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2º relatório de Patologia ANA

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO
Aracaju
 2016
ADRIELLE MENEZES DOS SANTOS
ROSANGELA ALMEIDA AMARAL DE CARVALHO
Estudo de caso
Estudo de caso apresentado à disciplina Ensino clínico I, como requisito de obtenção de nota parcial.
Orientador(a):AnaCristina
Aracaju
2016
Introdução:
O câncer é a segunda causa principal de morte nos Estados Unidos, somente as doenças cardiovasculares ultrapassam essa taxa. Porém, mais preocupante que essa taxa é o sofrimento emocional e físico provocado pelas neoplasias (ROBBINS, 2008). 
Neoplasia significa “crescimento novo”. Um neoplasma é “uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é descontrolado e ultrapassa a do tecido normal, persistindo da mesma maneira excessiva após o término dos estímulos que provocaram a alteração” (ROBBINS, 2008). 
Na terminologia médica comum, um neoplasma é muitas vezes reportado como um tumor, e o estudo dos tumores é chamado de oncologia (oncos, “tumor” e logos, “estudo de”). Na oncologia, a divisão das neoplasias na categoria de benignas e malignas é baseada no julgamento do comportamento clínico do neoplasma (ROBBINS, 2008). 
Com base em suas propriedades de ocupar espaço, as neoplasias sólidas são denominadas tumores, sendo os que permanecem localizados considerados benignos, enquanto os que se disseminam para locais distantes, processo maligno ou câncer (RUBIN, 2006). 
A despeito da existência de oncogenes virais, o número de cânceres humanos associados definitivamente a infecções virais é limitado. A associação mais forte entre a presença de vírus e o desenvolvimento de câncer em humanos é, entre outros, o Papiloma vírus humano (DNA) (RUBIN, 2006). 
HPV é a sigla em inglês para Papiloma vírus humano. Os HPV’s são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital (http://www2.inca.gov.br).
 Vários tipos de câncer estão relacionados ao fumo e ao consumo de álcool. Inclusive o câncer de boca. Por isso homens, principalmente, acima de 50 anos, compunham o maior grupo de risco. No entanto, estudos mais recentes observam que o câncer de boca está se tornando também frequente em homens e mulheres jovens, na faixa dos 30 a 44 anos. Dentre as causas e, apontado como um dos responsáveis por estes novos dados, está o HPV, ou Papiloma vírus, transmitido por contato sexual, inclusive por sexo oral (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes). 
O HPV é transmitido por contato sexual, inclusive por sexo oral sem proteção. É a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo. Porém, nem todas as pessoas que tiveram contato com um portador desenvolverão a doença. Muito menos o câncer. Mas é importante prevenir-se. Desde o primeiro sinal até o aparecimento do câncer, pode levar até 10anos (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes).
O primeiro sinal é uma (ou mais de uma) verruga que pode aparecer na região genital (vulva, vagina ou pênis) ou no ânus. Nas mulheres, pode aparecer também no colo do útero, não sendo vista pela paciente. Por isso o exame ginecológico de rotina é essencial. A verruga é clara, com a aparência muito parecida com a das verrugas que crianças comumente apresentam em mãos e joelhos. Não coça, não dói e não sangra, a não ser quando sofre algum "traumatismo”. Essa é a razão pela qual algumas mulheres portadoras tem dor e sangramento durante a relação sexual (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes).
Na boca, surge em forma de uma lesão, que pode ter a aparência de verruga, ou ser branca, como uma afta, duradoura, que não desaparece facilmente e que comumente sangra. É importante saber que estas lesões têm tratamento, que inclui a sua retirada, envio para biópsia e cauterização. Curam totalmente (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes). 
Existem vários "tipos” de HPV. Os dois que normalmente causam mais câncer, seja oral, genital ou anal, estão contidos nas duas vacinas atualmente disponíveis. Uma delas confere proteção contra 4 tipos de HPV (quadrivalente) e outra contra os dois tipos. Estas vacinas estão disponíveis na rede pública para meninas ao redor de 11 anos. No entanto, todos (homens e mulheres) podem tomar. Na rede privada as duas vacinas estão disponíveis. Podem ser administradas a partir de 9 anos, preferivelmente antes do início da vida sexual. Mas todos que já tem vida sexual ativa e que não a receberam podem tomar. (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes).
