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AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II DIREITO ADMINISTRATIVO II Aula 14: Servidores públicos – Parte II organização funcional. Regime constitucional AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Cargos em comissão; Cargo em comissão Versus Função de Confiança; A criação do cargo pela lei; Limites para a criação de cargos em comissão: direção, assessoramento e chefia. AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Análise do conceito CARGO EM COMISSÃO Ingresso em cargo ou emprego público, em regra, pressupõe a submissão a concurso público, por meio de provas ou de provas e títulos. AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Função Administrativa Exercida pelo Estado ou por seus delegados, subjacentemente à ordem constitucional e legal, com vistas a alcançar os fins colimados pela ordem jurídica no interesse. Agentes Públicos Artigo 2º da Lei nº 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa: “Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”. Administração Pública – Introdução AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II A criação do cargo em comissão está condicionada à lei; e este, uma vez criado, não adquire o caráter da transitoriedade, pois só poderá ser extinto também por lei. Escalões do Governo (Ministros, Secretários e Dirigentes da Administração Indireta). Direção, Chefia e Assessoramento Qualquer pessoa (art. 37, V, da Constituição) Exclusivo de servidor de cargo efetivo (art. 37, V, da Constituição) Ato Político Ato Administrativo Efeito Externo Efeito Interno CARGO EM COMISSÃO X FUNÇÃO DE CONFIANÇA AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II A criação por lei de cargos de provimento em comissão não poderá se dar de forma aleatória, criados ao alvedrio do Poder Legislativo e destinados a funções diversas daquelas estipuladas pela Constituição Federal, que na dicção do inciso V do art. 37 reza que: “[...]os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. Aposentado pode acumular cargo em comissão • Não há vedação, por exemplo, de um desembargador, aposentado, acumular cargo em comissão de assessor jurídico em determinado município ( redação dada pela Emenda Constitucional n. 20/98, art. 37 X, da Constituição Federal). • Oportuno que se faça a seguinte observação: possibilidade de acumular, com a observância do teto constitucional. A que cargos se destinam o provimento em comissão? AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Acessibilidade: Concurso Público Taxa de inscrição - Isentos da taxa de inscrição para concursos públicos os candidatos desempregados, os doadores de medula óssea e os integrantes de famílias cadastradas em programas sociais do governo com renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo. A Administração Pública pode realizar o concurso público por meio dos seus órgãos ou, querendo, poderá contratar empresa especializada para tal fim. É da máxima importância que se atualize, neste estudo, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ratificada pelo STF, estabelecendo que “candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstas no edital possui direito líquido e certo à nomeação”. Cargo público AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Pode a Administração Pública alterar o edital do Concurso após a realização da prova Provas? Decisão CNJ no sentido de que “não se aplica nova regra para limitar a cumulação dos títulos de pós-graduação”. Atenção! Prazo de validade: O concurso público poderá ter qualquer prazo de validade desde que não exceda de dois anos. A prorrogação só poderá ser concedida por prazo absolutamente igual ao originalmente previsto, visto que a Constituição Federal autoriza a prorrogação por igual período, ou seja, se o prazo inicial do concurso for fixado por dois anos, por exemplo, o prazo de prorrogação será também de dois anos, e caso o prazo inicial do concurso seja fixado em três meses, o prazo de prorrogação será também de três meses. Ressalte-se que a norma constitucional prevê a prorrogação por uma única vez, do prazo original de validade do concurso público. AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Doutrina e Jurisprudência são unânimes quanto ao entendimento de que não prorrogado o prazo de validade do concurso, ato discricionário reservado à administração, tem-se que a contar de dois anos da homologação do resultado cessa a eficácia do concurso. Indenização em virtude da anulação do concurso. • Fato é que o concurso público pode ser anulado, mesmo após a realização de todas as suas fases. • Nessa hipótese, é de inegável clareza que o concursado faça jus ao recebimento de indenização por danos morais e materiais sofridos em virtude da anulação do concurso, motivada pela prática de ato posteriormente declarado ilegal. • Poderá ser declarada a nulidade do concurso por ato exclusivo da Administração Pública ou por decisão judicial transitada em julgado, por prática de conduta lesiva da Banca organizadora do concurso. Decisão AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II Fique adiado – Prazo para anulação de concursos É o mesmo prazo de validade do concurso, a contar da posse do último nomeado. Aprofundamento – Convocação dos aprovados Não há justificativa plausível para a convocação edilícia, quando deveria ter sido feita pessoalmente, uma vez que o endereço e o telefone do habilitado eram do conhecimento da Administração. Decisão AULA 12: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE II – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL. REGIME CONSTITUCIONAL Direito administrativo II AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Estabilidade e a garantia constitucional; Estágio Probatório; Servidor em estágio probatório aprovado em outro concurso; Da vedação de acumulação de cargos, empregos e função pública.
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