. A 1ª fase durou até 1860
Fonte: 
<https://www.google.com.br/search?q=james+watt+maquina+a+vapor&oq=james+watt&aqs=chrome.2.69i57j0l5.15975j
0j8&sourceid=chrome&es_sm=122&ie=UTF-8>.
 Esse processo todo iniciou-se 
na Inglaterra, pois lá existia 
acúmulo de capitais e reservas 
de carvão
 A 2ª fase da Revolução 
Industrial aconteceu entre 
1860 e 1900
 Iniciou-se o que chamamos 
hoje de produção em série e 
cada vez mais, essa produção 
é incrementada com a 
aplicação da tecnologia
 Já a 3ª fase da Revolução 
Industrial se deu após 1900, 
onde surgiram grandes 
indústrias, multinacionais 
e a vivemos até hoje
2
 Porém somente após a 
segunda guerra mundial (1950) 
é que os maiores avanços para 
a automação se iniciaram
 Foi criado o 1º computador 
em 1936, por Konrad Suze
 Em 1946 surgiu um mais 
sofisticado o Eniac, criado por 
Mauchly e Presper
Indústrias e Manufaturas
 Sistema produtivo:
 Produzem bens discretos: TV’s, 
computadores, eletrodoméstico 
etc.
Fonte: <www.campoverdenews.net.br>.
 Indústrias de processo
• Produzem bens contínuos: 
fabricação de plástico, 
derivados de petróleo, 
refrigerantes, aço etc.
Fonte: <mundocorporativosa.wordpress.com>.
 Empresas de serviços: 
limpeza, manutenção, pintura 
etc. 
Fonte: <www.caymanservicos.com.br>.
Tipos de Produção
 Existem vários tipos de 
produção, porém nessa 
disciplina vamos falar nos tipos 
de produção que tem relação 
com a automação:
3
 São elas:
a)Produção Job shop
• Realizado dentro de uma 
fábrica
• Volume baixo (às vezes 
unitário)
• Atende um cliente 
específico
• Equipamento de produção 
flexível
 Habilidade dos funcionários
• Exemplos: aviões, máquinas 
especiais, protótipos etc.
Fonte: <www.khi.co.jp>.
b) Produção em lote (grupo)
• Realizado dentro de uma 
fábrica
• Volume médio (pode ser 
produzido em vários lotes 
menores)
• Máquinas de produção mais 
específicas (maior 
produtividade)
 Máquinas flexíveis
• Exemplos: mobílias, alguns 
eletrodomésticos etc.
Fonte: <www.poweroffroad.com.br>.
c) Produção em massa/contínua
• Alto volume de produção
• Produtos (bens) idênticos
• Máquinas dedicadas (alta 
produção)
 Habilidade do operador, menor 
que nas duas anteriores
 Exemplos: auto peças, carros, 
derivados de petróleo, 
refrigerantes etc.
Fonte: <portogente.com.br>.
4
Aplicação de Automação
 Na produção job shop, o nível 
de automação é baixo e quando 
existe é altamente flexível
 Na produção em lotes/grupo, 
a automação já começa ser 
interessante e deve acompanhar 
as demandas, ou seja, 
contemplar outros lotes 
produzidos também
 Na produção em 
massa/contínua, a 
automação é usada em grande 
escala e são automações fixas 
e garantem ganhos de 
produtividade altíssimos
Funções da Produção
 Todo tipo de produção deve 
considerar certas funções 
básicas em seu sistema 
produtivo, são elas:
• Processamento de operações
• Operações de montagem
• Manuseio de material
• Inspeção e testes
• Controle
Processamento de Operações
 É uma ação realizada no 
produto, a qual muda o seu 
estado inicial para um mais 
avançado de transformação
 Exemplos: furar, fresar, 
retificar, pintar etc.
 Observação: todas essas ações 
agregam valor ao produto
Operações de Montagem
 É a união de dois ou mais 
produtos que já foram 
processados e juntos formarão 
novo produto, por meio de 
parafusos, solda, encaixes, 
grampos, rebites etc. 
 Observação: todas essas 
ações agregam valor ao 
produto
Manuseio de Material
 Nessa função, estão incluídas 
as movimentações do produto 
entre operações, seu 
armazenamento e controle
 Observação: todas essas ações 
não agregam valor ao produto
5
Inspeção e Testes
 Essa função em algumas 
empresas é realizada pela 
área de qualidade, para 
verificar se os produtos 
atendem às especificações da 
engenharia e, mesmo 
executada pelo operador da 
máquina que produziu, não 
agregam valor ao produto
Controle
 Essa função engloba a 
execução das normas, dos 
processos individuais, gestão 
das atividades da fábrica, 
entre outros e também não 
agregam valor ao produto
Estratégias de Automação
 Em primeiro lugar, o que é 
estratégia?
 Existem dezenas de definições 
para essa palavra, usaremos 
nessa disciplina a seguinte:
• é uma palavra de origem 
grega strategia que significa: 
planos, métodos, manobras
ou estratagemas usados para 
alcançar um objetivo ou 
resultado específico
• Essa palavra originou-se no 
militarismo durante a guerra
O Que é Demanda?
