Buscar

P2 Extinção da Pessoa Natural

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DA EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL
● Fim da Personalidade 
Morte natural da pessoa é constatada na analise do corpo, declaração da morte e possibilidade da doação do morto.
1- Introdução:
Com a morte, extingui-se a personalidade, passando-se os direitos e as obrigações do morto aos seus sucessores. Somente com a morte real termina a existência da pessoa natural, que pode ser também simultânea. Morte: critério científico (morte encefálica). 
2- Espécies de morte: morte real é a regra a simultânea é a exceção: 
→ Morte Real art. 6o: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
É apontada no art. 6º do CC. como responsável pelo término da existência da pessoa natural. A sua prova faz-se pelo atestado de óbito ou por ação declaratória de morte presumida, sem decretação de ausência (art. 7º). A morte real ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica. 
Consequências da morte: extinção do poder familiar, dissolução do vínculo matrimonial, abertura da sucessão, extinção dos contratos personalíssimos, extinção da obrigação de pagar alimentos, mas a vontade expressada pelo falecido em testamento é mantida e também se preserva alguns direitos de personalidade (relativos a cadáver, imagem, nome e direitos do autor).
Morte real = onde há a constatação da morte pela via do exame medico, certidão de óbito. (REGRA) 
→ Morte Simultânea/Comoriência art 8o: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 
Quando 2 pessoas morrem em determinado acidente, somente interessa saber qual delas morreu primeiro se uma for herdeira ou beneficiária da outra. Do contrário, inexiste qualquer interesse jurídico nessa pesquisa. O principal efeito da presunção de morte simultânea é que, não tendo havido tempo ou oportunidade para a transferência de bens entre os comorientes, um não herda do outro. Não há, pois, transferência de bens e direitos entre comorientes. Por conseguinte, se morrem em acidente casal sem descendentes e ascendentes, sem se saber qual morreu primeiro, um não herda do outro. Assim, os colaterais da mulher ficarão com a meação dela, enquanto os colaterais do marido ficarão com a meação dele.
Morte simultânea (comoriência): é a presunção de morte simultânea, que se aplica quando duas ou mais pessoas falecem na mesma ocasião, sem que se possa determinar quem morreu primeiro.Ex: acidente aéreo. Momento da sucessão, por isso é importante saber qm faleceu 1º (Corrente sucessória)
→ Morte Civil é aquela que considera morta para a prática de atos da vida jurídica pessoa ainda viva. É um instituto abolido nas legislações modernas. As referidas pessoas eram privadas dos direitos civis e consideradas mortas para o mundo. Pode-se dizer que há um resquício da morte civil no art. 1.816 do CC. que trata o herdeiro, afastado da herança, como se ele “morto fosse antes da abertura da sucessão”. Mas somente para afastá-lo da herança. Conserva, porém, a personalidade, para os demais efeitos.
Morte civil art 1814 CC de 1816: declarara que uma pessoa não mais existe quando na verdade ela ainda existe, ou seja, um banimento da sociedade. 
→ Morte Presumida pode ocorrer com ou sem declaração de ausência. É a que decorre de declaração judicial da morte, sem decretação de ausência, em caso de perigo de vida ou guerra, ou de declaração de ausência quando se autoriza a abertura de sucessão definitiva (CC, art. 6o, 2ª parte = presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva). 
O art. 37 permite que os interessados requeiram a sucessão definitiva 10a depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória. Pode-se, ainda, requerer a sucessão definitiva, provando se que o ausente conta 80a de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele (art. 38). 
O art 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2a após o término da guerra.
§ único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
● Ausência
Em caso de ausência, ou seja, de uma pessoa desaparecer de seu domicílio sem dar notícia de seu paradeiro e sem deixar um representante, produz efeitos patrimoniais, pode o interessado ou o Min. Público requerer ao juiz a declaração de ausência da pessoa, nomeando em favor dela um curador (cônjuge,
companheiro, pais, descentes) que procederá à arrecadação dos bens do ausente.
