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1 RELATÓRIO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Etapas: - Anamnese - Exame Clínico das Mamas - Exame Colpocitológico - Exames Complementares - Evolução e Registros Anamnese Ginecológica Durante a anamnese devemos abordar: - Idade, profissão - Menarca, sexarca, pubarca. - Motivo da Consulta: Sinais e Sintomas. - Ciclo menstrual ( duração, regularidade,queixas) - Antecedentes Ginecológicos - Antecedentes Obstétricos. Durante a anamnese devemos abordar: - Estudo dos elementos não ginecológicos que podem estar associadas (fadiga,palidez, temperatura). - Antecedentes familiares - Doenças prévias. 2 Exame Colpocitológico Exame Especular Toque Vaginal Palpação abdominal Sua utilização permite inspecionar o tônus muscular e a anatomia da vulva e canal vaginal Implica também na coleta de material para exames A coleta do material deve ser dupla, ou seja,acontece no endocérvice e ectocérvice. O material é coletado na ectocérvice fazendo uma volta completa com a espátula. Na endocérvice utilizasse uma escovinha, que é introduzida levemente no orifício externo do colo do uterino, sendo realizada uma volta completa. 3 Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360 graus, em torno de todo orifício, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra. 4 Coleta da Ectocérvice Estenda o material ectocervical na lâmina, dispondo-o no sentido horizontal, ocupando 2/3 de parte transparente da lâmina, em movimentos de ida e volta, esfregando a espátula com suave pressão. Realizar a coleta da endocérvice utilizando a escova de coleta. Recolha o material introduzindo a escova delicadamente no canal cervical, girando a 360°. Ocupando o 1/3 restante da lâmina, estenda o material rolando a escova de cima para baixo. Fixação dos Esfregaços 5 Após dispersão sobre a lâmina, as amostras devem ser fixadas imediatamente em etanol por pelo menos 15 minutos ou por um spray fixador. É desejável que a fixação ocorra em um tempo menor do que 10s após a coleta, visando preservar a morfologia celular, suas afinidades tintoriais, facilitar a permeabilidade dos corantes nas células e preservar contra ressecamento. Orientações Importantes - Não utilizar duchas ou medicamentos vaginais ou exames intravaginais, durante 48 horas antes da coleta. - Evitar relações sexuais durante 48 horas antes da coleta. - Anticoncepcionais locais, espermicidas, nas 48 horas anteriores ao exame. Não deve ser feito durante o período menstrual. 6 Exame Colpocitológico Toque vaginal: deve ser combinado com a palpação abdominal e supra púbica, permitindo exploração dos anexos, bem como as alterações de forma, tamanho, consistência e posição do útero. - Pode ser complementado pelo toque retalou toque bidigital. Resultados que Podem ser Encontrados no Exame Citopatológico e Conduta a ser Adotada A neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) é uma lesão precursora, que dependendo de sua gravidade, poderá ou não evoluir para câncer. Exames Complementares Verificação do PH Vaginal: - 6,5 e cervical 7,5 - Pesquisa microbiológica - Teste de Lamm- Schiller - Biópsia - Colposcopia - Punção de fundo de saco 7 Câncer Ginecológico Representa cerca de 20% de todos os tumores malignos na mulher. 1 – Câncer de Vulva 2 – Câncer do Colo do Útero 3 – Câncer de Ovário Câncer do Colo do Uterino Doença progressiva, que se inicia com transformações intraepiteliais, que podem evoluir para um processo invasor, num período que varia de dez a vinte anos. 8 O Ministério da Saúde prioriza em suas ações educativas, de controle e investigação a faixa etária de 25 a 60 anos, com ênfase naquelas mulheres que nunca realizam exame citopatológico. Sabe-se que a faixa etária entre 35 a 49 anos é de maiorrisco para o desenvolvimento do câncer do colo. É importante destacar que esse tipo de câncer é um dos tumores malignos que podem ser prevenidos e que, quando detectado precocemente, pode ser curado em aproximadamente 100% dos casos (evolução lenta/Papanicolau com alta eficácia para o diagnóstico precoce). Apesar disso, continua sendo a segunda causa de morte por câncer entre brasileiras, superada apenas pelo câncer de mama. Relação entre o benefício direto da detecção precoce do câncer do colo e a estimativa de sobrevida. Fatores de Risco - Início precoce da vida sexual; - Multiparidade; - Multiparidade de parceiros sexuais; - Parceiro sexual com múltiplas parceiras; 9 - Lesão genital por papiloma vírus humano – HPV; - Tabagismo; - Condições sócio- econômicas precárias; - Infecções genitais de repetição. O desenvolvimento da neoplasia do colo uterino a partir do epitélio escamoso normal ocorre seguindo fases bem definidas: - Fase pré- invasora - Fase Invasora Fase Pré-invasora: Doença está restrita ao epitélio escamoso cervical, não ultrapassando a sua membrana basal. Essa fase compreende, do ponto de vista histopatológico, os 3 graus iniciais das chamadas neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC). Embora denominadas neoplasias intraepiteliais, as displasias leves e moderadas são lesões reversíveis, se devidamente reconhecidas e tratadas. Fase Pré- Invasora: NIC I: Displasia leve ( que atinge apenas o terço inferior a profundo do epitélio). NIC II: Displasia moderada ( que compromete até dois terços da espessura do epitélio). NIC III: Displasia acentuada (alterações de quase toda a espessura do epitélio, poupando as células mais superficiais) e carcinoma in situ. 10 Fase Invasora: Ultrapassando os limites da membrana basal, a neoplasia passa para a fase invasiva de tecidos vizinhos ao epitélio (mas ainda restrita ao colo), órgãos próximos (vagina, paramétrios , linfonodos pélvicos e mucosas da bexiga e do reto) ou distantes (pulmões, fígado,ossos e linfonodos principalmente). Estágio I: Carcinoma confinado ao colo. Estágio IA: a invasão de estroma deve ser considerada em profundidade até 5 mm e extensão de mm. Subclassificado em IA1 (4 cm). Estágio II: entendi além da cérvice, sem atingir a parede pélvica. Podem envolver os dois terços superiores da vagina. II a envolvimento não evidente de paramétrio. II b envolvimento endometrial evidente. Estágio III: carcinoma acometendo parede pélvica e/ou terço inferior da vagina. Estágio IV: lesão invadindo as mucosas do reto e/ ou bexiga, ou acometendo áreas além da pelve (metástase em linfonodos, pulmões, fígado e ossos). HPV – Condiloma Acuminado A infecção pelo HPV tem sido associada diretamente com o câncer do coo do uterino, tanto pela população, quanto pelos profissionais de saúde. A presença de alguns tipos de HPV realmente é encontrada. HPV – Papiloma Vírus Humano É um DNA- vírus do grupo papovavírus, com mais de 100 tipos reconhecidos atualmente, 20 dos quais podem infectar o trato genital. Estão divididos em dois 11 grupos, de acordo com seu potencial de oncogenicidade.Os tipos de alto risco oncogênico, quando associados a outros co-fatores, têm relação com desenvolvimento das neoplasias intraepiteliais e do câncer invasor do colo do útero, da vulva, da vagina e da região anal. Tratamentos Disponíveis Ácido tricloroacético (ATA), podofilina, crioterapia, eletrocoagulação e exérese cirúrgica, de acordo com a complexicidade da Unidade de Saúde. Criocauterização ou crioterapia: promove a destruição térmica por dispositivos metálicos resfriados por CO2, criocautérios, por meio de equipamento específico e elimina as verrugas por induzir citólise térmica.Manifestações Clínicas Sangramento ou hemorragia pós-coito; Leucorreia; Micro hemorragia sem causa aparente. 12 Teste de Schiller Negativo Positivo Colposcopia A colposcopia consiste na visualização do colo através do colposcópio ( um aparelho que possui iluminação e lentes de aumento), após a aplicação de soluções de ácido acético, entre 3% e 5% e lugol. É um exame usado para avaliar os epitélios do trato genital inferior e, quando necessário, orientar biópsias e cirurgia de alta frequência (CAF). Sinais Sintomas - Aumento do volume abdominal - Dor abdominal - Sangramento pós relação sexual ou intermitente - Assintomático nos estágios iniciais - Queixas urinárias ou intestinais em estágios mais avançados Tratamento Cirúrgico (laparotomia, histerectomia total, linfadenectomia, conização) Quimioterapia e Radioterapia. 13 Tipos de Histerectomia Pós Histerectomia O útero também produz uma substância chamada prostaciclina,que é responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de um infarto. Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias e depressão, Após uma histerectomia. Diretrizes Estratégias: - Articular e integrar uma rede nacional - Motivar a mulher a cuidar da sua saúde - Reduzir a desigualdade de acesso da mulher á rede de saúde - Melhorar a qualidade do atendimento á mulher - Aumentar a eficiência da rede de controle do câncer. 