 É a quantidade de um 
produto (bem ou 
serviço) que os consumidores 
desejam adquirir por 
um preço definido em um 
mercado
Tipos de Demanda
 Demanda média
 Demanda com tendência linear
 Demanda sazonal (cíclica)
 Demanda com tendência não 
linear
6
Demanda Média
 Quando a média da demanda 
tem pequena variação ao 
longo do tempo
Mês Demanda
JAN 2350
FEV 2300
MAR 2400
ABR 2290
MAI 2300
JUN 2340
JUL 2400
AGO 2358
SET 2401
OUT 2298
NOV 2309
DEZ 2320
2220
2240
2260
2280
2300
2320
2340
2360
2380
2400
2420
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Demanda Mensal
Demanda com Tendência 
Linear
 Quando a 
variação das 
demandas 
seguem uma 
tendência, que 
pode ser positiva 
ou negativa
Mês Demanda
JAN 2010
FEV 2050
MAR 2070
ABR 2065
MAI 2078
JUN 2095
JUL 2105
AGO 2120
SET 2140
OUT 2145
NOV 2140
DEZ 2170
1900
1950
2000
2050
2100
2150
2200
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Demanda Mensal
Demanda Sazonal (Cíclica)
 Quando é possível 
identificar um 
padrão de 
comportamento 
ao longo do 
tempo, pode-se 
prever futuras 
demandas
Mês Demanda
JAN 2065
FEV 2005
MAR 2014
ABR 2105
MAI 2350
JUN 2400
JUL 2090
AGO 2040
SET 2010
OUT 2100
NOV 2250
DEZ 2380 1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Demanda Mensal
7
Demanda com Tendência 
Não Linear
 Quando pode-se 
perceber uma 
tendência de 
aumento ou 
diminuição bem 
acentuado na 
demanda
Mês Demanda
JAN 990
FEV 1050
MAR 1100
ABR 1180
MAI 1220
JUN 1900
JUL 2100
AGO 2820
SET 3100
OUT 3200
NOV 3800
DEZ 4500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Demanda Mensal
Previsão da Demanda
 Existem métodos de 
determinação da demanda, 
fundamentados em métodos 
estatísticos, matemáticos, 
econométricos além de fatores 
subjetivos 
 Explore esse assunto por meio 
de pesquisa e também no livro 
base
Vantagens de se Conhecer 
Bem a Demanda
 Quanto mais precisa for a 
previsão da demanda, a 
empresa poderá tomar decisões 
em relação à automatizar ou 
não determinado processo, 
evitando assim desperdícios 
Produtividade
 Segundo Martins (2000, 
p. 369), produtividade é a 
relação entre o valor do 
produto e o custo dos insumos 
para produzi-lo 
 Analisando essa definição, 
vemos que: como as empresas 
são pressionadas pelos clientes 
a reduzir seus preços, as 
mesmas devem reduzir seu 
custo de fabricação para não 
prejudicar seu lucro
 E como fazer isso? “melhorando 
a produtividade”
8
Cálculo de Produtividade
 Supondo que foram montados 
20.000carros em 20 dias, 
utilizando 250 operadores 
(MOP), com os recursos 
normais de produção. 
Podemos dizer que a 
produtividade foi de: 
20000/20/250 = 4 
carros/operador/dia
 Para efeito de análise de 
produtividade, consideremos 
o mesmo período (20 dias), o 
mesmo número de operadores 
(250), mesmos recursos e 
vemos que a produção foi 
de 21.000 carros
 Qual foi a produtividade 
nesse novo período?
 21000/20/250 = 4,2 
carros/operador/dia
 Aumento de 5% sobre o 
anterior
Custos da Automação
 Os custos de automação são 
controlados por meio de um 
método, chamado de custeio 
ABC (Active-Based Costing), 
o qual apropria corretamente 
todos os custos nas devidas 
contas, facilitando assim sua 
análise
 Suponha uma operação de 
inspeção visual feita por um 
operador qualificado
 Seria rentável substituir essa 
inspeção por um sistema de 
visão automatizado?
 Normalmente a primeira 
resposta é que sim, porém 
deve-se apropriar os custos 
(ABC) da inspeção atual, 
comparar com o investimento 
previsto para essa automação 
e calcular o tempo de retorno 
desse investimento
9
 Cada empresa estabelece uma 
taxa de retorno e, às vezes, o 
retorno do investimento 
ultrapassa a taxa prevista, 
inviabilizando sua realização
 Como já dito, essa análise deve 
ser feita para um posto de 
trabalho ou até para uma linha 
toda
 Citaremos aqui três métodos 
de análise de investimentos 
usados pelas empresas:
1.Período de Payback
2.Valor Presente Líquido (VPL)
3.Taxa Interna e Retorno (TIR)
 Período de Payback – tempo 
exato do retorno do 
investimento inicial
 Valor Presente Líquido (VPL): 
segundo Ross et al. (1995), é 
o valor presente das entradas 
de caixa menos o investimento 
líquido
 Quando o VPL é positivo, o 
investimento é aprovado
 Taxa Interna de Retorno (TIR) 
– é a taxa de desconto que 
iguala a VPL das entradas de 
caixa ao investimento inicial. 
Se a TIR for maior que a Taxa 
Mínima de Atratividade (TMA) 
o investimento é viável
 Na disciplina de custos isso 
ficará mais claro

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