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MOMENTO (OU PROCESSO) SOCIOLÓGICO D I SCIPLINA: T E O R I A D A I NT E R P R E TAÇ ÃO J U R Í D I C A Integrantes: Anna Gabriela Alves Paiva Arthur Barbosa de Castro Daniel Francisco Medeiros Filho Gustavo Silverio Barcelos Jayne Alves de Godoi Juliana Vieira Conceição Louisse Rodrigues de Souza Marco Tulio Breno Alvarenga Silva A definição clara e objetiva de João Baptista Herknhoff é bem esclarecedora desse método de interpretação. Para ele “o processo sociológico conduz à investigação dos motivos e dos efeitos sociais da lei”. Segundo L. Machado Neto, os objetivos pragmáticos do processo sociológico de interpretação são: a) Conferir a aplicabilidade de norma às relações sociais que lhe deram origem; b) Estabelecer o sentido da norma à relações novas, inexistentes ao tempo de sua criação; c) Temperar o alcance o preceito normativo, a fim de fazê-lo corresponder às necessidades reais e atuais de caráter social; d) A LICC, em seu art. 5º, traduz ao nosso modo de ver, uma regra impositiva da aplicação do direito tendo em vista o método sociológico de interpretação, vejamos: “Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais o que ela se dirige e as exigências do bem comum”. CASO CONCRETO: LEI Nº 13.497, DE 26 DE OUTUBRO DE 2017 Revogação da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito no rol dos crimes hediondos; Posse ou porte de arma de uso restrito passou a ser crime hediondo – Lei nº 13.497/17; Sancionada pelo Presidente Michel Temer, lei que torna hediondo o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; LEI Nº 13.497, DE 26 DE OUTUBRO DE 2017 Art. 1º O parágrafo único do art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º ................................................................... ........................................................................................ Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou consumados.”
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