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Paulo Waki Página 1 27/02/2017 OOOBBBJJJEEETTTIIIVVVOOOSSS::: Ao final desta unidade espera-se que os alunos sejam capazes de: (a) analisar e calcular a energia associada a um corpo que executa MHS; LLLEEEIIITTTUUURRRAAA RRREEECCCOOOMMMEEENNNDDDAAADDDAAA::: Para uma melhor compreensão deste assunto, o aluno deverá ler o(s) seguinte(s) livro(s): (a) Física II Sears e Zemansky; Young, H.D. & Freedman, R.A.; Vol. 2 - Capítulo 13; Editora Pearson – Addison Wesley; 12 Edição (2008). (b) Fundamentos de Física 2; Halliday, D., Resnick, R. e Walker, J.; Vol. 2 - Capítulo 15; LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.; 9a Edição (2012). (c) Física - R.Resnick & D.Halliday - Vol.2 - Cap.15 - pág. 01 a 22; 4a Edição. BBBRRREEEVVVEEE RRREEESSSUUUMMMOOO DDDAAA TTTEEEOOORRRIIIAAA::: 1. ENERGIA DO MHS As forças do tipo F t kx t x( ) ( ) são conservativas, isto é, são forças cujos trabalhos por elas realizados não dependem da trajetória seguida pelo corpo. Um sistema mecânico onde a força resultante é conservativa é chamado SISTEMA CONSERVATIVO. Em sistemas conservativos a Energia Mecânica (soma das energias cinética e potencial) é conservada. 1.a) Energia Potencial Energia potencial é a energia armazenada no sistema quando um agente externo realiza trabalho contra a força conservativa, tirando o corpo do ponto de equilíbrio e levando até uma posição qualquer (de desequilíbrio). ldxFE x ExtPot 0 Onde foi adotada a coordenada x = 0 para o ponto de equilíbrio. )(xFExt é a força exercida por um agente externo para levar o corpo do ponto de equilíbrio situado em 0 até um ponto x qualquer. Como essa )(xFExt é exercida contra a força elástica de restituição, no limite podemos considerar xkxxFxF ElastExt ˆ)( . ld é um elemento da trajetória seguida pelo corpo para ir de 0 até x. Sendo a força conservativa, o trabalho não depende da trajetória, de modo que podemos definir xdxld ˆ . x Pot xdxxkxE 0 ˆˆ x Pot kxdxE 0 2 2 1 kxEPot 1.b) Energia Mecânica A energia mecânica do sistema é a soma da energia cinética com a energia potencial. )()( tEtEE PotCinMec 22 2 1 2 1 kxmvEMec Lembrando que: 0)( tAsentx e 0cos)( tAtvv 0220222 2 1 cos 2 1 tsenkAtAmEMec UUUNNNIIIVVVEEERRRSSSIIIDDDAAADDDEEE FFFEEEDDDEEERRRAAALLL DDDEEE IIITTTAAAJJJUUUBBBÁÁÁ Aula 02: Energia do MHS FIS503 – FÍSICA GERAL IV Prof. Paulo Waki Paulo Waki Página 2 27/02/2017 Lembrando que: 2mk 02022 cos2 1 tsentkAEMec 2 2 1 kAEMec Como a amplitude de oscilação A de um MHS é constante, a energia mecânica é constante também. 2. SUPERPOSIÇÃO DE DOIS MHS DE MESMA DIREÇÃO Quando duas molas atuam simultaneamente sobre um corpo, teremos a superposição dos efeitos causados por cada um deles separadamente. Podemos destacar três casos mais interessantes: (a) Superposição de dois MHS de mesma direção, freqüências iguais, mas com amplitudes e fases diferentes. r t A t x1 1 1( ) sen r t A t x2 2 2( ) sen O movimento resultante será também um MHS: r t r t r t A t x( ) ( ) ( ) sen 1 2 sendo: A A A A A 12 22 1 2 2 12 cos arctg A A A A 1 1 2 2 1 1 2 2 sen sen cos cos (b) Superposição de dois MHS de mesma direção, fases iguais, mas de frequências e amplitudes diferentes. Fazendo 1 2 0 para facilitar os cálculos, teremos: r t A t x1 1 1( ) sen r t A t x2 2 1( ) sen O movimento resultante será ainda oscilatório, mas não um MHS, pois a amplitude irá variar com o tempo: A A A A A t 12 22 1 2 1 22 cos Dizemos neste caso qua as amplitudes são moduladas. Se A A1 2 , teremos: x t A t t( ) ( ) sen 1 2 2 onde: A t A t( ) cos 2 21 1 2 (c) Superposição de dois MHS que ocorrem em direções perpendiculares (x e y) r t A t x1 1 1 1( ) sen r t A t y2 2 2 2( ) sen A trajetória resultante estará contida no plano xy e a sua forma dependerá da razão 2 1 e da diferença de fases 2 1 , formando as conhecidas figuras de Lissajous. Paulo Waki Página 3 27/02/2017 EEEXXXEEERRRCCCÍÍÍCCCIIIOOO RRREEESSSOOOLLLVVVIIIDDDOOO::: Um corpo de massa M = 800 g está suspenso por uma mola de comprimento relaxado L0 = 1,5 m e massa desprezível (ver figura ao lado). No instante inicial o corpo está em repouso, preso à mola, na posição L = 1,6 m e é atingido por uma bala de massa m = 16 g que viaja com velocidade v = 18 m/s, que fica encravada nele. Tomando o eixo Oz orientado verticalmente para baixo, com origem no teto, calcule a posição z do corpo em função do tempo. Obs.: Como a massa da bala é muito menor que a massa do corpo, pode-se desprezar a variação da posição de equilíbrio após a bala ficar encravada no corpo. DADOS: M = 0,80 kg; L0 = 1,5 m; L = 1,6 m; m = 1,6.10-2 kg e v = 18 m/s SOLUÇÃO: A posição z da partícula (equação horária do movimento) será: 00 .sin tAZtz Onde Z0 = L é a coordenada do ponto de equilíbrio, dada no problema. A freqüência angular será: Mm k , mas a constante elástica da mola não foi dada. Cálculo de k: Na posição de equilíbrio a força resultante sobre o corpo deve ser nula, ou seja: MgzkPFmola . mNz Mg k /4,78 Portanto: zMm Mg Mm k srad /9,9 Cálculo de A: A amplitude de oscilação pode ser calculada a partir da colisão, que é completamente inelástica. Por conservação do momento no choque: v Mm m VVMmmvpp apósantes A energia da oscilação, logo após o choque, será: 22 2 2 0 2 1 2 1 2 1 kAv Mm m VMmE 2 2 2 1 v Mm m k A Mmk mv A mA 210.6,3 Obtemos: 02 .9,9sin10.6,36,1 ttz Falta calcular a fase inicial 0 . Para isso usamos a condição inicial do problema. Como o corpo estava em repouso na posição de equilíbrio, quando é atingido pela bala: 02 09,9sin10.6,36,16,10 tz 0sin 0 00 ou 0 Como logo após o instante inicial o corpo vai para posições acima de L, isso significa que a função seno será negativa. Portanto, 0 . Finalmente: ttz .9,9sin10.6,36,1 2 (m) 0 L0 L z M m v Paulo Waki Página 4 27/02/2017 EEEXXXEEERRRCCCÍÍÍCCCIIIOOOSSS PPPRRROOOPPPOOOSSSTTTOOOSSS::: 1) (a) Quando o deslocamento de uma partícula em MHS for igual à metade da amplitude A, que fração da energia total será cinética e que fração será potencial? (b) Para que valor de deslocamento as energias cinética e potencial serão iguais? Respostas: (a) TP EE 4 1 e TP EE 4 3 ; (b) 2 A x 2) Um bloco de 6,0 kg está suspenso em uma mola de constante elástica k = 16 N/m. Uma bala de massa igual a 50 g atinge o bloco verticalmente, de baixo para cima, com velocidade de 150 m/s, ficando retida no bloco. (a) Determine a amplitude do movimento harmônico simples resultante. (b) Calcule a fração da energia cinética original da bala armazenada no oscilador harmônico. Há perda de energia neste processo? Explique! Respostas: (a) A = 0,76 m; (b) fração = 0,8% (perda de energia, pois o choque é inelástico) 3) Uma bola de goma de mascar, de massa m, cai de uma altura h sobre o prato de uma balança de mola e fica grudada nele. A constante da mola é k, e as massas da mola e do prato são desprezíveis. (a) Qual é a amplitude de oscilação do prato? (b) Qual é a energia total de oscilação? Respostas: (a) k mgh A 2 ; (b) mghET
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