Buscar

Tuberculose: Agente, Transmissão e Sintomas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Tuberculose
Agente Etiológico
M. tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch (BK). 
• Estrutura celular: 
 –Imóveis;
 –Não esporulado; 
–Não capsulado; 
• Álcool ácido resistente; 	• Parede celular lipídica; 	• Parasita intracelular facultativo; 		• Sensível ao calor e a raios ultravioleta. 
O reservatório principal é o homem.
O reservatório principal é o homem
Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo bacilífero poderá infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. 
Bacilífero
Paciente com TB Pulmonar
BAAR (+) Bacilo álcool ácido resistente
Bacilífero
PRINCIPAL FONTE DE INFECÇÃO : As formas exclusivamente extrapulmonares não transmitem a doença. 
Transmissão
• Direta; 
• Bacilífero lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo; 
• As gotículas mais pesadas depositam-se rapidamente no solo, enquanto que as mais leves podem permanecer em suspensão por diversas horas (evaporam); 
• Somente os núcleos secos das gotículas (Núcleo de Wells), com diâmetro de até 5μ, podem atingir os bronquíolos e alvéolos; 
• As gotículas médias são retidas pela mucosa do trato respiratório superior; 
Período de Incubação
4 a 12 semanas para a detecção das lesões primárias; 
• A maioria dos novos casos de doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses após a infecção inicial; 
• Depende de múltiplas causas: 
–Integridade sistema imunológico (HIV, uso prolongado de corticoides);
 – a idade; 
–as condições socioeconômicas; 
 –outras patologias associadas (hipertensão, diabetes, desnutrição, alcoolismo);
 –Virulência da cepa infectante;
 –tamanho da dose inalada. 
Período de Transmissibilidade
Enquanto o doente estiver eliminando bacilos, e não tiver iniciado o tratamento; 
Ao iniciar o esquema terapêutico, a transmissão irá reduzindo gradativamente; 
Em 15 dias deixa de ser transmissor, se a baciloscopia estiver negativa. 
Suscetibilidade
Entre os infectados, a probabilidade de adoecer aumenta na presença de imunodepressão; 
As reativações de infecções antigas e latentes explicam grande parte dos casos de doença em idosos. 
Como reduzir a transmissão?
Diminuir a demora no atendimento e na identificação dos sintomáticos respiratórios (SR); 
Estabelecer um fluxo especial de atendimento dos SR e realização de exames; 
Elaborar protocolo para isolamento respiratório dos suspeitos de tuberculose pulmonar. 
Proteção Individual
Uso de máscaras tipo PFF2 ou N95 para profissionais de saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão (quartos de isolamento respiratório, ambulatório para atendimento referenciado de SR, bacilíferos e portadores de TB com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos antiTB).
Os bacilos permanecem no ambiente por até nove horas, dependendo de sua ventilação e iluminação.
Infecção
1 a 2 bacilos alcançam os alvéolos;
Ocorrendo uma reação inflamatória do tipo inespecífica;
Bacilos se multiplicam e migram por via hematogênica ;
Em 2 a 3 semanas se desenvolverá a imunidade específica
Sinais e Sintomas
Febre baixa vespertina com sudorese; 
Inapetência, emagrecimento, fraqueza, cansaço;
Dor torácica e tosse produtiva, acompanhada ou não de escarros hemoptoicos;
Busca ativa de sintomáticos respiratórios: tosse por tempo igual ou superior a três semanas
Primo-infecção
Foco inicial fica circundado de linfócitos e macrófagos; 
1 a 2 mm, com aspecto esbranquiçado e conteúdo caseoso;
Ocorre durante uma primo-infecção; 
Tuberculose Primária 
Pode evoluir tanto a partir do foco pulmonar, quanto do foco ganglionar em consequência da disseminação hematogênica; 
Isso acontece em 5% dos primo-infectados. Ocorre nos que tem sua imunidade desenvolvida, tanto pela infecção natural quanto pelo BCG; 
Reativação Endógena - recrudescimento de algum foco já existente no organismo; 
Reinfecção exógena - o paciente adoecer por receber nova carga bacilar do exterior. 
Tuberculose Miliar 
Decorrente de disseminação hematogênica com acometimento sistêmico, quadro tóxico infeccioso importante e grande risco de meningite; 
Os pulmões se apresentam difusamente ocupados por pequenas lesões; 
Hepatomegalia (35% dos casos); 
Alterações do sistema nervoso central (30% dos casos); 
Alterações cutâneas do tipo eritemato-máculopapulo-vesiculosas. 
