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Empoderamento Feminino nas Empresas

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A IMPORTÂNCIA DE EMPODERAR AS MULHERES E OPORTUNIZAR A 
IGUALDADE DE GÊNERO NAS EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capim Grosso - BA 
2021
 
 
FACULDADE DE CIENCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO 
Recredenciada: Portaria MEC nº 344, de 5 de abril de 2012. 
Rua Floresta s/n, Loteamento das Mangueiras, Planaltino. CEP. 44.695-000 
 
 
 
JOELIZA LIMA DOS SANTOS 
JUSIANE DA SILVA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DE EMPODERAR AS MULHERES E OPORTUNIZAR A 
IGUALDADE DE GÊNERO NAS EMPRESAS 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Capim Grosso - FCG, como requisito 
final para obtenção de título de Bacharel em 
Administração. 
 
Prof. Orientador: Danilo dos Santos Pinheiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capim Grosso - BA 
2021 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DE EMPODERAR AS MULHERES E OPORTUNIZAR A 
IGUALDADE DE GÊNERO NAS EMPRESAS 
 
 
 
JOELIZA LIMA DOS SANTOS 
JUSIANE DA SILVA SANTOS 
 
 
 
Aprovado em ___/___/___ 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
___________________________________________________ 
Prof. Esp. Danilo dos Santos Pinheiro 
 
 
 
___________________________________________________ 
Avaliador 2 
 
 
 
___________________________________________________ 
Avaliador 3 
 
 
 
TEMA: A IMPORTÂNCIA DE EMPODERAR AS MULHERES E OPORTUNIZAR A 
IGUALDADE DE GÊNERO NAS EMPRESAS 
 
 
Joeliza Lima dos Santos1 
Jusiane da Silva Santos2 
 
RESUMO 
 
O projeto é desenvolvido de maneira a garantir o entendimento do que é o 
empoderamento das mulheres no mercado de trabalho, assim como explicar como se 
deu o processo de garantia e permanência nele, embora muitas questões estejam 
sem respostas, elucidar caminhos possíveis, contribui para que as mulheres 
encontrem novas possibilidades de engajamento dentro e fora do mercado de 
trabalho, apoiando e incentivando a melhoria da qualidade do exercício diário, 
trabalhando em todos os lugares prováveis e improváveis, do ponto de vista 
contraditório daqueles que não aceitam a mulher fazendo parte do universo 
trabalhista. É uma das questões relevante da pesquisa, mas nem todos os 
acontecimentos foram bem visto pela sociedade e a família, o encorajamento e 
persistência por partes de muitas mulheres lutadoras garantiram que fosse possível, 
trabalhar em casa e fora dela no contexto social e global das necessidades 
profissionais, econômicas e financeiras, conhecendo assim a história da sua 
independência financeira. O convite é empoderar e conquistar cada vez mais espaços. 
 
Palavras chaves: Empoderamento. Mulheres. Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Email: joelizasantos7@gmail.com 
 
2 Email: santosjusi78@gmail.com 
 
mailto:joelizasantos7@gmail.com
mailto:santosjusi78@gmail.com
 
 
ABSTRACT 
 
The project is developed in order to ensure the understanding of what the 
empowerment of women in the labor market is, as well as to explain how the guarantee 
and permanence process took place in it, although many questions remain 
unanswered, to elucidate possible paths, it contributes to women find new possibilities 
for engagement inside and outside the labor market, supporting and encouraging the 
improvement of the quality of daily exercise, working in all likely and unlikely places, 
from the contradictory point of view of those who do not accept women as part of the 
universe labor. It is one of the relevant research questions. But not all events were well 
regarded by society and the family, the encouragement and persistence on the part of 
many women fighters ensured that it was possible to work at home and abroad in the 
social and global context of needs professional, economic and financial, thus knowing 
the history of its financial independence. The invitation is to empower and conquer 
more and more spaces. 
 
