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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE UBERLÂNDIA/MG.
PROCESSO Nº (...)
EDUARDO(...), já qualificado nos autos do processo em epigrafe, vem por meio do seu advogado ao final assinado, conforme procuração (DOC 1), com endereço profissional (endereço completo) e endereço eletrônico, local onde receberá as notificações de estilo, oferecer
RECONVENÇÃO
Em face da ação movida por Marcela(...), também já qualificada nos autos do processo em epigrafe, com base no artigo 343, NCPC, pelos motivos fáticos e argumentos jurídicos que passa expor e ao final requerer.
DAS PRELIMINARES
DA LITISPENDÊNCIA
Conforme foi relatado pelo réu-reconvinte, Marcela havia proposto a um ano, ação idêntica perante a 2° Vara Civil de Uberlândia/MG. Logo, resta configurado a litispendência no feito em questão, com base no artigo 337, VI, NCPC.
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VI - litispendência;
 
Visto que, não se tolera em direito processual, que uma mesma lide seja objeto de mais de um processo simultaneamente, não há como não configurar no ajuizamento em questão a litispendência.
BREVE SÍNTESE DOS FATOS 
Marcela ora autora-reconvinda, ao parar seu veículo diante da faixa de pedestre de forma indevida na cidade de Uberlândia/MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido por Eduardo ora réu-reconvinte, que alega não ter culpa alguma no acidente ocasionado. Em decorrência do acidente a ora autora-reconvinda teve sua mão direita amputada e pleiteia reparação de danos em face do réu-reconvinte.
O réu-reconvinte por sua vez, alega que a autora-reconvinda teria parado o veículo de forma indevida diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via.
DO MÉRITO
DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA POR ACIDENTE DE TRÂNSITO 
A priori podemos perceber diante dos fatos relatados que a autora-reconvinda agiu com imprudência ao parar seu veículo de forma incorreta na faixa de pedestre e assim causando o acidente, logo não restam dúvidas que diante do ato ilícito cometido pela mesma, veio a causar o dano sofrido por ambos os envolvidos.
Pode-se apresentar,
 
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Pode-se ainda apresentar,
TJ-SP - Apelação APL 00093806120098260445 SP 0009380-61.2009.8.26.0445 (TJ-SP)
 Data de publicação: 14/07/2015
 Ementa: ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE CIVIL. CULPASUBJETIVA. COLISÃO ENTRE VEÍCULO E BICICLETA. CAUSA DE PEDIR FUNDAMENTADA NA CULPA SUBJETIVA. RESPONSABILIDADE AQUILIANA. APLICAÇÃO DO ART. 186 DO CC. AUSÊNCIA DE PROVA. ÔNUS DO AUTOR. INDENIZAÇÃO. DESCABIMENTO. Não demonstrada a culpa do réu em qualquer das suas modalidades para a ocorrência do evento danoso, ônus atribuído às autoras por força do art. 333, inc. I, do CPC, indevida qualquer indenização. Recurso desprovido.
Com relação aos danos pleiteados pela autora-reconvinda, não cabe ao réu-reconvinte o ônus de repara-los, uma vez que a culpa do ocorrido é de exclusividade da autora-reconvinda.
3.2 DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL POR CULPA DA VÍTIMA
Desta forma, conclui-se que atitude da vítima teve o efeito de suprimir a responsabilidade do fato pessoal do agente, afastando a sua culpabilidade.
Logo ocorre quebra de nexo causal, pois a autora-reconvinda é o legitimo responsável pelo fato, não dando causa a nenhuma forma de indenização por parte do réu.
TJ-SP - Apelação APL 00565928520128260053 SP 0056592-85.2012.8.26.0053 (TJ-SP)
Data de publicação: 30/04/2015
Ementa: APELAÇÃO INDENIZATÓRIA DANOS MATERIAIS E MORAIS RECHAÇADOS AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. - Responsabilidade civil não verificada ausência de indícios capazes de apontar a responsabilidade do Estado. Extensa prova capaz de evidenciar a CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA, que trafegavam irregularmente na contramão (art. 58, do CTB) exclusão do NEXO DE CAUSALIDADE que impede o reconhecimento do dever de indenizar (art. 186, do Código Civil); - Manutenção da decisão por seus próprios e bem lançados fundamentos artigo 252 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo;.
DOS PEDIDOS
ANTE DO EXPOSTO O RÉU-RECONVINTE REQUER:
Que a autora-reconvinda seja intimada na pessoa do seu advogado para oferecer, querendo, defesa, sob pena de revelia;
Que sejam os pedidos da ação julgados improcedentes e, via de consequência, que a autora-reconvinda seja condenada a pagar indenização por danos matérias no valor R$: 10.000,00 (dez mil reais);
Que a autora-reconvinda seja julgada a pagar os honorários advocatícios e sucumbências.
DAS PROVAS
Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a presente reconvenção, oitiva de testemunhas, depoimento pessoal e todas as provas em direito admitidas.
Nestes termos, pede deferimento.
 (Local)e (Data)
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF

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