Fase da Sucessão Provisória:
→ 1 ano passado de arrecadação de bens do ausente, ou, se há procurador passado 3 anos poderão os interessados requererem: a) declara ausência
 b) abrir provisoriamente a sucessão, que produzirá efeitos após 180d da
 publicação da sentença na imprensa, efetuando-se o inventário e a
 partilha dos bens.
Fase da Sucessão Definitiva:
→ 10 anos do trânsito em julgado da sentença que abriu sucessão provisória ou 5 anos da ultima noticia do ausente que já contar com 80a, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva, procedendo-se ao levantamento das cauções que tiverem sido exigidas daqueles herdeiros que não era ascendentes, descendentes ou cônjuges do ausente. 
 
 
Morte presumida (se n tem corpo n pode dar 100% de ctz q a pessoa faleceu, então é gerada uma presunção feita pelo judiciário) 
Espécies: sem decretação de ausência 
(A) Judiciário emite declaração q a pessoa esta desaparecida, + rápida com decretação de ausência 
(B) Morte provável: perigo de vida
 desaparecimento 
 após o termino de guerra (2ª)
(C) Declaração de morte depois de esgotadas as buscas e averiguações = por presunção art7º
(D) SEM DECRETAÇÃO DE AUSENCIA
~ Morte provável de quem estava em perigo de vida (qdo encerrado as buscar) 
(quando não temos o corpo)
~ Desaparecido/ prisioneiro que não foi encontrado até 2a após o termino da guerra 
COM DECRETAÇÃO DE AUSENCIA (Sem o corpo, mas em estado de guerra)
~ Pessoa desaparece
~ Dependentes ou MP pedem a declaração de ausência 
~ Juiz nomeia curador provisório para os bens
~ 1a após arrecadação dos bens -> abertura da sucessão provisória
~ herdeiros se -------------- na posse dos bens
 ~ 10a após o transito da abertura provisória: possibilidade de requerer sucessão definitiva
 05a para pessoa com 80a de idade 
~ Abertura da sucessão definitiva: decreta-se a morte presumida (aquilo que estava previsto de forma provisória agora é definitivo)
DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL 
● Modos de Individualização
Os principais elementos individualizadores da pessoa natural são: o nome, o estado e o domicílio.
1-Nome:
Designação que a distingue das demais e a identifica no seio da sociedade. Integra a personalidade, individualiza a pessoa não só durante a sua vida como também após a sua morte. 
Têm dupla finalidade as ações relativas ao uso: a) a retificação, para que seja preservado o verdadeiro;
 b) a contestação, para que 3º não use o nome, ou o não
 exponha ao desprezo público.
→Natureza Jurídica: Direito da personalidade
→Elementos do Nome:
Prenome: é a designação do individuo,é o nome próprio de cada pessoa e serve para distinguir membros da mesma família. Ex: Thais.
Prenome composto: Ex. Ana Clara.
Sobrenome: é o sinal que identifica a procedência da pessoa, indicando o seu filiação. É característico de sua família, transmissível por sucessão. Ex: Conteçote Christofalo. 
Agnome: sinal que distingue pessoas pertencentes a uma mesma família que têm o mesmo nome. Ex: Junior, Neto.
Axiônimo é designação que se dá à forma cortês de tratamento ou à expressão de reverência. Ex: Exmo.Sr.
→OBS: Nome completo determinado por nossos pais.
Qual a finalidade do nome? Identificação social, o nome civil tem uma natureza civil, nome compreende o direito da nossa personalidade. O nome recebe proteção jurídica.
→Possibilidade de alteração do nome: O art. 58 da Lei dos Registros Públicos, em sua redação original, dispunha que o prenome era imutável. Todavia, permitia, no §  único, a retificação, em caso de evidente erro gráfico, bem como a sua mudança, no caso do § único do art. 55, que proíbe o registro de nomes que possam expor a ridículo os seus portadores. Atualmente, portanto, o prenome oficial tanto pode ser substituído, conforme o caso, por apelido popular, e de acordo com a lei, como por outro prenome, pelo qual a pessoa é conhecida no meio social em que vive, com base no permissivo criado pela jurisprudência.
