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Cite e explique as fases dessa evolução histórica, traçando um paralelo do assistencialismo com os dias atuais.
Conforme explica nossa disciplina neste curso, temos que, sempre houve uma preocupação do ser humano em ter garantida sua proteção social, em que pese ter assistidas suas necessidades frente a infortúnios, como por exemplo, morte, validez, doença velhice etc..
Dispõe ainda sobre a preocupação de nosso ordenamento jurídico no que tange a proteção social, em que procurou objetivar a prevenção de tais infortúnios aos quais o ser humano é colocado em risco social, quer seja, sentido comum de acontecimentos, resguardando desta forma seus sentimentos intrínsecos. 
A evolução histórica traz consigo, fases nas quais houveram modificações desta proteção social, conforme passaremos a deliberar.
Segundo consta, houveram três fases evolutivas antes de ter o Estado assumido qualquer tipo de responsabilidade dos desprovidos, sendo elas chamadas de assistencialismo, voluntariado e os grupos de mútuos. 
Temos que o assistencialismo decorre da proteção que existia dentro do próprio seio familiar, onde os riscos contra a vida era conferida à própria família, em que haviam o cuidado mútuo entre eles (os mais novos cuidando dos mais velhos, etc.).
Tendo em vista que tal proteção não fora suficiente a fim de suprir suas necessidades frente as adversidades, se fez necessária a ajuda externa, em que chamamos de auxílio de terceiros, entrando com isso na fase do voluntariado. 
Mais adiante surgem grupos de pessoas unidas no intuito de criar cotas com determinados valores, onde ocorre a formação dos primeiros planos mutualistas, objetivando resguardar-se contra as adversidades futuras, em que temos como exemplo a Roma antiga, onde ocorriam contribuições de associados a fim de assegurar despesas funerárias (JUNIOR, 2005, p. 16). 
Posteriormente o Estado ao assumir sua cota de responsabilidade, promove a criação do chamado sistema securitário social, a fim de possibilitar a diminuição de igualdades sociais.
Porém foi na Alemanha no ano de 1883, que instituiu-se o primeiro sistema de Seguridade Social pelo chanceler Otto Von Bismarck, em decorrência da crise industrial, que por meio da Lei do Seguro Social garantindo inicialmente, o seguro-doença em favor dos operários, evoluindo para acolher também o seguro contra acidentes de trabalho e o seguro de invalidez e velhice, agindo, conforme explicita nossa doutrina, como um arrecadador de contribuições cobradas de forma compulsória dos participantes do sistema securitário. Eis que chegamos na fase do Seguro Social.
Temos que o Brasil acompanhou a evolução da proteção social seguindo de igual forma o plano internacional, em que a gênese parte da fase privada e voluntária, em seguida pela formação de mútuos e por fim pela intervenção do Estado. 
O Decreto nº 4.682/1.923, projeto do então deputado Eloy Chaves, é considerada um marco na evolução da Seguridade Social no Brasil, pois criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões para os ferroviários, em que se estabeleceu assistência médica, aposentadoria e pensões extensivas aos seus familiares. No período subsequente de três anos, tal beneficio estendeu-se para outras categorias, como por exemplo aos trabalhadores portuários e marítimos com o advento da Lei nº 5.109/1926.
A Seguridade Social no Brasil passa pela Revolução de 1930, em que houve a promulgação de diversas outras normas, em que os benefícios sociais foram implementados abrangendo a maior parte das categorias de trabalhadores tanto dos setores públicos como dos privados. Criando-se também mais seis institutos de previdências chamados de Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), os quais foram os responsáveis pelo controle bem como pela execução da seguridade social brasileira.
A Constituição Federal/1934, foi a precursora do termo “previdência” dissociando-se do termo “social”. Foi a primeira a estabelecer a forma tripartida de custeio, mediante contribuições do empregado, do empregador e do Estado para com o sistema previdenciário. Já a CF/1946, empregou o termo “previdência social”. Durante sua vigência foi promulgada a Lei nº 3.807 (1960), que unificou a legislação securitária e foi denominada de Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) propiciando tratamento para os chamados “segurados” e “dependentes”, porém não unificou os organismos gestores bem como não assegurou proteção ao restante da população, uma vez que tinha como exclusos os trabalhadores domésticos e rurais, sendo estes assistidos futuramente pela lei nº 4.214/63, bem como pelo Programa ao Trabalhador Rural, lei complementar nº 11/1971 alterada posteriormente pela lei complementar nº 16/1.973.
Mas foi em 1.966, através do Decreto-lei nº 72, que ocorreu a unificação das instituições previdenciárias, em um único organismo, o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), e mais adiante, fora instituída a lei nº 6.036/1974, criando o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), e posteriormente consolidação da legislação previdenciária. 
E por fim, em 1977, por meio da Lei 6.439, foi instituído o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), sendo este controlado pelo Ministério da previdência e Assistência Social. 
Atualmente temos previsto em nossa CF/88, (art. 194), sistema de proteção social do cidadão brasileiro, que vai garantir seu direito a saúde, á assistência e a previdência, sendo este sistema de proteção um sistema integrado do Estado juntamente com a sociedade.
Criando a partir daí, em 1.990, o INSS – Instituto Nacional de Seguro Social, fusão do até então INPS com o antigo INAMPS, que cuida atualmente do gerenciamento da administração do nosso Sistema de Previdência Social. 
Hoje podemos conceituar a Seguridade Social, de acordo com a doutrina, como sendo uma rede protetiva formada pelo Estado e particulares, onde deve-se haver a contribuição de todos, incluindo parte dos beneficiários dos direitos, em que se providencie a manutenção de um padrão mínimo de vida, objetivando o bem-estar e a justiça social, fundando-se na valorização do trabalho, em que quando este não poder ser exercido é que será acionada a Seguridade Social.
Vale ressaltar que em se tratando da Assistência Social, está por sua vez, será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à Seguridade Social, pois será este destinado às pessoas necessitadas, de acordo com as regras estabelecidas pelo instituto, o qual será custeado com recursos provenientes do orçamento da Seguridade Social, cabendo a União a coordenação de normas gerais e ao Estados e Municípios a coordenação e execução dos respectivos programas.
CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, conclui-se que houve uma evolução histórica de forma paulatina no Direito Previdenciário, em que buscou-se desde os tempos remotos, onde o sentimento humano já nutria seu desejo em ter-se resguardado de incertezas e de possíveis infortúnios futuros, esta proteção social que fora abarcando ao longo dos anos novas categorias trabalhadoras, tendo origem no modelo Bismarckiano inaugurado em 1883, com o seguro-doença, evoluindo para abrigar também o seguro contra acidentes de trabalho (1884) e o seguro de invalidez e velhice (1889), chegando por fim à promulgação da Constituição Federal de 1988, sendo esta, um manto de proteção social ao cidadão, garantindo-lhe saúde, assistência e previdência social nos dias atuais. 
BIBLIOGRAFIA
 SEGURIDADE Social. Iniciativa: Anhanguera Educacional Ltda. Disponível em: <http://avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=34941>. Acesso em: 29 out. 2017.
JÚNIOR, Miguel Horvath. Direito Previdenciário. 5ª ed. São Paulo. Ed. Quartier Latin, 2005, p. 511.

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