14 A idade também é considerada um dos principais fatores de risco para o câncer da mama. Acredita‑se que o acúmulo de exposições ao longo da vida e as modificações biológicas próprias do processo de envelhecimento aumentam esse risco. Assim, mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, são mais propensas a desenvolver a doença. O tabagismo é um fator que vem sendo estudado ao longo dos anos, com resultados contraditórios. Atualmente há alguma evidência de que ele também aumente o risco desse tipo de câncer. Câncer de Mama Considerado um problema mundial de saúde pública; Incidência alta na população feminina no mundo e no Brasil; Acomete homens, embora represente apenas 1% do total de casos; As taxas de mortalidade variam entre diferentes regiões do mundo, com as maiores taxas nos países desenvolvidos. Epidemiologia Uma em cada oito mulheres receberá o diagnóstico de câncer de mama durante a vida. Com que idade as mulheres adoecem por câncer de mama? 53 anos em 2000 56 anos em 2010 Fatores de Risco - Sobrepeso - Exposição á Radiação - Consumo de Álcool - Genética 15 - Reposição Hormonal - Idade - Menarca Precoce - Menopausa tardia - Primeira gravidez após os 30 anos - Nuliparidade Baixa Letalidade Embora tenha uma taxa de mortalidade expressiva, o câncer de mama tem letalidade relativamente baixa, porque essa taxa de mortalidade é menor que um terço da taxa de incidência. Detecção precoce é fundamental Ações de rastreamento Diagnóstico precoce 28% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis. Etiologia Não há uma causa única e específica, mas uma série de eventos genéticos, hormonais e ambientais. Fatores Genéticos e Hereditários Relacionados á presença de mutações em determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos (sobretudo em idade jovem) e de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença. 16 Grupo de Risco Muito Elevado Histórico familiar de pelo menos um parente de primeiro grau ( mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade. Histórico familiar de pelo menos um parente de primeiro grau ( mãe,irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária. Histórico familiar de câncer de mama masculino Diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atípica ou neoplasia lobular in situ. Manifestações Clínicas O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo geralmente indolor, duro e irregular. Saída de secreção pelo mamilo- especialmente quando é unilateral e espontânea Endurecimento da mama Coloração avermelhada da pele da mama Edema cutâneo semelhante á casca de laranja Retração ou abaulamento cutâneo Dor ou inversão no mamilo Descamação ou ulceração do mamilo, linfonodos axilares palpáveis. Manifestações Clínicas - Cisto Mamário - Fibroadenoma -Processos Inflamatórios 17 Exame Clínico das Mamas O ECM deve incluir as seguintes técnicas propedêuticas: - inspeção estática; - inspeção dinâmica; - palpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares; - avaliação da descarga papilar. Inspeção estática A inspeção estática deve ser realizada com o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama e ulcerações cutâneas ou do complexo areolo papilar. Nessa etapa, a mulher pode se manter sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça. Figura 6 – Inspeção estática Durante a inspeção estática, o profissional de saúde deve avaliar: número de mamas; simetria; 18 volume; consistência; forma; contorno; modificações cutâneas; tipo de mamilo (protruso, semiprotruso, invertido ou pseudoinvertido); modificações do mamilo e aréola. Inspeção dinâmica Para a realização da inspeção dinâmica, o examinador deve solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente e faça a contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. Figura 7 – Inspeção dinâmica Durante a inspeção dinâmica, deve‑se avaliar a presença de retração ou abaulamento nas mamas. Palpação A palpação consiste no exame de todas as áreas do tecido mamário e dos linfonodos. Para palpar as cadeias ganglionares axilares, a mulher deverá estar 19 sentada, com o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço homolateral do examinador. A palpação das cadeias ganglionares supraclaviculares deve ser realizada com a mulher sentada, mantendo a cabeça semifletida e com leve inclinação lateral, conforme demonstrado na figura a seguir: Figura 8 – Palpação das cadeias ganglionares axilares Durante a palpação da cadeia ganglionar, deve‑se investigar a presença de linfonodos comprometidos na região axilar, supra e infraclaviculares. A palpação das mamas (figura a seguir) é feita com a mulher em decúbito dorsal horizontal, com a mão correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça. Figura 9 – Palpação do tecido mamário 20 Cada área de tecido mamário deve ser examinada aplicando‑se, sequencialmente, três níveis de pressão: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. Devem‑se realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão em toda a glândula mamária. Durante a palpação, o profissional deve investigar: possíveis alterações na temperaturacutânea; presença de nódulos. Caso um nódulo seja identificado, o profissional deve fazer a avaliação do nódulo, considerando as seguintes informações : tamanho; consistência; contorno; superfície; mobilidade; localização. Avaliação