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A pena de morte no Brasil Kemily Anderson Felipe

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PENA DE MORTE
PROF. RICARDO SERGIO GUIDA – DIREITO PENAL (PARTE ESPECIAL I) 
Turma = 3 C
Período= Noturno 
Alunos: RA: 
A pena de morte no Brasil 
 
 
 
ÍNDICE 
 
Introdução 1 - Histórico da Pena de Morte 2 - Argumentos a favor da pena de morte 3 - Argumentos contrários à pena de morte Conclusão Bibliografia 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
A pena é utilizada pelo ser humano como forma de purificação por má conduta cometida. As penas podem ser: a) pecuniárias; b) privativas de liberdade; c) restritivas de direitos; d) corporais; e) restritivas de liberdade 
 
Desde 1997 não se tem mais falado da pena de morte no Brasil, pelo menos pela via legal. Entretanto, fala-se da pena de morte decretada informalmente. Frequentemente, a imprensa divulga a ocorrência de crimes como: sequestros, homicídios, estupros, assaltos, dentre outros. 
 
De acordo com a pesquisa divulgada na revista Isto é de 13/10/99, o aumento da criminalidade, sem perspectiva de diminuição, tem levado a população a acreditar que a solução seria a pena de morte. Contudo, isto é uma pseudosolução, pois as pessoas agem emotivamente. 
 
No entanto, se assim fosse, estaria se combatendo a violência com violência, ao invés de se eliminar o mal através de suas causas, e não de seus efeitos. 
 
“As causas da violência em geral são, além das de ordem sociológica (fome, desemprego, más condições de vida, etc.), as de ordem estrutural: a estrutura social e econômica do capitalismo que atingem os países em desenvolvimento direta e indiretamente; e também a estrutura social brasileira e as instituições estatais, dentre elas a polícia - aparelho repressivo estatal - e o judiciário - aparelho judicial. É, então, do Estado que vem a violência institucional, expressão da violência das classes que detêm a hegemonia no aparelho político do Estado”. 
 
O trabalho a seguir, trata do histórico, argumentos contra e a favor da pena de morte, que oficialmente ainda é adotada em vários países, sendo para o Brasil inviável do ponto de vista jurídico. 
 
 
 
1 - HISTÓRICO DA PENA DE MORTE 
 
 
 
Alguns povos tiveram comportamentos inacreditáveis, embora deles mesmos tenhamos herdado maravilhas. 
 
No Egito, a pena de morte remonta à antiguidade; assemelha-se ao comportamento animal: abandona um membro da espécie à senha de outros predadores quando o percebe incapaz, por fraqueza ou doença. Era assim que faziam: jogavam o condenado às feras, sejam leões, tigres, crocodilos, serpentes, aranhas peçonhentas, além das aves de rapina e peixes carnívoros. 
 
Entre os hebreus, havia penas expiatórias e corporais terríveis contra a idolatria, a blasfêmia pública e as leis religiosas. A pena era pecuniária para os delitos contra a propriedade. Nos crimes de morte, os parentes da vítima tinham direito de matar o assassino. Nos delitos contra o pudor havia pena de morte para o adultério homossexualismo e o estuprado devia casar-se com sua vítima. Muitas dessas penas estão escritas nos livros da Bíblia Sagrada (Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio). 
 
Na Babilônia, o Código Sagrado de Hamurabi - Rei Babilônico (1728-1687a.C.) - estabelecia as penas: açoite, multa, de talião (“olho por olho dente por dente”;”vida por vida”) e de morte em vinte e nove oportunidades. 
 
Na Índia, através do Código de Manu a pena era uma instituição pública imposta pelo rei e era de morte e de expulsão da casta. 
 
No Grécia, com Dracon, a única pena era a de morte. Uma de suas modalidades era a precipitação, isto é, o lançamento de bebês quando apresentassem defeitos físicos, do alto do monte Taigeto, Esparta (cidade militar). 
 
Entre os romanos, após o julgamento “pater família”, surgiu a lei das XII Tábuas com as seguintes penas: açoite, multa, de talião, de morte, prisão, desterro, escravidão, infâmia, privação de cidadania e confiscação. 
 
Para os Germânicos, concedia-se até a faculdade aos grupos familiares, de vingarem os crimes cometidos contra seus parentes. 
 