O interessado, no 1º ano após ter atingido a maioridade civil altere o nome, pela via administrativa e por decisão judicial, desde que “não prejudique os apelidos de família”.
a) Alteração imotivada: prazo decadencial após a maioridade civil (respeitar os apelidos de família) não mais
administrativamente, mediante apresentação do pedido em cartório.
Alteração do prenome por um apelido público (pode ser substituído, antigamente só podia ser incluído). Alteração feita de boa fé, não enfrenta dificuldades 
b) Alteração motivada: retificação de prenome 
 adições intermediárias 
 mudança de sobrenome
outras hipóteses: Casamento/divorcio (O cônjuge perde o direito de conservar o sobrenome do outro se o
 casamento for declarado nulo, pois somente o casamento válido
 confere esse beneplácito). 
 Adoção (o adotado não pode conservar o sobrenome de seus pais de sangue, como
 consequência do desligamento dos vínculos de parentesco).
 Transexualismo (Ainda que não se admita a existência de erro no registro civil, não se
 pode negar que a utilização de nome masculino por transexual que se 
 submeta a cirurgia de mudança de sexo o expõe ao ridículo, razão pela qual 
 admite-se a modificação para o prenome feminino que o autor da pretensão vem
 se utilizando para se identificar) 
OBS: Na Jornada de Direito Civil, foi aprovado o Enunciado 276, do seguinte teor: “O art. 13 do Código Civil, ao permitir a disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina, e a consequente alteração do prenome e do sexo no Registro Civil”.
2- Estado:
Indica a sua posição na família e na sociedade política. É a soma das qualificações da pessoa na sociedade com produção de efeitos jurídicos. 
Doutrina em geral distingue três ordens de estado: o individual ou físico, o familiar e o político.
→ Estado individual: idade, sexo, cor, altura. Diz respeito a aspectos ou particularidades de sua constituição
 orgânica que exercem influência sobre a capacidade civil (homem, mulher, maioridade,
 menoridade etc.)
→ Estado Familiar: é o que indica a sua situação na família, em relação ao matrimônio (solteiro, casado,
 viúvo, divorciado) e ao parentesco, por consanguinidade ou afinidade (pai, filho, 
 sogro, cunhado etc.)
→ Estado Político: é a qualidade que advém da posição do indivíduo na sociedade política, podendo ser
 nacional (nato ou naturalizado) e estrangeiro.
As principais características ou atributos do estado são:
→ Indivisibilidade: não é possível possuir mais de um estado. Por essa razão, diz-se que ele é uno e indivisível. Ninguém pode ser simultaneamente, casado e solteiro, brasileiro e estrangeiro. A obtenção de dupla nacionalidade constitui exceção à regra. Não pode abdicar somente transferir de forma temporária. 
→ Indisponibilidade: o estado civil, como visto, é um reflexo de nossa personalidade. Isso não impede a sua mutação, diante de determinados fatos estranho à vontade humana. Assim, menor pode tornar-se maior, solteiro pode passar a casado, este pode tornar-se viúvo etc. Modificam-se, nesses casos, os elementos que o integram, sem prejuízo da unidade substancial, que é inalterável.
→Imprescritibilidade: não se perde nem se adquire o estado pela prescrição. O estado é elemento integrante da personalidade e, assim, nasce com a pessoa e com ela desaparece. Por isso, as ações de estado são imprescritíveis. Não se perder um estado pela prescrição, mas também não se pode obtê-lo por usucapião. 
3- Domicilio:
Como as relações jurídicas se formam entre pessoas, é necessário que estas tenham um local, livremente escolhido ou determinado pela lei, onde possam ser encontradas para responder por suas obrigações. 
Domicílio da pessoa natural é o local onde o indivíduo responde por suas obrigações, ou o
local em que estabelece a sede principal de sua residência e de seus negócios.
 Art 70 CC: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo
definitivo. O objetivo, que é a residência, mero estado de fato material; e o subjetivo, de caráter psicológico, consistente no ânimo definitivo, na intenção de aí fixar-se de modo permanente. A residência é apenas um elemento componente do conceito de domicílio, que é mais amplo e com ela não se confunde. Residência é simples estado de fato, sendo o domicílio uma situação jurídica.
Uma pessoa pode ter um só domicílio e mais de uma residência.