Keywords: Empowerment. Women. Work. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7 
2 METODOLOGIA........................................................................................................8 
3 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................9 
3.1 Empoderamento feminino..................................................................................10 
4 TRANSFORMAÇÕES INSPIRADORAS.................................................................12 
4.1 A conquista pelo espaço no mercado...............................................................14 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................16 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Empoderamento Feminino é uma prática necessária no meio corporativo e 
também na sociedade como um todo, assim, empoderar as mulheres concede poder 
tanto no individual quanto na coletividade, por meio de conscientização sobre seus 
direitos. Nas últimas décadas um dos motivos marcantes ocorridos no Brasil foi à 
integração gradativa das mulheres na força de trabalho e este avanço contínuo veio 
por meio de uma ligação de fatores econômicos e culturais. 
Durante vários anos, as funções das mulheres na sociedade eram resumidas ao 
cuidado da casa, dos filhos e do marido, enquanto os homens tinham de garantir o 
sustento do lar. A luta das mulheres por igualdade profissional se estende de longa 
data, onde enfrentam muitos preconceitos em relação ao mercado de trabalho, em 
busca de melhores salários, oportunidades iguais às dos homens e ser respeitada no 
recinto profissional. 
 Neste interim, o projeto sobre afirmação das mulheres nas empresas, busca 
desenvolver as questões pertinentes ao ser do sexo feminino na busca por melhorias, 
tanto salariais quanto sociais, principalmente nos dias atuais, entendendo sobre a 
importância das estratégias a serem desenvolvidas para combater as desigualdades 
entre os gêneros e como é possível gerar novas realidades, tendo em vista uma 
sociedade igualitária, nem mais nem menos direitos entre cada individuo da 
sociedade. 
Nesta perspectiva, o motivo ao qual nossa instigação se baseia é porque a 
mulher é tão subestimada em comparação ao homem mesmo após ter tantas 
conquistas ao longo dos anos, e também por qual motivo as mulheres ainda não são 
valorizadas em suas carreiras, com igualdade de direitos tanto quanto dos homens 
mesmo havendo conquistado muitos espaços na sociedade. 
Neste artigo um dos objetivos foi buscar conhecer de que maneira as mulheres 
conseguem conquistar sua autonomia e independência pessoal e financeira a partir 
das suas histórias, lutas e seus direitos dentro do mercado de trabalho. Para tanto se 
analisou a sua história de vida e conquistas durante períodos anteriores em 
comparação com os dias atuais. Esta investigação acontece em meio a grande 
superação de barreiras, com uma árdua inserção da mulher nas corporações, mesmo 
com a maioria dos empresários não gostando, aconteceu um alicerce de uma nova 
8 
 
sociedade mais justa entre homens e mulheres, mesmo que ainda tenha muito a se 
conquistar. 
Destarte, compreender a importância do engajamento das mulheres, 
contribuindo em todas as atividades sociais e econômicas, fortalecendo as 
economias, impulsionando os negócios, melhorando a qualidade de vida das 
mulheres, homens e crianças, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável 
de toda comunidade. 
 
2 METODOLOGIA 
 
Este artigo visou promover o entendimento de como pode a mulher se afirmar 
numa sociedade preconceituosa, ou seja, apreender sobre ferramentas que as ajude 
e conscientize as empresas a desenvolverem ações que resultem em mudanças reais, 
estimulando assim a igualdadede gênero e fazendo com que esses atos sejam 
incorporados no mercado como um todo e na própria sociedade. A pesquisa foi 
organizada com abordagens qualitativas, centradas no caráter subjetivo de analises e 
investigações comportamentais, que visa compreender melhor os fenômenos que 
envolvem o ser humano. 
Fonseca (2002, p. 32) diz: 
Pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas 
já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, 
artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se 
com uma pesquisa bibliográfica que permite ao pesquisador conhecer o que 
já se estudou sobre o assunto. 
 