As modalidades de pena de morte utilizadas na Idade Média e Moderna foram: esfolamento - o condenado é atirado a uma fossa, um buraco e sobre ele se coloca terra ou outra matéria que venha a asfixiar. Na França, as mulheres cumpriam esta pena, pois conforme a moral da época, “seria indecente pendurá-las deixando aparecer as pernas até a altura do joelho”; esmagamento - submete-se o corpo do condenado a pressões físicas que culminam por romper ou quebrar ossos do esqueleto e triturar órgãos essenciais. Bastante usada em sessões de tortura, inclusive nos tempos inquisitoriais: empalação - faz-se penetrar pelo orifício anal um pedaço de pau pontiagudo, fazendo atravessar o corpo da vítima por vezes saindo pela boca, peito ou costas e em determinados casos isso se fazia de maneira que não ferisse lentamente os principais órgãos com o objetivo de prolongar, assim, o padecimento; fatiação ou esfolamento - matava-se a vítima fatiando-a ou mesmo despelando-a. Muito utilizada na França e Inglaterra ao longo da Guerra dos 100 anos; retalhamento - secciona-se os membros do condenado, usando um machado, cutelo sabre ou serrote. Praticado na França e Espanha até fim do século XVIII; fogueira - pena mais utilizada durante a Inquisição. 
 
A tendência do mundo Contemporâneo é a abolição da pena capital. Os Códigos Penais do mundo todo obedecem a algumas normas: a) só se pune na certeza. Havendo dúvidas, absorve-se; b) passando determinado tempo, o delito não pode mais ser punido; c) a fixação da pena deve levar em conta a personalidade do agente, os motivos do crime e as circunstâncias agravantes e atenuantes; d) a lei nova, se beneficia o réu, deve ser a ele aplicada quanto ao crime cometido na vigência da lei velha; e) deve ser respeitado o amplo direito de defesa; f) ninguém além, do poder público, pode executar a pena; g) a pena não passa da pessoa do delinquente, savo nos casos de obrigação de reparar o dano ou de decretação de perdimento de bens casos em que, ante a morte deste, os hedeiros responderão até o total do patrimônio herdado; h) o crime deve ser anteriormente definido em lei. 
 
Com relação ao Brasil: quando colônia de Portugal, os que aqui viviam, estavam sujeitos às Ordenações Portuguesas, nas quais estava a pena de morte. Proclamada a Independência, em 1822, a pena de morte veio a figurar no Código Penal do Império em 1830. Com a proclamação da República, em 1889, e a promulgação do novo Código Penal, em 1890, a pena de morte foi abolida, só admitindo esta no caso da legislação militar em tempo de guerra. 
 
Com a Revolução de 1930, Getúlio Vargas assume o poder. Em 1934 é entregue a Nova Constituição, a qual proíbe a pena de morte, com exceção da legislação militar em caso de guerra com país estrangeiro. Após a intentona comunista de 1935, foram aprovadas três emendas constitucionais. A primeira delas equiparou a comoção infestina grave, com finalidade subversiva das instituições políticas e sociais, ao estado de guerra. 
 
Assim, nesses casos, era possível a aplicação da pena de morte. 
 
A Constituição de 1937, que marca o início da ditadura do Estado Novo é de caráter altamente autoritário, restringindo os Direitos Individuais e Sociais e prevendo a pena de morte no art. 122, item 13, que, de forma bastante incoerente, encontra-se prevista justamente na parte dos Direitos e Garantias Individuais. Nota-se o caráter anticomunista do texto, que se refere à “ditadura de uma classe social”. 
 
A democracia irá durar de 1946 a 1964, quando um golpe militar depõe o presidente João Gulart que tentava iniciar reformas sociais de base que feriam os interesses do capital internacional no Brasil. Em 1968, o processo político no país radicaliza-se ainda mais com o AI-5. Sucessivamente foram editados novos Atos Institucionais, dentre os quais o n°14, que prevê a pena de morte (alterando, assim, a redação do texto da constitucional). Este AtoInstitucional fazia referência à guerra revolucionária, ou subversiva, e a guerra psicológica adversa que perturbavam o país, atingindo a Segurança Nacional. 
 
Nota-se que, no período Republicano, a pena de morte, quando admitida, tem um caráter eminentemente político. 
 
As leis de Segurança Nacional de 1978 e j1983, revogaram a pena de morte, substituindo-a por reclusão. 
 
No entanto a pena de morte está prevista em nosso código penal militar, no art.55 
 
para aplicação somente em tempos de guerra, em alguns casos, como: traição, favorecimento do inimigo e tentativa contra a soberania do Brasil. 
 
A atual constituição também admite a pena de morte, única e exclusivamente nos casos de guerra declarada, ao dispor, em seu autigo5°, XLVII: “Não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”. A Constituição Federal de 1988 não só proíbe que a lei infraconstitucional venha estabelecer pena de morte no seu art. 5°, inciso XLVII, com também proíbe que seja objeto de deliberação a proposta de emenda à constituição que vise estabelecer pena de morte. 
 