Art. 73 do Código Civil: “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Ex: ciganos, andarilhos, caixeiros viajantes, que passam a vida em viagens e hotéis e, por isso, não têm residência habitual.
→ Elementos: 
-Objetivo: residência (Estado de Fato)
- Subjetivo: caráter psicológico (animo definitivo) 
→ Espécies: 
- Voluntário: pode ser geral (escolhido livremente) ou especial (fixado com base no contrato). 
- Necessário ou Legal: é o determinado pela lei, em razão da condição ou situação de certas pessoas.
 único/plurimo??
 real/presumido??
→ Necessário: incapaz ??
 servidor público??
 militar/marítimo ??
 preso???
DIREITOS DA PESSONALIDADE 
1- Conceito: são direitos que tem por objeto os bens e valores essenciais da pessoa, no aspecto físico, moral e intelectual. 
Os direitos da personalidade dividem-se em duas categorias: os inatos, como o direito à vida e à integridade física e moral, e os adquiridos, que decorrem do status individual e existem na extensão
da disciplina que lhes foi conferida pelo direito positivo. 
2- Características:
→ Instransmissibilidade: não é possível transmitir um direito da personalidade para outro. Nãocomporta
 transmissão; exceção: só pode ceder de forma temporária um atributo da sua 
 personalidade. Ex: imagem, comercialmente. 
→ Irrenunciabilidade: não são possíveis de rejeição por parte de seu titular. Não se pode renegar um direito
 da personalidade. Difere da intransmissibilidade, pois aquela diz respeito à cessão
 de um 3º, ao passo que a renuncia abrange situações de desistência. 
→ Imprescritibilidade: os direitos da personalidade não se extinguirem pelo uso e pelo decurso do tempo,
 nem pela inércia na pretensão de defendê-los.
→ Impenhorabilidade: se os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana e dela inseparáveis,
 certamente não podem ser penhorados, pois a constrição é o ato inicial da venda
 forçada determinada pelo juiz para satisfazer o crédito do exequente.
→ Vitalicidade: acompanham a pessoa até a sua morte. Alguns direitos são resguardados até após a morte. 
3- Disciplinas no CC/02
→Dupla Ação 
Art. 12 CC.“Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”.
Ex: verificar a existência de uma foto num outdoor com fins publicitários, sem a necessária autorização, poderá pedir a retirada do cartaz e uma indenização por danos morais e materiais por ventura existentes.
→Atos de Disposição do Próprio Corpo
O direito à integridade física compreende a proteção jurídica à vida, ao próprio corpo vivo ou morto, quer ainda ao direito de alguém submeter-se ou não a exame e tratamento médico. O direito ao próprio corpo abrange tanto a sua integralidade como as partes dele destacáveis e sobre as quais exerce o direito de
disposição. Consideram-se, assim, coisas de propriedade do titular do respectivo corpo. O corpo humano sem vida é cadáver, coisa fora do comércio, insuscetível de apropriação, mas passível de disposição na
forma da lei.
Art. 13 CC. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. (REGRA)
§ único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. (EXCEÇÃO)
Isso significa que não se pode dispor do corpo em duas situações: 
a) se isso importar em disposição permanente da integridade física; MAS está autorizado em caso de
 emergência medica. 
b) se houver contrariedade aos bons costumes. MAS está autorizado para fins de transplante.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. (REGRA)
§ único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
OBS: objeto científico = corpo para estudo.
 objeto altruístico = preocupar com o bem estar alheio. 
→Tratamento médico de risco
Art. 15 CC. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. (REGRA)
Se não houver tempo hábil para ouvir o paciente e se tratar de emergência que exige pronta intervenção médica, terá o profissional a obrigação de realizar o tratamento, independentemente de autorização, eximindo-se de qualquer responsabilidade por não tê-la obtido.
- Direito a vida x Opção religiosa 
transfusão de sangue e testemunhas de Jeová. 
Artigos para a PROVA
DIREITOS DA PESSONALIDADE
Artigos: art. 12 – 15CC
DA EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL
Fim da Personalidade: art. 6º- 7º CC
Ausência: art. 22 – 26 CC

Continue navegando