da descarga papilar A pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando‑se compressão uni digital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando a papila. A saída da secreção pode ser provocada pela compressão digital de um nódulo ou área de espessamento, que pode estar localizado em qualquer região da mama: uni ou bilateral; uni ou multiductal; espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico; coloração; 21 relação com algum nódulo ou espessamento palpável. No Brasil, a mamografia para mulheres entre 50 e 69 anos é a estratégia preconizada para o rastreamento de câncer de mama. O ECM deve ser realizado quando houver queixas mamárias como parte inicial da investigação, pois as evidências científicas revelaram que o exame não tem benefício bem estabelecido como rastreamento do câncer da mama. Demais etapas do Processo de Enfermagem (PE) Após a coleta de informações para a obtenção do histórico da mulher, que envolve a anamnese e o ECM, o enfermeiro deve prosseguir a consulta de enfermagem estabelecendo os diagnósticos de enfermagem, definindo o plano assistencial e procedendo às intervenções concernentes a cada situação clínica. Uma coleta de dados abrangente, incluindo a valorização das queixas ginecológicas, possibilita a identificação dos problemas de saúde específicos da mulher, tornando possível o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem apropriados para cada situação. Por sua vez, um adequado diagnóstico permite ao enfermeiro planejar a assistência de enfermagem, de modo a retomar o bem‑estar e a saúde plena prévia da mulher. Realizar o ECM para investigação em caso de queixas mamárias é uma responsabilidade do e enfermeiro. Ao proceder a essa avaliação, o profissional deve observar a presença de manifestações clínicas sugestivas de câncer de mama, como: nódulo palpável, descarga papilar sanguinolenta ou em “água de rocha”, lesão eczematosa da pele, edema mamário com pele em aspecto de “casca de laranja”, retração na pele da mama e mudança no formato do mamilo. Exames Complementares - Exame físico feito pelo o Ginecologista através da palpação da mama para identificar nódulos e alterações na mama da mulher. - Exame de sangue - Ultrassom da mama 22 - Ressonância Magnética - Biópsia da mama - Exame FISH. - Mamografia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão entre os problemas de saúde públicas mais comuns em todo o mundo, com uma estimativa de 376 milhões de casos novos por ano (OMS, 2019). As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada. Algumas IST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. O tratamento das IST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O presente trabalho traz um conjunto de informações sobre as ISTs mais comuns na sociedade, abordando aspectos clínicos, patogênese, diagnóstico, tratamento e prevenção. O que são as ISTs? As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são infecções causadas, principalmente, através das relações sexuais sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissível (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. 23 O que causa? As IST são provocadas por microrganismos, tais como bactérias, vírus, fungos e protozoários. Estes agentes infeciosos encontram-se nos fluidos corporais, tais como sangue, esperma e secreções vaginais. Conheça os Fatores de Risco HIV/AIDS HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana, O vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Os agentes causadores são os retrovírus: HIV-1 e HIV-2; Além da via sexual (esperma e secreção vaginal), o vírus pode ser transmitido pelo sangue (através da gestação, parto, uso de drogas injetáveis, transfusões e transplantes) e pelo leite materno. A partir do momento em que a pessoa é infectada, ela tem a capacidade de transmitir o HIV. A presença de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) favorece a transmissão do HIV. 24 Masturbação a dois, beijo no rosto ou na boca, suor, lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete/toalha/lençóis, talheres/copos, assento de ônibus, piscina, doação de sangue, pelo ar não são formas de transmitir o HIV. Sintomas Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida; Depois disso a pessoa infectada pelo vírus pode permanecer sem sintomas, e mais uma vez deixa a infecção passar sem perceber; Na fase seguinte aparecem sintomas como: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento; Logo após um tempo começam a aparecer doenças associadas ao enfraquecimento do organismo pela infecção. Esse estágio dá-se o nome de AIDS. Hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer são algumas das doenças que podem aparecer nesse período. Diagnóstico O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos, esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). 