Resultantes da destruição do parênquima pulmonar e da arquitetura brônquica; 
distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou restritivo; 
infecções respiratórias de repetição;
hemoptise;
atelectasias;
empiemas. 
Diagnóstico
Bacteriológico, Biomolecular, por imagem ,prova tuberculínica 
BAAR 
Executado corretamente, permite detectar de 70-80% dos casos de TB pulmonar; 
Indicação: Critérios de definição de sintomático respiratório (exame de escarro); Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; e suspeita clínica de TB extrapulmonar. Também é utilizado para acompanhar a evolução bacteriológica; 
Mínimo de duas amostras; 5 a 10 ml; Proteção da amostra contra a luz solar; Podendo ficar até 24h na temperatura ambiente ou 7 dias se refrigeradas (2 a 8 °C) – geladeira material contaminado. 
Orientações BAAR
Ao despertar pela manhã, lavar a boca, sem escovar os dentes, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse, repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela parede externa do pote; informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima; e orientar o paciente a lavar as mãos após esse procedimento. 
Sala bem arejada;
Cultura de Escarro
Para suspeitos de tuberculose pulmonar negativos ao exame direto do escarro; 
Diagnóstico de formas extrapulmonares; 
Nos casos de suspeita de resistência bacteriana às drogas; 
Em pacientes com história de tratameno anterior + imagens sugestivas + BAAR (-). 
Radiografia de tórax
É auxiliar no diagnóstico; 
Deve ser solicitado para todo o paciente com suspeita clínica de TB pulmonar. Identificação de pessoas portadoras de imagens sugestivas; 
Avaliação da evolução radiológica dos pacientes. 
Tratamento Prova Tuberculínica
PPD - RT23 
Via ID 
Face anterior do antebraço E 
0,1 ml 
Leitura em 48 a 96 horas, procurar indício de enduração, não considerar eritema ˂ 5mm - não reator, não infectado ≥ 5mm - reator , infectado podendo estar ou não doente 
TB Pulmonar Positiva 
Uma baciloscopia positiva + uma cultura positiva; ou, 
Duas baciloscopias diretas positivas; ou, 
Uma bacilospia direta positiva + RX sugestivo; ou, Duas ou mais bacilospias negativas e cultura positiva.
Tratamento
Geralmente é ambulatorial e Diretamente Observado; 
A hospitalização é recomendada nos seguintes casos: 
Meningoencefalite tuberculosa; Estado geral comprometido; 
Preconizado pela OMS Comprimidos de doses fixas R 150mg H 75 mg Z 400 mg E 275 mg 
Para crianças permanece o esquema RHZ 
Considerar
Caso Novo (VT) – pacientes que nunca se submeteram ao tratamento ou que fizeram até 30 dias; 
Retratamento (TA) – pessoas já tratada por mais de 30 dias, ou que seja caso de recidiva pós cura ou retorno após abandono; 
Falência – persistência de BAAR + até o final do tratamento 
Acompanhamento do caso
Alta por cura: completar o tratamento, duas baciloscopias negativas; 
Alta por completar o tratamento – não tiver realizado o exame de escarro e tiver alta com base em dados clínicos e exames complementares; 
Alta por abandono de tratamento – deixou de comparecer à unidade por mais de 30 dias consecutivos, após a data prevista para seu retorno; 
Acompanhamento do caso 
Alta por mudança de diagnóstico 
Alta por óbito - durante o tratamento e independentemente da causa. 
Alta por falência – persistência da positividade do escarro ao final do 4° ou 5° mês de tratamento. 
Alta por transferência – transferido para outro serviço de saúde.
Controle dos contatos
Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índiceno momento do diagnóstico da TB; 
Em casa, trabalho, escola... 
Sintomático criança/adulto: 
solicitar RX e BAAR. 
Assintomáticos adultos/adolescentes (> 10 anos): 
PT e se ≥ 5mm instituir tratamento de IL; PT e se ˂5mm repetir em 5 a 8 semanas. 
Controle dos contatos 
Quimioprofilaxi
RN cohabitantes de caso índice 
H por 3 meses 
Faz PT e se ≥ 5mm deve-se manter H por mais 3 meses; 
PT e se ˂5mm deve-se interromper a H e vacinar com BCG.
Adulto infectado 
H 5 a 10 mg/kg (até 300mg/dia) – por 6 meses

Continue navegando