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COMBATE AS DROGAS


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ROMULO MOTA DOS SANTOS 
MATRICULA: 201501280775 DIREITO PENAL IV PROFESSOR: EUGENIUS COSTA CRUZ 
 
 
COMBATE AS DROGAS 
 
A iniciativa de combate as drogas gerou, ao longo da história, uma guerra 
de interesse político e social no seio de todo mundo. 
Em alguns países, já foram adotadas medidas de combater as drogas, em 
especial, direcionado para os usuário dependentes. Alguns desses países 
não obtiveram grandes resultados no início, mas continuaram fiéis aos 
seus programas de reabilitação. 
 Aqui no Brasil esse imbróglio teve também grande repercussão. Segundo 
a especialista Roberta Duboc Pedrinha, especialista em Direito Penal e 
Socióloga Criminal estabeleceu-se uma “concepção sanitária do controle 
das drogas”, pela qual a dependência é considerada doença e, ao 
contrário dos traficantes, os usuários não eram criminalizados, mas 
estavam submetidos a rigoroso tratamento, com internação obrigatória. 
No tocante aos traficantes, no período do golpe militar de 1964 e a Lei de 
Segurança Nacional, deslocaram o foco de modelo sanitário para modelo 
bélico que equiparava os traficantes aos inimigos internos do regime. 
Para a advogada, não por acaso, a juventude associou o consumo de 
drogas à luta pela liberdade. “Nesse contexto, da Europa às Américas, a 
partir da década de 60, a droga passou a ter uma conotação libertária, 
associada às manifestações políticas democráticas, aos movimentos 
contestatórios, à contracultura, especialmente as drogas psicodélicas, 
como maconha e LSD”, analisa. 
Trazendo para os dias de hoje, é bem notório que o Brasil precisa adotar 
uma política de combate as drogas que funcione dentro daquilo que a 
sociedade também entenda como melhor para os usuários, adequada a 
realidade do nosso país.