25 Tratamento Os medicamentos antirretrovirais (ARV) servem para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas. Atenção É dever de o profissional manter o sigilo diagnóstico, de acordo com a decisão do paciente. 26 Sífilis A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que acomete exclusivamente o ser humano. Podendo apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).É causada pela bactéria Treponema pallidum quando existe contato sexual sem camisinha com uma pessoa infectada. Isso reforça a necessidade do uso de preservativo durante relações sexuais. Sintomas Por ser uma infecção de múltiplos estágios, os sinais e sintomas podem variar. Primária: Apresenta-se na forma de uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), aparecendo entre 10 a 90 dias após o contágio. Normalmente é indolor e não coça. Secundária: Podem ocorrer manchas no corpo, abrangendo palmas das mãos e plantas dos pés. Aparecendo entre seis semanas e seis meses após a cicatrização da ferida inicial. Latente: Neste período não se apresenta nenhum sinal ou sintoma. Terciária: Pode surgir entre um a 40 anos depois doinício da infecção. Costuma apresentar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Diagnóstico O diagnóstico é feito através do teste rápido de sífilis, que é ofertado pelo Sistema Único de Saúde. Caso esse seja positivo, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmar o diagnóstico. 27 Tratamento O tratamento é prescrito após a avaliação médica, sendo a penicilina benzatina (benzetacil) o remédio de escolha. Cabe ressaltar que ambos os parceiros devem realizar o tratamento. Hepatites B e C A hepatite é a inflamação do fígado e representa um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. No Brasil, as hepatites causadas pelos vírus B e C hepatites virais mais comuns, as pessoas podem desenvolver a doença através de transfusão sanguínea, uso de álcool e drogas, uso de alguns remédios e doenças autoimunes, metabólicas e genéticas; a hepatite pode se apresentar nas formas: Aguda: Doença persiste por menos de seis meses. Crônica: Doença persiste por mais de seis meses. Sintomas As hepatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser: Cansaço e mal-estar, dor abdominal, febre, tontura, enjoo e vômitos, pele e olhos amarelados, urina clara e fezes escuras. Diagnóstico O diagnóstico pode ser feito por exames de sangue. No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias para que sejam detectadas no exame. Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações: 28 Se praticar sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam; Transmissão de mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação. Tratamento A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, como cirrose, câncer do fígado e até morte. Não existe vacina contra a hepatite C. Além disso, toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, a aids e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. Existem medicamentos disponíveis para controle das hepatites virais pelo SUS. A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacinação. Crianças recebem 4 doses (1 de hepatite B e 3 pentavalente) e adultos recebem 3 doses, a depender da situação vacinal anterior, que está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). HPV A infecção por HPV é sexualmente transmissível (IST), atinge tanto homens quanto mulheres e provoca verrugas nas regiões genital e anal, podendo até desenvolver câncer, dependendo do tipo de vírus. O HPV (sigla que está em inglês e significa Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta tanto mucosas (oral, genital, 29 anal) quanto a pele. Contém vários subtipos conhecidos e, a depender disto, variam também os sintomas que vão desde lesões de pele e mucosas até cânceres. Sintomas Lesões clínicas: verrugas que podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis, bolsa escrotal, e região pubiana que, tecnicamente, são chamadas de condilomas acuminados e, popularmente, chamadas de “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”. Podem adquirir diversas formas e tamanhos variáveis. Geralmente são assintomáticas mas pode haver coceira local. Os tipo de vírus que as causam, geralmente, são não cancerígenos. Lesões subclínicas: lesões não visíveis a olho nú, não apresentam sinais e sintomas. Podem ser causadas por tipos de HPV com baixo e alto risco para levar ao desenvolvimento de câncer. Os primeiros sintomas surgem 2 a 8 meses após a infecção pelo HPV, podendo demorar até 20 anos. A maioria das pessoas não apresenta sintomas. O vírus pode permanecer latente por anos, sem manifestar sinais e sintomas, sendo mais comum o aparecimento em gestantes e em indivíduos com imunidade baixa. Você sabe o que é a Papiloma tose Respiratória Recorrente? É uma condição rara em que crianças infectadas na hora do parto desenvolvem lesões verrucosas nas cordas vocais e na laringe. Diagnóstico Realizado através de exames clínicos a laboratoriais. Para diagnosticar lesões clínicas: exame clínico urológico, ginecológico e dermatológico. Para diagnosticar lesões subclínicas: exames laboratoriais como Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia e biopsias e histopatologia. 