Knechtel (2014), diz que: 
A pesquisa quantitativa é uma modalidade de pesquisa que atua sobre um 
problema humano ou social, é baseada no teste de uma teoria e composta 
por variáveis quantificadas em números, as quais são analisadas de modo 
estatístico, com o objetivo de determinar se as generalizações previstas na 
teoria se sustentam ou não. 
 
Gil (1991, p. 46) afirma que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial 
a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o 
estabelecimento de relações entre variáveis. 
Segundo Cervo (2002, p.69), a pesquisa exploratória, não tem hipóteses a serem 
testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informação sobre 
determinado assunto de estudo. 
9 
 
A partir de leituras de artigos publicados na internet, livros de teóricos que 
ajudaram a conhecer a temática, pode-se realizar a mesma, pois, suas contribuições 
fornecem embasamento para a construção deste artigo. Vale ressaltar que, a 
metodologia escolhida foi necessária e suficiente para promover conhecimentos 
validos sobre o tema em questão e alcançar os objetivos traçados nesta pesquisa 
acadêmica. 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A presença da mulher vem sendo marcada há anos na sociedade com sua 
perseverança a fim de conquistar seu espaço no mercado de trabalho. A evolução de 
aparecimento da mulher como sujeito na produção historiográfica privilegiou a relação 
com o espaço de trabalho e deu maior visibilidade a atuação dela no sustento da 
família e o ambiente ocupado na vida cotidiana. 
O autor Saffioti (2001, p.8) nos diz que: 
 
“A identidade da mulher, assim como a do homem, é construída através da 
atribuição de distintos papéis, que a sociedade espera ver cumpridos pelas 
diferentes categorias de sexo. A sociedade delimita, com bastante precisão, 
os campos em que pode operara mulher, da mesma forma como escolhe os 
terrenos em que pode atuar o homem”. (SAFFIOTI, 2001, p.08) 
 
 
Ainda nesse contexto, Teykal e Coutinho (2007) apontam que os movimentos 
feministas da década de 60 contribuíram em grande parte para a inserção de mulheres 
de classes média e alta ao mercado de trabalho, levando-se em conta que as 
mulheres de classe baixa já eram obrigadas a trabalhar para levarem o sustento para 
casa. 
Porém um fato que acompanhou aquelas primeiras mulheres, continuou 
perseguindo as que vieram depois: o preconceito. Soares (2000) ressalta que ao 
analisar mulheres brancas e homens brancos que possuem as mesmas qualificações 
e que são contratados para executar a mesma tarefa, gerando os mesmos resultados, 
na hora de combinar o salário, o delas são menores. Na comparação, a amostragem 
incluía mulheres e homens brancos, pois se comparar mulheres negras e homens 
brancos, o salário delas é mais baixo ainda, resultado do preconceito racial. 
Na sociedade as mulheres continuam na luta para o avanço e reafirmação do 
espaço na sociedade. O empoderamento feminino tem como base a consciência 
10 
 
expressa por ações que fortalece e desenvolve a equidade e colabora para que as 
mulheres garantam o direito de envolver-se de maneira ativa dos mais diversos tipos 
de debates, tomada de decisões que influenciarão a sociedade como um todo. 
O autor Louro (2006, n.p.) destaca sobre as mulheres que: 
 
Somos mulheres de muitas formas e jeitos, somos mulheres de diferentes 
raças, idades, classes, orientações sexuais; de diferentes culturas, religiões; 
talvez até seja possível dizer que somos mulheres de diferentes tempos, 
ainda que estejamos todas vivendo numa mesma época. Essas distintas 
posições supõem e constroem uma diversidade de destinos ou expectativas, 
restrições e interditos, possibilidades e projetos. As formas de enfrentamento 
ou os modos de subordinação a essas circunstâncias certamente são 
múltiplos. (LOURO, 2006, n.p.) 
 
 
Esse ambiente das mulheres recomenda-se o empoderamento feminino, que 
pode ser contemplado como aquilo que confere poder às mulheres para lutarem por 
autonomia, autoestima, autoconfiança, independência, pela igualdade de gêneros e 
identidades culturais e reconhecerem suas histórias. Portanto, é fundamental, 
entender não só a situação atual, mas a história de integração das mulheres no 
mercado de trabalho. 
 