A camisinha é um dos métodos eficazes de proteção, inclusive para o sexo oral. Cabe a cada um a própria decisão. 
Mas é importante saber que a camisinha não confere proteção total, pois se a lesão estiver em outra região que o preservativo não cobre, como a base do pênis, por exemplo,  há chance de contágio.
(http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes). 
OBJETIVO:
Estabelecer uma relação entre o câncer de boca e o HPV.
RESULTADOS:
Levantamento do ICESP mostra que 30% dos pacientes operados em decorrência de tumores que afetavam a região da cabeça e pescoço, desenvolveram o câncer em decorrência de infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). O estudo aponta, também, que a grande maioria dos pacientes afetados (70%) é do sexo feminino, com idade entre 40 e 50 anos (http://www.icesp.org.br).
Anualmente, o ICESP recebe cerca de 1.200 novos casos cirúrgicos na especialidade de cabeça e pescoço. Embora os tumores relacionados ao HPV sejam menos agressivos, respondendo bem ao tratamento, eles podem ser evitados com o uso de preservativos nas relações sexuais (http://www.icesp.org.br).
“A grande maioria dos pacientes do Instituto descobre a doença quando ela já está em estágio bastante avançado”, diz o oncologista do ICESP, Marco Aurélio Kulcsar. Ele alerta que a infecção pelo papiloma vírus, quando associada ao tabagismo, aumenta o risco de morte (http://www.icesp.org.br). 
Alguns dos sintomas manifestados por esses tipos de câncer podem ser manchas brancas na boca, dor, lesão com sangramento e cicatrização demorada, nódulo no pescoço presente por mais de duas semanas, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir (http://www.icesp.org.br). 
A investigação diagnóstica da infecção latente pelo HPV, que ocorre na ausência de manifestações clínicas ou subclínicas, só pode atualmente ser realizada por meio de exames de biologia molecular, que mostram a presença do DNA do vírus. Entretanto, não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV, mas sim suas manifestações. O diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico (http://www2.inca.gov.br). 
As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) ou do uso de instrumentos com poder de aumentar sua visualização (lentes de aumento), após a aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia) (http://www2.inca.gov.br). 
Não há tratamento específico para eliminar o vírus. O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo (http://www2.inca.gov.br). 
As lesões de baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. A conduta recomendada é a repetição do exame preventivo em seis meses (http://www2.inca.gov.br). 
O tratamento apropriado das lesões precursoras é imprescindível para aredução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino. As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia. Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada (http://www2.inca.gov.br). 
A infecção por HPV pode não induzir imunidade natural e, além disso, pode ocorrer contato com outro tipo viral. Médicos ginecologistas, urologistas ou proctologistas podem tratar pessoas com infecção por HPV. Outros especialistas podem ser indicados após análise individual de cada caso (http://www2.inca.gov.br). 
A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto (http://www2.inca.gov.br). 
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas (http://www2.inca.gov.br).
4 CONCLUSÃO:
Diante dos fatos apresentados, resultados desta análise mostraram uma forte associação entre o HPV e o câncer de boca (Syrjanen, et. al. 2011).
Cânceres da cavidade oral constituem importantes problemas de saúde pública em todo o mundo.
Os estudos apontam o HPV como um dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca.
Pacientes jovens são o grupo de risco para a infecção que acomete principalmente a língua, sendo melhor o prognóstico para casos de pacientes com carcinoma oral HPV positivos. 
O câncer de boca pode ser evitado com o uso do preservativo nas relações sexuais, pela imunização através da vacina que está disponível em rede pública para meninas na faixa etária dos 9 a 13 anos e para outras faixas etárias na rede privada. 
Outro fator predominante para a prevenção é a conscientização e o conhecimento sobre o assunto, que deveria ser mais abordado. É também de extrema importância identificar e tratar adequadamente os primeiros sinais e sintomas que surgem. Como o HPV precisa de 10 a 20 anos para conseguir provocar alterações celulares capazes de gerar um tumor maligno, é essencial a realização de exames que possam rastrear o câncer, de forma que venham a identificar a ocorrência de alterações pré-malignas, que surgem anos antes do tumor maligno aparecer, tendo em mente que a detecção precoce dessas alterações pode levar a um tratamento mais efetivo, evitando assim a progressão de um possível câncer.