30 Tratamento A maioria das infecções em mulheres tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em aproximadamente 24 meses. O tratamento consiste na destruição das lesões, considerando suas características individualmente e podem variar a depender da avaliação profissional. Podem ser: Domiciliares: imiquimode (exceto na gestação), podofoloxotina; Ambulatoriais: ácido tricloroacético – ATA, podofilina (exceto na gestação), eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia. Atenção Uma medida eficaz de prevenção do HPV é a vacinação, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que deve ser administrada em duas doses, em meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14. Vírus Herpes Simples ( HSV) O herpes simples é um dos diversos tipos de herpes vírus. Essa infecção viral muito contagiosa é transmitida pelo contato direto com ulcerações ou, por vezes, com uma área afetada quando nenhuma ulceração estiver presente. Há dois tipos de vírus do herpes simples: 31 A infecção pode também ocorrer em outras partes do corpo, como no cérebro (uma doença séria) ou no trato gastrointestinal. É importante lembrar que depois da primeira infecção (primária), o HSV, da mesma forma que outros herpes vírus, permanecem inativos (dormente ou latente) no organismo por toda a vida. Você sabe o que é uma infecção latente? A infecção latente pode não causar sintomas novamente ou pode ser periodicamente reativada e causar sintomas. A reativação de uma infecção latente oral ou genital por HSV pode ser desencadeada por: Febre Menstruação Tensão emocional Supressão do sistema imunológico 32 Sintomas Diagnóstico Análise de uma amostra retirada da ulceração; Exames de sangue para a identificação de anticorpos contra o HSV também podem ser utilizados. Tratamento Medicamentos antivirais, como o aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir, podem aliviar ligeiramente o desconforto e ajudar a resolver os sintomas. Porém, os medicamentos antivirais estão disponíveis somente com prescrição. Tricomoníase A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível, na maioria dos casos não há complicações sérias na mulher, mas pode facilitar a transmissão de outros agentes infecciosos como gonorreia e clamídia. Além disso, possuir clamídia não tratada durante a gestação pode provocar o rompimento prematuro da bolsa. É causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis, que é encontrado com mais frequência na genitália feminina que a genitália masculina. Sintomas Os sintomas consistem em corrimento vaginal intenso de cor amarelo- esverdeado, podendo ser cinza, bulboso e espumoso, acompanhado de mau cheiro 33 (lembrando peixe). Pode ocorrer coceira, sangramento e/ou dor após a relação sexual e dor ao urinar. Diagnóstico Pode ser realizado através do relato dos sintomas por um profissional de saúde e por meio laboratorial, com observação do parasita no microscópio. Tratamento Através de antibióticos receitados pelo médico, tratando-se simultaneamente o parceiro sexual. Candidíase São infecções oportunistas causadas por fungosdo gênero cândida albicans na pele ou tecido mucoso resultando em candidíase oral, candidíase vaginal intertrigo, onicomicose e paroníquia. Esse fungo é um microbiota normal da pele e mucosas que se proliferam em determinadas condições como hábitos de higiene e vestuário inadequados, uso incorreto de contraceptivos e antibióticos, diabetes melittus, tratamento com antibióticos de amplo espectro ou à imunodeficiência. Sintomas Nessa infecção é comum encontrar placas brancas na mucosa oral conhecidas como aftas ou sapinhos, na região vaginal pode se encontrar prurido secreção, ardor ou dor ao urinar e placas brancas e acinzentadas. 