3.1 Empoderamento feminino 
 
As mulheres manifestaram atitudes de empoderamento desde a I e II guerra 
mundial, quando os homens iam para as batalhas e as mulheres se tornaram 
responsáveis pelos negócios da família e a posição dos homens no mercado de 
trabalho. 
A partir daí as mulheres se sentiram na obrigação de deixar a casa e os filhos 
para levar adiante os projetos e os trabalhos em que eram realizados pelos seus 
companheiros. 
 Após a guerra, as mulheres não voltaram ao posto anterior do trabalho, dona de 
casa, continuaram suas atividades profissionais de apoio financeiro (MADERS,2010). 
Conscientes de suas habilidades e competências para produzir, criar, gerir, e 
transformar, as mulheres desafiaram as relações patriarcais e os privilégios do gênero 
masculino. (SOUSA; MELO, 2009), alcançando assim, uma estabilidade profissional 
e pessoal. 
11 
 
O empoderamento feminino está relacionado, necessariamente, à libertação das 
mulheres da opressão de gênero, da opressão advinda do patriarcado. Não é cabido 
pautar o empoderamento apenas em termos de desigualdade de gênero, mas também 
das desigualdades de classe, raça e outras determinantes sociais entre as mulheres. 
Do ponto de vista de Moreira (2007, p.65): 
 
 [...] funções iguais, salários e direitos iguais; igualdade de oportunidades no 
acesso ao mercado de trabalho e à ascensão e aprimoramento profissional. 
Todas essas bandeiras são parte do processo de conscientização da mulher 
de seu próprio valor e da necessidade de que ela se coloque como agente da 
sua liberação (MOREIRA, 2007, p. 65). 
 
 
No mercado de trabalho a busca por direitos iguais e oportunidades tem sido 
incessante, e ao longo da história muitas mulheres contestaram às limitações 
impostas à mulher, quebrando protótipos e motivando a mudança de conceito das 
pessoas de seu tempo. 
Quando as mulheres ganham poder, o empreendedorismo também se 
beneficia. Afinal, elas ganham espaço para se tornarem profissionais cada vez mais 
qualificadas e atentas, prontas para mudar a realidade. Elas são criativas e 
inovadoras, e também tendem a propor novas soluções para resolver problemas 
antigos, impulsionando o mercado. 
Segundo SEBRAE (2016) “Empreendedorismo é a capacidade que uma 
pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir 
recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um 
projeto, ou mesmo um movimento que gere mudanças reais”. 
Por meio dessas características empreendedoras, aproveitando o lado sensível 
e olhar feminino aguçado, que muitas mulheres encontraram no empreendedorismo a 
solução de seus problemas. 
Alguns dados foram levantados pelo SEBRAE (2019) a respeito do 
empreendedorismo feminino no Brasil, são eles: 
• Entre 49 países do mundo, o Brasil ocupa a sétima maior proporção de 
mulheres entre os “empreendedores iniciais”. 
• As mulheres donas de negócios (formais e informais) sãomais jovens do que 
os homens. Elas têm 43,8 anos, contra 45,3 anos no caso do sexo masculino. 
• As donas de negócio têm maior escolaridade (16%maior), mas ganham, em 
média, 22% a menos que os homens na mesma posição. 
12 
 
• Parcela expressiva das mulheres donas de negócio trabalha em casa, 25%. 
No caso específico das mulheres que são MEI, essa proporção sobe para 
55%. 
• As mulheres empresárias tomam menos empréstimos e com valor médio 
igualmente menor. O valor médio do empréstimo para mulheres é R$ 13.071 
a menos que dos homens. 
• As empresárias pagam taxas de juros maiores. A taxa anual para empresárias 
é 3,5% acima dos donos de pequenos negócios. 
• A taxa de inadimplência das mulheres é inferior à registrada por homens, 3,7% 
para mulheres, contra 4,2% para os empresários. 
• Quase metade dos MEI existentes no país é formada por mulheres (48%). 
• As mulheres MEI se destacam em atividades de beleza, moda e alimentação. 
• As mulheres MEI trabalham mais em casa (55%). 
 
