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BACTERIOLOGIA FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA GERAL Docente: Lorena S. Souza Rodrigues RIBEIRA DO POMBAL-BA Setembro 2017 Bactérias 0,2 a 2,0 μm de diâmetro. 2 a 8 μm de comprimento. São organismos amplamente distribuídos na natureza. Algumas são parasitas do homem, causando infecções de maior ou menor gravidade em diversas partes do corpo. Outras vivem na superfície da pele, nas vias respiratórias, e no tubo digestivo, sem causar danos. Morfologia das bactérias Possuem algumas formas básicas: Cocos esféricos Bacilos em forma de bastão Espiral A forma de uma bactéria é determinada pela hereditariedade. Geneticamente, a maioria das bactérias é monomórfica mantém uma forma única. Geneticamente pleomórficas pode ter muitas formas, não somente uma. Morfologia das bactérias COCOS Geralmente são redondos, mas podem ser ovais, alongados ou achatados em uma das extremidades. Diplococos – permanecem aos pares após a divisão. Quando os cocos se dividem para se reproduzir, as células podem permanecer ligadas umas às outras. Estreptococos – se dividem e permanecem ligados uns aos outro em forma de cadeia. Morfologia das bactérias COCOS Tétrades – se dividem em dois planos e permanecem em grupos com quatro. Sarcinas – se dividem em três planos e permanecem unidos em forma de cubo, com oito bactérias. Estafilococos – se dividem em múltiplos planos e formam agrupamentos tipo cacho de uva. Morfologia das bactérias COCOS Morfologia das bactérias BACILOS Dividem-se somente ao longo do seu eixo curto. Existe menor número de bacilos que de cocos. Diplobacilos – se apresentam em pares após a divisão. Estreptobacilos – ocorrem em cadeias. Cocobacilos – ovais e parecido com cocos. A maioria dos bacilos se apresenta como bastonetes simples. Morfologia das bactérias ESPIRAIS Possuem uma ou mais curvas nunca são retas. Vibriões – se assemelham a bastões curvos. Espirilos – possuem uma forma helicoidal e corpo rígido. Espiroqueta – Forma helicoidal e flexível. Morfologia das bactérias Além das três formas básicas, existem células com formato de estrela, células retangulares e planas e células triangulares. Citologia bacteriana F o n te : T o rt o ra ; F u n k e ; C a s e ( 2 0 1 2 ). Parede celular bacteriana É composta de uma rede macromolecular denominada peptideoglicana, que está presente isoladamente ou em combinação com outras substâncias. A peptideoglicana consiste em um dissacarídeo repetitivo ligado por polipeptídios para formar uma rede que circunda e protege toda a célula. Porção dissacarídica é composta de monossacarídeos denominados N- acetilglicosamina (NAG) e acido N-acetilmurâmico (NAM) estão relacionados à glicose. Entre os procariotos, certos tipos de células não possuem paredes ou têm pouco material de parede. Eles incluem os membros do gênero Mycoplasma e organismos relacionados. Paredes celulares de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Parede celular Gram-positiva Muitas camadas de peptideoglicana, formando uma estrutura espessa rígida. Além de peptideoglicana, contém ácidos teicoicos, que consistem principalmente de um álcool e fosfato. Ácidos teicoicos: Ácido lipoteicoico atravessa a camada de peptideoglicana e está ligado à membrana plasmática. Ácido teicoico de parede está ligado à camada de peptideoglicana. Parede celular Gram-positiva Os ácidos teicoicos podem se ligar e regular o movimento de cátions para dentro e para fora da célula. Fornecem boa parte da especificidade antigênica da parede e, portanto, tornam possível identificar bactérias gram-positivas utilizando determinados testes laboratoriais Parede celular Gram-negativa Consistem em uma ou poucas camadas de peptideoglicana e uma membrana externa. A peptideoglicana está ligada a lipoproteínas na membrana externa. As paredes celulares gram-negativas não contêm ácidos teicoicos. Como as paredes celulares das bactérias Gram-negativas contêm somente uma pequena quantidade de peptideoglicana, são mais suscetíveis ao rompimento mecânico. Parede celular Gram-negativa A membrana externa da célula Gram-negativa consiste em lipopolissacarídeos, lipoproteínas e fosfolipídeos. A membrana externa fornece uma barreira para certos antibióticos, enzimas digestivas, detergentes, metais pesados etc. Paredes celulares e o mecanismo da coloração de Gram 1- Cristal violeta cora as células Gram-positivas e Gram-negativas de púrpura. 2- Lugol – forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar pela parede celular. 3- Álcool – desidrata a peptideoglicana das células Gram-positivas para torná-la mais impermeável ao cristal violeta-iodo. Em células Gram-negativas, o álcool dissolve a membrana externa, deixando também pequenos buracos na fina camada de peptideoglicana (pelos quais o cristal violeta-iodo se difunde. 4- Bactérias Gram-negativas ficam incolores após a lavagem com álcool – a adição de safranina torna as células cor de rosa. Coloração de Gram Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano – refere-se ao aumento do número de bactérias e não a um aumento no tamanho das células individuais. As bactérias normalmente se reproduzem assexuadamente por fissão binária. Algumas espécies bacterianas se reproduzem por brotamento formam uma pequena região inicial de crescimento (o broto) se alarga até atingir um tamanho similar ao da célula parental, e então se separam dela. Outras espécies simplesmente se fragmentam, e o fragmentos iniciam o crescimento de novas células. Divisão bacteriana Fissão binária Tempo de geração É o tempo necessário para uma célula se dividir (e sua população duplicar). Varia consideravelmente entre os organismos e com as condições ambientais, como a temperatura. A maioria das bactérias tem um tempo de geração de 1 a 3 horas; outras requerem mais de 24 horas por geração. Se a fissão binária não é controlada, uma grande quantidade de células será produzida. Exemplo: Se a divisão ocorre a cada 20 minutos, que é o caso da Escherichia coli, após 20 gerações, uma única célula inicial poderá ter gerado mais de um milhão de células. Esse aumento ocorre em cerca de 7 horas. Tempo de geração Referências Bibliográficas PELCZAR JR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. v. 1. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 934 p. Dúvidas?
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