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Peça Penal Secção VI - Apelção

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP.
Autora: Patricia Gulart de Bragança e Junqueira
Ré: Kamylla Proença de Albuquerque
Patricia Gulart de Bragança e Junqueira, já devidamente qualificada nos autos da ação penal em epígrafe, através de sua procuradora que a esta subscreve, com arrimo no artigo 593, inciso II do CPP, inconformado, data venia, com decisão do Eg. Conselho de Sentença que decidiu pela condenação da ré, contudo esquecerá de reconhecer a existência da causa de aumento de pena, vem tempestivamente impetrar o presente recurso de APELAÇÃO CRIMINAL.
APELAÇÃO CRIMINAL
Requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, com a dispensa do preparo, vez que é pobre no sentido jurídico do termo e que o presente recurso seja recebido em seu duplo efeito, deixando para juntar as razões do presente recurso a posteriori.
Requer ainda que, após a juntada das razões recursais, que o mesmo seja enviado ao EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo/SP,
Dia/mês/ano.
(Assinatura do Advogado)
(Número da Inscrição na OAB)
RAZÕES DO RECURSO
PROCESSO Nº:
RECORRENTE:
ADVOGADO:
RECORRIDO: 
PROCURADORA DE JUSTIÇA:
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Excelso Supremo Tribunal Federal,
Abalizados Senhores Ministros Relator e Revisor,
Ínclita Subprocuradoria-Geral da República,
Patricia Gulart de Bragança e Junqueira, já devidamente qualificada nos autos da ação penal em epígrafe, oriunda da 8ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, inconformada, data venia, com a r. Decisão uma vez que deixou de reconhecer a existência da causa de aumento de pena, decisão está manifestamente contrária à prova dos autos, pois, data venia, houve erro na aplicação da pena, vem perante está tão Nobre Corte de Justiça, impetrar o presente recurso de APELAÇÃO CRIMINAL, pois crê piamente que este Egrégio Tribunal de Justiça velará pela correta aplicação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, da Lei e dos princípios e postulados gerais do Direito.
I - DA SÍNTESE DO PROCESSO
Senhores Desembargadores, ao proferir sentença, o Magistrado, deu provimento parcial à Queixa-Crime interposta, condenou a Querelada pela prática do crime de calúnia à pena mínima de 06 (seis) meses de detenção, em razão de sua primariedade de bons antecedentes. Entretanto, deixou de reconhecer a existência da causa de aumento de pena prevista no artigo 141, III do Código Penal, sob a alegação de que o legislador se valeu de fórmula genérica ao caracterizar está majorante, sem definir quais seriam os veículos idôneos para facilitar a divulgação dos crimes contra a honra. Deste modo, no seu entendimento, o meio empregado pela Querelada para realizar as ofensas (página pessoal da Querelada em uma rede social) não se enquadrava nas hipóteses de incidência da pleiteada causa de aumento.
Após o transcorrer de todos os atos processuais, inclusive os atos instrutórios, todo o manancial probatório colhido, relativamente à autoria delitiva, resumiu-se em provas da página pessoal da Querelada em uma rede social, depoimento das testemunhas e ao interrogatório da acusada.
Desde já se afirme que todas as testemunhas que presenciaram o fato, alegaram que a acusada agiu de má fé. Tudo isso conforme se ficará mais pormenorizado logo abaixo.
Após toda a instrução, a acusação, em sede de alegações finais (fls. xxx), pugnou pela condenação cominada com o aumento de pena art. 141, III do Código Penal. Tese está fundamentada no depoimento das testemunhas e as provas das redes sociais da querelada.
Ainda deve ser dito que, após a decisão do Conselho de Sentença, o MM Juiz de Direito Presidente do Eg. Tribunal condenou a Querelada pela prática do crime de calúnia à pena mínima de 06 (seis) meses de detenção, não obstante todas as circunstancias judiciais analisadas tenham sido injustas em relação ao trauma, injúria e calunia que a querelante sofreu.
II – DO ERRO NA APLICAÇÃO DA PENA
Senhores Desembargadores, verificando a sentença que aplicou a pena a querelada, vislumbramos um erro em sua aplicação. Não obstante o Juiz de Direito Presidente do Egrégio Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo seja conhecido por seus vastos conhecimentos jurídicos, todavia, especificamente quando da concretização da pena que fora imposta a querelada, tal magistrado não agiu com o acerto que lhe é tão peculiar.
Gize-se que tal entendimento do Eg. STJ não é isolado, pois basta analisar o que fora decidido quando do julgamento, onde ficou sedimentado que:
Tribunal de Justiça do Paraná TJ-PR - PROCESSO CRIMINAL - Recursos - Apelação : APL 001555728201281601820 PR 0015557-28.2012.8.16.0182/0 (Acórdão)
RECURSO INOMINADO. ARTIGO 138 C/C ARTIGO 141, INCISO III, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. PENA SUPERIOR A DOIS ANOS. CAUSA OBRIGATÓRIA DE AUMENTO LEGAL. PROCESSO QUE TRAMITA NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. INCOMPETÊNCIA RATIONE MATERIE. NULIDADE RECONHECIDA EX OFFICIO.
Recurso conhecido e prejudicado, decidem os Juízes integrantes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, conhecer e julgar prejudicado o recurso, nos exatos termos do presente vot. (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0015557-28.2012.8.16.0182/0 - Curitiba - Rel.: LEO HENRIQUE FURTADO ARAÚJO - - J. 10.02.2015)
Deste modo, que a sentença que condenou a mesma seja reformada, reconhecendo a existência da causa de aumento de pena.
II – DA CONCLUSÃO
Por todo o exposto requer a querelante que o presente recurso de apelação criminal seja conhecido e provido, acatando-se as nulidades supra arguidas e ocorridas após a decisão de pronúncia, para se determinar uma nova pena para a querelada pelo Egrégio Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, determinando-se novo julgamento perante o referido Tribunal do Júri.
No caso de não serem acatadas as nulidades supra arguidas, então que se anule o julgamento, pois por todas as razões acima explanadas, resta incontroverso que a decisão dos senhores membros do Conselho de Sentença foi manifestamente contrária às provas dos autos. Tudo isso nos termos do artigo 593, inciso II do Código de Processo Penal.
Assim fazendo, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, além de velar pela correta aplicação da Lei, estará fazendo a tão sonhada e almejada JUSTIÇA!
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo/SP,
Dia/mês/ano.
(Assinatura do Advogado)
(Número da Inscrição na OAB)

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