Conforme os dados indicados, as mulheres hoje compõem parte importantíssima 
no quadro de empresários brasileiros, elas são responsáveis por grande parte da 
renda familiar, além de gerarem muitos empregos para a população. Mas outro ponto 
evidente nos dados apresentados são as dificuldades que elas encontram no 
percurso, como taxas de juros mais altas, inferioridade de renda, mesmo realizando a 
mesma função de um homem e apresentando maior grau de escolaridade. 
A igualdade de gênero é um compromisso que os líderes devem assumir para 
que a empresa passe por uma mudança estrutural. Ao defini-la como prioridade 
estratégica, é necessário desdobrá-la em metas e objetivos abrangentes da empresa 
e vinculá-los aos indicadores de gestão. 
 
4 TRANSFORMAÇÕES INSPIRADORAS 
 
No Brasil, muitas escritoras, politicas, professora e trabalhadoras simples foram 
capazes de inspirar transformações que impactariam na vida das mulheres por 
igualdade, justiça e respeito na atualidade. Temos como exemplo a escritora e poetisa 
nordestina Dionísia Gonçalves Pinto/ Nísia floresta que é uma das pioneiras do 
feminismo no Brasil, foi provavelmente a primeira mulher no Brasil a publicar textos 
em jornais, na época em que a imprensa ainda estava engatinhando, dirigiu um 
13 
 
colégio de moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das 
mulheres. A bióloga Bertha Lutz teve participação direta pela articulação política que 
resultou nas leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos 
políticos e foi uma das organizadoras do movimento feministas europeu. 
Outro exemplo de empoderamento no Brasil foi Maria Ernestina Carneiro 
Santiago Manso Pereira que foi a primeira mulher no país a exercer, plenamente, os 
seus direitos políticos: o de votar e o de ser votada. Vale ressaltar a luta de Cartola 
Pereira de Queirós que organizou a assistência aos feridos da Revolução 
Constitucionalista. Patrícia Rehder Galvão lutou pela defesa da mulher pobre e a 
crítica ao papel conservador feminino na sociedade permearam a vida e as obras da 
idealista Pagu. A sindicalista Laudelina de Campos Melo foi fundadora do primeiro 
sindicato de trabalhadoras domésticas do Brasil, e a sua atuação é tida como 
fundamental para o reconhecimento dos direitos da categoria, e por fim vale ressaltar 
a escritora Rose Marie Muraro que foi uma das vozes importantes do feminismo no 
Brasil que lutava pela igualdade de direitos para as mulheres. 
Diante de muitas lutas, com o passar dos anos, as mulheres passaram a ter 
direito à licença maternidade, férias, um horário máximo de horas semanais, lugar 
para deixar os filhos e condições melhores de trabalho, porém a igualdade de gênero 
é uma realidade distante, principalmente no que diz respeito ao salário, já que as 
mulheres ganham menos do que os homens no mercado de trabalho. Embora a 
mulher tenha avançado dentro de uma atividade que antes era unicamente masculina, 
infelizmente os salários não acompanharam este crescimento e esse é o grande 
desafio para as mulheres dessa geração, tentar reverter o quadro da desigualdade 
salarial entre homens e mulheres. 
 Há vários motivos econômicos que confirmam a diferença salarial entre homem 
e mulher, e o primeiro motivo é a história de “capital humano” entre ambos, onde 
historicamente os homens mostraram maior tempo de estudo e por esse motivo 
tiveram em média um salário maior nesses tempos. O segundo fator é a ocupação 
profissional e o trabalho doméstico, já que as mulheres trabalham mais em casa do 
que os homens e termina ocupando trabalhos com particularidades mais flexíveis e 
menores salários para cumprir as responsabilidades domésticas. 
Outro ponto que vale destacar é a maternidade, já que as mulheres sofrem 
redução na remuneração após terem filho, devido à necessidade de cuidados 
maternos que é necessário o afastamento das suas atividades profissionais. Atinge-
14 
 
se ao último e mais problemático ponto, a discriminação, esse é um preconceito 
presente na sociedade em algumas situações, como por exemplo: “lugar de mulher é 
na cozinha”, isso é uma marca dos antepassados e refleti nos dias atuais em que a 
mulher é rotulada como um ser incapaz de desenvolver meras funções. 
 