REFERÊNCIAS:
- GUIMARÃES, Tania M. R. Wagner L. Miranda Márcia M. F. Tavares. O Cotidiano das Famílias de Crianças e Adolescentes Portadores de Anemia Falciforme - Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009.
- ROBBINS, Stanley L. Patologia Básica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
- ROCHA, J. J. R. da, Aprilli F., Feres O., 
Garcia R. e Joviliano O. F. D., APENDICITE CRÔNICA E APENDICITE RECORRENTE. ARTIGO DE REVISÃO E APRESENTAÇÃO DE CASUÍSTICA, Acta Cir. Bras. vol.16  suppl.1 São Paulo  2001.
- RUBIN, Emanuel. Patologia Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
- SYRJANEN S, et. al. Human papillomavirus es in oral carcinoma andoral potentially malignant disordes: a systematic review. Oral Dis. 2011.
SITES VISITADOS:
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-boca-e-hpv-informacoes-importantes
http://www2.inca.gov.br
http://www.icesp.org.br
http://www.mdsaude.com/2012/06/ovario-policistico.html
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/queloide
http://sopatologias.blogspot.com.br/2009/11/tecido-adiposo.html
http://ligadepatologiaufc.blogspot.com.br/2009/12/lipossarcoma.html).
https://patofisio.wordpress.com/2010/04/19/leucocitos/
Apêndices
Fig. 1 Ovário Policístico – o cisto é um saco formado por uma fina membrana, contendo líquido ou ar em seu interior. Estrutura fechada, não tendo comunicação direta com o tecido no qual ele está inserido. O ovário policístico é um ovário que desenvolve múltiplos cistos (http://www.mdsaude.com/2012/06/ovario-policistico.html). 
Fig. 2 Quelóide - crescimento em excesso do tecido de cicatrização no local de um ferimento já curado. Os queloides são constituídos por lesões salientes, avermelhadas, rosadas ou escuras e podem ocorrer em qualquer cicatriz na pele. (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/queloide).
Fig. 3 Tecido Adiposo - O tecido adiposo é formado por células do tecido conjuntivo que acumulam lipídios (gorduras) em seu interior, no citoplasma. Essas células, chamadas de Adipócitos, em sua maioria, são de forma esférica e maiores que as demais. (http://sopatologias.blogspot.com.br/2009/11/tecido-adiposo.html).
Fig.4 Liposarcoma - O lipossarcoma é um dos tumores do tecido adiposo. Portanto, está inserido dentro do grupo dos Tumores de Partes Moles ou de Tecidos Moles (músculo, gordura, tecido fibroso, vasos e nervos) (http://ligadepatologiaufc.blogspot.com.br/2009/12/lipossarcoma.html).
Fig 5 Neotrófilos - Principais células de combate à bactérias, e está muito presente em inflamações agudas. Possuem um núcleo segmentado, com cromatina densa e de cor violeta, enquanto o citoplasma é de cor salmão, com pequenas granulações, por vezes de difícil visualização. Sendo considerados os Leucócitos mais numeroso no sangue periférico. Neutrófilos jovens (bastão) não se encontram no sangue periférico. Os neutrófilos são também chamados de segmentados, pois conforme o tempo, o seu núcleo sofre estrangulamentos (https://patofisio.wordpress.com/2010/04/19/leucocitos).
Fig 6 Anemia Falciforme – A Anemia Falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia (patologiafacil.blogspot.com/2010/03/anemia-falciforme.html).
Fig 7 Gangrena de Apêndice (Necrose gangrenosa) - A histopatologia da apendicite recorrente é semelhante àquela dos pacientes com apendicite aguda, processo inflamatório agudo, exsudativo, fibrinoleucocitário e ulcerações flegmonosas. Nos casos de apendicite crônica, os achados histopatológicos são de inflamação crônica com presença de linfócitos e eosinófilos dentro da parede celular, geralmente associada à fibrose, com ou sem obliteração lumina(Rocha J. J. R. da, et al, APENDICITE CRÔNICA E APENDICITE RECORRENTE. ARTIGO DE REVISÃO E APRESENTAÇÃO DE CASUÍSTICA, Acta Cir. Bras. vol.16  suppl.1 São Paulo  2001).

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