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A evolução da Mulher no mercado de trabalho.

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POLO
JUÍNA-MT
2017
ALUNA: 
BRUNA SOBRAL FAJARDO DE SOUZA RA: 1702390
TRABALHO EM GRUPO-TG
 INTRODUÇÃO: 
 Tem-se por finalidade neste trabalho, discutir em uma perspectiva atual a participação e a situação atual da mulher no mercado de trabalho, tomando como referência a via de discussão teórica e metodológica da s aulas de Administração da Professora Bernadete Lenza, problematizando, portanto as diferentes dimensões conjunturais desta mulher na atual sociedade moderna. Busca-se analisar quais foram os grandes conjuntos que interferiram na entrada da mulher no mercado de trabalho. A mulher da atualidade nem de longe tem o mesmo perfil daquelas que encontravam realização trabalhando nas linhas de produção, ou das que aceitavam a estrutura social onde os homens são os que mandam e mulheres, as subordinadas. 
Este avanço das mulheres no mercado de trabalho não tem haver apenas devido às características de competência inerentes ao gênero feminino como o perfil psicológico e capacidade de relacionamento social, mas está fundamentado, principalmente no perfil de capacitação empregado por elas, que em muito supera o dos homens. O comportamento proativo feminino as coloca em vantagem frente aos homens, dado que o momento dinâmico do mundo dos negócios requer profissionais hábeis e flexíveis, mas principalmente dispostos continuamente ao exercício da aprendizagem, permitindo enfrentar e vencer desafios diariamente. Essa capacidade articulada e de integração permite, além da atividade profissional, também um melhor planejamento familiar o que colabora definitivamente para a conquista de maior respeito e admiração, tanto dentro como fora de casa. 
 São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere - se às relações d e gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade. 
DESENVOLVIMENTO: 
Torna-se inteligível como principal objetivo deste, analisar a evolução da participação feminina no mercado de trabalho nos anos 80, à luz da industrialização que veio a assinalar fortes efeitos nos processos de urbanização e mudanças no comportamento humano e apontar as condições existentes para o desempenho profissional da mulher. A importância da capacidade da família em se adaptar temporária ou permanentemente as mudanças nas condições sócio -econômicas ocorridas nos últimos tempos, com uma nova geração de mulheres participantes no mercado de trabalho que mudam seu próprio perfil, o da família, do relacionamento homem/mulher e os indicadores econômicos, principalmente sobre a participação feminina no mercado de trabalho, este , visto como motor dinâmico das mudanças da organização social como um todo. Especificamente, investigam-se os reais motivos que levaram as mulheres a mudar sua trajetória de vida, sendo antes educada para casar e ter filhos e hoje por inúmeros motivos saem a luta por empregos e salários. As dificuldades que as mesmas encontram no mercado de trabalho; as desigualdades salariais, as discriminações, a opressão, o esforço para ser aceita em profissões melhor qualificadas ou em cargos tipicamente masculinos, dupla jornada de trabalho, na questão de ser mãe/profissional, enfim consequências também de uma ordem natural que atribui a homens e mulheres funções e papéis diferentes. 
A mulher, desde a origem das civilizações, ocupou um papel de subordinação e opressão, era tida como um mero objeto. Tem marcado as últimas décadas mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade feminina, ou melhor, a sensibilidade da mulher, tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como se sabe, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. Ela consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um. De acordo com o último relatório divulgado pela RAIS – Relação Anual de Informações Sociais - o número de mulheres no mercado de trabalho cresceu 40,9% nos últimos sete anos. Este número está diretamente relacionado aos índices de escolaridade, conquista da igualdade de direitos sociais e constitucionais, além da busca pessoal por independência financeira e emancipação profissional. A maioria destas mulheres, atualmente, concilia sua vida profissional com as tarefas caseiras, cuidados pessoais e lazer. Apesar da expressividade, cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho do país, elas ainda são em menor número na maioria das 99 atividades que fazem parte da Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 
 Em apenas nove delas as mulheres ocupavam mais postos de trabalho em 2010. A maioria são atividades nas quais o gênero feminino tradicionalmente se destaca, como nas áreas de confecção, educação, alimentação, saúde, doméstico, organizações associativas e outras atividades de serviços pessoais. A mulher se sobressai cada dia mais no mercado de trabalho, o empreendedorismo feminino se destaca em meio a tantas mudanças e inovações. Hoje podemos dizer que elas foram reconhecidas pela sua força e ousadia, conquistando o seu lugar, fazendo história na sociedade, percorrendo novas posições, rompendo barreiras e obstáculos. O talento feminino de ministrar diferentes atividades ao mesmo tempo é um dos fatores principais de seu sucesso. 
 A mulher, além de trabalhar fora, consegue ser boa mãe e uma ótima dona de casa. Ela deixa de ser apenas uma parte da família para se tornar chefe dela em alguns casos, ganhando seu próprio dinheiro e independência, e o grande desafio para as mulheres desta geração é tentar reverter definitivamente o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres, pois apesar de ser de forma pequena, esta aumentando o número de mulheres que ganham mais que o marido. Tanto empenho e tanta força de vontade em conseguir vencer são comuns a quem têm que lutar para conseguir seu lugar, elas já provaram que podem ser ótimas motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas e sem depender dos homens, mostraram que são perfeitamente capazes de cuidar de si e de conquistar aquilo que desejam, provocando mudanças profundas no curso da historia. As grandes discussões atuais apontam o panorama da Primeira Guerra Mundial como um dos grandes princípios norteadores para o avanço da mulher em algumas funções, ou seja, a mulher passa a assumir alguns papéis antes destinados aos homens, entre esses trabalhos podemos destacar os negócios. Nas últimas décadas do século XX, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade brasileira, que foi a inserção, cada vez mais crescente, da mulher no campo do trabalho, fato este explicado pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais.
 Em razão do avanço e crescimento da industrialização no Brasil, ocorreram a transformação da estrutura produtiva, o contínuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, proporcionando a inclusão das mulheres no mercado de trabalho. Aos poucos asmulheres vêm se qualificando e as habilidades e características femininas começam a ser valorizadas pela sociedade, deixando a mulher, aos poucos de ser uma mera coadjuvante em determinados segmentos sociais e profissionais, possibilitando cada vez mais o seu acesso às posições estratégicas em suas profissões no mercado de trabalho mesmo que ainda muitas delas se dedicam segundo os dados estatísticos uma jornada de 26 horas semanais às tarefas domésticas.
 CONCLUSÃO:
 Por fim, a divisão de gêneros do trabalho profissional não pode mudar sem que haja mudanças na divisão de tarefas do trabalho doméstico, do poder e conhecimento da sociedade. Desse modo, é necessário à organização das mulheres e a implementação de políticas públicas e sociais que garantam de fato a igualdade. 
 As mulheres, apesar de terem um nível de instrução maior e possuírem muitas características de natureza feminina que são essências para a liderança (como flexibilidade, sensibilidade, intuição, capacidade para trabalhar em equipe e administrar a diversidade, atenção aos detalhes) ainda são minoria no Brasil em cargos de liderança. Hoje o perfil das mulheres é muito diferente daquele do começo do século. Além de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como os homens, ela aglutina as tarefas tradicionais: ser mãe, esposa e dona de casa. Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente das mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas. 
 Pelo menos, elas já provaram que além de ótimas donas de casa, podem também ser boas motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas e se ficar atrás de nenhum homem. Já está mais do que provado que as mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar aquilo que desejam e de provocar mudanças profundas no curso da história.

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