34 Diagnóstico O diagnostico é feito a partir da inspeção macroscópica através de endoscopia ou necropsia, ou microscopia (histologia ou citologia) em material obtido diretamente do tecido afetado e por meio do teste do pH vaginal. Tratamento O Fluconazol para monilíase orofaríngea ou esofágica ou candidíase disseminada. Para a candidíase vulvovaginal recomenda se isoconazol, uso tópico, sob forma de creme vaginal durante 7 dias. Gardnerella É uma infecção genital causada pela bactéria do gênero gardnerella vaginalis, podem ser encontradas habitualmente no corpo humano como microbiota normal. É causada pelo desequilíbrio de outras bactérias da flora vaginal responsáveis pelo equilíbrio do pH levando a proliferação da bactéria gardnerella vaginalis. 35 Sintomas Corrimento vaginal acinzentado cremoso ou bolhoso com odor fétido mais acentuado após a relação sexual ou menstruação, dor às relações sexuais. Diagnóstico O diagnostico pode ser feito através do teste de aminas, esfregaço do conteúdo e medidas de PH da secreção. Tratamento É feito por meio do uso de antibióticos, aplicados na forma de gel ou creme ou tomados por via oral, por exemplo, metronidazol, clindamicina ou tinidazol. É muito importante uma avaliação médica para poder ser prescrito o medicamento ideal ao combate da infecção. Como Prevenir as IST’s? O método mais eficaz para evitar a transmissão das IST é uso da camisinha (masculina ou feminina) durante relações sexuais. Ela pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde. Valer-se da prevenção combinada aumenta a eficácia preventiva, porque abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHIV, redução de danos, entre outros. 36 Profilaxia Pós-Exposição PEP x Profilaxia Pré – Exposição PrEP Há diferentes abordagens voltadas para a redução do risco de exposição e exemplos incluem a Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição: – PrEP, que são intervenções biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV). A PEP é o uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida, acidente ocupacional (com instrumentos perfuro cortantes ou em contato direto com material biológico). É essencial para a eficácia da PEP o inicio logo após a exposição de risco, em até 72 horas; e deve ser tomada por 28 dias. A PEP é uma profilaxia de emergência. A PrEP é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a Probabilidade da pessoa se infectar com vírus. Os públicos da PrEP são gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias soro diferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não). 37 Atenção A Profilaxia Pré-Exposição (PEP) não serve como substituta da camisinha. Fique Atento Se notar a presença de algum sintoma das doenças apresentadas acima você deve procurar ajuda de um profissional de saúde, no posto de saúde mais próximo da sua casa. 38 Referências ANVISA. AGÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Registrada vacina do HPV contra 9 subtipos di vírus, 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/- /asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/registradavacina- do-hpv-contra-9-subtipos- do-virus/219201. Acesso em: 19 de maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. A B C D E do diagnóstico para as hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ABCDE_diagnostico_hepatites_vir ais.pdf. Acesso em: 21 de maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Infecções sexualmente transmissíveis (ist): O que são, quais são e como prevenir. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a- z/infeccoes- sexualmente transmissíveis- ist. Acesso em: 20 de maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Qual é a diferença entre a PrEP e PEP. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/faq/qual-e-diferenca-entre- prep-e-pep. Acesso em: 20 de maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).1 ed. Brasília: Ministério da Saúde,2020. http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/registradavacina- http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/registradavacina- http://saude.gov.br/saude-de-a-z/infeccoes- http://saude.gov.br/saude-de-a-z/infeccoes- 39 BRASIL. Ministério da Saúde. HPV: o que é causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv. Acesso em: 19 mai. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br. Acesso em 20 maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tricomoníase. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/tricomoniase. Acesso em 20 de maio de 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS. Brasília: Ministério da Saúde. 2006. 40 KAYE, Kenneth. M. Infecções por vírus do herpes simples (Herpes Simplex Vírus, HSV). MANUAL MSD Versão Saúde para a Família, 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3 %B5espor- herpesv%C3%ADrus/infec%C3%A7%C3%B5es-por-v%C3%ADrus-do- herpes-simplesherpes- simplex-virus,-hsv. Acesso em: 21 de maio de 2020. LEVINSSON, W. Microbiologiamédica e imunologia. 10º edição, Porto Alegre, AMGH, 2011.
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