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Profa. Dra. Albertina A. S. de Sousa CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ENSINO CLÍNICO IV TEÓRICO Apresentar o perfil demográfico do envelhecimento no Brasil; Discutir conceitos associados à saúde do idoso; Apresentar as alterações físicas associadas ao envelhecimento normal; Apresentar as alterações psicossociais associadas ao envelhecimento normal; Discutir sobre as teorias do envelhecimento. 2 No Brasil, a população passa por um rápido processo de envelhecimento, devido à significativa redução da taxa de fecundidade desde meados da década de 1960 e ao aumento da longevidade dos brasileiros; A taxa de fecundidade total passou de 6,28 filhos por mulher em 1960 para 1,90 filhos em 2010, uma redução de cerca de 70%, ao mesmo tempo que a expectativa de vida ao nascer aumentou 25 anos, chegando a 73,4 anos em 2010 (IBGE, 2012); Em 2050, estima-se que o percentual de pessoas acima de 60 anos corresponderá a cerca de 30% da população do país (IBGE, 2008). 3 4 5 6 http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ 7 8 9 10 A maior longevidade da população, em especial, vem modificando o perfil epidemiológico no país, com aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis em detrimento das doenças infecto-parasitárias (Ministério da Saúde, 2012); Logo, pode-se presumir que as mudanças demográficas e epidemiológicas terão significativa relevância para os gastos públicos com saúde e previdência (Banco Mundial, 2011); Em 2010, o governo federal gastou 44,7% de suas despesas com esses dois itens (Brasil, 2011), parcela que tende a aumentar, seguindo as tendências verificadas em países em estágios mais avançados da transição demográfica. Esses gastos, segundo projeções da OCDE (2006) e da European Comission (2009), poderão representar parcela considerável do PIB de economias desenvolvidas nas próximas décadas. 11 12 13 Diminuição da autonomia; Mudanças no padrão corporal e fisiológico; Surgimento ou agravamento de doenças crônicas; Incapacidades; Maiores custos ao sistema de saúde; Isolamento social. 14 VELHO 15 IDOSO TERCEIRA IDADE MELHOR IDADE GERONTOLOGIA 16 Corresponde ao estudo dos fenômenos biológicos, psicológicos e sociais associados ao processo de envelhecimento. GERIATRIA 17 Corresponde ao estudo da velhice, inclui a fisiologia, patologia, diagnóstico e tratamento das doenças dos idosos. SENILIDADE 18 Corresponde ao processo de envelhecimento, associado a causas patológicas. SENESCÊNCIA Corresponde ao processo biológico do envelhecimento normal, a partir do envelhecimento celular. 19 SISTEMA CARDIOVASCULAR Débito cardíaco diminuído; Redução da capacidade para responder ao estresse; Pressão arterial elevada Frequência e recuperação cardíacas mais lentas. 20 FC normal para a idade = 220 – idade em anos SISTEMA RESPIRATÓRIO Aumento no volume residual pulmonar; Diminuição da capacidade vital; Troca gasosa prejudicada; Eficiência diminuída da tosse; ↑ do diâmetro torácico ântero-posterior; Cifose; Calcificação das cartilagens costais; ↓ elasticidade pulmonar. 21 SISTEMA TEGUMENTAR Proteção diminuída contra o trauma e exposição ao sol; Sensibilidade a extremos de temperatura; Secreção diminuída de suor e óleos naturais; Presença de manchas senis e enrugamento com ressecamento da epiderme; Aumento da flacidez da pele; Redução na pigmentação dos pelos; Dificuldades no processo cicatricial. 22 23 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Estreitamento vaginal; Elasticidade muscular diminuída; Secreções vaginais diminuídas; Alterações no pH vaginal; Resposta sexual mais lenta (redução da libido); Cessação da produção dos hormônios – menopausa; Redução do tônus muscular pélvico. 24 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Diminuição no tamanho dos testículos e pênis; Redução dos níveis hormonais; Disfunção erétil ou ereção tardia; Redução da libido. 25 SISTEMA GENITOURINÁRIO Redução na taxa de filtração; Infecções do trato urinário; Hiperplasia prostática benigna; Relaxamento da musculatura perineal, instabilidade do detrusor e disfunção uretral nas mulheres. 26 SISTEMA GASTRINTESTINAL Salivação diminuída; Deglutição prejudicada; Esvaziamento esofágico e gástrico lentos; Motilidade gastrintestinal reduzida; Perda dos dentes; Constipação; Redução na quantidade de papilas gustativas. 27 SISTEMA NERVOSO Velocidade reduzida na conexão nervosa; Circulação cerebral reduzida; Retardo na aprendizagem; Perda dos indícios ambientais; Mudanças no padrão de sono. 28 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO Diminuição da massa óssea; Redução da altura; Diminuição da massa muscular; Diminuição da força muscular; Desgaste articular; Modificações na marcha, postura e equilíbrio corporal. 29 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO 30 SISTEMA SENSORIAL Capacidade diminuída de focalizar objetos próximos (presbiopia); Ofuscamento da córnea (catarata e pterígio); Capacidade alterada de diferenciar cores; Capacidade diminuída de ouvir (hipoacusia); Aumento da orelha; Capacidade diminuída para paladar e olfato; Queda e achatamento da cartilagem nasal. 31 SISTEMA SENSORIAL 32 Hipoacusia Presbiopia Aumento da orelha 33 ACEITAÇÃO APOSENTADORIA ISOLAMENTO SOCIAL 34 MORTES INCAPACIDADES PERDA DA AUTONOMIA 35 Teorias biológicas Teoria do Radicais Livres; Teoria da Taxa metabólica; Teoria do sistema vulnerável; Teoria do erro catastrófico; Teoria do relógio biológico. Teorias Psicológicas Teorias do Desenvolvimento Teorias Sociológicas Teoria da atividade; Teoria da continuidade. 36 37 38 39 E como anda a atuação do enfermeiro no contexto do envelhecimento? E a atuação dos cuidadores? Quais as novas perspectivas do cuidado? 40
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