Carlos Ayres Brito, em “Inconstitucionalidade do plebiscito sobre a pena de morte”, ressalta que: “o plebiscito é meio de o povo se investir na função legislativa comum, substituindo o legislador ordinário. Não mais que isto. A fuga desta coordenada só pode ocorrer nos casos apontados pela própria Constituição e eles se esgotam nas matérias de que tratam os arts. 18 (§§3° e 4°) das disposições permanentes e o n° 2 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórios. Logo, não é pela via da consulta popular direta que se vai instituir uma medida que a Lei Maior excomunga, como a pena de morte”. 
 
Portanto, nem através da emenda poderá se recriar a pena de morte no Brasil, pois o art.60 §4° transformou todos os direitos e garantias individuais em cláusulas pétrias da constituição (imodificáveis). 
 
 
2 - ARGUMENTOS A FAVOR 
 
 
Aqueles que defendem a existência da pena de morte têm como argumentos: 
 
1-É a única que possui eficácia intimidativa para combater a grande criminalidade. Argumentam que, nos países onde foi abolida, houve um aumento de crimes; 
 
2-Constitui um meio mais rápido e eficaz para se efetuar a solução artificial qual a sociedade deve realizar, eliminando da sua convivência os indivíduos anti-sociais e inadaptados à vida social; 
 
3-É insubstituível pois, aquela pela qual se propõe substituí-la, a prisão perpétua, se executada em situação de extremo rigor, constitui-se mais intolerável que a própria morte; se executada com suavidade torna-se inócua para os grandes criminosos. 
 
É fato que boa parte dos defensores da pena de morte são oportunistas que pretendem refletir a opinião pública geral, ou o senso comum, sem nenhuma base científica. Estes são mal informados, e de ignorância absoluta ao acreditar que a pena de morte irá diminuir a criminalidade violenta, porém muitas vezes estão influenciados pelos meios de comunicação. 
 
Para fundamentar estes argumentos, alguns recorrem até à Bíblia para sustentar que a Igreja não tem motivos para excomungar a pena de morte. 
 
Contudo, deve-se levar em consideração à época na qual foram escritos os livros da Bíblia havia uma outra realidade no combate aos crimes: a pena de morte. 
 
Atualmente, dá-se um enfoque maior na teoria da ressocialização e readaptação do condenado ao convívio social; diminuindo, assim, a superlotação dos presídios. No entanto, para que isso ocorra é necessária a participação da comunidade como um todo e a decisão na realização de projetos governamentais. 
 
 
 
- ARGUMENTOS CONTRÁRIOS À PENA DE MORTE 
 
 
Modernamente, os partidários da abolição da pena de morte usam de argumentos de ordem moral, até considerações de caráter prático e social. 
 
Em relação aos argumentos de ordem moral, diz-se ao fato de que a justiça humana toma às mãos, juízos e prerrogativas inerentes à Onipotência Divina, rompendo definitivamente o laço de solidariedade que nos une com os outros homens, criados como nós, à imagem e semelhança de Deus. 
 
Quanto aos argumentos de ordem social e prático, podem ser assim enumerados: 
 
1-A irreparabilidade da pena de morte, que não oferece recurso contra os erros judiciais, sendo este, sem dúvida um dos argumentos mais fortes e ao qual não cabe réplica. 
 
2-A pena de morte não tem o caráter intimidativo que seus defensores lhe atribuem, poís as características demonstram que nos países onde existe a pena de morte, o índice de criminalidade chega a ser maior e os crimes mais sofisticados (estímulo a violência). 
 
3-A pena de morte não intimida certos criminosos, tais como aqueles que são portadores de uma insensibilidade moral total, os assassinos profissionais, os apaixonados e os fanáticos, que delinquem por motivos sociais (fome, miséria, desemprego, etc.) ou políticos. 
 
Este último caso é o que “normalmente ocorre nas ditaduras, que tornam a pena de morte como modo de reprimir qualquer oposição política dirigida contra o regime. Foi o que aconteceu na Itália fascista, na Alemanha nazista, no Brasil de Getúlio Vargas e na Cuba de Fidel. Pode-se dizer que o fato da pena de morte receber tão generosa acolhida nos regimes autoritários só pode ser explicado pela utilidade que possui como arma repressiva contra seus opositores” BRITO, Ricardo, A pena de morte e os Direitos Humanos, pgs.47-48. 
 
4-Há uma inclinação mundial para abolição da pena de morte. o ordenamento jurídico internacional está preocupado em evitar retrocessos (e anacronismos); criando, assim, normas que previnem o retorno da pena capital nos ordenamentos nacionais. 
 