4.1 A conquista pelo espaço no mercado 
 
Garantir que o empoderamento feminino seja uma prática recorrente na 
sociedade é uma maneira de proporcionar a equidade de gênero e impedir que as 
futuras gerações ainda vivam em um mundo com tantas diferenças. 
Atualmente o perfil das mulheres é bastante diferente de tempos atrás, pois além 
de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidades assim como homem, elas unem os 
afazeres tradicionais de ser mãe, esposa e dona de casa. Trabalhar fora de casa, 
ganhar seu próprio dinheiro, ser independente é uma grande conquista das mulheres. 
Guarda-se viva a esperança de que num futuro próximo a educação formal, visando 
à garantia de acesso ao mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma 
sociedade com direitos iguais. 
Segundo Machado (2002), o comportamento gerencial feminino caracteriza-se 
por ter objetivos definidos e amplos, entre eles segurança e satisfação no trabalho, 
satisfação dos clientes, ética do cuidar e responsabilidade social; manter as estruturas 
organizacionais simples, informais, horizontais descentralizadas, dando ênfase à 
cooperação, à integração e aos relacionamentos interpessoais, adotar estratégias 
inovadoras em busca de qualidade e da satisfação de todos os envolvidos, 
empregarem muitas mulheres; exercer uma liderança interativa e cooperativa, 
facilitando a adoção de um processo decisório participativo. 
Entende-se que existe tipos de atuações no mercado de trabalho pela mulher, o 
que diz respeito às discussões tanto feministas quanto de empoderamento, são elas: 
liberal, socialista-marxista e cultural, entendê-las é explicar os vários tipos de 
discriminações sofridas por elas. Sendo liberal quando a partir de objetivos específicos 
não se consegue associar ocorrências, as coisas passam. A desigualdade acontece 
no segundo quesito, socialista-marxista, existindo a diversidade de gênero, 
dependência que não se explica, quando se trata de ser uma pessoa, alguém capaz, 
tanto quanto, e culturalmente, que o nome já diz, trata-se da identidade, a menina se 
vê apenas como materna e o menino, que logo se vê diferente, aproxima sua 
15 
 
identidade do que lhe convém, homem socialmente e culturalmente pode “tudo”. 
Constituiu-se no século 19, pela luta pela abolição e direito ao voto, surge assim o 
feminismo no Brasil. 
Atualmente as mulheres constituem uma grande parte da população 
trabalhadora do país, auto governantes e empresárias de suas próprias empresas, ou 
CLT, de cargos menores a cargos importantes nas empresas. 
Apesar desses avanços, a desigualdade entre homens e mulheres no ambiente 
corporativo e na sociedade como um todoainda é preocupante. Como forma de 
amenizar e mudar essa realidade, cada vez mais empresas têm adotado o 
empoderamento das mulheres como estratégia de negócios. 
Em publicação desenvolvida em conjunto pela ONU Mulheres Brasil e a Rede 
Brasil do Pacto Global, que foi baseada na cartilha oficial global dos WEPs (Princípios 
de Empoderamento das Mulheres, da sigla em inglês), sendo o objetivo principal 
ilustrar cada um dos sete princípios com exemplos práticos e adequados para o Brasil, 
ANDRÉ OLIVEIRA, Presidente da Rede Brasil do Pacto Global da ONU destacou: 
 
“Abordar os direitos humanos, um dos quatro pilares do Pacto Global, implica 
em um olhar específico para a questão da igualdade de gênero. A atuação 
do setor privado baseada nos WEPs vem contribuindo para o fortalecimento 
da liderança das mulheres na cadeia produtiva das empresas”. 
 
