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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS Acadêmico: Curso: Ciências Contábeis Período: 2º Disciplina: Metodologia Científica Professor: Data: 17/11/2017 RESENHA CRÍTICA Maine Santos Lima O ÓLEO de Lorenzo. Direção: George Miller, Produção: Doug Mitchel e George Miller. Universal Pictures, 1992. 1 DVD (135 min.). O filme conta uma história verídica de um casal de historiadores que vê o curso normal de suas vidas ser interrompido após seu filho de cinco anos, Lorenzo, apresentar comportamento agressivo na escola, o que os fizeram tomar a iniciativa de levá-lo ao médico, já que este fato jamais ocorrera anteriormente. A família então recebe a má notícia de que Lorenzo é portador de uma rara e incurável doença denominada Adrenoleucodistrofia (ADL), responsável pela degeneração do cérebro do paciente levando-o a morte em poucos anos. Ao ver a criança avançar em sua doença dia após dia, perdendo sua visão, audição, movimentos, fala, etc, os pais se vêem obrigados a tomar uma atitude partindo deles mesmos, já que não havia medicamentos na época se quer para amenizar o sofrimento do filho. E foi a partir desta motivação que o casal resolve dedicar seu tempo e suas vidas aos livros. Não bastando o sofrimento já instalado neste lar, os pais vivenciam ainda uma grande batalha para avançar em seus estudos, pois sem embasamento teórico, linguagem técnica e uma metodologia para seguir, outros médicos e pesquisadores que poderiam ajudá-los a entender melhor o caso de Lorenzo, simplesmente não dão créditos a sua pesquisa, principalmente pelo preconceito de não terem a formação acadêmica necessária para tal. Depois de muita pesquisa e experimentos, eles descobrem um óleo que poderia ajudar Lorenzo. Porém mais uma vez enfrentam dificuldades, por não encontrar um profissional disposto a produzir a substância, por alegar ser um composto tóxico para humanos. Finalmente com o óleo em mãos, o menino fez o uso, e ao contrário do que diziam os especialistas, o óleo não era tóxico e felizmente fez valer o esforço dos pais, pois a doença parou de avançar. Apesar de não reverter os danos já causados pela doença, ele teve uma melhora significativa. Com esta história temos a comprovação de que todos podem pesquisar, porém encontrarão diversas barreiras quando não se tem métodos para levar adiante o problema. Por isso é muito importante que as pessoas tenham formação acadêmica, não que este seja um pré-requisito para desenvolver uma pesquisa, mas certamente é um grande facilitador ao acesso às informações, parcerias, financiamentos e outros.