5-A pena de morte é discriminatória. Segundo estatísticas levantadas nos EUA, a maior parte dos condenados são negros, homens e receberam apenas uma educação escolar primária. Já no Brasil, a realidade nos constata que apenas os pobres são condenados, e se a pena de morte fosse aplicada voltar-se-ia somente contra os pobres. 
 
6-”A pena de morte é contrária a dignidade humana, pois o homem não é mais uma res; a escravidão e a servidão não existem, e o modo de produção é baseado no trabalho livre e no capital. A pena de morte por ofender a vida, agride a história e entrava a evolução da humanidade”. 
Mapa de Países com Pena Capital
  No mundo existem diferentes opiniões acerca da pena capital. Por isso no mapa abaixo, estão representadas as diferentes opiniões acerca da pena de morte.
Figura 3 - Mapa de países com pena capital
 Azul: Abolida para todos os crimes
Verde: Abolida para todos os crimes excepto os cometidos em circunstâncias excepcionais (Por exemplo: crimes cometidos em tempo de guerra)
Laranja: Abolida na prática mas legal
Vermelho: Pena de morte legalizada
Métodos de Execução
 Existem diversos métodos de excussão do criminoso, entre eles destacam-se os seguintes:
Afogamento - O condenado é afogado.
Apedrejamento - Lançam-se pedras sobre o condenado, até à sua morte.
Arrancamento - Os quatro membros são arrancados do corpo.
Cadeira eléctrica - O condenado é imobilizado numa cadeira, sofrendo depois tensões eléctricas de 20.000 volts.
Câmara de Gás - O condenado é colocada numa câmara, no qual se liberta um gás mortífero
Decapitação - A cabeça é decepada.
Degola - Corta-se a garganta ao condenado.
Empalação - Um pau pontiagudo penetra pelo orifício anal do condenado, até à boca, peito ou costas.
Enforcamento - A vítima é pendurada por uma corda à volta do pescoço, cuja pressão provoca asfixia.
Esfolamento - O condenado é lançado para um buraco e tapado com terra.
Esfolamento - Mata-se a vítima tirando-lhe a pele.
Esmagamento - O corpo é total ou parcialmente sujeito a uma forte pressão, quebrando os ossos e esmagando órgãos.
Flechas - Arqueiros atingem o condenado com flechas.
Fogueira - O condenado é queimado vivo.
Fuzilamento - Um pelotão dispara sobre o condenado.
Inanição - O condenado é deixado, de alguma forma, ao abandono e semalimentos.
Injeção letal - Administra-se no condenado uma mistura fatal de produtos químicos, por via intravenosa.
Perfuração do ventre - Consiste em furar o ventre.
Precipitação - O corpo é lançado de um monte.
Retalhamento - Cortam-se partes do corpo do condenado, até o matar.
Roda - Depois de atado a uma roda, o condenado é vítima de golpes.
Vergastação - O condenado é chicoteado até à morte.
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 
A pena, de acordo com a política criminal dos povos democráticos, tem por fim a recuperação do indivíduo - e não seu isolamento -, objetivando, acima de tudo, a sua reintegração na sociedade. A pena de morte é, virtualmente, o oposto a esta política; é completamente irracional, contrária à filosofia do direito 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
· BARRETO, Augusto Dutra. Pena de morte e direitos humanos. Justitia, São Paulo, 45 (120), p. 215-217, janeiro/março de 1983 
 
· BRITO, Ricardo. A pena de morte e os direitos humanos. GAJOP, Recife, v. 5, pg. 37 - 55, 1986. 
 
· BRITTO, Carlos Ayres. Inconstitucionalidade do plebiscito sobre a pena de morte. 
Revista de Direito Público. São Paulo, ano XXIV, n°100, p70-75, out./dez. 19991. 
 
· BUBENECK, celso. Sobre Penas de Morte. Revista CONSULEX, ano II, n° 21,set.1998. 
 
· FILHO, Aziz. O limite da pena. Isto é.n.1567, 13 de outubro de 1999 
 
· GARCIA, Aílton Stropa. A falência da execução penal e a instituição da pena de morte no Brasil. Revista dos Tribunais, São Paulo, a. 82, vol. 694, pg.287-302, agosto de 1993 
 
· LOPEZ-REY, Manoel. Pamorama Geral da Pena de Morte como Sanção Legal. Revista de Direito Penal e Criminologia, Ed. Forense; Rio de Janeiro, 1981. 
 
· 	MAGALHÃES, 	José 	Luis 	Quadros. 	Pena 	de 	morte: 	crime 	e 	castigo. 
http//www.geocities.com/CollegePark/Lab/7698/penademorte.htm 
 
· SILVEIRA, Victor Hugo Machado. A pena de Morte. Revista do Curso de Direito da Universidade de Uberlândia, Uberlândia, ,11, (1-2), p. 179-190, 1982

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