Na mesma publicação, DRA. NADINE GASMAN, representante do escritório 
da ONU Mulheres no Brasil afirmou: 
 
“Temos uma oportunidade única nos próximos 15 anos para alcançar a 
igualdade de gênero e assegurar que 2030 é a data limite para o fim de todas 
as formas de discriminação de gênero, em todos os lugares. No Brasil, a 
questão de gênero está intimamente ligada à questão racial. O envolvimento 
das empresas e respectiva liderança é crucial para mudarmos a realidade de 
mulheres e meninas, brancas, negras, pardas e indígenas no Brasil. Todas 
as empresas precisam dar um passo adiante fazendo investimentos 
significativos e ações concretas para a igualdade de gênero entre seus 
colaboradores e colaboradoras, na sua cadeia de valor e na sua 
comunidade”. 
 
Com base em práticas de negócios reais, os princípios ajudam as empresas a 
se adaptarem às políticas e práticas existentes, ou na construção para a 
conscientização do empoderamento das mulheres. 
 
 
16 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este projeto de pesquisa é de grande relevância para a mulher que vive 
socialmente e também a sociedade como um todo, visto que existe um aumento 
expressivo da atuação das mulheres no mercado de trabalho, considerando 
felizmente a conjuntura atual de um fenômeno mundial, mas também da luta que a 
mulher vem travando para exercer seu direito a ter direitos, assim como mostrar seu 
potencial na vida e na economia global. 
Mesmo sofrendo vários tipos de opressão por parte de alguns, o sistema político 
sempre corroborou e também naturalizou durante séculos o papel da mulher na 
sociedade, projetada e reproduzida por Ideologias demarcadas pelo governo na 
representação de Estado. (do lar, para o lar) e serventia aos seus “donos” (família, 
marido, religião e contrato de trabalho), sexualmente representante da reprodução e 
só. Assim, este estudo verifica que a luta deve ser constante e desmistificar essa 
simbologia de dominação. Este estudo também mostrou que a atuação deve ser 
constante, pois, se já consegue mudar certos padrões de comportamento a exemplos 
da fala, do vestir e até mesmo como cuidar da família, é posto que a continuação da 
busca por melhorias não pode terminar. 
A pesquisa continua contribuindo para levar conhecimentos e comunicações 
para mulheres que ainda sofrem com os ditames de uma sociedade que nos restringe 
direitos conquistados com muitas lutas, como: O direito a votar e ser votada, o direito 
a creches, direito a participação em todas as atividades por mais que sejam ou tenham 
graus de dificuldades, porque embora seja obrigatório um terço das mulheres na 
câmara legislativa, elas não têm o apoio necessário para esse ingresso, às creches 
não possuem estruturas e vagas para atender as demandas de todas as crianças em 
idade de estar nela, e o mercado de trabalho não ainda deixa lacunas de preparação 
e atendimento. 
Empoderar não é apenas ser vista e respeitada é ser participe do 
desenvolvimento sócio político do seu país. A ação envolve conhecer para ir de 
encontro as dominações, transformando o que seria dependência em equidade social. 
Por isso, o empoderamento se dá na medida em que os partícipes contribuem e 
reconhecem a luta das mulheres, ao mesmo tempo em que valoriza com salários 
justos sua força de trabalho. Assim a relevância deste tema, um olhar mais prestativo 
17 
 
e cuidadoso, não só por parte dos empregadores, mas também das autarquias 
governamentais. 
Conclui-se que a mulher conquistou ao longo dos anos um respeitável espaço 
no mercado de trabalho, visto que durante muito tempo sofreu com normas 
discriminatórias e com o preconceito social, e que há muito a ser conquistado, assim 
como, usufruir dos direitos já adquiridos como de fato uma conquista plena, mas que 
continua negligenciado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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