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Gov e Adm Pub Unidade III

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Unidade III_Governo e Sociedade:
Titularidade do poder:
Conceito→ A Constituição apresenta, desde o início de seu texto, uma concepção de que sociedade é a detentora de seu destino. A Constituição Federal, no parágrafo único de seu artigo 1º, diz que “todo o poder emana do povo”.
Formas de titularidade:
Direta→ Diretamente pelo povo através do voto, plebiscito, referendo ou iniciativa popular.
Indireta→ De forma indireta, por meio de seus representantes eleitos.
Observação: Esses representantes eleitos pelo povo exercem suas funções em dois dos três poderes do Estado, ou seja, os Poderes Legislativo e Executivo.
Governo e Administração pública:
Conceito: A noção de GOVERNO está atrelada à direção geral do Estado, pois, em razão da delegação que os seus integrantes recebem do povo, eles têm legitimidade para estabelecer as diretrizes que devem ser seguidas pelo poder público. Já a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é o corpo permanente e relativamente estável de agentes públicos e estruturas estatais de que o Estado dispõe para realizar as diretrizes estabelecidas pelo governo.
Diretrizes do governo:
Função→ As diretrizes do poder público são estabelecidas pelo Poder Legislativo. Entre essas leis, especial destaque deve ser dado às leis orçamentárias, as quais estipulam a destinação a ser dada aos recursos públicos.
Princípios da Administração Pública:
Administrador→ é aquele que faz a gestão de algo que não lhe pertence, razão pela qual sua atuação deve estar pautada por uma série de regras e princípios. Para balizar a atuação dos administradores públicos, o sistema normativo estabelece uma série de princípios e regras, das quais estão destacadas expressamente previstas no “caput” do artigo 37 da Constituição Federal.
Princípio da Legalidade:
Legalidade O administrador público somente pode fazer ou deixar de fazer alguma coisa se houver autorização em lei.
Para o administrador particular, esse princípio está descrito no inciso II do artigo 5º da Constituição Federal, cuja redação é a seguinte: II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
Exemplo: A realização de qualquer despesa pública somente pode ocorrer se houver lei autorizando, no caso, a lei orçamentária.
Princípio da Impessoalidade:
Função: O administrador público deve atender às demandas da sociedade sem favorecimentos de qualquer tipo, razão pela qual sempre deve ser perseguido o interesse público em todos os atos da administração.
Exemplo: Assim, por exemplo, nas licitações deve-se buscar a proposta mais vantajosa para Administração Pública, sem que haja qualquer tipo de favorecimento ou benefícios para quem a realiza. Exemplo clássico também era o de se batizarem viadutos e pontes com o nome do governador ou do prefeito. Atualmente, isso só pode ocorrer em homenagem a pessoas ilustres já falecidas, evitando justamente a autopromoção por meio da Administração Pública e seus recursos. 
Princípio da Moralidade:
Função: Não basta que os atos públicos sejam legais; eles precisam ser moralmente aceitáveis. Este princípio, em síntese, alerta que “nem tudo que é legal é honesto”. Há casos em que, apesar da permissão da lei, em certas circunstâncias, uma ou outra ação administrativa pode caracterizar-se como não moral ou não ética.
Exemplo: Se em um município os professores estão em greve em razão da falta de pagamento de salários, não é moralmente aceitável que os vereadores reajustem seus subsídios que estão sendo regiamente pagos em dia, ainda que esse aumento tenha ocorrido com plena observância das formalidades legais para que isso ocorra. Outro exemplo: Imaginemos que um cidadão presencie a utilização de carros oficiais (portanto, pertencentes à Administração Pública) para fins particulares. Ele poderá coletar provas e propor ação na Justiça para cessar o ato e reparar o dano. Como está agindo em nome da cidadania (se o fizer de boa fé), não precisará custear nada na Justiça, nem mesmo se vier a perder a causa. A conclusão é de que era um cidadão interessado em preservar a moralidade da Administração Pública. 
Princípio da Publicidade:
Função: Como o administrador público não é dono da coisa pública, mas apenas o seu gestor, deve ele sempre prestar contas de seus atos para a sociedade, razão pela qual os principais atos da administração devem ser amplamente divulgados.
Exemplo: A criação de mecanismos de divulgação pela internet de gastos e atos da administração.
Princípio da Eficiência:
Função: O administrador público deve buscar as melhores técnicas da ciência da administração para que o seu trabalho seja realizado sem desperdícios e com maior eficácia e eficiência.
Estrutura da Administração Pública:
Divisão: Os órgãos e pessoas jurídicas criadas pela Administração Pública são organizados em dois grandes grupos denominados: Administração Direta e Indireta.
Administração Direta:
Administração Direta Composta pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Observação: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são considerados pessoas jurídicas, ou seja, apenas eles possuem patrimônio próprio e capacidade de assumir direitos e obrigações.
Administração Indireta:
Administração Indireta Formada pelas Autarquias, Empresas públicas, Fundações Públicas e Sociedade de Economia Mista. 
Características Essas pessoas jurídicas possuem patrimônio próprio.
 Por possuírem personalidade jurídica, podem ser titulares de direitos e obrigações.
 Podem ser criadas exclusivamente com recursos públicos ou haver a combinação desses 		 com recursos privados, conforme o modelo adotado em sua criação;
 
O Terceiro Setor:
Conceito: O Terceiro Setor congrega as chamadas “entidades paraestatais”, ou seja, entidades exclusivamente privadas (que não fazem parte da Administração Pública), que atuam sem fins lucrativos e que exercem atividades de interesse público que não são exclusivas do Estado.
Terceiro Setor É formado pelas seguintes entidades: Serviços Sociais Autônomos; Organizações Sociais; e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
Serviços Sociais Autônomos:
Características São pessoas jurídicas de direito privado que não integram a Administração Pública.
 São criados por lei para o desempenho de uma atividade sem fins lucrativos.
				 Realizam atividades voltadas para a prestação de serviços de utilidade pública direcionadas a 				 certo grupo social ou categoria econômica ou profissional.
 São mantidos por contribuições tributárias criadas por lei e cobradas compulsoriamente				 (normalmente de empresas privadas que atuam no setor profissional beneficiado), bem 					 como por dotações orçamentárias.		
Exemplo: SESI – Serviço Social da Indústria; SESC – Serviço Social do Comércio; SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Organizações Sociais:
Características São pessoas jurídicas de direito privado (que não integram a Administração Pública), que não					 possuem fins lucrativos.
 Devem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e				 preservação do meio ambiente.
 Recebem verbas públicas e também podem receber a permissão para uso de bens públicos.
 Devem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e				 preservação do meio ambiente.
 A organização social recebe ou pode receber a delegaçãopara a gestão de um serviço público, tal 				 como a administração de creches, de um hospital etc.
 Trata-se de uma forma de parceria entre o Poder Público e uma empresa privada, regulada pela Lei				 n.º 9.637/98, que é regida pelo chamado “contrato de gestão”.
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP:
Características É uma forma de parceria entre o poder público e uma entidade civil sem fins lucrativos.
 A entidade lavra com o poder público um “termo de parceria”, que estipula como deve ocorrer 				 essa relação.
 A diferença fundamental entre a OSCIP e as organizações sociais está no fato de que estas últimas 				 recebem ou podem receber a delegação para a gestão de serviço público, enquanto as primeiras 				 exercem atividade de natureza privada, mas com o auxílio do poder público. 
 Não é qualquer entidade sem fins lucrativos que pode se qualificar como OSCIP, pois a lei exige				 que as suas finalidades estejam entre aquelas enquadradas no artigo 3º da Lei n.º 9.790/99.

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